O EB precisa, com certa urgência, diria, das versões PC, COM e AMB, que junto com a de Orientação de Tiro - ainda sem prazo para sair do papel - pois fazem parte da organização básica, no manual, dos BIMec, RCM, EsqCavMec e outras SU que fazem parte de todas as bdas mecanizadas. É questão fulcral tendo em vista o complemento necessário, diria impositivo, para a plena capacitação destas organizações em termos de comando, controle e comunicações. Em todo caso, o modelo de Orientação de Tiro tem ou pode ter lastro de desenvolvimento a partir do sistema Astros, onde as VBL 4X4 fazem parte da bateria de tiro e comando de cada GMF exercendo, ainda que parcialmente, este papel.knigh7 escreveu: Dom Ago 13, 2023 12:05 am Da palestra do EB aos adidos militares nessa última semana:
https://caiafamaster.com.br/exercito-br ... s-no-pais/
-Versão Comunicação, Comando, Ambulância: entregas de 2024 a 2028
Engenharia: ~2024...
Antiaérea: 2028 a 2037
Morteiro 120mm: 2029 a 2033.
No caso das VBE Eng é questão de disponibilização de recursos para comprar as VBTP básicas e os implementos que o EB julgue adequados ao que se pretende com as mesmas. Diria que cada BEngCmbMec deve ter por volta de 16 unidades especializadas destas versões a fim de dispor das capacidades orientadas para elas. Isto possibilitaria dispor ao menos 1 PelEngMec no apoio de cada Bimec ou RCM dentro da brigada. A versão lança-pontes chegou a ser aventada, mas não saiu do papel. E não se falou mais nela. Conquanto, ainda é uma possibilidade, já que existem diversos fornecedores para ela. Ainda falta definir uma séria de implementos e capacidades que estão faltando, vide que os modelos apresentados são apenas uma parte mínima de tudo o que se pode dispor neste modelo, como a varredoras de minas, etc.
A versão lança morteiro deve ter encontrado percalços não apenas financeiros para ser lançada para o fim desta década. Verdade seja dita, o números de alternativas cresceu exponencialmente desde o lançamento deste projeto. E como se sabe, esta versão, além de exigir mudanças significativas na carroceria do bldo, exigirá também maiores recursos para a sua aquisição, dependendo do sistema que for adquirido. Parece que o EB resolveu investir o que tem por agora nos KIT engendrados pelo AGSP do morteiro 81mm, que podem aproveitar as viaturas existentes nas OM. A ver como será a previsão de recursos para a sua adequação via PAC no orçamento do EB para o curto prazo. Em todo caso, os pel morteiro dos Bimec e RCM podem ser equipados ainda com o modelo nacional e serem usados da maneira tradicional, sendo rebocados por viaturas Marruá ou caminhões leves até que se tenha uma solução definitiva para eles. Talvez, uma opção mais em conta e leve possa ter causado maiores reflexões no EB sobre esta versão do Guarnai no que tange a oferta de muitos veículos bldos 4x4 equipados com plataformas de morteiro 120mm. É uma possibilidade a ser pensada embora saia fora do escopo da organização que hora se pretende para as bgdas mec. Mas não deixa de ser plausível.
Passar a versão AAe para o final da década a mim me parece uma solução de bom senso e razoável, já que o RO atual praticamente direciona esta versão para o sistema sueco, que foi o único que apresentou proposta para o mesmo, dispondo na LAAD'23 até mockup e tudo o mais, como se viu. Creio que ficou feio para o EB e claro demais para não entender como o processo estava sendo orientado de forma passional. E isso independe das várias alternativas existentes no mercado, que não por acaso não se apresentaram de público ou junto ao EB a fim de tecer eventuais propostas. Creio que poderemos, e teremos, novidades sobre este sistema, já que nos próximos anos espera-se o aparecimento de mais informações e novidades sobre diversos sistemas AAe passíveis de serem usados no Guarani, ou outro veículo que por ventura possa ser escolhido pelo EB, já que as alternativas vem se multiplicando rapidamente.