Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

[Strike91]

Um "mix" das primeiras imagens e notícias da 8°Mostra BID Brasil 2024...


Míssil ar-ar da Mac Jee??


"Bela arte" kkk

[J.Ricardo]

Fiquei bem curioso sobre esse míssel da MJ.

[pewdiepie]

Fiquei bem curioso sobre esse míssel da MJ.

A Mac Jee comprou a EQUIPAER e levou todos os seus "projetos". Posso estar enganado, mas esse míssil da MJ nada mais é do que um alvo aéreo espanhol que foi ofertado como offset durante a modernização dos P-3 Orion na Espanha. Trata-se do Diana. A FAB precisava de uma empresa para receber a documentação do Diana, bem como alguns exemplares para capacitação e operação.

Recebemos a licença para produzir e modificar também.

Fotos no spoiler

Spoiler!

E durante os testes o alvo aéreo caiu no mar. Segundo a FAB, continua operativo após a "limpeza e descontaminação". É mole?

[Strike91]

[FCarvalho]

O Brasil e o IFF nacional



Desde 2008...

Não sei mais se é para rir ou se chorar.

[mauri]

O Brasil e o IFF nacional



Desde 2008...

Não sei mais se é para rir ou se chorar.

Fabricação em série começa no início do próximo ano, mas a minda grande dúvida é se pagamos o IFF da Leonardo? Ele estava contido no pacote do Gripen F que compramos, acontece que ele é padrão OTAN.

O IFF nacional é uma das poucas conquista que podemos comemorar, poucos paises no mundo os tem por conta própria, ele inclusive já vem nos Radar Saber 60 e no Saber200

Uma outra vantagem, é termos comprado o Gripen, pois só assim foi possível integrá-lo ao soft do caça sem nenhum problema!!

[FCarvalho]

O Brasil e o IFF nacional

Desde 2008...
Não sei mais se é para rir ou se chorar.

Fabricação em série começa no início do próximo ano, mas a minda grande dúvida é se pagamos o IFF da Leonardo? Ele estava contido no pacote do Gripen F que compramos, acontece que ele é padrão OTAN.
O IFF nacional é uma das poucas conquista que podemos comemorar, poucos paises no mundo os tem por conta própria, ele inclusive já vem nos Radar Saber 60 e no Saber200
Uma outra vantagem, é termos comprado o Gripen, pois só assim foi possível integrá-lo ao soft do caça sem nenhum problema!!

Olá @mauri

Não tenho certeza, mas ao que parece este primeiros Gripen E não vieram com IFF integrado, dado que o contrato com a SAAB disporia o IFF nacional como modelo de referência destes caças, sendo integrado pela Embraer\SAAB\AEL como parte do pacote de off set ou tot's do negócio.

Com o apronto do sistema, espera-se agora ele seja avaliado primeiramente no 4100, que é o avião de testes em Gavião Peixoto - ele está lá para isso mesmo - e depois segue a integração com as demais unidades já entregues e de produção na Embraer e as últimas a vindas da Suécia. A ideia é na sequência integrar o IFF a todos os meios aéreos da FAB, e terrestres onde couber.

A ver.

[FCarvalho]

A ver no que vai dar isso. O merchandesing é bom.
Quanto aos resultados, aguardemos.

[mauri]

Fabricação em série começa no início do próximo ano, mas a minda grande dúvida é se pagamos o IFF da Leonardo? Ele estava contido no pacote do Gripen F que compramos, acontece que ele é padrão OTAN.
O IFF nacional é uma das poucas conquista que podemos comemorar, poucos paises no mundo os tem por conta própria, ele inclusive já vem nos Radar Saber 60 e no Saber200
Uma outra vantagem, é termos comprado o Gripen, pois só assim foi possível integrá-lo ao soft do caça sem nenhum problema!!

Olá @mauri

Não tenho certeza, mas ao que parece este primeiros Gripen E não vieram com IFF integrado, dado que o contrato com a SAAB disporia o IFF nacional como modelo de referência destes caças, sendo integrado pela Embraer\SAAB\AEL como parte do pacote de off set ou tot's do negócio.

Com o apronto do sistema, espera-se agora ele seja avaliado primeiramente no 4100, que é o avião de testes em Gavião Peixoto - ele está lá para isso mesmo - e depois segue a integração com as demais unidades já entregues e de produção na Embraer e as últimas a vindas da Suécia. A ideia é na sequência integrar o IFF a todos os meios aéreos da FAB, e terrestres onde couber.

A ver.

Veja bem, em 2016 a SAAB fechou a compra com a FINMECCANICA (hoje Leonardo), do IFF para todos os Gripens, os deles e os nossos, aquela época o nosso IFF ainda estava na fase embrionária.
https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... -e-suecos/

Somente em 2022 foi que a FAB fechou o contrato com a KRYPTUS para o fornecimento do IFF nacional para os 36 caças!!
https://kryptus.com/iae-fab-e-kryptus-assinam-contrato/

Em 2023 a KRYPTUS entregou a Saab o o primeiro IFF nacional, ou seja, 9 anos após o contrato com a Leonardo.
https://www.aereo.jor.br/2023/08/25/dct ... do-gripen/

Alguém deve ter pago a conta, quem foi?

[mauri]

E pelo que eu encontrei num relatória da FAB, a conta não foi barata não:

No ano de 2019, em função da necessidade de se ajustar determinados pacotes de trabalho, foram realizados ajustes nos contratos por meio de Termos Aditivos. Houve um incremento de SEK 67.665.175,00, em virtude da inclusão do IFF MODO 5. Além disso, houve alteração do GPS civil pelo militar e substituição de equipamento MSS-IA pela GES. Ao fi nal do exercício, nova alteração foi realizada visando a adequação do Cronograma Físico-Financeiro à disponibilidade de recursos resultantes da taxa de câmbio favorável em relação ao câmbio planejado. O projeto encontra-se na Fase de Desenvolvimento / Subfase de Execução do Desenvolvimento, com o desenvolvimento da aeronave e de seus diversos sistemas. Os recursos orçamentários para o Projeto FX-2 são os provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, na ação orçamentária 14T0 - Aquisição de Aeronaves de Caça e Sistemas Afi ns - Projeto FX-2. A LOA2019 aprovou para a ação orçamentária 14T0, o montante de R$ 1.346.611.151,00.
Com os remanejamentos de créditos efetuados ao longo do exercício, a disponibilidade de recursos para o Projeto ficou em R$ 1.350.309.004,00.

[FCarvalho]

Eu acho estranho isso de comprar IFF da Leonardo para os Gripen E\F da FAB, ainda mais em padrão OTAN, que é o que a Suécia utilizará, quando até parafuso nos é sonegado, caso haja cláusulas de limitação de exportação para países fora da aliança. E nós nunca fomos exatamente bem quistos em termos de exportação de tecnologia por aquela organização.

E usar um sistema de tal forma depreciado em suas funções\capacidades no mínimo torna sua aquisição questionável. Se o preço foi salgado assim, pior ainda. E como o projeto não está mais em dias com seus cronogramas faz tempo, os custos desta aquisição, se é que eles foram integrados de fato aos caças recebidos até agora, torna a coisa toda mais questionável ainda. Dois gastos, para dois produtos, e no fim, só ter um só deles disponível na prática.

[FCarvalho]

A proposta da AEL para a modernização dos A-29 pode trazer um alento para os seguintes PRODE, que estariam na lista de meios nacionais para a composição dos subsistemas dos Gripen E\F:

1. RDS - Radio Definido por Software;
2. IFF Mod IV - Sistema Identificação Amigo-Inimigo
3. LINK BR2 - Comunicação por Criptografia
4. WAD - Display Grande Área
5. HUD - Head Up Display
6. HMD - Visor Montado em Capacete

Outros sistemas que não são nacionais, mas que podem ser integrados ("nacionalizados") pela Elbit Systems via AEL são:

1. Sistema Alerta Laser
2. Sistema Alerta Radar
3. Sistema Contra Medidas Eletrônicas
4. Sistema Guerra Eletrônica
5. Sistema Medida Apoio Guerra Eletrônica
6. Sistema Alerta Aproximação Mísseis
7. Defesa Ativa e Passiva - Chaff e Flares
8. Sistema Defesa Rebocada Contra Mísseis Radar\Infravermelho

Não lembro de cabeça se ainda há algum PRODE a mais que poderia ser acrescido à primeira lista, mas em princípio são os que estão descritos. Haveria também, supostamente, algo parecido com um sistema de EW em que a MB estaria trabalhando, mas não consegui saber mais sobre o assunto, e nem se ele estaria ligado à AEL em seu desenvolvimento.

Saber o quanto exatamente a AEL\Elbit Systems tem exatamente de presença industrial nos caças da FAB é meio complicado, pois muita coisa é tratada sob sigilo militar, industrial ou tecnológico, assim como suas capacidades. Mas há de se notar que a subsidiária israelense é das poucas empresas no país capacitadas a oferecer e sustentar o ciclo completo de seus produtos, do projeto à retirada de serviço. E este é um dado pouco comentado\explorado nas discussões sob a BIDS no Brasil e sua relação com os projetos estratégicos das ffaa's.

Se tivéssemos uma dezena de empresas com o capital humano e de engenharia que a AEL tem hoje, talvez a nossa realidade em termos de desenvolvimento tecnológico na BIDS, e consequentemente para a Defesa, e outros setores da economia do país fossem diferentes. Não sei se melhores, mas com certeza seriam diferentes.

[FCarvalho]

Segundo a AEL, um sistema desenvolvido localmente com engenharia nacional.



https://ael.com.br/egi.html

São pequenos, mas importantes, avanços assim que fazem a PDI e a C&T indispensáveis a qualquer vislumbre de país no futuro.

[Strike91]

Segundo a AEL, um sistema desenvolvido localmente com engenharia nacional.



https://ael.com.br/egi.html

São pequenos, mas importantes, avanços assim que fazem a PDI e a C&T indispensáveis a qualquer vislumbre de país no futuro.

Sensacional!
Talento e engenheiros competentes e criativos temos, só falta o básico, investimento e incentivo!

[Túlio]

A ver no que vai dar isso. O merchandesing é bom.
Quanto aos resultados, aguardemos.

Me cheira a "alguém" querendo ter capacidade de continuar produzindo - longe de uma chuva de mísseis tipo Avangard e Oreshnik p ex - mesmo provocando a Rússia até que ela resolva pagar pra ver na Europa. Contar com verbas das FA daqui e da vizinhança me parece loucura.

Como tu mesmo dizes, a ver...