Fórum Defesa Brasil

felipexion escreveu:A quantidade de pacientes é apenas um dos pontos a serem considerados. Vou citar mais alguns pontos: Tamanho da equipe, disponibilidade da tripulação, certificação da tripulação, configuração da aeronave, alcance da aeronave, instalação de equipamentos específicos (i.e. respirador mecânico, pontos de gás), homologação da aeronave, histórico de recapacitação da tripulação, etc..
E nunca será feito treinamento com uma situação real.

Então nesse caso me desculpe mas não vejo necessidade alguma de se utilizar uma aeronave com as dimensões de um 767 para a evacuação de 2 pacientes e depois mais uma parada para embarcar mais 1. Como o Carvalho falou um ERJ-145 poderia ter dado conta desse transporte e no caso do paciente de Brasília até um Emb-120 teria dado conta. Falo isso porque essas aeronaves estão sempre fazendo este mesmo tipo de missão com as comunidades indígenas daqui da região norte.
Mas como você falou, pode ter sido algo relacionado à disponibilidade de tripulação ou até das aeronaves.

Uma notícia interessante para os usuários do 767 como nós.

Rrockwell está perto de certificar atualização de cockpit para o Boeing 767

http://www.aeroflap.com.br/rockwell-est ... oeing-767/

abs.

INTERNATIONAL BID Nº 007/GAL/2018

The Chief of the Brazilian Aeronautical Commission in Europe (“CABE”), hereby notifies, to whom it may concern, that the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil, shall carry out a international bidding of type Lowest Price at regime of indirect execution and global price for acquisition of a heavy aircraft, Boeing 767-300ER, with logistic and MLU support for the aircraft and its equipment for a period of thirty-six (36) months, as per Announcement.

The meeting to receive the envelopes shall be held on May 8th, 2018 at 10:00 am (Brasilia’s time) at Meeting Room of the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil.

The Bid Announcement and any additional information regarding this Bid may be obtained from the LOGISTICS SUPPORT GROUP, at the address mentioned above, from Monday through Friday, between 08:30 and 15:30 (Brasilia’s time), or at the Email licitacoes.gal@fab.mil.br.


BID 004/GAL/2018

The Chief of the Brazilian Aeronautical Commission in Europe (“CABE”), hereby notifies, to whom it may concern, that the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil, shall carry out a international bidding of type Lowest Price at regime of indirect execution and global price, for provision of services of logistics support by: Acquisition of a heavy aircraft, Boeing 767-300ER, with logistic and MLU support for the aircraft and its equipment for a period of twelve (12) months, as per Announcement.

The meeting to receive the envelopes shall be held on April 3rd, 2018 at 10:00 am (Brasilia’s time) at Meeting Room of the LOGISTICS SUPPORT GROUP, located at Galeão Road, n. 3300 – Ilha do Governador 21941-352 - Rio de Janeiro, RJ - Brazil.

The Bid Announcement and any additional information regarding this Bid may be obtained from the LOGISTICS SUPPORT GROUP, at the address mentioned above, from Monday through Friday, between 08:30 and 15:30 (Brasilia’s time), or at the Email licitacoes.gal@fab.mil.br


https://www.bace.org.uk/announcements_cabe.html

Um contrato para 36 e outro para 12 meses, entao são duas aeronaves ?

Abraços

Sim, é o que parece. O atual C-767 tem contrato de 36 meses, prorrogáveis por mais 12. A FAB está seguindo a lógica do negócio com a aeronave anterior.
Em todo caso, o que os contratos acima indicam é a possibilidade de a força possuir, pelo menos no curto prazo, 3 aeronaves. Uma sempre disponível e 2 outras na reserva técnica.
Como o contrato da aeronave atual pode ir até 2020, e caso os 2 B767 acima sejam entregues em 2019, poderemos mante por um bem curto período de 2 anos as 3 aeronaves ao mesmo tempo, e no caso das aeronaves acima, uma segue até 2022 e a segunda até 2020. isso tudo a priori, já que ambos os contratos podem ser prorrogados também, assim como o atual. Vai depender do que a FAB resolver colocar no papel e das chances reais do KC-X sair do papel nesse meio tempo.
Vejo nisso duas coisas. Primeiro, a preocupação com a chegada do Gripen E, e a capacidade Revo da FAB, limitada que estará aos KC-390. Segundo as missões da ONU, para as quais a FAB não dispõe dos meios necessários para apoiar nossas tropas na África.
Enfim, é uma solução de consenso, de oportunidade mesmo, até que o projeto do KC-X uma hora encontre uma solução definitiva.

ps: com as atuais mudanças estruturais por que passa, a FAB poderia pensar em uma forma de leasing de longo prazo como uma solução adequada para o problema do KC-X. Hoje já existem empresas que vendem horas de voo de aeronaves pesadas para revo e cargo. seria uma opção a se pensar, pois a força se dispensaria dos problemas de manutenção das aeronaves, apenas pagando pelo que usar delas durante o tempo do contrato.

abs.

FCarvalho escreveu: Sex Abr 27, 2018 12:44 am Sim, é o que parece. O atual C-767 tem contrato de 36 meses, prorrogáveis por mais 12. A FAB está seguindo a lógica do negócio com a aeronave anterior.
Em todo caso, o que os contratos acima indicam é a possibilidade de a força possuir, pelo menos no curto prazo, 3 aeronaves. Uma sempre disponível e 2 outras na reserva técnica.
Como o contrato da aeronave atual pode ir até 2020, e caso os 2 B767 acima sejam entregues em 2019, poderemos mante por um bem curto período de 2 anos as 3 aeronaves ao mesmo tempo, e no caso das aeronaves acima, uma segue até 2022 e a segunda até 2020. isso tudo a priori, já que ambos os contratos podem ser prorrogados também, assim como o atual. Vai depender do que a FAB resolver colocar no papel e das chances reais do KC-X sair do papel nesse meio tempo.
Vejo nisso duas coisas. Primeiro, a preocupação com a chegada do Gripen E, e a capacidade Revo da FAB, limitada que estará aos KC-390. Segundo as missões da ONU, para as quais a FAB não dispõe dos meios necessários para apoiar nossas tropas na África.
Enfim, é uma solução de consenso, de oportunidade mesmo, até que o projeto do KC-X uma hora encontre uma solução definitiva.

ps: com as atuais mudanças estruturais por que passa, a FAB poderia pensar em uma forma de leasing de longo prazo como uma solução adequada para o problema do KC-X. Hoje já existem empresas que vendem horas de voo de aeronaves pesadas para revo e cargo. seria uma opção a se pensar, pois a força se dispensaria dos problemas de manutenção das aeronaves, apenas pagando pelo que usar delas durante o tempo do contrato.

abs.

Mas carvalho, ali não fala de Leasing, ali fala de aquisição com MLU CLS e suporte por 36 e 12 meses

o contrato anterior especificava bem o Leasing:

https://www.cabw.org/edital/IFB160335.pdf

Tikuna escreveu: Sex Abr 27, 2018 11:46 am

FCarvalho escreveu: Sex Abr 27, 2018 12:44 am Sim, é o que parece. O atual C-767 tem contrato de 36 meses, prorrogáveis por mais 12. A FAB está seguindo a lógica do negócio com a aeronave anterior.
Em todo caso, o que os contratos acima indicam é a possibilidade de a força possuir, pelo menos no curto prazo, 3 aeronaves. Uma sempre disponível e 2 outras na reserva técnica.
Como o contrato da aeronave atual pode ir até 2020, e caso os 2 B767 acima sejam entregues em 2019, poderemos mante por um bem curto período de 2 anos as 3 aeronaves ao mesmo tempo, e no caso das aeronaves acima, uma segue até 2022 e a segunda até 2020. isso tudo a priori, já que ambos os contratos podem ser prorrogados também, assim como o atual. Vai depender do que a FAB resolver colocar no papel e das chances reais do KC-X sair do papel nesse meio tempo.
Vejo nisso duas coisas. Primeiro, a preocupação com a chegada do Gripen E, e a capacidade Revo da FAB, limitada que estará aos KC-390. Segundo as missões da ONU, para as quais a FAB não dispõe dos meios necessários para apoiar nossas tropas na África.
Enfim, é uma solução de consenso, de oportunidade mesmo, até que o projeto do KC-X uma hora encontre uma solução definitiva.

ps: com as atuais mudanças estruturais por que passa, a FAB poderia pensar em uma forma de leasing de longo prazo como uma solução adequada para o problema do KC-X. Hoje já existem empresas que vendem horas de voo de aeronaves pesadas para revo e cargo. seria uma opção a se pensar, pois a força se dispensaria dos problemas de manutenção das aeronaves, apenas pagando pelo que usar delas durante o tempo do contrato.

abs.

Mas carvalho, ali não fala de Leasing, ali fala de aquisição com MLU CLS e suporte por 36 e 12 meses

o contrato anterior especificava bem o Leasing:

https://www.cabw.org/edital/IFB160335.pdf

Exato. Ao que parece eles querem comprar uma aeronave.

[]s
CB

Desculpem, li uma coisa e escrevi outra. Foi mal.

É realmente uma aquisição. Mas pelo que está acima, pode ser que sejam duas aeronaves, pois se tratam de dois boletins diferentes apesar de tratar do mesmo item. Mas posso estar enganado.

abs.

Neste link aqui o preço do 767-300ER novo seria de US 197,1 milhões.

https://todosabordo.blogosfera.uol.com. ... s-normais/



Se levarmos em conta um decréscimo médio de 5% ao ano neste valor, e supondo que a FAB indique os mesmos critérios apontados no processo do KC-X2, uma aeronave usada com 5 anos, sairia por cerca de US 147 milhões. Se ela tiver 10 anos de uso, essa valor pode ser reduzido para cerca de US 98,55 milhões.

Li em um site, que infelizmente me esqueci de copiar o link, que a IAI teria vencido o certame do KC-X2 ao oferecer o 767 por US 80 milhões a aeronave e outros US 80 milhões para transformá-la em KC. Para ser bem honesto, o preço dessa transformação me pareceu bem salgado. Mas se comparado a um KC-330 ou KC-46 novos de fábrica, dá até para engolir.

Os dois boletins acima me parecem indicar a compra de 2 aeronaves, que é o mínimo dos mínimos que a FAB precisa para manter o Corsário funcionando. Como não há mais detalhes, e supondo que estes 767 serão usados nas mesmas funções do atual - que pode ficar por aí até 2020 - e que não foi solicitada nenhuma modificação neles, podemos inferir que a atual gestão da FAB optou por tentar dar termo ao KC-X2 a conta gotas e dentro da disponibilidade do seu orçamento.

Um 767-300ER pode ser conseguido a preços bem módicos no mercado internacional. A depender, claro, das condições requeridas pelo comprador. Eu acho até que fui bastante sensível na degradação do preço da aeronave, tendo em vista que o avião está fora de linha há tempos e vinha sendo substituído rapidamente por novos 787 e A330. A grande vantagem dele é ser uma aeronave com boas perspectivas no mercado de carga aérea, com algumas dezenas sendo modificadas todos os anos para o modelo cargo.

Vamos ver como o processo se dará. Com certeza os últimos acontecimentos em relação as missões na África devem ter sido levadas em consideração, e o fato de a FAB hoje não possuir capacidade de apoiar nossas forças fora do Brasil. Então, esperamos que mesmo a conta gotas essas aeronaves cheguem logo.

Como reza o dito popular, "é melhor um na mão do que dois voando".

abs.

05/05/2018
KC-X2: FAB abre licitação para comprar 1 Boeing 767-300ER

Luiz Padilha

http://www.defesaaereanaval.com.br/kc-x ... 767-300er/

abs.

arcanjo

Sobre a notícia:

https://www.cabwnews.com/index.php/soli ... -2018.html

sds.

Na matéria, e no texto do CABW, não se descreve quais os critérios para aquisição deste 767, ou qual a sua função na FAB. A não ser a oferta mais barata e manutenção/revisão do mesmo. O atual segue com o contrato até 2019, podendo ser prorrogado até 2020.

Imagino que a FAB esteja meio que desesperada para conseguir qualquer coisa que voe, pois talvez o leasing do 767 em carga não seja renovado ano que vem. Por isso até a pressa e as condições apontadas.

Mas se for por questão de preço, o que mais tem por aí é Boeing na lata só esperando um dono. Com certeza não será um problema essa aquisição.

abs.

Já se passaram os dias da entrega de ofertas dos 767 do processo acima e até agora nada.
Alguém tem informações ou novidades sobre o assunto?
Era uma aquisição. E agora? Virou mais um "fica pra próxima"?

Abs

FCarvalho escreveu: Sáb Jun 09, 2018 10:27 pm Já se passaram os dias da entrega de ofertas dos 767 do processo acima e até agora nada.
Alguém tem informações ou novidades sobre o assunto?
Era uma aquisição. E agora? Virou mais um "fica pra próxima"?

Abs

É porque alegria de pobre dura pouco meu amigo:

REVOKE - INTERNATIONAL BID Nº 7/GAL/2018
Col Leonardo Guedes Notices 12 June 2018

The Chief of the Brazilian Aeronautical Commission in Washington D.C. (“BACW”), located at 1701 22nd Street, N.W. - Washington, D.C. 20008 –USA, hereby notifies, to whom it may concern, Bidding Process, for acquisition of a heavy aircraft, Boeing 767-300ER, with logistic and MLU support for the aircraft and its equipment for a period of thirty-six (36) months, is revoked due to the interest of the Administration.

Other relevant information regarding to this solicitation may be obtained by the BACW’s Bidding and Contract Division, or by the website: http://www.cabwnews.com/index.php/solicitations

De qualquer forma eles revogaram só a número 007. ao meu entender a número 004 continua valendo, que se refere a compra e mlu e cls por 12 meses de um 767.

É como eu sempre digo, "a esperança é sempre a última a ser assassinada".

Abs