Fórum Defesa Brasil

Uma outra coisa que me chamou a atenção é a adoção deste tipo de implementos.



Se a lógica prevalecer, a Pearson Engeneers será a fornecedora natural deles, já que também estão trabalhando na VBE Engenharia do Guarani. E para isso não faltam opções.

Aim For The Top escreveu: ↑Sex Jun 18, 2021 6:14 pm pelo jeito eles vão adicionar mais proteção ao blindado. também the o GCB desenvolvido pelo exército, o mesmo que o guarani usa(?).

A ideia a priori é que haja a maior comunalidade possível entre a modernização dos Leo e Cascavel com os sistema já adotados no Guarani.
Pelo que está descrito na matéria, muito do que hoje está sendo avaliado/utilizado nos VBTP da Iveco faz parte do que se está propondo aos Leo 1A5.
É possível admitir, neste sentido, que o GCB sejam os mesmos.
Aliás, estas definições de sistemas é bem interessante para os concorrentes da VBC Cav tendo em vista que uma base logística comum é mandatória nos requisitos deste bldo com os demais do EB. E sendo estes conhecidos de antemão, fica mais fácil saber o que se vai, ou o que se pode, oferecer na concorrência. Inclusive impactando o planejamento dos custos das mesmas.

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jun 18, 2021 9:37 pm Uma outra coisa que me chamou a atenção é a adoção deste tipo de implementos.



Se a lógica prevalecer, a Pearson Engeneers será a fornecedora natural deles, já que também estão trabalhando na VBE Engenharia do Guarani. E para isso não faltam opções.

Torre do Leo2A4

Lá se vão R$ 2 milhões jogados no lixo.

AEL/ARES vão desenvolver conjunto de blindagem? Que ótimo, qual composto? MEXAS não é produzido mais, vai ser AMAP, que custa fortuna? Vai ser composto Chobham com placas ERA? Que bom, ai já vai adicionar mais umas 5 toneladas na viatura, que já não tem uma motorização boa. Vão refazer o motor? Suspenção? Só teremos 116 Carros de Combate? E as restantes OM's serão desativadas?

Sério, qual a dificuldade de usar do jeito que está?

O motivo é simples. Só tem apoio logístico do jeito que está até 2027. Depois o EB fica por conta e risco. E não tem CC novo antes do final desta década.
Ou atualiza o pouco que tem goste ou não ou fica sem cav blda.
Simples assim.

Será que ainda dá tempo de pedir pro uruguai devolver os M-41?

Enfim, perdemos a oportunidade de trazer do deserto umas 2 ou 3 centenas de M-60 em 96, a preço de banana, pelo menos teríamos opções de modernização bem mais práticas a disposição no mercado.

Eita vida infeliz de entusiasta de defesa no brasil, estar em 2021 pensando em refugo de 25 anos atrás.


Um abraço e t+

Pablo Maica escreveu: ↑Sáb Jun 19, 2021 10:42 pm Será que ainda dá tempo de pedir pro uruguai devolver os M-41?

Enfim, perdemos a oportunidade de trazer do deserto umas 2 ou 3 centenas de M-60 em 96, a preço de banana, pelo menos teríamos opções de modernização bem mais práticas a disposição no mercado.

Eita vida infeliz de entusiasta de defesa no brasil, estar em 2021 pensando em refugo de 25 anos atrás.


Um abraço e t+

É incrivel como existem pessoas aqui que ficam molhadas só de ver Burocrata fardado gastando dinheiro com coisas inúteis. O contrato de CLS acaba em 2027 e qual é a ideia dos caras, apoiados por outros jumentos daqui? Trocar toda a parte eletrônica e da torre, encher de blindagem, deixar a viatura bem mais cara e pesada, gastar uma nota e não mexer em nada em seus motores, que é aonde inexistem peças no mercado.

Eu já falei aqui antes: se essa modernização fosse numa frota de M60, com algo como SLEP, nem precisaria ser SABRA pica das galáxias, eu até concordaria, mas no 1A5? Tem que ser muito burro!

Perdemos não só a oportunidade em 96 dos M60, mas perdemos, de 2001 até 2009, a oportunidade de centenas de 2A4 sendo praticamente doados por ai fora. Existiam até Leopard 2A5 e 2A6 vendidos por EU$ 1,5 milhão!!!

Sério, tem que ser muito editado pra achar que isso ai vai ficar barato.

Blindagem adicional = seja Passiva ou Reativa, talvez os dois, a Ares/AEL vai ter que desenvolver do zero. Sim, seu editado, vai ter que desenvolver, pois não é só pegar e colocar, tem que estudar onde afeta o centro de massa, reposicionar a blindagem, aonde é mais espessa ou não, reforçar ou não, até a doutrina de combate influencia no tipo de blindagem e aonde será colocada;

Aumento de peso = sim, editado, vai ter aumento de peso na viatura. Achou que ficaria mais leve? Com aumento de peso, vem estresse a mais numa viatura com mobilidade que possui SESSENTA ANOS!!!. Qual número de peças novas no mercado? ZERO.

equioamentos eletrônicos = vão ser gastos milhares de dólares em equipamentos eletrônicos numa viatura de 60 anos que mal consegue ter uma boa disponibilidade por falta de peças.

Torre = vão ter que remover a torre e todo conjunto hidráulico e substituir por um sistema elétrico.

Uma modernização semelhante, porém em escala 10x menor, foi proposta pro EE-9, o EE-9X, custando R$ 1.5 milhão. Só alguém que tem editado pra analisar isso aqui e achar que vai custar o mesmo que R$ 1.5 milhão.

Tem que ser muito desprovido de conhecimento pra vir com "Simples assim" numa parada dessa. Sério, não sei que autoestima da desgraça é essa pra alguém claramente ignorante no que tange a mecânica e a matemática vir falar uma parada de "Simples assim!". Eu teria vergonha!

Mas não me admira, é a mesma galerinha que defende MAN dos anos 70, desenvolvido a um custo maior que USD 150 milhões, custando mais que o desenvolvimento inteiro e compra dos 100 MTC's, com alcance capenga de 70 km e ainda vem me dizer que "Ain, motor foguete pode fazer mais que isso".

É incrível o nível de ignorância em conjunto com achar saber de alguma coisa.

É sério que é necessário baixar tanto o nível para justificar uma opinião?

A única que dou valor em seus programas ,é a FAB !
Leo 1A5 recauchutado é o cúmulo do absurdo !
Será que existe M-60 por aí ? Ou pode ir atrás de Abrams estocados do deserto mesmo ...

gogogas escreveu: ↑Dom Jun 20, 2021 8:48 am A única que dou valor em seus programas ,é a FAB !
Leo 1A5 recauchutado é o cúmulo do absurdo !
Será que existe M-60 por aí ? Ou pode ir atrás de Abrams estocados do deserto mesmo ...

Sério, não tem como defender isso.

Tem que ter muito retardo mental pra ver entusiasta, que acha que sabe do que tá falando, defender um absurdo desse.

Do lado do EB eu entendo, pois eles tem que dar a boquinha pra KMW e alguém lá dentro deve ser compensado por isso. Tem também aqueles também que gostam de velharia e tradicionalisses.

Bom, não sou advogado do EB para defender o que ele faz ou deixa de fazer, mas é bom esclarecer as coisas.
O "simples assim" escrito por mim diz respeito à questão de ter ou não ter uma força blindada realmente capaz, minimamente que seja, por parte da instituição, e que propicie alguma proximidade com o que há de moderno no campo da cav blda. Como não teremos CC novos antes de 2030, é preciso que soluções, ou meias soluções, sejam obtidas a fim de permitir que a frota atual de Leo 1A5 possa seguir operacional, mesmo que apenas uma parte dela.
Não conheço na íntegra o teor das modificações que estão sendo propostas, e nem vou me preocupar com isso, afinal, qualquer que seja o nível de atualização feita no carro ela tem como objetivo básico manter o CC válido em nosso TO, onde as mudanças acima sugeridas são suficientes, na visão do EB, para deixar o carro alemão em condições de fazer frente a qualquer eventualidade, até que se consiga, cedo ou tarde, um substituto permanente para o mesmo.
O que estão propondo é caro? Não sei dizer, mas me parece que qualquer opção aventada para atualizar este bldo sempre será considerada cara diante do descalabro orçamentário de praxe do exército.
No mais, eu não defendo e nem sou contrário a atualizações dos Leo 1A5. Até porque, eu prefiro é que o EB consiga lançar um RFI/RFP até 2026 para que consigamos ao menos tentar comprar um novo CC, cuja entrada em operação se daria no começo da próxima década. Mas como isto não é garantido, já que os recursos não dependem da mera vontade do cmdo do EB, até lá vamos de Leo 1A5 até o último cair de podre ou for aposentado.

gabriel219 escreveu: ↑Dom Jun 20, 2021 11:37 am Sério, não tem como defender isso.

Tem que ter muito retardo mental pra ver entusiasta, que acha que sabe do que tá falando, defender um absurdo desse.

Do lado do EB eu entendo, pois eles tem que dar a boquinha pra KMW e alguém lá dentro deve ser compensado por isso. Tem também aqueles também que gostam de velharia e tradicionalisses.

Concordo que ver o EB tendo abrir processos para atualização de veículos antigos como Cascavel e Leo1A5, com projetos da década de 70 e 50, respectivamente, é deprimente.
Teoricamente, o foco deveria ser no Guarani (já instalado), LMV (em instalação, acredito) e 8x8 (em andamento). O EB vai estar comprometido razoavelmente com os três projetos em paralelo, se vierem as quantidades esperadas.
A substituição dos Leos se faz necessária mas, a curto prazo, difícil o EB conseguir bancar mais este projeto. E está atrás dos três projetos a nível de prioridade. A intenção de atualização saiu apenas agora (não o boato). E tem jornalista especializado "de dentro" que tinha falado isto não aconteceria.
Então, ou o EB utiliza a versão atual até o osso, aguardando a redução de investimento em outros projetos, ou atualiza a versão atual. Os RCC's precisam de uma definição.

Honestamente, não sei como o EB pretende dar cabo de tantos projetos ao mesmo tempo, já que a modernização da cavalaria blda e mecanizada não são os únicos que tem carência de verbas para lograr êxito no curto e médio prazo.
Considerando que só as 221 VBC Cav pretendidas devem custar mais de 1 bilhão de dólares, por baixo, e a modernização dos Cascavel e Leo 1A5 não saem por menos de algumas centenas de milhões de dólares, a aquisição de CC novos antes de 2030 tem realmente uma expectativa de baixa e nenhuma quanto a sua concretização.
E note-se que mesmo os projetos considerados prioritários como o Guarani não escapam da tesoura do ministério da economia, assim como o Sisfron e o Astros 2020. O EB tem se rebolado para tentar não deixar estes projetos mais atrasados do que estão.
Enfim, um novo CC para o exército é outra conta que vai ultrapassar facilmente a casa do bilhão de dólares, e no contexto atual é praticamente impossível admitir-se tal tipo de investimento por parte deste ou de qualquer governo. Politicamente é insustentável falar em novos tanques até 2022. Penso que daí para diante com o quadro menos caótico e resolvido em Brasília o EB vai poder demandar suas necessidades mais urgentes junto ao seguimento da gestão atual ou da que eventualmente vier a lhe substituir.
De qualquer forma, para um país em plena crise orçamentária e financeira, soa muito ruim em Brasília o governo querer "gastar" bilhões" em Defesa, quando o descalabro da realidade na saúde pública soa mais que gritante ainda por muito tempo.

Péssimas escolhas no passado , agora o EB tem que se virar com o que tem ....