Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: ↑Ter Dez 14, 2021 7:17 pm Se forem construídos aqui pode ser a salvação da nossa lavoura.

Viking escreveu: ↑Qua Dez 15, 2021 4:05 pm

FCarvalho escreveu: ↑Ter Dez 14, 2021 7:17 pm Se forem construídos aqui pode ser a salvação da nossa lavoura.

Os indonésios querem SSK's com as características da classe Riachuelo, que são Scorpene Mod. Entretanto acredito que ou constroem localmente ou na França, nesta equação o Brasil deve passar bem longe.
O Brasil e que teria que tomar vergonha na cara e realizar um aditamento no atual contrato e adiconar mais duas unidades ao mesmo (S44 e S45), além do material para o segundo SNA o SNA 11. Ai o PROSUB começaria a ser tornar um programa de uma nação em busca da grandeza.
Sds

FCarvalho escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 11:53 am

Viking escreveu: ↑Qua Dez 15, 2021 4:05 pm
Os indonésios querem SSK's com as características da classe Riachuelo, que são Scorpene Mod. Entretanto acredito que ou constroem localmente ou na França, nesta equação o Brasil deve passar bem longe.
O Brasil e que teria que tomar vergonha na cara e realizar um aditamento no atual contrato e adiconar mais duas unidades ao mesmo (S44 e S45), além do material para o segundo SNA o SNA 11. Ai o PROSUB começaria a ser tornar um programa de uma nação em busca da grandeza.
Sds

Como tenho dito aqui, o PROSUB é um programa com o objetivo que visa dotar a marinha com 15 sub convencionais e 6 nucleares desde que foi lançado. Mas parece que a MB esqueceu disso, ou simplesmente faz questão de omitir esse "pequeno detalhe" do público e de quem por obrigação tem que saber disso, não sei porquê.
Falar neste programa como se ele fosse apenas algo restrito a 4 subs convencionais e 1 nuclear e depois "a gente pensa no depois" é a mesma coisa que dizer que o programa nuclear da marinha é só firula. Fica tudo pela metade, incompleto, e não dá a concreta amplitude do mesmo e de seus desafios.
Assim, ele será entendido e tratado. Como as suas respectivas verbas. Aí fica difícil. Muito difícil.
Como vamos chegar a 15 subs nacionais e 6 nucleares se até o coordenador do Prosub fala nele como se fosse só isso aí?

vplemes escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 2:28 pm

FCarvalho escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 11:53 am

Como tenho dito aqui, o PROSUB é um programa com o objetivo que visa dotar a marinha com 15 sub convencionais e 6 nucleares desde que foi lançado. Mas parece que a MB esqueceu disso, ou simplesmente faz questão de omitir esse "pequeno detalhe" do público e de quem por obrigação tem que saber disso, não sei porquê.
Falar neste programa como se ele fosse apenas algo restrito a 4 subs convencionais e 1 nuclear e depois "a gente pensa no depois" é a mesma coisa que dizer que o programa nuclear da marinha é só firula. Fica tudo pela metade, incompleto, e não dá a concreta amplitude do mesmo e de seus desafios.
Assim, ele será entendido e tratado. Como as suas respectivas verbas. Aí fica difícil. Muito difícil.
Como vamos chegar a 15 subs nacionais e 6 nucleares se até o coordenador do Prosub fala nele como se fosse só isso aí?

Sempre que leio sobre essa viagem psicodélica de 15 SSKs e 6 Nucs me dá ganas de rir até não aguentar mais (chorar além de chato é coisa de maricas!). Uma força que não consegue manter e operar a contento cinco U-209 (o fusquinha dos submarinos) falar em ter e operar uma força dessas é uma viajada na maionese estragada. Lembro quando lançaram o famigerado PAEMB, na época eu já falava que aquelas conversas fiadas de trinta fragatas, dezenas de subs, porta aviões e quetales não passavam de maionese estragada e tinha que aguentar palavrão e amolação dos Pricks e marinos da vida. Lembro até hoje o Marino dando carteirada com "a minha marinha" pra cima de mim. O resultado? Não temos mais esquadra de verdade, nosso opalão virou gilete e o prosub se arrasta para conseguir terminar os quatro scorpenes contratados.

vplemes escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 2:28 pm

FCarvalho escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 11:53 am

Como tenho dito aqui, o PROSUB é um programa com o objetivo que visa dotar a marinha com 15 sub convencionais e 6 nucleares desde que foi lançado. Mas parece que a MB esqueceu disso, ou simplesmente faz questão de omitir esse "pequeno detalhe" do público e de quem por obrigação tem que saber disso, não sei porquê.
Falar neste programa como se ele fosse apenas algo restrito a 4 subs convencionais e 1 nuclear e depois "a gente pensa no depois" é a mesma coisa que dizer que o programa nuclear da marinha é só firula. Fica tudo pela metade, incompleto, e não dá a concreta amplitude do mesmo e de seus desafios.
Assim, ele será entendido e tratado. Como as suas respectivas verbas. Aí fica difícil. Muito difícil.
Como vamos chegar a 15 subs nacionais e 6 nucleares se até o coordenador do Prosub fala nele como se fosse só isso aí?

Sempre que leio sobre essa viagem psicodélica de 15 SSKs e 6 Nucs me dá ganas de rir até não aguentar mais (chorar além de chato é coisa de maricas!). Uma força que não consegue manter e operar a contento cinco U-209 (o fusquinha dos submarinos) falar em ter e operar uma força dessas é uma viajada na maionese estragada. Lembro quando lançaram o famigerado PAEMB, na época eu já falava que aquelas conversas fiadas de trinta fragatas, dezenas de subs, porta aviões e quetales não passavam de maionese estragada e tinha que aguentar palavrão e amolação dos Pricks e marinos da vida. Lembro até hoje o Marino dando carteirada com "a minha marinha" pra cima de mim. O resultado? Não temos mais esquadra de verdade, nosso opalão virou gilete e o prosub se arrasta para conseguir terminar os quatro scorpenes contratados.

vplemes escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 2:28 pm Sempre que leio sobre essa viagem psicodélica de 15 SSKs e 6 Nucs me dá ganas de rir até não aguentar mais (chorar além de chato é coisa de maricas!). Uma força que não consegue manter e operar a contento cinco U-209 (o fusquinha dos submarinos) falar em ter e operar uma força dessas é uma viajada na maionese estragada. Lembro quando lançaram o famigerado PAEMB, na época eu já falava que aquelas conversas fiadas de trinta fragatas, dezenas de subs, porta aviões e quetales não passavam de maionese estragada e tinha que aguentar palavrão e amolação dos Pricks e marinos da vida. Lembro até hoje o Marino dando carteirada com "a minha marinha" pra cima de mim. O resultado? Não temos mais esquadra de verdade, nosso opalão virou gilete e o prosub se arrasta para conseguir terminar os quatro scorpenes contratados.

Viking escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 4:46 pm Prezado Vplemes
Lamentavelmente seu texto e uma síntese verdadeira dos fatos. O que vislumbro para os próximos anos, espero estar errado, e um PROSUB inconcluso, 6 FCT e umas Type 23, alguns classe Macaé e com muito esforço uns NaPaOc novos. Este e o nosso Brasil Varonil de costas para o mar como tem sido a séculos.
Fica uma pergunta retorica: Considerando que a arma submarina e o principal vetor de dissuasão do Brasil no mar, porque os classe TUPI ficam em intermináveis PMG's ou alijados do setor operativo? Onde esta nossa tão pequena Força de Submarinos?

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jan 11, 2022 2:08 pm

Viking escreveu: ↑Seg Jan 10, 2022 4:46 pm Prezado Vplemes
Lamentavelmente seu texto e uma síntese verdadeira dos fatos. O que vislumbro para os próximos anos, espero estar errado, e um PROSUB inconcluso, 6 FCT e umas Type 23, alguns classe Macaé e com muito esforço uns NaPaOc novos. Este e o nosso Brasil Varonil de costas para o mar como tem sido a séculos.
Fica uma pergunta retorica: Considerando que a arma submarina e o principal vetor de dissuasão do Brasil no mar, porque os classe TUPI ficam em intermináveis PMG's ou alijados do setor operativo? Onde esta nossa tão pequena Força de Submarinos?

Esse é o destino de um país periférico, sem educação e moribundo em termos políticos.
Sob quaisquer aspectos, o Brasil sempre será o país do futuro que nunca chega.
E sem lembranças e nem aprendizado com o passado e muito menos um presente que se dê ao respeito.

Viking escreveu: ↑Qua Jan 12, 2022 3:01 pm

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jan 11, 2022 2:08 pm Esse é o destino de um país periférico, sem educação e moribundo em termos políticos.
Sob quaisquer aspectos, o Brasil sempre será o país do futuro que nunca chega.
E sem lembranças e nem aprendizado com o passado e muito menos um presente que se dê ao respeito./quote]
Prezado FCarvalho.
Concordo plenamente em numero, gênero e grau. Entretanto a máxima culpa e dos militares que poderiam contribuir para que o Brasil trilha-se um caminho melhor. As vezes tenho a sensação que estão em outro universo. Convivem e as vezes condecoram indivíduos políticos que não valem o prato que comem. A inteligência das Forças Armadas parece que e inócua, por exemplo, em deter os narcoterroristas e as milícias do MST. Parece que estamos ao Deus dará. Podiam ser mais assertivos contra os inimigos da nação.

Eu entendo Nauta que no que depender dos políticos deste país (de ontem, hoje, amanhã e sempre) GLO será a única missão que eles tem para os militares. E nada mais interessa.
Eles simplesmente não se importam se as forças armadas tem ou não objetivos concretos e/ou atingíveis a cumprir. Nada passa na cabeça dessa gente que não seja poder, dinheiro e benesses a si.
Se um dia forma a guerra, como sempre o máximo que irá acontecer de parte deles é ficarem apontando o dedo uns para os outros, pior, para os militares e dizer "te vira, dá teu jeito" e depois é o tradicional cada um por si.
Não temos uma sociedade com culhão para cobrar Defesa enquanto tema de Estado no Brasil. E foda-se se a desgraça vier bater a nossa porta amanhã, semana que vem ou um dia qualquer. Ninguém dá a mínima.
Os militares tem que cuidar é de tentar fazer com que a sociedade entenda e se imiscua do tema Defesa, mas isto só é possível com uma educação pública que nunca tivemos. E sem isso, é chover no molhado esperar que alguma coisa evolua de fato em termos de planejamento militar.
Os militares tem uma razão de ser, e ela é focada na construção de um sistema de defesa do país que preste. Isso é algo muito complexo, amplo e temerário em um país com tantos analfabetos. E não podemos contar e nem esperar nada da classe política, de economistas e burrocratas de plantão.
Estamos sós nesta missão. E ela vai ou racha. E se rachar, tomara eu não esteja mais aqui para passar mais esta vergonha.

FCarvalho escreveu: ↑Qua Jan 12, 2022 8:09 pm

Viking escreveu: ↑Qua Jan 12, 2022 3:01 pm

Eu entendo Nauta que no que depender dos políticos deste país (de ontem, hoje, amanhã e sempre) GLO será a única missão que eles tem para os militares. E nada mais interessa.
Eles simplesmente não se importam se as forças armadas tem ou não objetivos concretos e/ou atingíveis a cumprir. Nada passa na cabeça dessa gente que não seja poder, dinheiro e benesses a si.
Se um dia forma a guerra, como sempre o máximo que irá acontecer de parte deles é ficarem apontando o dedo uns para os outros, pior, para os militares e dizer "te vira, dá teu jeito" e depois é o tradicional cada um por si.
Não temos uma sociedade com culhão para cobrar Defesa enquanto tema de Estado no Brasil. E foda-se se a desgraça vier bater a nossa porta amanhã, semana que vem ou um dia qualquer. Ninguém dá a mínima.
Os militares tem que cuidar é de tentar fazer com que a sociedade entenda e se imiscua do tema Defesa, mas isto só é possível com uma educação pública que nunca tivemos. E sem isso, é chover no molhado esperar que alguma coisa evolua de fato em termos de planejamento militar.
Os militares tem uma razão de ser, e ela é focada na construção de um sistema de defesa do país que preste. Isso é algo muito complexo, amplo e temerário em um país com tantos analfabetos. E não podemos contar e nem esperar nada da classe política, de economistas e burrocratas de plantão.
Estamos sós nesta missão. E ela vai ou racha. E se rachar, tomara eu não esteja mais aqui para passar mais esta vergonha.

Parabéns pela analise. Lamentável mas e nossa realidade. Acredito que o Brasil em algum momento vai perder parte da autonomia sobre o seu território, o rico em água e recursos minerais. Em minha opinião e uma causa perdida antecipadamente.