Um concorrente dos 737 e 320 com essa característica já teria toda a vantagem MERCADOLÓGICA que precisaria, haja sacola para passar horas espremido em fila de três...

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Moderador: Conselho de Moderação
Colocando meu bedelho, hoje praticamente só voo Avianca, devo ser uma dessas viúvasFCarvalho escreveu:mauri escreveu:FCarvalho,,
Porem vai sempre lhe faltar a qualidade dos aviões da Embraer, talvez nunca as tenha, pois como bons representantes da Bombardier a OceanAir e o Efromovich jamais permitiriam.
Mauri
Mauri, a Avianca desenvolveu um padrão de qualidade no atendimento de bordo muito particular. Sua clientela está sendo fidelizada nas classes A e B (viúvas da Varigonde o poder aquisitivo torna a viajem de avião parte do pacote do ir e vir a algum lugar. Além do que, sou de opinião que os A320, 319 e 318 da empresa não deixam em nada a dever em sua configuração interna aos Embraer, pelo contrário.
Os Efromovich, depois da quase falência da Oceanair - uma péssima experiência de gestão administrativa para uma empresa aérea - fizeram a lição de casa e, penso, resolveram empreender seus esforços em um nicho do mercado aeronáutico nacional que não está sendo bem atendido até agora, em vista da moda "GOL". Existem por aí, como disse, muitas viúvas da Varig, e também, um crescente número de passageiros que mais do que preço, deseja, também, um serviço de bordo diferenciado e conforto. Parte deste mercado chegou a ser absorvido pela TAM, mas não todo. Apesar da TAM dispor em algumas aeronaves (pouquíssimas na verdade), de classe executiva, seu diferencial está somente no tipo de poltrona e espaçamento utilizados. E é só.
Neste sentido, a AVIANCA tem um diferencial que a torna, apesar dos preços mais salgados, uma excelente opção para aqueles que desejam mais do que simplesmente chegar a um determinado aeroporto. Tal diferencial vem fazendo cada vez mais sucesso entre seu público e cada vez mais vem chamando a atenção dos clientes das outras aéreas. Ao final, o tempo dirá se eles apostaram certo ou não.
abs
Existe isso em vôo doméstico?Apesar da TAM dispor em algumas aeronaves (pouquíssimas na verdade), de classe executiva, seu diferencial está somente no tipo de poltrona e espaçamento utilizados.
Em alguns voos entre GRU e CBA sim. Até eu me surpreendi. Não sabia desta disposição interna nas aeronaves da TAM.rodrigo escreveu:Existe isso em vôo doméstico?Apesar da TAM dispor em algumas aeronaves (pouquíssimas na verdade), de classe executiva, seu diferencial está somente no tipo de poltrona e espaçamento utilizados.
A Avianca ainda está estruturando suas demandas. Uma das estratégias da empresa é aumentar a sua oferta de assentos paulatinamente. Sempre buscando atender nichos de mercado onde seu modelo de operação realmente possa aferir o retorno financeiro desejado.Loki escreveu:Colocando meu bedelho, hoje praticamente só voo Avianca, devo ser uma dessas viúvas, tenho cartão Amigo ouro da Avianca, de cada 4 pontes que faço por semana, uma é Tam, o resto Avianca, e a diferença é ridícula em preço, como compro com antecedência a passagem da avianca fica entre 130 e 150 reais, com o conforto, até para a cadeira do meio, e pontualidade excepcionais, normalmente só atrasam por problemas metereológicos, pelo menos nos horários que normalmente utilizo.
O atendimento em terra também, sem preços ou problemas para remarcação e atendimento.
Tenta remarcar um vôo na Gol, veja a facilidade e a boa vontade.
A desvantagem da Avianca, para mim, são os poucos horários das pontes.
Abraço
Loki
Brigadeiro,Brigadeiro escreveu:Realmente a AVIANCA é uma empresa da Colômbia, uma das mais antigas do mundo, mas a AVIANCA BRASIL é nova e herdou o nome da colombiana porque elas possuem o mesmo dono... Antes, ela era conhecida como OCEANAIR.
Até mais!
Bom dia, Fcarvalho e Rodrigo.FCarvalho escreveu:Em alguns voos entre GRU e CBA sim. Até eu me surpreendi. Não sabia desta disposição interna nas aeronaves da TAM.rodrigo escreveu: Existe isso em vôo doméstico?
Quem sabe a moda pega na frota toda, um dia.![]()
abs
Eu vi uma vez, em uma aeronave da TAM que ao invés da bandeira brasileira, tinha a bandeira paraguaia na fuselagem. Talvez fosse falsa...Estas aeronaves normalmente ficam na rota para B.Aires, Santiago, America do sul, enfim, na qual esta previsto tarifa diferenciada.
Aí que saudade da VARIG...alcmartin escreveu:Fcarvalho, dificilmente, quase impossivel, dessa moda pegar, pelo menos, na GOL e TAM. Porque como o skyway citou, o filao maior da clientela hoje e' na clientela mais simples. E para a tarifa ser mais barata, o aviao tem que carregar mais gente.
Sds!
Ola', Rodrigo!rodrigo escreveu:Eu vi uma vez, em uma aeronave da TAM que ao invés da bandeira brasileira, tinha a bandeira paraguaia na fuselagem. Talvez fosse falsa...Estas aeronaves normalmente ficam na rota para B.Aires, Santiago, America do sul, enfim, na qual esta previsto tarifa diferenciada.
alcmartin escreveu:Ola', Rodrigo!rodrigo escreveu: Eu vi uma vez, em uma aeronave da TAM que ao invés da bandeira brasileira, tinha a bandeira paraguaia na fuselagem. Talvez fosse falsa...
Nao, nao era falsa. E' da TAM Mercosur, era uma empresa paraguaia, a LAP, que foi comprada pela TAM, passando a ter esse nome. Ela compartilha aeronaves com a TAM, mas tem seus proprios tripulantes, todos paraguaios. Salvo engano sao poucas aeronaves, tipo meia duzia, que ligam Assuncao e Ciudad del este a SP, RJ, Buenos Aires, Montevideo e La Paz. Posso ter esquecido alguma ai.
Abs!
Dall escreveu:“Intervenção branca” na Embraer?
27 de abril de 2012, em Indústria Aeroespacial, por Guilherme Poggio
Segundo reportagem da revista ‘Isto É’, governo intervém na empresa após demonstrar insatisfação com a gestão
Privatizada em 1994, a Embraer em quase duas décadas experimentou um crescimento vertiginoso e passou a ocupar a liderança mundial do mercado de jatos comerciais de pequeno e médio porte. Em parceria com a FAB, transformou o Super Tucano numa bem-sucedida aeronave de ataque leve. Essa trajetória ascendente sempre foi atribuída ao comando do engenheiro mecânico Maurício Botelho. Ele entrou na empresa em 1995, assumiu a presidência em 2007, mas saiu de lá em janeiro, após renunciar ao conselho de administração. Embora tenha alegado “razões pessoais”, a saída de Botelho não foi um fato isolado. Nos últimos seis meses, pelo menos 17 executivos deixaram seus cargos, entre eles o vice-presidente para a área de Defesa e Segurança, Orlando Ferreira Neto, e o diretor de Inteligência de Mercado, Fernando Ikedo. A Embraer, que mantém reserva sobre boa parte das mudanças, sustenta que se trata de um “turnover natural”. Mas fontes do setor e ex-funcionários ouvidos por ISTOÉ classificam as trocas como uma espécie de “intervenção branca”. O governo federal estaria insatisfeito com o que considera uma “gestão conservadora” da turma de Botelho.
Um dos indícios mais fortes do movimento do Palácio do Planalto para influir nos rumos da Embraer foi a eleição do secretário do Tesouro, Arno Augustin, como conselheiro titular da companhia. Disposta a retomar o segundo assento a que o governo tinha direito no conselho de administração da Embraer, a presidenta Dilma Rousseff indicou para o cargo alguém de estreita confiança, figura de proa do PT gaúcho e contemporâneo dela na gestão Olívio Dutra (1999-2002), no Rio Grande do Sul. No conselho da Embraer, o governo tem mais uma cadeira, ocupada por representante da FAB, que exerce papel estratégico por meio de uma golden share.
A influência do governo na empresa é tabu e ninguém fala oficialmente a respeito. Antes de ser demitido em novembro, porém, Orlando Neto esteve em Brasília com o ministro da Defesa, Celso Amorim, que cobrou uma contrapartida da Embraer aos investimentos que o governo tem feito na área de Defesa da empresa. Desde 2009, quando foi lançado o projeto do cargueiro militar KC-390, a Embraer já recebeu mais de R$ 1 bilhão em repasses federais. Apesar da pressão, a fabricante prefere não ousar, acuada pela crise no setor de jatos comerciais. Negou-se a apostar em parcerias negociadas pelo governo com outros países para o desenvolvimento de novos produtos. Rejeitou ajuda dos franceses da EADS para resolver um problema de projeto da porta traseira do KC e não aceitou a proposta da Índia de desenvolver uma aeronave-patrulha com maior autonomia e capacidade antissubmarino. Preferiu se dedicar a um projeto mais simples de aviões-radar. Os indianos acabaram comprando dos Estados Unidos.
“Uma empresa como a Embraer deve ser gerida por princípios do mercado, para ter competitividade, mas responder aos interesses estratégicos do Estado”, sintetiza o coronel reformado Geraldo Cavagnari, da Unicamp. Dentro dessa lógica, Salvador Raza, professor de planejamento estratégico do Centro para Estudos de Defesa Hemisférica, da National Defense University, em Washington, alerta que a produção de Super Tucanos e o projeto do cargueiro KC-390 não são suficientes para garantir o futuro da Embraer. A perda do contrato para os EUA, por exemplo, reduziu ainda mais as chances de popularizar a aeronave de ataque no mundo. E o KC enfrentará o poderoso lobby americano da Lockheed Martin, com o consagrado C-130J. “A empresa não está conseguindo gerar uma visão estratégica que faça sentido do ponto de vista comercial e industrial na área de defesa, e tampouco consegue alinhar-se aos interesses do governo”, avalia Raza. Para o especialista, as demissões são “o remédio errado para a doença errada” e só agravará o problema. “Trazer gente do governo para dentro da empresa é legítimo, mas o problema da Embraer é que ela não consegue gerar um sistema de defesa que seja competitivo em nível internacional”, diz. Ele acredita numa ruptura irreversível, caso não haja uma mudança real em quatro meses.
Na área civil, a fabricante brasileira já sofre com a proliferação de jatos executivos e aviões comerciais médios. Uma parceria com a Bombardier foi cogitada na visita do governador-geral do Canadá, David Johnston, a Brasília na semana passada. Mas o presidente da Embraer, Frederico Curado, no cargo desde 2007, acha prematuro disputar mercado com gigantes como a Airbus e a Boeing, e não vê necessidade de promover um ajuste de rota.
FONTE: ISTO É