
Marinha da Argentina
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Re: Marinha da Argentina
Aproveita a viagem e compra uns 12 Rafales também... 

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Marinha da Argentina
Parece a MP a criar "Grupos de Trabalho" para decidir porra nenhumagusmano escreveu: Qui Jan 06, 2022 5:22 pm Vão estudar pq os caças não voando.
kkkkkk
É impressionante como os Hermanos parecem não acertar nenhuma.
abs
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- Lucubus
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Re: Marinha da Argentina
Clarin MienteEduClau escreveu: Seg Mar 21, 2022 7:36 am Bom, assim diz o jornal argentino:
Analizan la compra de submarinos a Francia para reemplazar al ARA San Juan
Son submarinos convencionales clase Scorpene, similares a los que tienen Chile y Brasil. El ministro Taiana se reunirá con su par francesa.
...
El proyecto es de largo plazo y y se apunta a una fuerza de cuatro submarinos convencionales clase Scorpene, desarrollados por la francesa Naval Group pero que son fabricados en Río de Janeiro, indicaron a Clarín altas fuentes militares.
Consideran como ventajas que tanto Chile como Brasil cuentan con submarinos de esta clase, lo que genera un estándar para operar regionalmente; y que una adquisición a Francia sacaría al país de las disyuntivas de quedar en medio de las disputas entre Estados Unidos y China, un asunto que atraviesa otro proyecto de la mayor relevancia, como es la compra de aviones caza.
...
https://www.clarin.com/politica/analiza ... oxQ7a.html![]()


![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
- Frederico Vitor
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Re: Marinha da Argentina
Argentina planeja comprar pelo menos um submarino francês do tipo Scorpene

Quando afundou, com 44 marinheiros a bordo, em novembro de 2017, o ARA San Juan era o único submarino da Armada da República Argentina ainda operacional, dos dois exemplares adquiridos para a Alemanha em na década de 1980. Na verdade, na época, o ARA Santa Cruz estava em doca seca no estaleiro Tandanor.
Com a firme intenção de manter uma capacidade submarina para monitorar sua vasta zona econômica exclusiva [ZEE], o governo argentino estudou três caminhos: continuar a modernização da ARA Santa Cruz [a opção mais econômica], retomar a construção do ' ARA Santa Fe, que havia sido abandonado quase trinta anos antes por razões orçamentárias ou para adquirir um novo submarino.
Finalmente, Buenos Aires decidiu interromper a modernização da ARA Santa Cruz há pouco mais de um ano. E a retomada da construção da ARA Santa Fe foi descartada. E é, portanto, para a compra de um novo submarino que o Estado-Maior argentino está se movendo, graças ao estabelecimento, em outubro de 2020, de um fundo dedicado às compras de defesa [FONDEF – Fondo para la Defensa], alimentado por uma fração do receitas do orçamento anual do setor público nacional [0,65% em 2022 e 0,8% em 2023].
Em dezembro de 2021, o jornal Cronista confirmou assim que o presidente argentino, Alberto Fernández, e seu ministro da Defesa, Jorge Taiana, haviam tomado a decisão de adquirir pelo menos um novo submarino, preferencialmente da França, a pedido da empresa alemã ThyssenKrupp Marine Systems [TKMS] tendo sido rejeitado.
Mas , segundo o diário Clarins , a ambição de Buenos Aires seria maior, pois agora se trata de adquirir, a longo prazo, quatro submarinos da classe Scorpène para as necessidades da Armada de la República Argentina. Só que não é certo que o FONDEF seja suficiente para cobrir tal investimento, mesmo que o Senado argentino tenha acabado de aprovar um programa de refinanciamento da dívida do país elaborado pelo Fundo Monetário Internacional [FMI].
Seja como for, o assunto estará no cardápio da próxima viagem de Taiana à França, para o lançamento do quarto e último barco-patrulha offshore do tipo "L'Adroit", adquirido do Naval Group em 2018. ocasião, ele se encontrará com Florence Parly, sua contraparte francesa.
“Todos nós sabemos que não há controle real do espaço marítimo se você não tiver um submarino. O submarino é uma necessidade para a Argentina fazer valer seus direitos em seu próprio território”, disse o ministro da Defesa argentino em dezembro passado.
Lembrando que Chile e Brasil já possuem submarinos Scorpène. A versão brasileira [a que parece interessar à Marinha Argentina] tem um deslocamento de 1.870 toneladas e um comprimento de 71,6 metros. Com 45 dias de autonomia, este submarino é operado por uma tripulação de 35 a 45 marinheiros. Está equipado com tubos de 6 x 533 mm capazes de lançar torpedos pesados F21 de design francês, bem como mísseis antinavio Exocet SM39.
http://www.opex360.com/2022/03/21/large ... -scorpene/

Quando afundou, com 44 marinheiros a bordo, em novembro de 2017, o ARA San Juan era o único submarino da Armada da República Argentina ainda operacional, dos dois exemplares adquiridos para a Alemanha em na década de 1980. Na verdade, na época, o ARA Santa Cruz estava em doca seca no estaleiro Tandanor.
Com a firme intenção de manter uma capacidade submarina para monitorar sua vasta zona econômica exclusiva [ZEE], o governo argentino estudou três caminhos: continuar a modernização da ARA Santa Cruz [a opção mais econômica], retomar a construção do ' ARA Santa Fe, que havia sido abandonado quase trinta anos antes por razões orçamentárias ou para adquirir um novo submarino.
Finalmente, Buenos Aires decidiu interromper a modernização da ARA Santa Cruz há pouco mais de um ano. E a retomada da construção da ARA Santa Fe foi descartada. E é, portanto, para a compra de um novo submarino que o Estado-Maior argentino está se movendo, graças ao estabelecimento, em outubro de 2020, de um fundo dedicado às compras de defesa [FONDEF – Fondo para la Defensa], alimentado por uma fração do receitas do orçamento anual do setor público nacional [0,65% em 2022 e 0,8% em 2023].
Em dezembro de 2021, o jornal Cronista confirmou assim que o presidente argentino, Alberto Fernández, e seu ministro da Defesa, Jorge Taiana, haviam tomado a decisão de adquirir pelo menos um novo submarino, preferencialmente da França, a pedido da empresa alemã ThyssenKrupp Marine Systems [TKMS] tendo sido rejeitado.
Mas , segundo o diário Clarins , a ambição de Buenos Aires seria maior, pois agora se trata de adquirir, a longo prazo, quatro submarinos da classe Scorpène para as necessidades da Armada de la República Argentina. Só que não é certo que o FONDEF seja suficiente para cobrir tal investimento, mesmo que o Senado argentino tenha acabado de aprovar um programa de refinanciamento da dívida do país elaborado pelo Fundo Monetário Internacional [FMI].
Seja como for, o assunto estará no cardápio da próxima viagem de Taiana à França, para o lançamento do quarto e último barco-patrulha offshore do tipo "L'Adroit", adquirido do Naval Group em 2018. ocasião, ele se encontrará com Florence Parly, sua contraparte francesa.
“Todos nós sabemos que não há controle real do espaço marítimo se você não tiver um submarino. O submarino é uma necessidade para a Argentina fazer valer seus direitos em seu próprio território”, disse o ministro da Defesa argentino em dezembro passado.
Lembrando que Chile e Brasil já possuem submarinos Scorpène. A versão brasileira [a que parece interessar à Marinha Argentina] tem um deslocamento de 1.870 toneladas e um comprimento de 71,6 metros. Com 45 dias de autonomia, este submarino é operado por uma tripulação de 35 a 45 marinheiros. Está equipado com tubos de 6 x 533 mm capazes de lançar torpedos pesados F21 de design francês, bem como mísseis antinavio Exocet SM39.

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Re: Marinha da Argentina
Seria um milagre se Argentina comprasse algum ikl usado...imagina um Scorpene novo...
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Re: Marinha da Argentina
Estou aguardando a definição do novo caça da FAA, que deverá ser anunciado no primeiro semestre de 2022... ainda dá tempo.
Abraços,
Wesley
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"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- FCarvalho
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Re: Marinha da Argentina
Mas em quê o PRUSOB vai se beneficiar disso? A não ser que os subs sejam fabricados por aqui, coisa que duvido, já que o Françua vai querer gerar empregos lá e não aqui.
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Re: Marinha da Argentina
J.Ricardo escreveu: Qua Mar 23, 2022 11:50 am Mas em quê o PRUSOB vai se beneficiar disso? A não ser que os subs sejam fabricados por aqui, coisa que duvido, já que o Françua vai querer gerar empregos lá e não aqui.
Concordo, ainda mais que o Naval Group é controlado pelo estado Francês; se fosse privado poderiam até levar em conta que talvez fosse mais barato montar aqui, massss...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Marinha da Argentina
Pergunto: A Naval Group é detentora da classe Scorpène, mas e a classe Riachuelo? Tem que pagar royalties para o Brasil?
Abraços,
Wesley
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Re: Marinha da Argentina
sobre um possível scorpene para a ARA.....
O Naval Group, é o detentor intelectual do projeto. O Riachuelo é um projeto do Naval Group.
Hoje a mão de obra, principalmente de soldadores é a grande vantagem da ICN. O Naval Group teve de requisitar soldadores brasileiros para a construção do Duguay-Troin.
O Naval Group, é o detentor intelectual do projeto. O Riachuelo é um projeto do Naval Group.
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- Viking
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Re: Marinha da Argentina
FCarvalho escreveu: Ter Mar 22, 2022 10:50 pm Se fosse possível, para nós melhor. O Prosub anda precisando.
De fato o PROSUB esta precisando de novas encomendas de SSK. Entretanto estas encomendas devem partir do Estado brasileiro e não de uma Argentina falida no momento. O que deveria acontecer e a tomada de vergonha na cara das 'autoridades do pais e a priorização do reequipamento robusto das FAA's através de lei especifica, como por exemplo, ocorreu a alguns anos na Itália.
Sds
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Re: Marinha da Argentina
Pensava que a classe Riachuelo fosse um desenho desenvolvido em parceria conosco e que a propriedade intelectual fosse nossa.Lucubus escreveu: Qua Mar 23, 2022 7:02 pm sobre um possível scorpene para a ARA.....
O Naval Group, é o detentor intelectual do projeto. O Riachuelo é um projeto do Naval Group.
Hoje a mão de obra, principalmente de soldadores é a grande vantagem da ICN. O Naval Group teve de requisitar soldadores brasileiros para a construção do Duguay-Troin.
De qualquer forma, se as notícias sobre o interesse argentino nestes navios forem de fato reais, é mister observar que a MB deve ser propor concorrer para produzir estes navios aqui no ICN, já que para além dos 4 sub convencionais que temos até agora, não é esperado mais nada no Prosub, a não ser a construção do subnuc.
Se for o caso dos argentinos conseguirem uma forma de pagar pelo submarino, os franceses terão melhor condições de oferecer preços mais em conta se forem feitos no Brasil. E também serve como uma jogada política junto aos governos de plantão de Brasil e Argentina.
Talvez até mesmo negociar uma das unidades em construção hoje para a MB afim de adiantar assegurar a entrega para a ARA e construir outro do zero para nós no médio prazo, mantendo assim o ICN funcionando por mais 2 ou 3 anos com suas linhas de produção, até que alguém no Planalto ache vantagem se dispor a dar mais alguns subs para a marinha em um segundo lote.
Carpe Diem
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Re: Marinha da Argentina
Sinceramente meu caro Lord, eu hoje estou esperando a 3a guerra mundial para isso poder, talvez, acontecer.Viking escreveu: Qui Mar 24, 2022 9:21 amFCarvalho escreveu: Ter Mar 22, 2022 10:50 pm Se fosse possível, para nós melhor. O Prosub anda precisando.
De fato o PROSUB esta precisando de novas encomendas de SSK. Entretanto estas encomendas devem partir do Estado brasileiro e não de uma Argentina falida no momento. O que deveria acontecer e a tomada de vergonha na cara das 'autoridades do pais e a priorização do reequipamento robusto das FAA's através de lei especifica, como por exemplo, ocorreu a alguns anos na Itália.
Sds
Como na primeira e na segunda, seremos de qualquer forma pegos com as calças na mão, e vai ser aquele alvoroço de sempre, com políticos apontando o dedo uns para os outros em busca de quem culpar nas suas propagandas pessoais, a sociedade inerte e absorta em seus assuntos pueris de novela, futebol e bolsas esmolas da vida, o governo totalmente atarantado e despreparado como sempre sem saber o que fazer, assim como os militares estarão 'correndo da sala para a cozinha' tentando dar ares de preparo e operacionalidade que não tem... e por aí vamos.
Enfim, o que vamos fazer é o de sempre no caso de uma nova guerra mundial: fingir que não é com a gente e depois tentar "dar um jeitinho" na defesa para manter as aparências. E é só. Com ou sem 2%, 3% ou 10% do PIB investidos em defesa no curtíssimo prazo. Não vai adiantar nada mesmo.
Como diria Rui Barbosa, esquadras não se improvisam. Por mais que no Brasil sociedade e poder político acreditem que sim. Idem para as demais forças armadas.
Carpe Diem
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Re: Marinha da Argentina
Segundo eles o scorpene é 'patas cortas' pra operar no mar argentino, a ARA teria preferência por algo tipo U-212 ou 214.

