Re: Notícias Espaciais (mundo afora)
Enviado: Sex Jun 19, 2015 11:19 am
Leandro G. CardFoguete Falcon 9 explode no terceiro minuto após o lançamento
AFP 2015/ Bruce Weaver - Ciência e tecnologia
O foguete Falcon 9, que deveria entregar em órbita o cargueiro espacial Dragon destinado à Estação Espacial Internacional (ISS), explodiu depois do lançamento do cosmódromo no cabo Canaveral, Florida, informou a NASA.
"Ainda não está claro o que exatamente aconteceu. Os especialistas começaram a estudar o vídeo recebido do acidente. O foguete se desfez, mas não está claro se isso aconteceu antes de as precauções necessárias terem sido tomadas ou não", foi relatado.
Veículo de Teste Orbital X-37B, da Força Aérea americana, conectada ao foguete Atlas V, em Cabo Canaveral, na Flórida, EUA
Drone misterioso do Pentágono volta à órbita em nova missão
O Falcon 9 deveria enviar o Dragon para a ISS de acordo com o contrato entre a empresa SpaceX e a NASA. A nave espacial transportava cerca de 2 toneladas de carga, incluindo alimentos, materiais para experiências científicas e um módulo de acoplagem para modernização da estação e futuras conexões com as naves espaciais tripuladas dos Estados Unidos.
O cargueiro Dragon e o foguete-portador Falcon 9 foram desenvolvidos pela empresa SpaceX, que, de acordo com contrato com a NASA, se comprometeu a realizar até 2016 um total de 12 lançamentos para a ISS. Em setembro de 2014 a NASA também anunciou oficialmente ter escolhido as empresas Boeing e SpaceX para um contrato multibilionário de construção de naves espaciais tripuladas.
A Space X caracteriza o foguete de dois estágios Falcon 9 como extremamente fiável.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/ciencia_tecno ... z3eOmct6Rh
Na verdade desde sempre todos tiveram sua boa cota de fracassos, os russos não ficaram muito atrás dos americanos, apenas suas falhas não eram divulgadas. Mas depois do fim da URSS ficou-se sabendo dos problemas que eles também enfrentaram nas décadas de 50 e 60, como as três falhas sucessivas do Lançador-A/Molniya no lançamento das primeiras sondas à Marte (as quais aliás nunca deram sorte, mesmo as que foram lançadas com sucesso) ou a Catástrofe de Nedelin.Marechal-do-ar escreveu:O modelo de exploração espacial americano é engraçado, na década de 50 e 60 gastaram fortunas com muitas tentativas fracassadas até ter algo mais ou menos confiável, hoje, parecem estar repetindo o mesmo caminho.
Do outro lado, os russos parecem que ainda possuem o conhecimento adquirido no passado.
O que eu ouvi é que os suprimentos vão até outubro. Depois disso, pula lá de cima.Bolovo escreveu:A Progress 27 se perdeu e agora a SpaceX 7 explodiu. A galera lá na ISS deve tá comendo miojo essas horas...
A próxima Progress decola dia 3 de julho... tranquilo. Só não pode explodir.gral escreveu:O que eu ouvi é que os suprimentos vão até outubro. Depois disso, pula lá de cima.Bolovo escreveu:A Progress 27 se perdeu e agora a SpaceX 7 explodiu. A galera lá na ISS deve tá comendo miojo essas horas...
Link para a notícia original em inglês:Cientistas europeus encontram indícios de vida extraterrestre em cometa
Portal Proeves – Agência Espacial Europeia - 07/07/2015
RIO— Os cientistas podem estar mais perto do que se imagina de descobrir a existência de vida extraterrestre. De acordo com pesquisadores europeus envolvidos na missão do robô Philae, que pousou no cometa Chury em novembro do ano passado, características do objeto sugerem a existência de micro-organismos vivendo abaixo de sua superfície.
A crosta negra, rica em material orgânico, e lagos gelados encontrados pelo robô Philae seriam possíveis devido à presença de micróbios. Além disso, a nave espacial Rosetta, que orbita em torno do astro, teria encontrado aglomerados estranhos de material orgânico que se assemelham a partículas virais. Os dados indicam que organismos que contêm sais anti congelamento poderiam estar ativos em temperaturas abaixo de -40 graus, como as que aparecem no cometa. O astro possui áreas congeladas cobertas de material orgânico e os micro-organismos estariam envolvidos na formação dessas estruturas de gelo.
“ Cinco séculos atrás era uma luta para que as pessoas aceitassem que a Terra não era o centro do universo. Depois dessa revolução, nosso pensamento manteve a Terra no centro em relação à vida e à biologia. Isso está profundamente enraizado na nossa cultura científica e precisaremos de muitas provas para nos livrar disso”, afirmou o cientista Chandra Wickramasinghe, criticando a resistência das pessoas em aceitar que exista vida fora da terra.
Segundo os cientistas, as condições encontradas nos cometas podem oferecer o ambiente ideal para a vida de micróbios similares a extremófilos, organismos que sobrevivem em condições geoquímicas extremas na Terra. Os pesquisadores vão além, afirmam que os cometas podem ter ajudado a espalhar “sementes de vida” pela Terra e até mesmo em outros planetas como Marte.
“Isso não é facilmente explicado nos termos da química prebiótica. O material negro é constantemente reabastecido como se fosse fervido pelo calor do sol. Algo deve estar fazendo isso em um ritmo bastante produtivo”, afirma o cientista.
Para os EUA esta missão tem um sabor especial, pois Plutão era o único planeta do sistema solar que havia sido descoberto por um americano. Mesmo que agora ele não seja mais classificado como planeta e sim como planetóide os americanos ainda tem um carinho especial por ele.Sonda New Horizons, da Nasa, atinge ponto mais próximo de Plutão
Feito inédito foi nesta terça; equipamento ficou a 12,5 mil km do planeta anão.
Dados coletados devem ser transmitidos para a Terra somente de noite.
Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
A sonda espacial New Horizons finalmente chegou ao ponto mais próximo de Plutão na manhã desta terça-feira (14), de acordo com a agência espacial americana (Nasa), responsável pela missão.
Depois de viajar por nove anos, o equipamento conseguiu ficar a uma distância de 12.500 km do planeta anão – o ponto mais próximo que o equipamento conseguiria alcançar.
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Tal fato vai colaborar com a ciência para analisar mais detalhes sobre a superfície e a temperatura de Plutão e de sua região, chamada de Cinturão de Kuiper.
Às 8h50, horário de Brasília, o relógio com a contagem regressiva da Nasa zerou, o que, de acordo com os especialistas, era um indicativo de que a sonda teria feito a aproximação prevista.
O astrônomo Cássio Barbosa, blogueiro do G1, explica que nenhum dado deve ser transmitido nesta manhã, já que a New Horizons precisa estar silenciosa para captar o máximo de informações sobre Plutão e sua maior lua, Caronte.
Segundo ele, só por volta das 22h desta terça é que a sonda "deve ligar para casa". "Vai ser uma breve comunicação da situação da nave, literalmente para dizer que a nave está viva, que ela sobreviveu à passagem tão próxima de Plutão e Caronte", explicou Barbosa em post do blog "Observatório".
A informação foi confirmada pelo chefe da missão New Horizons, Alan Stern. "Fique ligado. Por volta das 21h [22h, hora de Brasília] vamos saber se ela [a sonda] sobreviveu ao sistema de Plutão. Mas é sempre bom um pequeno drama, já que é uma exploração verdadeira”, disse ele, que agradeceu a ajuda de sua equipe em uma coletiva de imprensa.
O motivo da preocupação é que na região há muitos meteoroides e destroços da formação do Sistema de luas de Plutão. Essas "pedras no caminho" podem colidir com a sonda e destruí-la. Segundo a Nasa, a chance de impacto é de 1 em 10 mil, considerada alta.
As informações principais, incluindo fotos de altíssima resolução, serão enviadas na quarta-feira (15), durante uma transmissão de dados mais longa.
Trajetória
A sonda foi lançada em 2006, dos Estados Unidos, a bordo do foguete Atlas. Ela viajou até Júpiter e usou a gravidade desse planeta como um estilingue para acelerar sua velocidade.
Desde então, a sonda ficou adormecida e viajou pelo espaço até ser reativada, em dezembro do ano passado.
Sete instrumentos que estão a bordo da sonda vão captar essas imagens, que serão transmitidas para a Terra. O tempo de transmissão dos dados de Plutão até a Nasa, nos Estados Unidos, é de quatro horas e meia.
A New Horizons viaja pelo espaço carregando as cinzas do cientista Clyde Tombaugh, que descobriu Plutão em 1930, além de outros itens, como duas bandeiras americanas.
Imagem divulgada por volta das 8h desta terça mostra uma nova imagem de Plutão. A foto foi capturada pela New Horizons nesta segunda-feira (13), 16 horas antes da aproximação (Foto: Nasa)
Nesta segunda (13), os cientistas divulgaram que o planeta anão é maior do que se previa. Plutão, antes considerado o nono e mais distante planeta do Sistema Solar, tem um diâmetro de cerca de 2.370 quilômetros, cerca de 80 quilômetros a mais do que previsões anteriores.
Agora ele é oficialmente maior do que Eris, um dos centenas de milhares de miniplanetas e objetos parecidos com cometas que circulam o Cinturão de Kuiper.
Segundo a agência Reuters, ser um pouco maior significa que Plutão consiste significativamente de mais gelo e um pouco menos de água do que o previsto, um detalhe importante para cientistas determinarem a história de como ele e o resto do Sistema Solar foram formados.
Encontrar microrganismos fora da terra é de extrema importância devido ao seu potencial biotecnológico.mmatuso escreveu:Eu penso que conforme os métodos para investigação cientifica aplicado a exobiologia forem evoluindo vão concluir que vida é muito menos raro do que se pensa hoje, mas não vida inteligente ou semelhante ao que tem na terra.
O humano é merda demais para ser único.
Não percebo porque seria importante encontrar formas de vida locais para poder alcançar estes benefícios, já que quer elas existam ou não sempre poderemos levar os microorganismos daqui mesmo da Terra, que no máximo com alguma modificação genética fariam o mesmo trabalho.felipexion escreveu:Encontrar microrganismos fora da terra é de extrema importância devido ao seu potencial biotecnológico.
A exemplo de Marte. Se forem encontrados microrganismos metanogênicas (bactérias ou arqueobactérias) pode ser um grande passo para a diminuição de custos e ampliação do tempo de uma missão espacial. Ou algum tipo de bactéria que realize a desnitrificação (produz gás nitrogênio). Aplicações não faltam. Um simples processo de geração de energia pode ser sintetizado um subproduto que possa ser utilizado pela missão ou também podem ser utilizados para bioextração ou biomineração.
Sim, mas não precisamos ir a outros planetas para encontrá-los, aqui mesmo na Terra apenas uma ínfima parte dos microorganismos já conhecidos foi estudada neste sentido, de aproveitar seu potencial biotecnológico. E na verdade a grande maioria dos microorganismos daqui sequer é conhecida. Temos muito a trabalhar aqui mesmo em nosso planeta antes de ir buscar formas de vida extraterrestres para aplicações práticas, com todos os custos que isso envolve.Microrganismos que vivem em condições extremas tendem a ter algum potencial biotecnológico. Exemplos: Enzimas de hipertermófilos são utilizados para técnicas de amplificação de DNA. Bactérias utilizadas na biorremediação de área contaminadas com metais pesados, petróleo, mercúrio, etc.