Qualquer um prefere a malandragem sindicalista ao fracasso dos engomadinhos.Túlio escreveu:Malandragem Sindicalista: LULA!![]()
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Noticias de Portugal
Moderador: Conselho de Moderação
- marcelo l.
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Re: Noticias de Portugal
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Andre Correa
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Re: Noticias de Portugal
O problema da dívida pública em Portugal é que meteram a população numa espiral taxativa ascendente, levando a economia ao caminho oposto, ou seja, a fechar. E digo já, prevejo que para 2013 teremos ou aumento no IVA, em qualquer um dos 3 escalões, ou modificação de escalões, e ainda levantarão algumas isenções e privilégios a população, em detrimento de fazer o mesmo com altas classes governamentais e estatais.
Ao meu ver, apertaram demais, e com isso, houveram inúmeras falências, pequenas empresas a fecharem antes que se chegasse a bancarrota, grandes empresas a moverem suas linhas de produção pra fora, ou diminuindo, como a Siemens, muitos possíveis empreendedores a emigrarem, pessoas a poupar ao invés de fazer o sistema financeiro fluir, e temos isso: estão a colher da horta mais do que conseguem replantar... e já sabemos no que vai dar...
Não podemos apoiar-nos em positivismo ou entreguismo, pois não ajuda em nada, precisamos é abrir bem os olhos e agir enquanto é tempo, antes que instale-se um caos ao qual já não se tem mais controlo, e medidas mais severas e intrusivas sejam necessárias.
Eu já decidi: faço parte da resistência. Estive cá praticamente toda a minha vida, e contribui para este país muito mais do que muitos que apenas sugam o que é nosso, que entregam-se em covardias em nome do bem estar pessoal, e cá ficarei, pelo menos até que veja o meu Portugal ao lugar que merece.
![[009]](./images/smilies/009.gif)
Ao meu ver, apertaram demais, e com isso, houveram inúmeras falências, pequenas empresas a fecharem antes que se chegasse a bancarrota, grandes empresas a moverem suas linhas de produção pra fora, ou diminuindo, como a Siemens, muitos possíveis empreendedores a emigrarem, pessoas a poupar ao invés de fazer o sistema financeiro fluir, e temos isso: estão a colher da horta mais do que conseguem replantar... e já sabemos no que vai dar...
Não podemos apoiar-nos em positivismo ou entreguismo, pois não ajuda em nada, precisamos é abrir bem os olhos e agir enquanto é tempo, antes que instale-se um caos ao qual já não se tem mais controlo, e medidas mais severas e intrusivas sejam necessárias.
Eu já decidi: faço parte da resistência. Estive cá praticamente toda a minha vida, e contribui para este país muito mais do que muitos que apenas sugam o que é nosso, que entregam-se em covardias em nome do bem estar pessoal, e cá ficarei, pelo menos até que veja o meu Portugal ao lugar que merece.
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Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Noticias de Portugal
Túlio escreveu:Malandragem Sindicalista: LULA!![]()
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Quem me dera a mim ter um 1/4 de Lula a governar Portugal
mas pode ser que isto aqueça
Crise
"Os militares estão em polvorosa, estão revoltados"
Económico
17/10/12 10:15
Associações do sector encontram-se hoje para definir formas de luta. Sargentos defendem medidas que tornem visível o mal estar entre os militares.
A Associação dos Oficiais das Forças Armadas admite que os militares estão revoltados com as medidas de austeridade que atingem o sector.
"Isto é uma afronta aos militares, isto já está a ultrapassar os limites em relação a todos e, no caso concreto dos militares, de uma forma que nos deixa em polvorosa e revoltados", afirmou Pereira Cracel, presidente da associação, em declarações à TSF.
Opinião semelhante tem a associação de sargentos, que espera por isso que a participação seja forte na reunião desta quarta-feira
"Acredito que umas largas centenas de militares ali estarão e com certeza que responderão não apenas a esta, mas a outras iniciativas que tenhamos eventualmente de tomar em mãos", afirmou o líder desta associação, citado pela rádio.
Sem querer adiantar que iniciativas serão tomadas, Lima Coelho explicou que se está a "ponderar e a discutir entre as várias associações" eventuais acções que demonstrem "o mal estar no seio dos profissionais militares".
As Associações dizem que entre 18% a 20% dos militares têm o seu salário penhorado por compromissos que tinham assumido e que, devido aos cortes salariais, deixaram de poder pagar.
http://economico.sapo.pt/noticias/os-mi ... 54181.html
os policias (PSP e GNR) tb cada vez estão pior e com ordenados penhorados. Eles também são pessoas e têm familia. Pode ser que a coisa rebente
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Re: Noticias de Portugal
"também me dirijo aos espanhóis e aos portugueses, que estão a pagar caro as afrontas cometidas por outros: chegou a hora de oferecer uma perspectiva que não seja apenas a da austeridade." -François Hollande
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=584861
VAI DIZER ESSA M..... AO GASPAR!!!!!!
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Re: Noticias de Portugal
As tentações do CDS, segundo Paulo Portas
16 Outubro 2012 | 23:30
Camilo Lourenço
Portas terá percebido, para seu grande horror, que mesmo estando em Portugal poucos dias não consegue passar por entre os pingos da austeridade. E tentou forçar a mão de Vítor Gaspar.
O CDS anda alvoroçado. Confrontado com o aumento de impostos, colocou deputados e outros notáveis a criticar as opções das Finanças, repetindo uma rábula que o próprio Paulo Portas já fizera aquando da TSU ("Não gosto, mas não quero abrir uma crise política...").
Portas terá percebido, para seu grande horror, que mesmo estando em Portugal poucos dias não consegue passar por entre os pingos da austeridade. E tentou forçar a mão de Vítor Gaspar. Diga-se, em abono da verdade, que o marketing do partido até esteve bem: houve jornais que publicaram os cenários mais incríveis...
1º problema - Gaspar não cedeu: ou cortamos despesa a sério, ou levamos um "aumento significativo de impostos".
2º problema - Entalado (finca-pé no OE), Portas decidiu jogar outro trunfo: o CDS pode sair da coligação... Entalou-se novamente: Gaspar pode cortar aqui e ali mas a espinha dorsal do OE não pode mudar muito (resulta da 5a avaliação). Além de que se o CDS saísse do governo, dificilmente o PR, que tem horror a soluções "out of the box", nomearia um governo de sua responsabilidade. O que significa que teríamos um governo PSD-PS-CDS (coisa que Seguro já recusou) ou eleições. E aí o CDS sairia tão penalizado como o PSD.
Pergunta: por que foi Portas, um político experimentado, tão longe no "bluff"? Receio do "aumento significativo de impostos"? Sim, mas não só. Portas viu a Luz: percebeu que além do choque fiscal, em 2013 e 2014 o eleitorado vai levar outro grande choque: corte de 4 mil milhões na despesa. Um horror. Até porque implica um massacre nos empregos do Estado (100 mil?). Uma grande maçada para quem tem a ambição de não regressar ao "partido do táxi".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=584651
vai ser mas é o partido da trotinete
16 Outubro 2012 | 23:30
Camilo Lourenço
Portas terá percebido, para seu grande horror, que mesmo estando em Portugal poucos dias não consegue passar por entre os pingos da austeridade. E tentou forçar a mão de Vítor Gaspar.
O CDS anda alvoroçado. Confrontado com o aumento de impostos, colocou deputados e outros notáveis a criticar as opções das Finanças, repetindo uma rábula que o próprio Paulo Portas já fizera aquando da TSU ("Não gosto, mas não quero abrir uma crise política...").
Portas terá percebido, para seu grande horror, que mesmo estando em Portugal poucos dias não consegue passar por entre os pingos da austeridade. E tentou forçar a mão de Vítor Gaspar. Diga-se, em abono da verdade, que o marketing do partido até esteve bem: houve jornais que publicaram os cenários mais incríveis...
1º problema - Gaspar não cedeu: ou cortamos despesa a sério, ou levamos um "aumento significativo de impostos".
2º problema - Entalado (finca-pé no OE), Portas decidiu jogar outro trunfo: o CDS pode sair da coligação... Entalou-se novamente: Gaspar pode cortar aqui e ali mas a espinha dorsal do OE não pode mudar muito (resulta da 5a avaliação). Além de que se o CDS saísse do governo, dificilmente o PR, que tem horror a soluções "out of the box", nomearia um governo de sua responsabilidade. O que significa que teríamos um governo PSD-PS-CDS (coisa que Seguro já recusou) ou eleições. E aí o CDS sairia tão penalizado como o PSD.
Pergunta: por que foi Portas, um político experimentado, tão longe no "bluff"? Receio do "aumento significativo de impostos"? Sim, mas não só. Portas viu a Luz: percebeu que além do choque fiscal, em 2013 e 2014 o eleitorado vai levar outro grande choque: corte de 4 mil milhões na despesa. Um horror. Até porque implica um massacre nos empregos do Estado (100 mil?). Uma grande maçada para quem tem a ambição de não regressar ao "partido do táxi".
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vai ser mas é o partido da trotinete

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Re: Noticias de Portugal
um facto que os 5% mais ricos do país têm um rendimento disponível em média 14 vezes superior ao dos 5% mais pobres da população portuguesa. E que são dados deste tipo que fazem de Portugal um dos países mais desiguais da Europa. Mas também é verdade que a desigualdade familiar diminuiu no país, ainda que ligeiramente. Pelo menos até 2009. "O que contradiz de forma clara uma visão muitas vezes difundida", conclui Carlos Farinha Rodrigues num estudo que amanhã será apresentado no Conselho Económico e Social. A explicação é esta: houve uma melhoria do rendimento das famílias mais pobres, não tanto porque estejam a ganhar melhor, mas essencialmente por causa dos apoios que recebem do Estado.
O economista do Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, tem, contudo, uma certeza: 2009 é um ano que representa o "fim de um ciclo". Nos últimos dois anos, todas as políticas têm sido no sentido de agravar as desigualdades, defende.
Vamos por partes: analisando os sucessivos inquéritos às famílias, conduzidos pelo Instituto Nacional de Estatística, constata-se que a proporção do rendimento disponível pelas famílias portuguesas detido pelos 5% da população mais pobre duplicou entre 1993 e 2009, explica o economista que coordena o estudo promovido e publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, intitulado Desigualdade económica em Portugal. E isso tem a ver, sobretudo, com as chamadas transferências sociais: abonos, rendimento social de inserção, complemento solidário para idosos, entre outras.
Mas se a distribuição dos rendimentos que as pessoas têm para gerir no seu dia-a-dia, independentemente de se analisar a fonte desses rendimentos, se tornou menos desigual, quando se olha apenas para o que se passou com os salários, o cenário é diferente. E esta é uma segunda grande conclusão do estudo de que são também co-autores Rita Figueiras e Vítor Junqueira: "A partir da análise da distribuição do ganho mensal [entre 1985 e 2009], é evidente a estagnação dos salários" dos diferentes grupos de trabalhadores, com a excepção dos que pertencem aos 10% mais bem remunerados, lê-se.
Com base na análise dos dados dos quadros de pessoal do Ministério do Emprego, o estudo nota que entre 1985 e 1994 houve um agravamento das desigualdades relacionadas com as remunerações. Na segunda metade dos anos 90, registou-se "um período de atenuação das assimetrias". E, por fim, "já neste século, as desigualdades salariais voltam a agravar-se até 2005, para se atenuar ligeiramente após esse ano".
Como se explica esta diferente evolução quando se olha para rendimentos das famílias, em geral, e salários, em particular?
"Se olharmos para a desigualdade familiar, isto é, para o conjunto dos recursos das famílias, tivemos uma ligeira redução na desigualdade entre 1993 e 2009. Isto porque houve uma melhoria muito significativa dos rendimentos mais baixos. Aconteceu, sobretudo, graças às transferências sociais e, ainda que em menor grau, porque se adoptaram políticas que assentavam num crescimento do salário mínimo maior do que o crescimento do salário médio. Quando vamos analisar o que acontece na desigualdade salarial, acontece tudo ao contrário. Ou seja, quem tem um crescimento superior à média são as pessoas com maiores salários, que vêem os seus salários crescer mais", diz Farinha Rodrigues em declarações ao PÚBLICO. "Portanto, se na desigualdade familiar a descida está associada ao 1.º decil [10% mais pobres], na desigualdade salarial o aumento está associado aos mais ricos."
Alguns números: "Os trabalhadores de mais baixos salários [os 10% mais pobres] auferiam, em 2009, em média, 458 euros"; "os trabalhadores de mais altos salários [10% mais bem remunerados] apresentavam um ganho salarial de 3085 euros, quase sete vezes superior ao dos primeiros e 4,2 vezes superior ao salário mediano".
A razão pela qual os trabalhadores mais bem pagos passaram a sê-lo ainda mais prende-se, sobretudo, com "o nível de qualificações e de instrução", que aumentou no país. Os quadros superiores passaram a ser mais premiados - e, com a "liberalização da economia", cresceu "a liberdade das empresas para premiar". Isto, num contexto de "internacionalização da economia", sustenta o economista.
Será inevitável este hiato? Farinha Rodrigues garante que não. "Basta comparar a nossa posição com a de outros países na Europa para ver que não é inevitável. Há países com muito menos desigualdade do que nós. Os nossos níveis de rendimento médio são bastante baixos quando comparados com o resto da Europa. Mas, sobretudo, o rendimento que nós temos está mal distribuído. E está mal distribuído porque o nosso modelo económico é um modelo ainda muito assente no "gerar desigualdades". Há várias hipóteses, que explicamos no livro, para resolver isto: se pensarmos no médio prazo, claramente o factor determinante para reduzirmos a desigualdade é aumentarmos as qualificações e o nível de instrução da população." O nível de instrução é o factor que mais explica as desigualdades do país.
Aumentar a eficácia redistributiva da política fiscal é outra recomendação deixada no livro. "Temos uma parcela significativa da nossa actividade económica que está fora do sistema fiscal, a economia informal, sobre a qual o Estado não exerce nenhuma função redistributiva. Sabemos de uma série de profissões onde muito dificilmente grande parte dos seus rendimentos é declarada, e basta pensar num canalizador, e outras; mas também sabemos como se faz a fuga ao fisco entre os mais ricos, por via de offshores e outros instrumentos."
E, já que se fala de impostos, o que diz Farinha Rodrigues da anunciada redução dos escalões do IRS? "É um dado conhecido da economia pública de há muitos anos que, se reduzo os escalões do sistema fiscal, estou a diminuir a sua progressividade, ou seja, estou a torná-lo menos eficaz no combate às desigualdades. Ou seja, haverá uma diminuição da eficácia redistributiva do sistema fiscal."
O estudo analisa dados disponíveis até 2009 (os mais recentes). Mas antevê que, a partir de 2010, "tendo em conta a evolução económica e social e as políticas decorrentes do acordo de assistência financeira internacional, é possível que esta realidade tenha conhecido alterações ainda não medidas".
Farinha Rodrigues faz mesmo uma pergunta provocatória: "Qual é a utilidade de um estudo que acaba em 2009 quando nós estamos em 2012? Quando olhamos para os factores explicativos da redução da desigualdade, encontramos o papel das políticas sociais. Mas veja-se o que aconteceu nos últimos dois anos: basicamente, houve um refluxo das políticas sociais, uma redução não só da sua abrangência mas também dos montantes. Ora, o que acontece é que um dos factos que permitiram que, até 2009, se registasse uma redução ligeira das desigualdades foi as políticas sociais. Se diminuímos a sua eficácia, estamos a dizer: vamos voltar atrás. Quem ler com atenção este livro, tem uma matriz do que caracteriza a desigualdade em Portugal, que lhe permite compreender o que se está a passar neste momento e antecipar" o que aí vem.
Uma coisa, diz, é certa: "Todos os indícios que temos é de que as políticas ensaiadas para combater a crise implicam uma inversão da tendência de redução das desigualdades e da pobreza."
Farinha Rodrigues lembra, de resto, que, apesar da melhoria de vários indicadores, Portugal continua a apresentar valores inferiores aos da média da União Europeia (UE). Números, uma vez mais: o rendimento por adulto equivalente (o conceito de rendimento por adulto equivalente traduz as diferenças de dimensão e composição das famílias) subiu, em média, em termos reais, 35% - para 10.540 euros/ano. Mas se isto representa 4,4 vezes mais do que o rendimento de um romeno, também é um facto que vale 3,5 vezes menos do que um luxemburguês.
O país assistiu a uma redução da taxa de pobreza aproximando-se dos valores médios da Europa - mas está ainda aquém, com 17,9% de taxa de pobreza contra 16,4 na UE.
Mais: houve uma diminuição das desigualdades familiares que, se for medida pelo chamado índice de Gini (que sintetiza num único valor a assimetria da distribuição dos rendimentos, assumindo valores entre 0, quando todos os indivíduos têm igual rendimento, e 100, quando todo o rendimento se concentra num único indivíduo), passou de 37, em 1994, para 33,7, em 2009. Mas também esta melhoria não foi suficiente para impedir que Portugal continue a fazer parte do grupo dos países mais desiguais (a média da UE é 30,5).
Hoje é Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17.10.2012 ).
http://economia.publico.pt/Noticia/port ... ue-1567721
O economista do Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, tem, contudo, uma certeza: 2009 é um ano que representa o "fim de um ciclo". Nos últimos dois anos, todas as políticas têm sido no sentido de agravar as desigualdades, defende.
Vamos por partes: analisando os sucessivos inquéritos às famílias, conduzidos pelo Instituto Nacional de Estatística, constata-se que a proporção do rendimento disponível pelas famílias portuguesas detido pelos 5% da população mais pobre duplicou entre 1993 e 2009, explica o economista que coordena o estudo promovido e publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, intitulado Desigualdade económica em Portugal. E isso tem a ver, sobretudo, com as chamadas transferências sociais: abonos, rendimento social de inserção, complemento solidário para idosos, entre outras.
Mas se a distribuição dos rendimentos que as pessoas têm para gerir no seu dia-a-dia, independentemente de se analisar a fonte desses rendimentos, se tornou menos desigual, quando se olha apenas para o que se passou com os salários, o cenário é diferente. E esta é uma segunda grande conclusão do estudo de que são também co-autores Rita Figueiras e Vítor Junqueira: "A partir da análise da distribuição do ganho mensal [entre 1985 e 2009], é evidente a estagnação dos salários" dos diferentes grupos de trabalhadores, com a excepção dos que pertencem aos 10% mais bem remunerados, lê-se.
Com base na análise dos dados dos quadros de pessoal do Ministério do Emprego, o estudo nota que entre 1985 e 1994 houve um agravamento das desigualdades relacionadas com as remunerações. Na segunda metade dos anos 90, registou-se "um período de atenuação das assimetrias". E, por fim, "já neste século, as desigualdades salariais voltam a agravar-se até 2005, para se atenuar ligeiramente após esse ano".
Como se explica esta diferente evolução quando se olha para rendimentos das famílias, em geral, e salários, em particular?
"Se olharmos para a desigualdade familiar, isto é, para o conjunto dos recursos das famílias, tivemos uma ligeira redução na desigualdade entre 1993 e 2009. Isto porque houve uma melhoria muito significativa dos rendimentos mais baixos. Aconteceu, sobretudo, graças às transferências sociais e, ainda que em menor grau, porque se adoptaram políticas que assentavam num crescimento do salário mínimo maior do que o crescimento do salário médio. Quando vamos analisar o que acontece na desigualdade salarial, acontece tudo ao contrário. Ou seja, quem tem um crescimento superior à média são as pessoas com maiores salários, que vêem os seus salários crescer mais", diz Farinha Rodrigues em declarações ao PÚBLICO. "Portanto, se na desigualdade familiar a descida está associada ao 1.º decil [10% mais pobres], na desigualdade salarial o aumento está associado aos mais ricos."
Alguns números: "Os trabalhadores de mais baixos salários [os 10% mais pobres] auferiam, em 2009, em média, 458 euros"; "os trabalhadores de mais altos salários [10% mais bem remunerados] apresentavam um ganho salarial de 3085 euros, quase sete vezes superior ao dos primeiros e 4,2 vezes superior ao salário mediano".
A razão pela qual os trabalhadores mais bem pagos passaram a sê-lo ainda mais prende-se, sobretudo, com "o nível de qualificações e de instrução", que aumentou no país. Os quadros superiores passaram a ser mais premiados - e, com a "liberalização da economia", cresceu "a liberdade das empresas para premiar". Isto, num contexto de "internacionalização da economia", sustenta o economista.
Será inevitável este hiato? Farinha Rodrigues garante que não. "Basta comparar a nossa posição com a de outros países na Europa para ver que não é inevitável. Há países com muito menos desigualdade do que nós. Os nossos níveis de rendimento médio são bastante baixos quando comparados com o resto da Europa. Mas, sobretudo, o rendimento que nós temos está mal distribuído. E está mal distribuído porque o nosso modelo económico é um modelo ainda muito assente no "gerar desigualdades". Há várias hipóteses, que explicamos no livro, para resolver isto: se pensarmos no médio prazo, claramente o factor determinante para reduzirmos a desigualdade é aumentarmos as qualificações e o nível de instrução da população." O nível de instrução é o factor que mais explica as desigualdades do país.
Aumentar a eficácia redistributiva da política fiscal é outra recomendação deixada no livro. "Temos uma parcela significativa da nossa actividade económica que está fora do sistema fiscal, a economia informal, sobre a qual o Estado não exerce nenhuma função redistributiva. Sabemos de uma série de profissões onde muito dificilmente grande parte dos seus rendimentos é declarada, e basta pensar num canalizador, e outras; mas também sabemos como se faz a fuga ao fisco entre os mais ricos, por via de offshores e outros instrumentos."
E, já que se fala de impostos, o que diz Farinha Rodrigues da anunciada redução dos escalões do IRS? "É um dado conhecido da economia pública de há muitos anos que, se reduzo os escalões do sistema fiscal, estou a diminuir a sua progressividade, ou seja, estou a torná-lo menos eficaz no combate às desigualdades. Ou seja, haverá uma diminuição da eficácia redistributiva do sistema fiscal."
O estudo analisa dados disponíveis até 2009 (os mais recentes). Mas antevê que, a partir de 2010, "tendo em conta a evolução económica e social e as políticas decorrentes do acordo de assistência financeira internacional, é possível que esta realidade tenha conhecido alterações ainda não medidas".
Farinha Rodrigues faz mesmo uma pergunta provocatória: "Qual é a utilidade de um estudo que acaba em 2009 quando nós estamos em 2012? Quando olhamos para os factores explicativos da redução da desigualdade, encontramos o papel das políticas sociais. Mas veja-se o que aconteceu nos últimos dois anos: basicamente, houve um refluxo das políticas sociais, uma redução não só da sua abrangência mas também dos montantes. Ora, o que acontece é que um dos factos que permitiram que, até 2009, se registasse uma redução ligeira das desigualdades foi as políticas sociais. Se diminuímos a sua eficácia, estamos a dizer: vamos voltar atrás. Quem ler com atenção este livro, tem uma matriz do que caracteriza a desigualdade em Portugal, que lhe permite compreender o que se está a passar neste momento e antecipar" o que aí vem.
Uma coisa, diz, é certa: "Todos os indícios que temos é de que as políticas ensaiadas para combater a crise implicam uma inversão da tendência de redução das desigualdades e da pobreza."
Farinha Rodrigues lembra, de resto, que, apesar da melhoria de vários indicadores, Portugal continua a apresentar valores inferiores aos da média da União Europeia (UE). Números, uma vez mais: o rendimento por adulto equivalente (o conceito de rendimento por adulto equivalente traduz as diferenças de dimensão e composição das famílias) subiu, em média, em termos reais, 35% - para 10.540 euros/ano. Mas se isto representa 4,4 vezes mais do que o rendimento de um romeno, também é um facto que vale 3,5 vezes menos do que um luxemburguês.
O país assistiu a uma redução da taxa de pobreza aproximando-se dos valores médios da Europa - mas está ainda aquém, com 17,9% de taxa de pobreza contra 16,4 na UE.
Mais: houve uma diminuição das desigualdades familiares que, se for medida pelo chamado índice de Gini (que sintetiza num único valor a assimetria da distribuição dos rendimentos, assumindo valores entre 0, quando todos os indivíduos têm igual rendimento, e 100, quando todo o rendimento se concentra num único indivíduo), passou de 37, em 1994, para 33,7, em 2009. Mas também esta melhoria não foi suficiente para impedir que Portugal continue a fazer parte do grupo dos países mais desiguais (a média da UE é 30,5).
Hoje é Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza (17.10.2012 ).
http://economia.publico.pt/Noticia/port ... ue-1567721
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Noticias de Portugal
'Revolução está latente e não irá ser pacífica'

17 de Outubro, 2012
Otelo Saraiva de Carvalho acha que o Governo está a violar a Constituição, de que as Forças Armadas são «guardiãs», e avisa que uma revolução «está latente» e não deverá ser pacífica como o 25 de Abril.
Em entrevista à Agência Lusa, no dia em que militares se reúnem para discutir a situação actual e as suas repercussões nas Forças Armadas, o célebre «capitão de Abril» diz que é diariamente confrontado com «anónimos» que o convidam a fazer uma nova revolução, «agora sem cravos».
Esta ideia de uma nova revolução «está latente», disse Otelo.
«É preciso uma nova revolução, há essa tendência de que é preciso modular isto tudo de novo, mas ninguém pensa que a evolução para essa revolução possa ser pacífica. Esse é o grande temor que existe», afirmou.
Um ano depois de ter afirmado, em entrevista à agência Lusa, de que, ultrapassados os limites, os militares deviam fazer um golpe de Estado e derrubar o governo, tendo por isso sido alvo de uma queixa no Ministério Público, entretanto arquivada, o militar não tem dúvidas: «Os limites foram ultrapassados».
Otelo pensa que uma nova revolução não deverá ser tão pacífica como a do 25 de Abril, porque «agora estão exacerbados os ódios que se foram acumulando».
«Quando se abre uma esperança enorme para o povo e o povo acredita que vai a caminho de algo que nunca tinha tido, e quando há uma regressão para níveis insustentáveis, de pobreza, de regresso a situações anteriores…», comentou.
O militar diz que tem acompanhado as manifestações populares em Portugal «com bastante emoção e um crescendo de ansiedade para ver onde vai desaguar esta enorme corrente de descontentamento que hoje grassa» em Portugal.
«Finalmente, o nosso povo submisso e de brandos costumes está a acordar para uma realidade que é pungente e que está a ser avassaladora num país que abriu uma esperança enorme com o 25 de Abril e que agora se vê, menos de 40 anos depois, num estado em que a pobreza aumentou 80 por cento em 20 anos, em que a classe média está a regredir e a passar a níveis de pobreza que eram impensáveis até há pouco tempo», disse.
Questionado sobre o papel das Forças Armadas perante a realidade, Otelo lembra que estas são «as guardiãs da Constituição da República».
«O que disse [em entrevista à agência Lusa, em Novembro de 2011] e repito é que é dever patriótico das Forças Armadas - quando a Constituição da República, de que são guardiãs, está a ser ultrapassada e violada sistematicamente por quem governa - organizar, preparar uma acção militar e derrubar o governo», afirmou.
Sobre as consequências deste ato, Otelo considera que tais são para «ver depois» e acusa: «Este Governo não serve os interesses do povo. Viola a Constituição de que as Forças Armadas são guardiãs».
Otelo reconhece que as Forças Armadas estão hoje «muito diferentes» do que as que existiam quando estava no activo. «Não vejo que o Exército tenha neste momento capacidade de conseguir fazer alguma coisa por este povo».
Questionado sobre o que sente perante a crise que o pais atravessa, Otel disse sentir um «desgosto enorme». Apesar de não saber o que pode fazer para ajudar a mudar as coisas, o «capitão de Abril» avança: «Se eu tivesse menos 30 anos…».
«Tal como lhe disse em Novembro do ano passado, com 800 homens eu fazia uma operação militar e mudava o regime. Mais do que mudar o governo, é preciso mudar o regime», sublinhou à Lusa.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=61265

17 de Outubro, 2012
Otelo Saraiva de Carvalho acha que o Governo está a violar a Constituição, de que as Forças Armadas são «guardiãs», e avisa que uma revolução «está latente» e não deverá ser pacífica como o 25 de Abril.
Em entrevista à Agência Lusa, no dia em que militares se reúnem para discutir a situação actual e as suas repercussões nas Forças Armadas, o célebre «capitão de Abril» diz que é diariamente confrontado com «anónimos» que o convidam a fazer uma nova revolução, «agora sem cravos».
Esta ideia de uma nova revolução «está latente», disse Otelo.
«É preciso uma nova revolução, há essa tendência de que é preciso modular isto tudo de novo, mas ninguém pensa que a evolução para essa revolução possa ser pacífica. Esse é o grande temor que existe», afirmou.
Um ano depois de ter afirmado, em entrevista à agência Lusa, de que, ultrapassados os limites, os militares deviam fazer um golpe de Estado e derrubar o governo, tendo por isso sido alvo de uma queixa no Ministério Público, entretanto arquivada, o militar não tem dúvidas: «Os limites foram ultrapassados».
Otelo pensa que uma nova revolução não deverá ser tão pacífica como a do 25 de Abril, porque «agora estão exacerbados os ódios que se foram acumulando».
«Quando se abre uma esperança enorme para o povo e o povo acredita que vai a caminho de algo que nunca tinha tido, e quando há uma regressão para níveis insustentáveis, de pobreza, de regresso a situações anteriores…», comentou.
O militar diz que tem acompanhado as manifestações populares em Portugal «com bastante emoção e um crescendo de ansiedade para ver onde vai desaguar esta enorme corrente de descontentamento que hoje grassa» em Portugal.
«Finalmente, o nosso povo submisso e de brandos costumes está a acordar para uma realidade que é pungente e que está a ser avassaladora num país que abriu uma esperança enorme com o 25 de Abril e que agora se vê, menos de 40 anos depois, num estado em que a pobreza aumentou 80 por cento em 20 anos, em que a classe média está a regredir e a passar a níveis de pobreza que eram impensáveis até há pouco tempo», disse.
Questionado sobre o papel das Forças Armadas perante a realidade, Otelo lembra que estas são «as guardiãs da Constituição da República».
«O que disse [em entrevista à agência Lusa, em Novembro de 2011] e repito é que é dever patriótico das Forças Armadas - quando a Constituição da República, de que são guardiãs, está a ser ultrapassada e violada sistematicamente por quem governa - organizar, preparar uma acção militar e derrubar o governo», afirmou.
Sobre as consequências deste ato, Otelo considera que tais são para «ver depois» e acusa: «Este Governo não serve os interesses do povo. Viola a Constituição de que as Forças Armadas são guardiãs».
Otelo reconhece que as Forças Armadas estão hoje «muito diferentes» do que as que existiam quando estava no activo. «Não vejo que o Exército tenha neste momento capacidade de conseguir fazer alguma coisa por este povo».
Questionado sobre o que sente perante a crise que o pais atravessa, Otel disse sentir um «desgosto enorme». Apesar de não saber o que pode fazer para ajudar a mudar as coisas, o «capitão de Abril» avança: «Se eu tivesse menos 30 anos…».
«Tal como lhe disse em Novembro do ano passado, com 800 homens eu fazia uma operação militar e mudava o regime. Mais do que mudar o governo, é preciso mudar o regime», sublinhou à Lusa.
Lusa/SOL
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Re: Noticias de Portugal
Fala o homem mais despresado pela IM em Portugal...
Revolução vinda de pessoal de uniforme (seja ele qual for) é para esquecer em Portugal. Antes disso há toda uma série de países à nossa frente. E volto a repetir, não se esqueçam que a UE já tem a legitimidade legal para intervir em qualquer estado membro com a Força de Gendarmerie Europeia do qual Portugal é membro e o comandante até é um Oficial da GNR.

Revolução vinda de pessoal de uniforme (seja ele qual for) é para esquecer em Portugal. Antes disso há toda uma série de países à nossa frente. E volto a repetir, não se esqueçam que a UE já tem a legitimidade legal para intervir em qualquer estado membro com a Força de Gendarmerie Europeia do qual Portugal é membro e o comandante até é um Oficial da GNR.
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Re: Noticias de Portugal
Vi uma reportagem no Jornal Nacional(principal jornal da TV brasileira), que um dos principais produtos que Portugal anda exportando é o ouro, oque vocês sabem sobre isso?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- P44
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Re: Noticias de Portugal
exportando ouro?????? Será a venda das reservas de ouro?????
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Re: Noticias de Portugal
Não acho que era o ouro de casa mesmo, gente vendendo o ouro que tinha para ganhar mais....a maioria estava indo para a Bélgica..
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- rodrigo
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Re: Noticias de Portugal
Lá falta gelatina na sobremesa e já estão falando em revolução. Aqui mal tem hospital, escola e segurança e todo mundo se conforma.Revolução está latente e não irá ser pacífica
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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