Página 408 de 579

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 15, 2015 12:23 pm
por Mathias
Mesmo com o rebaixamento desta quarta-feira (9), o país continua com uma avaliação jamais obtida em mais de 10 anos, de 1995 a 2006.

1995 >> B+

1997 >> BB-

1998 >> BB-

1999 >> B+

2000 >> B+

2001 >> BB-

2002 >> B+

2003 >> B+


2004 >> BB-

2005 >> BB-

2006 >> BB

2007 >> BB+

2008 >> BBB -

2011 >> BBB

2014 >> BBB -

2015 >> BB+

De acordo com a classificação, "B" e "BB" significa categoria de especulação, e "BBB", grau de investimento.
http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... l-pela-sp/

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 15, 2015 2:52 pm
por LeandroGCard
mmatuso escreveu:A barreira que fazia muita diferença lá na casa dos R$2,30 e próximo.
Não entendi, esta faixa de R$2,30 seria uma barreira pra quê? É tão baixo que não resolve nada em termos de competitividade internacional.

Em torno de R$4,00 é um valor próximo do equilíbrio (o valor de equilíbrio exato ninguém sabe), que nos mantém competitivos sem tornar proibitivos os investimentos em produtividade (através da aquisição de tecnologia e maquinário importado) ou a integração às cadeias produtivas internacionais (através da compra de componentes para revenda de sistemas). Muito acima disso surgem dificuldades com estes dois pontos, isolando nossa economia, o que é sempre bastante ruim.

Sem falar que qualquer aumento do dólar cedo ou tarde tem impacto na inflação, que é maior quanto mais o valor da divisa estrangeira aumentar. E no momento tudo o que não precisamos é de mais pressão inflacionária.

Mas o BC também não pode destruir o nosso equilíbrio fiscal para tentar segurar o valor da dólar, pois o custo disso pode ser até maior que o de deixá-lo aumentar livremente. O difícil é encontrar o ponto de equilíbrio e os mecanismos efetivos para alcançá-lo. Com a crise política se eternizando e os juros do jeito que estão acho que vai ser difícil manter o dólar abaixo de pelo menos R$5,00.


Leandro G. Card

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Out 15, 2015 7:39 pm
por Bourne
O rebaixamento que não houve
ANDRÉ PERFEITO

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de investimento do Brasil para um degrau acima da linha d'água que separa o lixo de todo o resto. Acrescentou que, além de colocar o Brasil à beira da piscina, ameaça empurrar a qualquer momento o país para dentro da vala comum do junk (com grau especulativo) entre hoje e daqui um ano. Me pergunto por que a Fitch não rebaixou de vez. Seria mais simples.

O mercado lidou com cândida indiferença ao que a Fitch disse logo após o anúncio. Isso não quer dizer que não seja séria a situação. Pelo contrário, de tão séria, já está no preço como se diz coloquialmente nas mesas de operação. O downgrade do Brasil é uma bola cantada há tempos e, quando vier, pode até ter o efeito contrário. Para ter ideia de como é dado como certo o downgrade do país basta ver o CDS (uma espécie de seguro contra o não pagamento da dívida de um país).

O Brasil hoje está com uma nota "BBB-" e possui um CDS avaliado em 439. Países com nota similar tem um custo bem menor para fazer um seguro. O CDS da Rússia está em 313, da Turquia em 270 e das Filipinas em modestos 112. Ou seja, literalmente já está no preço.

No entanto o que vai nos levar a perder o grau de investimento nem de longe tem a ver com a incapacidade de se fazer um ajuste propriamente fiscal. O verdadeiro problema está na dinâmica dos juros nominais pagos pelo governo que explodiram após a mudança drástica na política econômica.

Para ter ideia entre janeiro e agosto desse ano o Tesouro desembolsou R$ 338 bilhões só no pagamento de juros, valor este 100% superior ao mesmo período do ano passado. Só de swaps cambiais gastamos uma bobagem de R$ 74 bilhões no mesmo período. Para colocar as coisas em perspectiva a Copa do Mundo custou, segundo algumas estimativas, em torno de R$ 30 bilhões. Não há ajuste que dê conta desse montante e o resultado líquido do pagamento de 8,45% do PIB só em juros será um aumento inevitável da dívida bruta para algo como 70% do PIB.

Os juros pagos subiram por três motivos. O primeiro foi a elevação da Selic para conter a inflação que bateu nos títulos pós-fixados. O segundo foi a liberação de todos os preços administrados que somados à desvalorização do real fez a inflação explodir, reajustando para cima todos os títulos ligados a ela. E, por fim, a alta do dólar fez que os swaps acumulassem perdas substanciais. O Brasil não tinha mais dívida cambial, mas o BC resolveu assumir o risco cambial privado dando saída para todos. E depois dizem que o governo não ajuda os empresários. Enfim.

A dúvida que resta é saber se essas variáveis vão melhorar o ano que vem uma vez que o PIB subir é improvável. De fato os juros devem cair o ano que vem segundo o Focus. Minha projeção é que a Selic fique em 13% o ano que vem. A inflação deve ceder na esteira da queda da renda real dos assalariados, e, por fim, o Dólar não deve subir mais 60% contra o Real. Tudo isso em conjunto pode trazer alívio à dinâmica da dívida pública.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... ouve.shtml

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 6:28 am
por Juniorbombeiro
Bourne escreveu:
O rebaixamento que não houve
ANDRÉ PERFEITO

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de investimento do Brasil para um degrau acima da linha d'água que separa o lixo de todo o resto. Acrescentou que, além de colocar o Brasil à beira da piscina, ameaça empurrar a qualquer momento o país para dentro da vala comum do junk (com grau especulativo) entre hoje e daqui um ano. Me pergunto por que a Fitch não rebaixou de vez. Seria mais simples.

O mercado lidou com cândida indiferença ao que a Fitch disse logo após o anúncio. Isso não quer dizer que não seja séria a situação. Pelo contrário, de tão séria, já está no preço como se diz coloquialmente nas mesas de operação. O downgrade do Brasil é uma bola cantada há tempos e, quando vier, pode até ter o efeito contrário. Para ter ideia de como é dado como certo o downgrade do país basta ver o CDS (uma espécie de seguro contra o não pagamento da dívida de um país).

O Brasil hoje está com uma nota "BBB-" e possui um CDS avaliado em 439. Países com nota similar tem um custo bem menor para fazer um seguro. O CDS da Rússia está em 313, da Turquia em 270 e das Filipinas em modestos 112. Ou seja, literalmente já está no preço.

No entanto o que vai nos levar a perder o grau de investimento nem de longe tem a ver com a incapacidade de se fazer um ajuste propriamente fiscal. O verdadeiro problema está na dinâmica dos juros nominais pagos pelo governo que explodiram após a mudança drástica na política econômica.

Para ter ideia entre janeiro e agosto desse ano o Tesouro desembolsou R$ 338 bilhões só no pagamento de juros, valor este 100% superior ao mesmo período do ano passado. Só de swaps cambiais gastamos uma bobagem de R$ 74 bilhões no mesmo período. Para colocar as coisas em perspectiva a Copa do Mundo custou, segundo algumas estimativas, em torno de R$ 30 bilhões. Não há ajuste que dê conta desse montante e o resultado líquido do pagamento de 8,45% do PIB só em juros será um aumento inevitável da dívida bruta para algo como 70% do PIB.

Os juros pagos subiram por três motivos. O primeiro foi a elevação da Selic para conter a inflação que bateu nos títulos pós-fixados. O segundo foi a liberação de todos os preços administrados que somados à desvalorização do real fez a inflação explodir, reajustando para cima todos os títulos ligados a ela. E, por fim, a alta do dólar fez que os swaps acumulassem perdas substanciais. O Brasil não tinha mais dívida cambial, mas o BC resolveu assumir o risco cambial privado dando saída para todos. E depois dizem que o governo não ajuda os empresários. Enfim.

A dúvida que resta é saber se essas variáveis vão melhorar o ano que vem uma vez que o PIB subir é improvável. De fato os juros devem cair o ano que vem segundo o Focus. Minha projeção é que a Selic fique em 13% o ano que vem. A inflação deve ceder na esteira da queda da renda real dos assalariados, e, por fim, o Dólar não deve subir mais 60% contra o Real. Tudo isso em conjunto pode trazer alívio à dinâmica da dívida pública.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... ouve.shtml
Nossa :roll: :roll: :roll: Esse André Perfeito deve ser um perfeito...idiota com todo esse blá blá blá de agência de risco :lol: :lol: :lol:
Tá mais para gigolô de mercado. Destes cujo maior sonho é pousar para uma foto assim:

Imagem

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 9:43 am
por Quiron
Agora Vai 2:
Levy jogou a toalha

Economia 16.10.15 08:26


Depois de ter prometido um superávit primário de 1,1 do PIB em 2015 e de reduzi-lo, em julho, para 0,15%, ele agora sabe que o ano vai terminar com déficit de, no mínimo, 0,3% do PIB.

Segundo a Folha de S. Paulo, de fato, "o governo jogou a toalha. Sem conseguir tirar as contas deste ano do vermelho, prepara a terceira revisão de sua meta fiscal de 2015, desta vez com um 'inevitável' déficit. Em reunião da equipe econômica nesta quinta, integrantes da Fazenda deram uma ideia inicial do rombo: R$ 20 bilhões. O número definitivo será decidido por Dilma em breve".
As pedaladas vão custar mais 40 bilhões de reais

Economia 16.10.15 09:00

O rombo nas contas públicas de 20,6 bilhões de reais em 2015 pode chegar, na verdade, a 60 bilhões de reais, ou 1% do PIB, segundo a Folha de S. Paulo.

Além de receitas muito inferiores ao previsto, o governo pode ter de pagar todas as pedaladas fiscais do ano passado.

Aquelas mesmas pedaladas fiscais que Dilma Rousseff sempre negou e que, se o Brasil ainda existisse, já teriam acarretado seu impeachment.
http://www.oantagonista.com

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 10:43 am
por Bourne
Juniorbombeiro escreveu: Nossa :roll: :roll: :roll: Esse André Perfeito deve ser um perfeito...idiota com todo esse blá blá blá de agência de risco :lol: :lol: :lol:
Tá mais para gigolô de mercado. Destes cujo maior sonho é pousar para uma foto assim:

[img]http://www.endodontiaclinica.odo.br/med ... N%20fhc.jp]
Grande argumento. Parabéns!!! Foi melhor do que a parte das pedaladas fiscais serem coisa normal.

Diga uma coisa.

No próximo ano 1/4 da dívida pública precisa ser rolado. Os estrangeiros que estavam cá e compravam uns 20% dos títulos públicos estão indo embora, os fundos de pensão de grandes estatais e bancos só aceitam comprá-lo co prazo menor e com maior juros de carregamento. Não só a selic, mas outros custos e operações.

Somados as grandes empresas não tem mais crédito no exterior. As que têm, também estão pagando mais caro e revendo investimento e potencialmente entrando em dificuldades. Depois vão pedir ajuda tesouro. A oferta de crédito público e privado estão em queda.

Além de todos que tinham dívidas em câmbio viram os custos decolares, seja na iniciativa privada, seja os governos intranacionais (estados e munipios). A inflação a aposta é acima de 10% esse ano, pulando uns 20 anos que vem. Graças as a parte fiscal.

A dívida pública bruta pulando para mais de 70%. Os prazos dos títulos reduzido de 48 meses que era preocupante para com viés de queda. por que o governo não consegue vender no mercado os títulos de maior maturação.

Então, qual a alternativa? Nós mostre a solução.

Seria voltar aos tempos de hiperinflação ou apelar o modelo argentino?

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 10:49 am
por mmatuso
Podemos fechar a economia mais ainda e virar cuba ou coreia do norte.

Já que tanto faz o capital estrangeiro. :roll:

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 10:52 am
por Grep
Quero ver a moratória, Argentina pra ontem.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 2:06 pm
por J.Ricardo
Há claro, isso ser uma coisa super normal uma moratória, sem consequência nenhuma... Somos um país totalmente independente do resto do mundo. Não precisamos de exportações, de crédito externo, fora que aqui deve ser tudo funcionário público pois não medo algum do desemprego...

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 4:06 pm
por nveras

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Out 16, 2015 4:46 pm
por Bourne
A moratória ninguém cogita por que loucura, especialmente quando a dívida é interna. Vai implodir toda a estrutura financeira, de composição de fundos, os fundões estatais que não terão como pagar os aposentados, consumo e investimento.

O que pode ocorrer com o mínimo de chances e tem gentes (os campineiros) simpáticos é incentivar maiores gastos do governo para ativar a economia. E como fazer isso no cenário atual? Baixa a taxa de juros, emite dívida com prazos mais longos e força o banco central a recomprá-los. A mágica da multiplicação do dinheiro. E, depois, vai gerar aceleração inflacionária por as pessoas vão perceber a estratégia e vão começar a se adaptar por que isso não dura.

Outra mágica usar a inflação como imposto para acertar as contas do governo. O problema é que destrói a desestabiliza as relações econômicas na sociedade, tendendo a concentrar renda, reduzir investimento e consumo, favorecendo que tem bens e investimentos financeiro para se proteger da inflação. No fim crescer menos e entrar em recessão. Era assim que os governos federal, estadual e municipal se viravam na época E, também, assim que o brasil virou campeão em desigualdade e entrou em uma recessão (ou baixíssimo crescimento) por uma década de meia. Não era assim até idos anos 1970s quando os problemas pareciam só uma coisa menor, nem sombra do furacão da década seguinte.

Quando a inflação baixou para níveis civilizados a partir de 1994 trouxe junto a necessidade de reformar o estados e aumentar impostos para pagar as despesas não mais cobertas pelo imposto inflacionário. Isso foi um ajuste pesados nos estados que precisaram de socorro financeiro e renegociação das dívidas que ocorreu em 1997 e 1998.

A explicação do imposto inflacionária está no texto abaixo.
A inflação como um imposto

Alguns economistas têm alertado que uma das possíveis consequências do desequilíbrio nas contas públicas é o aumento da inflação. O que uma coisa tem a ver com a outra?

A inflação é, entre outras coisas, um imposto sobre o dinheiro que portamos.

Uma alta nos preços de 10% significa que a nota de R$ 10 perde parte do seu valor, pois essa nota só compra agora o que antes custava pouco mais de R$ 9.

Para onde vai esse R$ 1?

Quando emitiu essa nota, o Banco Central a trocou por algo que valia R$ 10.

Digamos que essa nota circulou na economia e, depois de uma inflação de 10%, voltou para o Banco Central, trocada por títulos públicos. Essa nota só comprou o que antes valia R$ 9.

Assim, a perda de valor do dinheiro causada pela inflação gerou uma transferência no valor de R$ 1, de quem portou a nota de R$ 10 para o Banco Central. A inflação funcionou como um imposto sobre o porte de dinheiro.

A base da arrecadação do imposto inflacionário é a quantidade de moeda que circula na economia. A alíquota do imposto é a inflação.

Se o governo não arrecada o suficiente, a inflação pode ser o imposto que fecha a conta? Quanto esse imposto é capaz de arrecadar?

A quantidade de moeda na economia (a chamada base monetária) é hoje cerca de R$ 250 bilhões, cerca de 4% do PIB brasileiro.

Uma inflação de 0,5% por mês (próxima da dos anos passados) resulta em uma “arrecadação” do imposto inflacionário de cerca de 0,25% do PIB em um ano.

Uma inflação 60 vezes maior (1% ao dia) levaria a uma arrecadação 60 vezes maior (15% do PIB)?

Não, porque um imposto desestimula justamente o que gera a base da arrecadação.



15288882 (1)

O gráfico acima mostra a quantidade de moeda na economia como proporção do PIB nos anos 1990.

Antes do Plano Real, a inflação era cerca de 1% ao dia.

Pessoas e empresas buscavam deixar quase todo o dinheiro aplicado, ficando com a menor quantidade de moeda possível.

Assim, a quantidade de moeda na economia girava em torno de 0,8% do PIB. O imposto inflacionário arrecadava cerca de 3% do PIB.

Com o Plano Real, a alíquota do imposto inflacionário (a inflação) caiu drasticamente. Ficar com dinheiro no bolso se tornou menos custoso. Para empresas, não valia mais a pena incorrer em custos altos para ficar com o caixa zerado no final do dia.

Logo após o Plano Real, a quantidade de moeda na economia quase triplicou. Aos poucos, pessoas e empresas foram se acostumando à nova situação e a quantidade de moeda na economia continuou aumentando.

Os dados mostram que uma inflação 60 vezes maior gerava uma arrecadação do imposto inflacionário apenas 12 vezes maior, porque a quantidade de moeda na economia era um quinto do que tem sido recentemente (tudo como proporção do PIB).

Conclusão: para uma arrecadação significativa de imposto inflacionário, é preciso uma inflação muito alta.

Essa seria uma solução muito ruim para o desequilíbrio fiscal. Podendo escolher, qualquer governo vai preferir o ajuste fiscal à inflação.

http://aeconomianoseculo21.blogfolha.uol.com.br/


Antes de pensarem nas saídas fáceis, lembrem dos conselhos do he-man.



Os governos vão sempre preferir (em condições normais de temperatura e pressão) fazer ajuste fiscal e não deixar o desajuste nas contas públicas contaminar a inflação, o setor externo e criar instabilidade. Mesmo os mais maluquinhos (como os campineiros) em algum ponto sugerem que o passo seguinte é um ajuste fiscal e fazer os gastos caberem no PIB.

Tudo bem que existe as venezuelas e argentinas da vida, mas não deveria ser um modelo. Um país não vai crescer e distribuir renda com inflação de 30% ao ano ou co um estado quebrado que não consegue pagar as despesas que ele mesmo fez.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Out 17, 2015 6:35 am
por Juniorbombeiro
Bourne escreveu:
Juniorbombeiro escreveu: Nossa :roll: :roll: :roll: Esse André Perfeito deve ser um perfeito...idiota com todo esse blá blá blá de agência de risco :lol: :lol: :lol:
Tá mais para gigolô de mercado. Destes cujo maior sonho é pousar para uma foto assim:

[img]http://www.endodontiaclinica.odo.br/med ... N%20fhc.jp]
Grande argumento. Parabéns!!! Foi melhor do que a parte das pedaladas fiscais serem coisa normal.

Diga uma coisa.

No próximo ano 1/4 da dívida pública precisa ser rolado. Os estrangeiros que estavam cá e compravam uns 20% dos títulos públicos estão indo embora, os fundos de pensão de grandes estatais e bancos só aceitam comprá-lo co prazo menor e com maior juros de carregamento. Não só a selic, mas outros custos e operações.

Somados as grandes empresas não tem mais crédito no exterior. As que têm, também estão pagando mais caro e revendo investimento e potencialmente entrando em dificuldades. Depois vão pedir ajuda tesouro. A oferta de crédito público e privado estão em queda.

Além de todos que tinham dívidas em câmbio viram os custos decolares, seja na iniciativa privada, seja os governos intranacionais (estados e munipios). A inflação a aposta é acima de 10% esse ano, pulando uns 20 anos que vem. Graças as a parte fiscal.

A dívida pública bruta pulando para mais de 70%. Os prazos dos títulos reduzido de 48 meses que era preocupante para com viés de queda. por que o governo não consegue vender no mercado os títulos de maior maturação.

Então, qual a alternativa? Nós mostre a solução.

Seria voltar aos tempos de hiperinflação ou apelar o modelo argentino?
Temos reservas, muitas reservas. O bicho não é tão feio quanto parece. Pare de dar tanta bola para esses economistas de banco e de mercado, eles são pagos para falar o que os patrões querem.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Out 17, 2015 4:25 pm
por Marechal-do-ar
Temos reservas, mas com déficit fiscal essas reservas evaporam rapidinho.

E reservas servem para segurar o cambio, não (diretamente) a inflação.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Out 17, 2015 5:37 pm
por nveras
Juniorbombeiro escreveu:
Bourne escreveu: Grande argumento. Parabéns!!! Foi melhor do que a parte das pedaladas fiscais serem coisa normal.

Diga uma coisa.

No próximo ano 1/4 da dívida pública precisa ser rolado. Os estrangeiros que estavam cá e compravam uns 20% dos títulos públicos estão indo embora, os fundos de pensão de grandes estatais e bancos só aceitam comprá-lo co prazo menor e com maior juros de carregamento. Não só a selic, mas outros custos e operações.

Somados as grandes empresas não tem mais crédito no exterior. As que têm, também estão pagando mais caro e revendo investimento e potencialmente entrando em dificuldades. Depois vão pedir ajuda tesouro. A oferta de crédito público e privado estão em queda.

Além de todos que tinham dívidas em câmbio viram os custos decolares, seja na iniciativa privada, seja os governos intranacionais (estados e munipios). A inflação a aposta é acima de 10% esse ano, pulando uns 20 anos que vem. Graças as a parte fiscal.

A dívida pública bruta pulando para mais de 70%. Os prazos dos títulos reduzido de 48 meses que era preocupante para com viés de queda. por que o governo não consegue vender no mercado os títulos de maior maturação.

Então, qual a alternativa? Nós mostre a solução.

Seria voltar aos tempos de hiperinflação ou apelar o modelo argentino?
Temos reservas, muitas reservas. O bicho não é tão feio quanto parece. Pare de dar tanta bola para esses economistas de banco e de mercado, eles são pagos para falar o que os patrões querem.
É o bicho mqis feio que já vimos até hoje.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Out 17, 2015 7:15 pm
por Juniorbombeiro
nveras escreveu:
Juniorbombeiro escreveu: Temos reservas, muitas reservas. O bicho não é tão feio quanto parece. Pare de dar tanta bola para esses economistas de banco e de mercado, eles são pagos para falar o que os patrões querem.
É o bicho mqis feio que já vimos até hoje.
Fala sério...você não deve ter vivido o fim da década de noventa...época de 20% de desemprego, quando o governo devia até as cuecas, se o presidente do Usbequistão comesse uma maionese estragada, caia a bolsa de valores no Brasil, quando engenheiros entravam em fila de cinco quarteirões para disputar vaga de gari da prefeitura do Rio.