Esqueçam K1A1, a Coréia possui poucas unidades e não irá abrir mão. O K1A2 é basicamente um pacote de modernização, que servirá para o K1A1, K1E1 e K1 88 existentes, para serem complementos dos K2. O K1A2 nunca foi pensado para ser exportado, a não ser que alguém queira.
Não foi ofertado pra nenhum país, eles sempre ofertam o K2, ofertaram até pra Peru e até Colômbia! Não vale a pena K1 88 modernizado, a não ser que viessem como tampão via leasing, mas o custo de translado deve ser proibitivo, mas não seria algo ruim, considerando que K2BR só haveria depois de uns 5 anos após a assinatura do contrato.
A Mitsubishi possui uma fábrica aqui há 30 anos, porém a Hyundai possui o
complexo industrial que engloba 4 fábricas em Piracicaba, sendo a Hyundai Motors, Hyundai Steel, Hyundai Mobis e Hyundai Dymos, irá para a quinta fábrica, que é uma fábrica de motores. A Hyundai Rotem, mesma fabricante do K2, já fornece trens e demais componentes para o Brasil, mais precisamente pro Estado de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.
Em miudos, a Hyundai possui os dois pês no Brasil, faltando apenas as duas mãos: Hyundai Rotem e Hyundai Wia.
A Doosan DST, que oferece hoje o motor, é representada no Brasil pelas Romac, Renco, New Máquinas, Soman, Noroeste, CHB, DCCO, RP Coelho. Não possui indústria própria no Brasil, mas poderia ser considerado, já que ela produz o motor DV27K. Outra coisa interessante é que a Doosan DST foi adquirida pela Hawha Defense e sabe o que essa empresa tem?
AS-21 Redback!
Eu faria um pedido semelhante aos Poloneses, uma versão própria para nós, com algumas modificações:
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A coisa que realmente não gosto no K2 é transmissão Sul Coreana, que não é boa. A da REMK Alemã é interessante, porém procurava uma outra fornecedora, principalmente alguém que forneça uma transmissão do tipo CVT (Continuously Variable Transmission), que é a principal vantagem do Type 10 em relação ao K2. O Type 10 pode recuar e ir pra frente na mesma velocidade, graças a sua transmissão, o que ajuda demais na mobilidade do campo de batalha, podendo trocar rapidamente de posição.
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Pediria a adição de uma roda, totalizando 7 rodas, para melhorar sua mobilidade, em conjunto com o sistema de suspensão ativa, que está em fase terminal de testes e deve equipar o 3º lote do K2. Produzir nacionalmente também.
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Alocar empresas como Imbel (comunicações), AEL (sistemas eletrônicos embarcados), ENGEPROM (munições), ARES (torreta móvel para o comandante, com mtr .50), IACIT (sistema de proteção ativa) na jogada, para oferecer produtos complementares. Construir planta industrial da Hyundai Rotem e Wia.
A Wia é interessante trazer também para tentarmos produzir o L/55A1 aqui no país, mas também podemos produzir o K9/52 para substituir as peças M284 dos nossos M109A5.
A Hyundai possui as totais vantagens industriais, facilidade de negócio e se mostra apta a oferecer ToT's e fabricação local de
uma versão da viatura sob os requisitos locais. Governo Sul Coreano tem boas relações com o Brasil igual Japão possui, porém possui bancos fiadores.
A vantagem da Mitsubishi é ter o Type 10 que é o ROB do EB e que o Type 10 tem versão VBE. Somente essa e nada mais! Não possuem IFV para oferecer e o Type 89 é um projeto antigo, inclusive tem as odiosas comportas laterais para infantaria colocar seus fuzis, o que compromete demais a blindagem lateral da viatura. Teriam que desenvolver uma viatura nova e talvez encareça ainda mais o projeto.
Esse programa deverá custar algo entre USD 6-8 Bilhões, então temos que tomar cuidado no que vamos escolher. A Mitsubishi tem que correr muito pra alcançar as vantagens que a Hyundai possui. É caro sim, mas o mais importante é que estamos falando aqui de:
geração de algo em torno de 7 mil empregos diretos e uns 40 mil empregos indiretos, ligados totalmente ao Programa; provável Acordo Comercial Bilateral, com o Agronegócio fincando de vez os pés no Sudeste Asiático, eliminando a nossa dependência da Europa; e um ganho tecnológico enorme!
Veja que aqui excluí o ganho estratégico sobre soberania, pois teríamos dois MBT's invulneráveis frontalmente até 1 km de distância de qualquer MBT da região, até de fora da AL. Com um APS bom, então...