Viking escreveu: Seg Jul 10, 2023 12:44 pm
Em minha opinião a AN deveria estudar a possibilidade de substituir os AF 1 por drones com capacidade de ataque.
Sds
Olá Nauta.
Não acredito que o Esquadrão Falcão terá sua composição trocada por VANT em qualquer momento. A MB não perdeu, ainda, a esperança de encontrar um substituto que caiba no orçamento e que possa ser utilizado nas missões primárias da caça naval, ainda que sem um Nae para chamar de seu.
Se não estou enganado, e minha memória não me trai, a operação dos A-4 será mantida, se muito, até o final desta década, com algumas indicações, inclusive em matérias da T&D sobre o assunto, de que a partir de 2025 ou 2026, irá se iniciar o processo de procura por um substituto adequado.
Como tenho dito, a existência da asa fixa na marinha independe de termos ou não um Nae, pois a doutrina permanece a mesma, assim como seus objetivos primários. E é imprescindível que qualquer esquadra, ou arremedo de esquadra, que tivermos no futuro possa contar com necessária e impositiva cobertura aérea da caça naval que lhe faz jus, já que em nenhum momento a FAB e seus 36, 40 ou 66 Gripen E\F irá se dispor a fazê-lo continua e regularmente. Como de fato nunca o fez, apesar das muitas promessas e propagandas ao longo do tempo.
Me parece razoável pensar, neste aspecto, que uma compra de oportunidade, ou talvez, uma compra casada com a FAB para um segundo lote por aquele tempo seria viável a fim de substituir os caças norte americanos. Sabe-se que em mais 3 a 4 anos os suecos irão dispor de Gripen C\D usados em quantidades maiores, uma vez substituídos pelos modelos E nos esquadrões de primeira linha. É também uma oportunidade a ser pensada, e quiçá negociada. Não vejo empecilho, senão ou porém neste último caso. Apesar de que a venda dos modelos E seja de maior interesse para eles. Mas isso depende, também, e sobretudo, da boa vontade do governo de plantão aqui em empenhar-se a negociar tal segundo lote que contemple, também, o VF-1. O que parece até o momento não ser o caso.
Mas que não deixa de ser possível, uma vez que dificilmente a MB solicitaria mais do que 12 unidades a si em principio. Ou com muita destreza de gestão e negociação, umas 24 unidades a fim de formar um grupo de caça a si, como chegou a ser aventado quando do primeiro PEAMB.
Aliás, se a FAB ficar somente nas 66 unidades de Gripen E\F até 2050 e além, em minha opinião ficará mais que caracterizada e se tornará mandatória a urgência da substituição dos A-4 no curto prazo, a fim de não apenas substituí-los, mas complementar a pífia quantidade de caças que será operado por ela através do VF-1. Notar que a MB chegou a solicitar naquele programa de reequipamento 48 caças navais. Olhando a possibilidade acima de termos pouco mais de 4 ou 5 dúzias de caças, imagino que comprar 48 para a aviação naval não seja má ideia, muito pelo contrário. Seria possível ao menos equipar dois grupos de caça, com 1 OM na Macega e outra na região norte ou nordeste, como estava previsto para a suposta segunda esquadra que nunca saiu do papel e do mundo dos sonhos dos almirantes.