Fórum Defesa Brasil

toncat escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 7:19 pm Outro argumento mentiroso que corre é o seguinte.

Com a Boeing a Embraer tem mais poder para negociar com fornecedores. Isso é falso. Os tubarões fabricantes de motores e aviônicas não dão mais vantagens para a Airbus ou Boeing sobre a Embraer ou mesmo uma fabricante chinesa por um motivo simples..

Fazendo isso eles estariam contribuindo com um duopólio. E isso não interessa a eles. Para eles quanto mais fabricantes de aeronaves tiver melhor. Ter apenas dois clientes não é do agrado dos grandes fornecedores de motores e aviônica..

O CEO da Embraer usou esse argumento. Esta mentindo!!

17 DE JULHO DE 2018 / ÀS 14:44 / ATRÁS 6 HORAS ATRÁS
Boeing buscará cortes adicionais de preço de fornecedores após acordo com Embraer

Por Tim Hepher e Eric M. Johnson

FARNBOROUGH, Inglaterra (Reuters) - A Boeing pressionará por cortes de preços mais acentuados de fornecedores com operações sobrepostas assim que concluir a aquisição planejada da unidade de jatos comerciais da brasileira Embraer, disse nesta terça-feira à Reuters o presidente-executivo da fabricante de aviões norte-americana, Dennis Muilenburg.

“A principal coisa que você verá é que com a combinação entre Boeing e Embraer seremos capazes de aumentar o volume para nossa cadeia de suprimentos, que em geral será benéfico. E esse volume benéfico deve se traduzir também em mais competitividade e acessibilidade”, afirmou Muilenburg.

Perguntado se ele esperaria cortes adicionais de preço além daqueles englobados na parceria de redução de custos da Boeing, ele disse: “Sim. Porque você verá aumentos adicionais no volume. E uma discussão muito típica que teremos com nossa cadeia de suprimentos é se há uma oportunidade para eles aumentarem o volume ou o acesso a plataformas adicionais, se pudermos obter uma vantagem de custo no mercado, isso é um benefício mútuo.”

A Boeing, enquanto isso, continua “acompanhando de perto” as tendências de consolidação entre seus principais fornecedores e continuará expandindo onde achar necessário dar suporte a seus negócios.

“Em alguns casos, a consolidação pode ser benéfica quando permite que a cadeia de suprimentos reduza os custos. Se chegarmos a um ponto em que a consolidação está reduzindo nossas fontes a um nível em que não podemos permanecer, teremos a oportunidade de construir novas fontes de suprimento. Sempre temos essa flexibilidade”, disse Muilenburg.

Ele indicou que a Boeing continuaria atuando em áreas tradicionalmente dominadas por seus fornecedores, trazendo algumas partes da cadeia de suprimentos para dentro da empresa, um processo conhecido como integração vertical.

https://br.reuters.com/article/topNews/ ... 72SX-OBRTP

abs.

arcanjo

Túlio escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 8:39 pm Zombie...



"BRAINZZZZZZZZZZZZZ"!!!!!!!!!

Voce OFENDEU o verdadeiro come-cérebros do filme

Ele tinha , provavelmente, mais neurônios e certamente

Era mais simpático

arcanjo escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 8:44 pm
A Boeing, enquanto isso, continua “acompanhando de perto” as tendências de consolidação entre seus principais fornecedores e continuará expandindo onde achar necessário dar suporte a seus negócios.


https://br.reuters.com/article/topNews/ ... 72SX-OBRTP

abs.

arcanjo

No negrito sublinhado, leia-se as FUSÕES de que venho falando. São realidade, não adianta gostar ou desgostar, dá na mesma...

Tutankhamon escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 8:46 pm
Voce OFENDEU o verdadeiro come-cérebros do filme

Ele tinha , provavelmente, mais neurônios e certamente

Era mais simpático

Mas tem piada igual, FARAÓ véio!!!

Túlio escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 7:12 pm A simples palavra VENDA já me bota a correr na hora: CONTRA TOTAL! Seja por USD 8B, seja por USD 8T!

Agora, alguém já parou para pensar em COMO a esmagadora maioria acionária (falo das que têm direito a voto, as chamadas Ordinárias) foi toda parar na mão de estrangeiro?

Quase viro fã do Drácula por elle estar segurando sozinho este rojão só na base da Golden Share e nada mais...

Túlio,

As regras do estatuto da Embraer garantem a acionistas brasileiros pelo menos 60 por cento de poder de voto em assembleias, apesar de estes investidores deterem apenas 19 por cento das ações em circulação da companhia. É a chamada cláusula de veneno.

http://www.defesanet.com.br/demb/notici ... em-fontes/

abs.

arcanjo

arcanjo escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 8:51 pm
Túlio,

As regras do estatuto da Embraer garantem a acionistas brasileiros pelo menos 60 por cento de poder de voto em assembleias, apesar de estes investidores deterem apenas 19 por cento das ações em circulação da companhia. É a chamada cláusula de veneno.

http://www.defesanet.com.br/demb/notici ... em-fontes/

abs.

arcanjo

Não sabia mesmo, tks pela info, cupincha véio!!!


(((E aqui vemos apenas MAIS UM tópico do DB muito mais rico do que a "mídia especializada")))

Túlio escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 6:47 pm

gabriel219 escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 6:41 pm Pelo que foi divulgado na mídia é o que ocorrerá na próxima década, mais precisamente em 5 anos.

Salvo engano eram algo perto de 1,5 mil.

QUAL mídia, truta? A alarmista, tipo "tijolaço" ou 24/7 (2+4+7= 13/PT) ou a séria, tipo DID, FlightGlobal, etc.?

Cerca de 1700 engenheiros da Boeing aposentarão nos próximos 5 anos. Isso já é falado nos EUA:

Pontifications: Boeing faces thousands of retirements in next five years
By Scott Hamilton

March 19, 2018 Leeham News: Boeing faces thousands of retirements in its engineering and touch-labor force ranks over the next five to 10 years, with a limited worker pool for replacements. A national economy with a low unemployment rate of about 4.1% exacerbates the challenges of finding talent. These numbers are important to Boeing’s current higher production rate ambitions. They are even more important as Boeing looks to develop the New Midrange Airplane (NMA, aka 797). LNC first discussed the looming shortage of engineers in connection with the potential creation of a new company with Embraer.

Engineers and technicians
There are 3,823 engineers and technicians ages 55-59 and 1,702 ages 60 and up, according to SPEEA, the engineers’ union. These numbers represent 29% and 27% of the total employment of the two professions who are 55 and older. This means more than 1,700 will reach retirement age within five years—a critical time when Boeing is beginning to ramp up its engineering work on the NMA, should the program be launched next year—which is when market intelligence suggests is the target date.

(CEO Dennis Muilenburg recently said program launch could be within the next year or so.)



Fonte: https://leehamnews.com/2018/03/19/ponti ... ive-years/


Quanto enviar engenheiros para outros países, bem, isso não me parece um problema. Eu tenho um amigo de faculdade que tem poucos anos de Embraer e já mandaram ele a mulher pro Japão. Meu primo trabalhou por anos e anos na China na joint ventura com a Harbin. Não enviamos 100 engenheiros pra Suécia pra desenvolver um avião já desenvolvido? O que dizer então da maior empresa aeronáutica do mundo... se quiserem levam tudo, apesar de acreditar que isso não vai acontecer num primeiro momento, mas sim daqui uns 10, 20 anos.

Honeywell tentou se unir com a UTC aerospace systems, não conseguiu. Essas são as duas principais fornecedoras para boieng, Airbus.

Fabricantes de motores de grande porte temos; Rolls Royce, Pratt, GE e Safran. Motores pequenos ainda temos Honeywell e Williams International. Isso se eu não esqueci de ninguem.

Tem o dobro de fabricante de motor do que fabricantes de avião. E natural que o presidente de uma companhia como a Boeing que faz parte de um duopólio diga que exista uma "consolidação" de fornecedores.

Bolovo escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 8:58 pm

Túlio escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 6:47 pm


QUAL mídia, truta? A alarmista, tipo "tijolaço" ou 24/7 (2+4+7= 13/PT) ou a séria, tipo DID, FlightGlobal, etc.?

Cerca de 1700 engenheiros da Boeing aposentarão nos próximos 5 anos. Isso já é falado nos EUA:

Pontifications: Boeing faces thousands of retirements in next five years
By Scott Hamilton

March 19, 2018 Leeham News: Boeing faces thousands of retirements in its engineering and touch-labor force ranks over the next five to 10 years, with a limited worker pool for replacements. A national economy with a low unemployment rate of about 4.1% exacerbates the challenges of finding talent. These numbers are important to Boeing’s current higher production rate ambitions. They are even more important as Boeing looks to develop the New Midrange Airplane (NMA, aka 797). LNC first discussed the looming shortage of engineers in connection with the potential creation of a new company with Embraer.

Engineers and technicians
There are 3,823 engineers and technicians ages 55-59 and 1,702 ages 60 and up, according to SPEEA, the engineers’ union. These numbers represent 29% and 27% of the total employment of the two professions who are 55 and older. This means more than 1,700 will reach retirement age within five years—a critical time when Boeing is beginning to ramp up its engineering work on the NMA, should the program be launched next year—which is when market intelligence suggests is the target date.

(CEO Dennis Muilenburg recently said program launch could be within the next year or so.)



Fonte: https://leehamnews.com/2018/03/19/ponti ... ive-years/


Quanto enviar engenheiros para outros países, bem, isso não me parece um problema. Eu tenho um amigo de faculdade que tem poucos anos de Embraer e já mandaram ele a mulher pro Japão. Meu primo trabalhou por anos e anos na China na joint ventura com a Harbin. Não enviamos 100 engenheiros pra Suécia pra desenvolver um avião já desenvolvido? O que dizer então da maior empresa aeronáutica do mundo... se quiserem levam tudo, apesar de acreditar que isso não vai acontecer num primeiro momento, mas sim daqui uns 10, 20 anos.

Caro colega, não me parece coisa para debateres comigo, tentes o Lima véio:

Carlos Lima escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 6:39 pm

Pera'i!!!!

O pessoal de Engenharia da Boeing vai se aposentar?

Rapaz!! Eu tenho que ir a muita festa de aposentadoria entao, porque nenhum dos meu amigos que trabalham la' tem planos no momento de se aposentar, nem agora e nem tao cedo (ainda mais considerando os projetos que estao trabalhando).

Srs, sejamos sensatos e usem o """filtro""!!!

FILTRO = ON.

[]s
CB

Agora que li a tal da material, com milhares de empregados, 'e claro que muita gente vai se aposentar, mas eles continuam contratando em um ritmo gigante. Nao vai faltar engenheiro e nao vai faltar emprego para engenheiro, agora dai assumir que a empresa vai entrar em colapso... so rindo!!

Isso tudo faz parte daquele gigante lobby atual que um montao de empresa Americana coloca para a obtencao de mais vistos de trabalho.

Todo mundo faz isso.

FILTRO = ON

[]s
CB

Carlos Lima escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 9:07 pm

Agora que li a tal da material, com milhares de empregados, 'e claro que muita gente vai se aposentar, mas eles continuam contratando em um ritmo gigante. Nao vai faltar engenheiro e nao vai faltar emprego para engenheiro, agora dai assumir que a empresa vai acabar... so rindo!! Muito!!

[]s
CB

Taí, cupincha véio, os caras pegam uns numerozinhos aqui e ali e pensam que sabem TUDO!




(((Deves ter notado que estou prestando MUITO MAIS atenção aos teus posts, noob é quem não lê e reflete a respeito, truta)))

Carta Capital, Pravda e Granma respectivamente:


Boeing said on Thursday that it planned to take over the commercial jet business of the Brazilian aerospace company Embraer, a move into smaller jetliners that mirrors a deal last fall by rival Airbus to join in a partnership with Bombardier.
...
In the next decade, more than 5,500 engineers and technicians at Boeing will reach retirement age, exacerbating a supply shortage made worse by layoffs in recent years and defections to technology companies, analysts said.

“They want to get into Embraer to get access to its engineers,” said Scott Hamilton, the managing director at Leeham, an aviation consulting firm.

NYTimes


Embraer was also facing a strategic dilemma, says Kevin Michaels of the consultancy AeroDynamic Advisory. The company has launched its E2 line of regional jets, it’s built out a solid business jet portfolio, and the military transport it’s developed, the KC-390, will debut by the end of the year.

“They’ve built three legs to a stool, very successfully. What’s next?” asks Michaels. “How do you keep your engineering core warm?”

With the aviation industry coming to the end of an era of heavy development of new models and re-engined ones, no-brainer near-term projects are scarce, as evinced by Boeing’s agonizing over its yet to be officially announced New Middle-Market Aircraft (NMA).

Boeing could put Embraer engineers to work on structural elements of the NMA like the fuselage or empennage, says Michaels.

Forbes


The revelation last month that Boeing was in talks to acquire control of Brazilian airplane manufacturer Embraer may have seemed like a bolt from the blue, but the U.S. company has quietly explored such a deal twice before.

The previous efforts indicate Boeing’s strategic interest includes the acquisition of engineering talent to work on its next new jet.
...
Joe Ozimek, a retired executive who held senior positions both in Boeing Commercial Airplanes and Boeing Capital Corporation, said Boeing’s main interest was in Embraer’s engineering talent. If closed, an acquisition could bring Embraer’s engineering resources to bear on Boeing’s next all-new jet development program, the 797, whether that’s the potential New Mid-market Airplane that Boeing is currently pitching to airlines or a 737 Replacement.
...
The harsh lessons of the 787 Dreamliner program probably factor into Boeing’s position in those talks. On the 787, Boeing partnered with major suppliers in Italy, Japan and the U.S., handing them engineering work and depending on them both to deliver their parts and over time to reduce the cost of those parts. But those partners weren’t up to the production task, resulting in unprecedented delays and billions of dollars in cost overruns. And they preferred to reap the benefits of any gradual cost savings themselves, rather than passing them on to Boeing. The result was a financial nightmare. Boeing was forced to buy out the partner plants in South Carolina. It will probably never recover all of its 787 investment.

“That was a solid lesson learned,” said Ozimek.

To avoid a repeat of that debacle, he said, Boeing is unlikely to be interested in having Embraer engineers help develop a new Boeing plane. They’d have to be Boeing engineers.

“That’s why Boeing wants to control Embraer,” Ozimek said. “It wants to own them, not to have a partnership.”

SeattleTimes

OK, o Lima véio tá de bobeira lá nos EUA - ou os cupinchas que tem nem gostam dele, a ponto de não convidá-lo para as festas de retirement - e tu é quem sabe...

Túlio escreveu: ↑Ter Jul 17, 2018 9:27 pm OK, o Lima véio tá de bobeira lá nos EUA - ou os cupinchas que tem nem gostam dele, a ponto de não convidá-lo para as festas de retirement - e tu é quem sabe...

Caiu fácil na armadilha. Isso é uma falácia lógica. Você está se utilizando de uma evidência anedótica, o vulgo "ouvi falar", pra contrapor meu argumento. Todo meu respeito pelo Lima, mas a Boeing tem 141 mil empregados, e não vai necessariamente um só empregado que vai saber de tudo o que se passa por lá. Eu postei notícias de jornais americanos (nenhum Brasil247 ou outra mídia do tipo como você ironizou na página anterior), todas com fontes, entrevistas com analistas da área, e todos concordam que a engenharia da Embraer é sim um atrativo a Boeing. Mas não, estão todos errados. Tudo bem, eu fico do lado deles e vocês ficam no de vocês, não tem problema. O tempo vai mostrar quem estava certoEU

Na boa Bolovo,

Mas essas notícias tem toda a cara de que uma pessoa ouviu algo e daí todo mundo passa a falar a mesma coisa e aumentando um ponto.

Coisa típica de "Social Media".

Nesse caso eu acho que você caiu na armadilha desses noticiários desmiolados.

Para ser honesto quando eles querem contratar engenheiros eles não precisam comprar uma Embraer inteira para isso (nós brasileiros somos bons, e já existem hoje - sem Embraer - muitos brasileiros em cargos respeitados na Boeing - eu pessoalmente conheço vários -, mas não somos necessariamente indispensáveis na industria aeronáutica mundial ).

Obviamente eu digo isso apesar de achar que eles pagaram barato para comprar a empresa e devem estar rindo a toa com a 'xepa'.

Enfim,

O que não falta é engenheiro aqui nos EUA para assumir vaga da tal "leva de aposentados"!!

Lembre-se, a linha do C-17 em Long Beach (e associados) acabou de fechar e com isso um montão de engenheiro está procurando emprego (mais fácil leva-los para Seattle ou mante-los em Long Beach do que importar "Made in Brazil"). Além disso os Sindicatos aqui nunca deixariam esse tipo de vaga ir para uma invasão Tupiniquim!

Não é assim que a coisa funciona mesmo!

Enfim ... FILTRO = ON.

[]s
CB