Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Ter Out 20, 2015 10:07 am
Na época da hiperinflação muita gente ganhou grana com o banco real e 10 dias sem juros no cheque especial.
Os teóricos da demanda agregada, na verdade seus antecessores, deram aval e garantiram que o Plano Cruzado daria certo. Ainda mais, que o controle de preços seria a solução para controlar a inflação e retomar o crescimento. Qualquer outra opção seria bobagem.J.Ricardo escreveu:Tem um megaempresário na minha cidade que ficou rico estocando óleo diesel e vendendo a preços absurdos na época do plano Sarney...
Como não tinha nas bombas ele vendia "por fora" para os transportadores. Hoje o cara é um dos maiores empresários aqui do interior de SP.
Os "bons mesmo" são os insiders...que falam o que os patrões querem ou o que é mais conveniente para eles mesmos, pois muitos também são patrões. Como o "Haras Rezende" (aquele que diz que comer bife é uma extravagância do ponto de vista ambiental, mas não se importa de levar cavalos de avião para competir na Europa), o Adriano Pires, a Urubóloga Mirian Leitão...esses são os experts.Mathias escreveu:Pô, pensei que haveriam mais comentários sobre a visão do Nobel de economia.
O máximo foi que ele não sabe de nada.
E sabe o que o Nobel da economia falou sobre analistas de agencia de risco que falam do Brasil? "Que eles não sabem de nada", da forma como ele justificou acredito que ele se inclua nesses.Mathias escreveu:Pô, pensei que haveriam mais comentários sobre a visão do Nobel de economia.
O máximo foi que ele não sabe de nada.
mmatuso escreveu:Se o rombo está aumentando é porque estão gastando de forma irresponsável, virou uma marca dessa Dilma que mesmo com a crise toda mandou um orçamento para 2016 com aumento de gastos.
Os 50 bilhões de lambuja acredito também que sejam das pedaladas, as dividas com bancos que a genia ficou camuflando e agora teria que assumir na marra.
Relator vai propor corte de R$ 10 bi do Bolsa
O relator do projeto de Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta terça-feira (20) que vai propor o corte R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos para o Bolsa Família no ano que vem. Principal bandeira dos governos do PT, o programa prevê repasses mensais de recursos para famílias de baixa renda.
Segundo Ricardo Barros, o corte de 35% no principal programa de transferência de renda do governo impediria o ingresso de novos beneficiários, mas as famílias atualmente cadastradas continuariam a receber os recursos.
ORÇAMENTO 2016
Ministros entregaram projeto ao Congresso
"Vou cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família. São cerca de R$ 28 bilhões para o programa. Esse corte é para não ter novos ingressos. Quem sai, não retorna. Quem fica, fica. Não vamos tirar ninguém do programa", afirmou o parlamentar.
A decisão de tirar recursos do Bolsa Família foi anunciada nesta segunda ao governo, em reunião com líderes da base aliada e o ministro da Secretaria de
Caberá a Barros elaborar um relatório sobre proposta orçamentária enviada pelo governo. Ele poderá manter o texto ou apresentar uma proposta alternativa, com alterações. O projeto precisa ser votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois ser submetido ao plenário do Congresso Nacional.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), criticou a proposta do relator de cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família e defendeu a necessidade da transferência de renda como inclusão social.
"O Bolsa Família nem é esmola nem é coisa para sustentar gente que não quer trabalhar, é um programa estruturante, que estrutura a economia local. (...) É um programa de inclusão social", disse. E acrescentou: "O governo não discutiu isso ainda, mas sou contrário [ao corte]".
Orçamento 2016
O projeto orçamentário para o próximo ano entregue ao Congresso tem estimativa de déficit (gastos maiores que receitas) de R$ 30,5 bilhões, o que representa 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Foi a primeira vez na história que o governo federal entregou a proposta de orçamento com previsão de déficit. O documento traz ainda a previsão de crescimento econômico de 0,2% e de inflação de 5,4% no ano que vem. O governo propõe elevar o salário mínimo para R$ 865,50 em 2016. Hoje, o valor é de R$ 788.
Desde que recebeu a proposta orçamentária do governo, o relator Ricardo Barros tem afirmado que a equipe econômica poderia ter cortado mais despesas e equilibrado o Orçamento, se tivesse incluído programas sociais no ajuste fiscal. Para ele, o governo não cortou mais por “questões ideológicas”.
"Nós vamos votar, alterar a aprovar. Essa é a função da comissão. Temos uma responsabilidade de analisar as verbas que estão no Orçamento, o que ainda pode ser cortado, muita coisa ainda pode ser cortada. Não foram mais por questões ideológicas, porque são programas que o PT criou e não quer cortar o programa que criou. Mas nós temos aqui uma comissão pluripartidária, e não teríamos nenhuma dificuldade em passar a tesoura em R$ 30 bilhões do Orçamento. Nenhuma", disse Ricardo Barros em sessão de setembro da Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Para recompor o déficit de R$ 30,5 bilhões, a equipe econômica do governo apresentou um pacote com medidas de corte de gastos e aumento de impostos. O único programa social afetado, porém, foi o Minha Casa, Minha Vida, que dá subsídios para a compra de casas populares.
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Entre as propostas para equilibrar o Orçamento está o aumento da arrecadação com a possível recriação da CPMF. A ideia do governo é cobrar uma alíquota de 0,2% sobre todas as movimentações financeiras. Os recursos seriam usados para pagar despesas com a Previdência Social. A volta do imposto enfrenta, no entanto, resistência tanto da base aliada quanto da oposição.
Ricardo Barros disse que, por ser uma receita "incerta", não vai considerar no projeto do Orçamento os R$ 32 bilhões que o governo pretende arrecadar com a volta da CPMF. Segundo ele, como a obtenção desses recursos ainda depende do aval do Congresso, cortes no Bolsa Família e, eventualmente, em outros
programas serão necessários.
Presidente da CMO
A presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), se disse “abismada” com a notícia de que o relator pretende reduzir o orçamento do Bolsa Família. Ela ponderou, no entanto, que qualquer sugestão está sujeita à discussão e votação.
"Estou abismada, porque nós vamos ter reunião de líderes agora. Lembre-se sempre que o relatório dele, como de qualquer outra pessoa, está sujeito a discussão, emenda e votação no plenário. Você está me dando essa notícia agora, eu não sabia", disse à reportagem.
Ela argumentou ainda que é preciso verificar antes de mais nada se, por ser um programa, não tem obrigatoriedade de ser cumprido ou não. A senadora ainda o criticou porque ele deveria ter trazido o tema para debate na comissão.
"Por ser um programa, primeiro tem que se discutir se no lugar desse programa tem recursos, tem obrigatoriedade de ser cumprido ou não, se é uma proposta assim apenas para fazer um corte de gastos do governo, seja com despesa, investimento ou custeio. Então, vou saber disso agora. Você está me dando a notícia e eu estou abismada. Antes de mais nada, ele deveria debater isso na comissão", disse.
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... milia.html
Porque quem banca esse cara não são os phudidos que recebem do Bolsa Família.Ai nós deparamos com uma proposta assim. Por que ele não sugere cortar as operações de swaps que comeram uns 100 bi (ou muito mais) só esse ano ou votar as medidas no sentido de cortar subsídios e meias entradas. No Plano Levy estava tudo desenhado e previsto, mas está parado no congresso e nem o PT aceita votar por achar tudo bobagem e, parte expressiva da oposição, quer que o circo pegue fogo.
Negativo, a maior oposição ao Levy vem do próprio PT e sua majoritária bancada "amiga".prp escreveu:A oposição barrou todas as propostas de Levy, todas. Não passou uma sequer. Eu se fosse ele já tinha dado o pé. Se eu fosse a Dilma já tinha mandado todo mundo tomar no cu.