Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)
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- Luís Henrique
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Submarinos Brasileiros
27 de maio de 2005
Novidades referentes aos submarinos brasileiros
Visitou a Marinha do Brasil, entre 23 e 26 de maio, uma equipe da Rosoboronexport. Entre os diversos assuntos discutidos está aquele que provavelmente foi o objetivo principal da visita russa: a apresentação de proposta referente à moderna classe de submarinos de ataque de propulsão convencional “Amur” (visto na ilustração abaixo), com vistas ao projeto da classe de submarinos “SMB-10”, a ser projetada no Brasil. Como se sabe, a Marinha do Brasil não mais construirá um sexto “IKL-209/1400” — que seguir-se-ia ao Tikuna — , concentrando esforços no projeto e desenvolvimento do “SMB-10”. Ainda em relação a submarinos, ao longo dos últimos meses empresas dos Estados Unidos, Alemanha e França foram visitadas por um almirante brasileiro, com vistas à aquisição de torpedos modernos para a classe “Tupi”, de um sistema de Comando e Controle para o Tikuna e à especificicação de outros sistemas a serem adotados na classe “SMB-10” (Ilustração: Rosoboronexport).
Novidades referentes aos submarinos brasileiros
Visitou a Marinha do Brasil, entre 23 e 26 de maio, uma equipe da Rosoboronexport. Entre os diversos assuntos discutidos está aquele que provavelmente foi o objetivo principal da visita russa: a apresentação de proposta referente à moderna classe de submarinos de ataque de propulsão convencional “Amur” (visto na ilustração abaixo), com vistas ao projeto da classe de submarinos “SMB-10”, a ser projetada no Brasil. Como se sabe, a Marinha do Brasil não mais construirá um sexto “IKL-209/1400” — que seguir-se-ia ao Tikuna — , concentrando esforços no projeto e desenvolvimento do “SMB-10”. Ainda em relação a submarinos, ao longo dos últimos meses empresas dos Estados Unidos, Alemanha e França foram visitadas por um almirante brasileiro, com vistas à aquisição de torpedos modernos para a classe “Tupi”, de um sistema de Comando e Controle para o Tikuna e à especificicação de outros sistemas a serem adotados na classe “SMB-10” (Ilustração: Rosoboronexport).
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- Einsamkeit
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Mais os russos sao muito bons com submarinos, veja Akula e Oscar-II, so acontece acidentes por falta de manutençao e nao por má qualidade, eles tem muito a ensinar, nos so precisamos dar um $$$$$ incentivo.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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- REGATEANO
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Marechal-do-ar escreveu:Os alemães fazem submarinos muito melhores (vide U-214) ja pegamos o que podiamos deles, os russos não trarão nada de novo.
Concordo contigo em parte, novos tecnologias foram produzidas e a MB não conseguiu lograr o mesmo caminho. Novo açao HY-90 e 100, AIP, etc.
Por isto, provalmente, veremos outro IKL em nossas águas. Vamos torcer pelo 212.
Abraços
- MAJOR FRAGUAS
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- Einsamkeit
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A Parceria com a Russia pode ser otima,para quem construiu o Typhoon, ou os Alfa com casco de titanio, a Russia esta bem capacitada, nao talvez totalmente em eletronica, mais tendo vontade ($$$$), talvez eles vendem ate o Typhoon pra nos.
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- FinkenHeinle
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Olá Major e Eins,
De fato, em uma discussão anterior, os amigos lusitanos mostraram a exiostência de uma espécie de "kit AIP" que pode ser instalado nos submarinos do tipo U-209, creio que independente da versão.
Sabemos que o SMB-10 ainda irá demorar pra sair, pois apesar de pensar que ele está em estágio avançado de desenvolvimento (obviamente no que trata de definição dos equipamentos, sistemas, e certamente com desenhos avançados do projeto em si), ele deverá ainda requerer algum tempo até a sua construção inicar.
Por isso, como forma de manter a capacitação do AMRJ/Emgepron, concordo que seria interessante produzir ou montar esse "kit" aqui, e então partir para o SMB-10, e posteriormente ao SNB.
Mas, acho que precisaremos de algum apoio e acessoria técnica, e um acordo com algum país, seja Alemanha, Rússia ou até França seria bem vindo.
Olá Eins,
Creio que vender o Typhoon propriamente acho difícil. De qualquer forma, é um submarino com um custo de manutenção elevado demais para nós!
Quanto à tecnologia de cascos em Titânio, acho também que e´algo dispensável pelo seu elevado preço.
Creio que o SNB será um SSN simples, barato, nada de sofisticação desnecessária!
Reitero, também, que devemos transformar o Programa de Submarinos e o Programa Nuclear em prioridade nacional, e em Programas do Estado Brasileiro, e não da Marinha tão somente.
MAJOR FRAGUAS escreveu:Acho que deveríamos começar a estudar a colocação de células AIP nos TUPI agora, e definir logo a construção do SNB, ao invés de perdermos anos valiosos com qualquer que seja o escolhido para SMB.
De fato, em uma discussão anterior, os amigos lusitanos mostraram a exiostência de uma espécie de "kit AIP" que pode ser instalado nos submarinos do tipo U-209, creio que independente da versão.
Sabemos que o SMB-10 ainda irá demorar pra sair, pois apesar de pensar que ele está em estágio avançado de desenvolvimento (obviamente no que trata de definição dos equipamentos, sistemas, e certamente com desenhos avançados do projeto em si), ele deverá ainda requerer algum tempo até a sua construção inicar.
Por isso, como forma de manter a capacitação do AMRJ/Emgepron, concordo que seria interessante produzir ou montar esse "kit" aqui, e então partir para o SMB-10, e posteriormente ao SNB.
Mas, acho que precisaremos de algum apoio e acessoria técnica, e um acordo com algum país, seja Alemanha, Rússia ou até França seria bem vindo.
Einsamkeit escreveu:A Parceria com a Russia pode ser otima,para quem construiu o Typhoon, ou os Alfa com casco de titanio, a Russia esta bem capacitada, nao talvez totalmente em eletronica, mais tendo vontade ($$$$), talvez eles vendem ate o Typhoon pra nos.
Olá Eins,
Creio que vender o Typhoon propriamente acho difícil. De qualquer forma, é um submarino com um custo de manutenção elevado demais para nós!
Quanto à tecnologia de cascos em Titânio, acho também que e´algo dispensável pelo seu elevado preço.
Creio que o SNB será um SSN simples, barato, nada de sofisticação desnecessária!
Reitero, também, que devemos transformar o Programa de Submarinos e o Programa Nuclear em prioridade nacional, e em Programas do Estado Brasileiro, e não da Marinha tão somente.
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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- Einsamkeit
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hehehe Finken, eles venderem o Typhoon é tao provavel quanto comprarmos 1 Nimitz, So Falei brincando, Mais so falei para citar a capacidade dos russos, mais o Titanio é um metal nao magnetico, mais dificil de ser detectado, pelo menos foi o que entendi no texto que vi sobre os Alfa, Mais eu quero ver é o Yury Dolgorukyy, Provavelmente sera melhor que os Ohio, Acho que os Russos sempre fizeram submarinos fortes e rusticos, se aconteceram tragedias como a do kursk, foi mais pela manutençao erronea do que pelo projeto, que é maravilhoso o Oscar-II.
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- Paisano
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O submarino nuclear*
Fonte: http://www.defesanet.com.br
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Depois do adiamento da licitação do FX -caças de guerra pela FAB, o novo tema das Forças Armadas, agora, é a licitação para a compra de submarinos, e aí, mais uma vez, entrelaçam-se as questões de defesa e de absorção de tecnologia.
O desafio da licitação é que deverá permitir ao país absorver a tecnologia da construção de casco para futuros submarinos com propulsão nuclear. Assim como na FAB, há uma divisão na Marinha. Há um pequeno grupo, realista, que reconhece resultados do programa nuclear paralelo -que permitiu ao país o controle do processo de enriquecimento de urânio- , mas acha que a Marinha não tirou proveito nenhum. Em vez de busca de soluções a longo prazo, dizem eles, vamos resolver o problema de hoje. é um grupo minoritário, mas com poder de articulação.
De outro lado, estão os defensores da absorção tecnológica. Desde os anos 70, a Marinha desenvolveu um programa nuclear paralelo que rendeu enormes avanços tecnológicos ao país -mas muita dor de cabeça à própria Marinha.
Dos anos 70 aos 90, em valores históricos investiu mais de US$ 1 bilhão para desenvolver combustível nuclear e reator nuclear pequeno, que cabe em um submarino. Faltava resolver o problema do casco do submarino.
Em 1983, a Marinha comprou da Alemanha tecnologia para a construção de submarinos da série Tupi, pequenos, de 1.500 toneladas de deslocamento dentro da água. Foram construídos quatro submarinos. No quinto da série, resolveu ganhar coragem e modificá-lo tecnologicamente. Nasceu a série Tikuna, com um casco mais longo, peso e dimensões diferentes, mas, ainda assim, um submarino convencional.
Com a nova licitação, pretende-se agora a tecnologia para a construção de um submarino intermediário SM10. Seriam fabricados um ou dois com a tecnologia comprada. Depois de assimilada a tecnologia, seria lançado um maior, movido a um pequeno reator nuclear produzido em Aramar.
Em vez do processo licitátorio complicado da FAB, a Marinha optou por definir o que queria e convidar dois consórcios, o alemão HDW e o francês Armaris (joint venture da Direção de Construções Navais (DCN)- Arsenal de Marinha da França - e da Thales).
A grande vantagem do submarino nuclear é poder permanecer submerso por tempo indefinido. Na sua proposta, os alemães não ofereceram a tecnologia de um submarino nuclear -que eles não dominam até por razões políticas. Mas ofereceram um convencional com uma peça de nome AIP, que permite iniciar o processo de hidrólise, separando oxigênio e hidrogênio e permitindo 30 dias debaixo da água.
O submarino alemão tem a vantagem do preço. O modelo atual é o U-214. Para baratear, foi oferecido o modelo U-209 melhorado, a um custo de US$ 240 milhões. Já os franceses oferecem um submarino convencional, mas derivado do nuclear, a um custo de US$ 360 milhões. Mas permitirá absorção de tecnologia para o submarino nuclear.
A razão para a França oferecer tecnologia para um futuro competidor é a necessidade de escala para sobreviver.
*LUíS NASSIF
- Einsamkeit
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Se Formos Comprar Submarinos fora que sejam U-214 AIP, o U-212 é Para ser mais um submarino Costeiro, e o Brasil tem interesses Oceanicos, os Amethyste Franceses sao bem mais silenciosos que o rubis e os franceses poderiam ajudar (dando $$$ claro) nesse item sensivel.
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Não faz sentido o Brasil comprar submarinos, exactamente no momento em que está a desenvolver a sua capacidade de os construir.
A lógica e o raciocinio mais básico, diz que o que o Brasil deve fazer é negociar a conversão dos actuais TUPI para submarinos AIP.
Com o dominio da tecnologia (ainda que sob licença e autorização dos alemães), o Brasil deve pensar em submarinos AIP mais modernos e maiores, como os U-214 que como o Einsamkeit disse, são mais adequados para marinhas puramente oceanicas e não costeiras.
De qualquer forma, mesmo com um programa de upgrade dos actuais submarinos a arma submarina brasileira estaria milhas à frente do que quer que pode vir a existir no teatro sul-americano nos próximos anos.
Além de que, o U-214, porque tem linhas muito mais hidrodinamicas, é muito mais silencioso, e é um perigo potencial para quem quer que fosse que se aproximasse da costa.
Cumprimentos
A lógica e o raciocinio mais básico, diz que o que o Brasil deve fazer é negociar a conversão dos actuais TUPI para submarinos AIP.
Com o dominio da tecnologia (ainda que sob licença e autorização dos alemães), o Brasil deve pensar em submarinos AIP mais modernos e maiores, como os U-214 que como o Einsamkeit disse, são mais adequados para marinhas puramente oceanicas e não costeiras.
De qualquer forma, mesmo com um programa de upgrade dos actuais submarinos a arma submarina brasileira estaria milhas à frente do que quer que pode vir a existir no teatro sul-americano nos próximos anos.
Além de que, o U-214, porque tem linhas muito mais hidrodinamicas, é muito mais silencioso, e é um perigo potencial para quem quer que fosse que se aproximasse da costa.
Cumprimentos
Concordo com o PT, a conversão dos Tupi para AIP garantiria a manutenção da capacidade instalada até o início da construção do primeiro SMB-10.
Ao que parece já existe um mod-sub em andamento, ou ao menos está planejado, mas não sei exatamente o que se pretende modernizar nos Tupi. Alguém tem aí alguma referência sobre o assunto?
Ao que parece já existe um mod-sub em andamento, ou ao menos está planejado, mas não sei exatamente o que se pretende modernizar nos Tupi. Alguém tem aí alguma referência sobre o assunto?
- Luís Henrique
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Veja bem, nós não vamos comprar sub. Nós vamos comprar a tecnologia para podermos construir o SMB-10.
Nunca fizemos um casco para um submarino do porte do SMB-10, então estamos pedindo apoio técnico para a Alemanha ou França.
Com este apoio técnico teremos a transferÊncia de tecnologias que serão essenciais para o submarino nuclear.
O reator para o submarino nuclear está sendo desenvolvido mas a tecnologia do casco ainda não temos. Então pagamos a Alemanha ou França por isto, eles nos ajudam a construir o SMB-10 e dai termos as tecnologias necessárias para partirmos para o SNB.
Nunca fizemos um casco para um submarino do porte do SMB-10, então estamos pedindo apoio técnico para a Alemanha ou França.
Com este apoio técnico teremos a transferÊncia de tecnologias que serão essenciais para o submarino nuclear.
O reator para o submarino nuclear está sendo desenvolvido mas a tecnologia do casco ainda não temos. Então pagamos a Alemanha ou França por isto, eles nos ajudam a construir o SMB-10 e dai termos as tecnologias necessárias para partirmos para o SNB.