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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sex Mai 12, 2023 1:12 pm
por pewdiepie
gogogas escreveu: Sex Mai 12, 2023 12:32 pm
Acredito que o Micla e drones armados podem substituir com folga o MAR-1
Para alvos que o MAR-1 teria como objetivos primários, bombas Spice 250 são mais que suficientes. MICLA, assim como a sua versão terra-terra, são armamentos para alvos de natureza estratégica.
A combinação R-99 + Gripen com MAR-1 seria imbatível na região. Faria qualquer um puxar as tomadas dos radares. Infelizmente falta visão estratégica e dissuasória em nossas FFAA.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sex Mai 12, 2023 1:49 pm
por gabriel219
Mísseis AR ainda são extremamente necessários para impor limites operacionais aos radares inimigos, obrigando-os a desliga-los. O problema é o buraco negro de recursos chamado Mectron, hoje SIATT, onde o MPF e o TCU deveriam investigar seus donos. Milhões de dinheiro público foram investidos nesses projetos e eles simplesmente somem, as FFAA testam, demonstram interesse em adquirir e o produto logo some. MAA-1A, MAA-1B, SMBK, tudo da mesma empresa, não é coincidência isso.
Não me admira que pegaram o EB contratando empresário ligado ao PCC, via licitação, que operava garimpo ilegal na reserva Yanomani para fazer obras lá.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sáb Mai 13, 2023 3:50 pm
por arcanjo
Defesa realiza Diálogo de Indústria de Defesa entre Brasil e Índia
O encontro possibilitou a integração e, possíveis, parcerias com as empresas brasileiras
Por ABIMDE
O Ministério da Defesa realizou, entre os dias 8 e 10 de maio, o Diálogo de Indústria de Defesa (DID) com a visita de uma delegação do Departamento de Produção de Defesa da Índia ao Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). A finalidade do encontro foi possibilitar a integração, sinergia comercial e parcerias com as empresas brasileiras.
O Diretor de Projetos da ABIMDE, Coronel Antonio Ribeiro, prestigiou o evento que foi organizado pelo Cluster Aeroespacial Brasileiro, situado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, e reuniu empresas da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil, representantes das Forças Armadas brasileiras e representantes do governo e empresas indianas.
Visita às empresas da BIDS sediadas no Parque Tecnológico, em São José dos Campos
A delegação indiana contou com representantes do Ministério da Defesa daquele país, além das empresas:
Bharat Dynamics Limited (BEL), Bharat Electronics Limeted (BDL), Mazagon Dock Shipbuilders Limited (BAPL), Brahmos Aerospace Private Limited (BAPL), Sagar Defence Engineering.
No primeiro dia, 8, foi feita uma apresentação institucional do Parque Tecnológico de São José dos Campos com posterior visita às instalações. Na parte da tarde foram realizadas reuniões entre empresas dos dois países, com a presença de militares da Força Aérea Brasileira.
No dia 9, o Diálogo de Indústria de Defesa aconteceu no Rio de Janeiro com temas prioritariamente navais. E na quarta-feira, dia 10, o evento foi realizado no QG do Exército no Setor Militar Urbano, em Brasília.
FONTE: ABIMDE
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... ia-de.html
abs.
arcanjo
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Seg Mai 15, 2023 4:35 pm
por Strike91
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sáb Jun 17, 2023 8:37 pm
por pewdiepie
Isso explica muita coisa sobre a Mac Jee. Empresa se consolidou rapidamente.
https://www.defesanet.com.br/br_arabia/ ... militares/
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Dom Jun 18, 2023 3:13 pm
por FCarvalho
O teor da matéria, como sempre, sensacionalista, tentando embutir dúvidas e pré-conceitos em relação aos negócios da área de defesa, apenas com a intenção de atingir terceiros citados na matéria.
É típico de uma grande imprensa que pensa antes em seus próprios interesses do que em informar dignamente os seus leitores.
Já faziam isso há 40 anos atrás, hoje não é diferente.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Seg Jun 19, 2023 12:08 pm
por Túlio
FCarvalho escreveu: Dom Jun 18, 2023 3:13 pm
O teor da matéria, como sempre, sensacionalista, tentando embutir dúvidas e pré-conceitos em relação aos negócios da área de defesa, apenas com a intenção de atingir terceiros citados na matéria.
É típico de uma grande imprensa que pensa antes em seus próprios interesses do que em informar dignamente os seus leitores.
Já faziam isso há 40 anos atrás, hoje não é diferente.
Concordo, os caras falam de RDX como se fosse uma coisa secretíssima e recém-descoberta, quando já era amplamente usado na 2GM, tendo a primeira patente ainda no século XIX (!). Além disso, ignoram que a China botou Arábia Saudita e Irã a conversarem nas buenas, coisa que os EUA sempre se negaram a fazer, pelo contrário, estimularam ao máximo as rivalidades, ao ponto de o Irã usar seus
proxies para amputar metade da capacidade da ARAMCO, usando drones e mísseis de cruzeiro.
Assim, das duas uma: ou a Mac Jee se recusa a fazer propaganda no D@N ou o Düring resolveu se desculpar por ter trocentos artigos no site dele descendo o sarrafo na "esquerda" e puxando o saco do BOLOSSAURO. Talvez até ambos, além de, claro, talvez estarem rolando umas verdinhas lá de fora...
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Seg Jun 19, 2023 12:51 pm
por gabriel219
Mas é claro que tá rolando por fora, basicamente jornalista de Defesa no Brasil é assim, fala pra onde o dinheiro aponta, ai vai MMBT e uma pancada de coisa.
Mas algo que ninguém comentou mas vale o assunto. É de extrema importância uma empresa como a Bharat e a BrahMos. O portfólio de ambos é muito interessante a nós e podemos estreitar, cada vez mais, parceria com os Indianos, usando a possível entrada da Embraer com o KC-390 e seu negócio com a HAL.
A Edge é também uma excelente parceira e se ela influenciar a SIATT, melhor ainda, pois o MANSUP e o MSS 1.2AC são os piores mísseis sendo desenvolvidos atualmente nas respectivas áreas.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Seg Jun 19, 2023 5:16 pm
por Túlio
Me pareceria interessante se a EDS botasse suas divisões BRADAR e SAVIS a trabalhar com a BHARAT ELETRONICS; a treta, como sempre, ia ser como se virarem com uma que outra encomendazinha aqui, ali e a perder de vista...
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Seg Jun 19, 2023 9:03 pm
por gabriel219
Eu ando torcendo pra que a Edge compre a SIATT e reformule os programas pra torná-los mais competitivos, como.
Mas vejo a Índia, assim como Turquia, Israel e Emirados Árabes, até a Rússia e a Coréia do Sul, como países mais fáceis de trabalharmos com parcerias, alguns pelo alinhamento político e outros por necessidade de ambos.
A Bharat não trabalharia só com a Embraer, na minha opinião, mas também com a Avibrás. Lembrando que os Indianos pretendiam disparar BrahMos-NG dos seus Scorpene e chegaram a oferecer a nós a tal solução e a aerolançada. Antes isso era especulação, mas a participação da empresa BrahMos nesse encontro basicamente confirma isso.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Ter Jul 04, 2023 9:51 am
por gabriel219
Boatos indicam que a Edge está interessada em transformar a SIATT em uma subsidiária para lançar seus produtos no Brasil e na AL.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Ter Jul 04, 2023 2:22 pm
por FCarvalho
A SIATT é uma empresa estratégica de defesa. Se for comprada por um grupo estrangeiro, perde essa categoria, e também a facilidades de vendas para o MD e ffaa's. Ela passaria a ser empresa de defesa.
Parece não ser grandes coisa, mas isso faz muita diferença na hora de negociar seus produtos no mercado interno.
A ver se os árabes levam tudo ou se fazem algum tipo de parceria.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Ter Jul 04, 2023 2:26 pm
por gabriel219
Estou nem ai se ela é estratégica ou deixará de ser, pra uma empresa que o seus maiores produtos são com tecnologia da década de 70 ser adquirida pela Edge e oferecer o portfólio dessa empresa em solo nacional, com fabricação, é uma revolução!
Tomara que seja vendida pra Edge e esses programas recebam o devido upgrade que é a prática substituição de vários componentes ultrapassados, como motor foguete do MANSUP e na sua cabeça-de-guerra que não acerta porra nenhuma - mesmo custando mais que todo o programa do MTC + o pedido de 100 mísseis do mesmo modelo - e substituição do míssil inteiro do MSS 1.2AC para algo minimamente moderno, que ao menos seja da década de 90 com o ENORME AVANÇO TECNOLÓGICO chamado de aletas retráteis.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Ter Jul 04, 2023 2:51 pm
por FCarvalho
Se a ideia de comprar a SIATT seguir o mesmo norte adotado pela Elbit na AEL e ARES, poderá ser um negócio muito vantajoso para os dois lados. A ver se os árabes tem visão de longo prazo como os israelenses.
O MD, leia-se Exército, se autorizar tal negócio, irá ditar o que vai querer da empresa em relação a seus projetos com ela. Se tirarem o MSS 1.2 do ostracismo e elevá-lo a uma categoria igual a de seus congêneres no mundo atual, já saímos ganhando. Se derivar outros modelos, melhor ainda. Melhor do que simplesmente importar pronto e nada barato.
Idem para Mansup e todos os demais projetos que a empresa tem envolvimento.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Ter Jul 04, 2023 3:01 pm
por gabriel219
Mas não tenho a menor dúvida que será vantajoso e autorização haverá, a Marinha já botou a Edge pra trabalhar diretamente no MANSUP e a também foi apresentado o ThEMIS ao Exército com a torre Remax 4 e a Milrem, responsável pelo projeto, foi adquirida pela Edge Group, que tem este e o Type X em seu portfólio.
A única coisa que se aproveita do MSS 1.2AC é o CLU, que deveria receber upgrade para ser um CLU multiplataforma, podendo disparar outros mísseis de diversos tipos de guiagem, igual é o CLU do Spike; já o MANSUP, ainda dá pra aproveitar a maior parte do míssil, faltando só colocar uma cabeça-de-guerra que funcione e uma microturbina no lugar do motor foguete pra ao menos chegar nos 200 km lançado pela superfície. A Edge é capaz de fazer isso tudo com outras empresas da BID.
Não vejo nenhum problema em haver esse negócio, não há nenhum motivo pra ter uma empresa - que já se mostrou incompetente - existindo só porque sim.