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Em lugar de um órgão coordenando

Enviado: Dom Mar 25, 2007 12:54 pm
por Pepê Rezende
Marino escreveu:Pepê, este órgão existe.
Você pode não saber, mas existe.


Um só fazendo tudo, é muito mais simples...

Pepê

Enviado: Dom Mar 25, 2007 1:03 pm
por Marino
Pepê, funciona como um Sistema.
Sinto, não falo mais sobre tema.
abçs
Marino

Enviado: Dom Mar 25, 2007 2:05 pm
por Pepê Rezende
Marino escreveu: Sim, e você propôe simplesmente copiar os EUA. Mais um complexo de vira-lata. Mais uma vez você desvirtua o tema. A formação tem que ser específica. Os cursos para ações conjuntas é feita na ESG, sob a tutela e responsabilidade do MD.


Deve ser por isso que numa ação com tiro real a FAB por pouco não bombardeou o Exército... Aliás, um amigo meu colheu, depois de uma manobra, um tiro de 7,62mm no tanque de combustível de seu AT-26...

Marino escreveu: A princípio dá a impressão que você quer falsear a verdade para confundir, mas acho que é desconhecimento mesmo: o quatro-estrelas que você diz só cuidar das escolas é o DGPM, responsável, na MB, pela Diretoria de Pessoal, Diretoria de Ensino, Diretoria de Saúde, Diretoria de Assistência Social, se não me esqueço de nada. Ou seja, desde o acompanhamento de carreira, formação de pessoal, responsável pelo Planejamento de Pessoal (quantos oficiais a MB terá em 30 anos, p.ex.), toda a saúde na força, tudo de assistência social, as Escola Naval e Colégio Naval, etc. Acha pouco?


Meu Deus do céu! Vc acha que não conheço as funções do DGPM! Todas essas funções são BUROCRÁTICAS. UM ÓRGÃO APENAS NO MINDEF pode fazer tudo isso para as três forças. É óbvio! Melhor ainda, pode coordenar toda a parte de saúde. Se vc tiver um piripaque em Raio que os Parta, no meio da Amazônia, poderá ser atendido por um hospital da rede única do MinDef, que antes era do Exército. Ou se tiver um acidente com queimaduras graves ser atendido no Hospital Central da Aeronáutica, que tem as melhores instalações para o caso. ELIMINAM-SE FUNCIONÁRIOS CIVIS com uma base única de dados. É uma economia de 70% de pessoal. Vc acha pouco? E, de quatro em quatro anos, um quatro estrelas da Marinha assume o cargo em revezamento com as outras forças...

Marino escreveu: Mais complexo de vira-lata. Você pode publicar o currículo de Annápolis e colocar em negrito onde estudam operações combinadas? Aqui no Brasil, durante uma fase do Curso de Altos Estudos-Militares (Estado-Maior), as 3 Escolas se reunem em um mesmo local e fazem exercícios conjuntos. O MD acabou de publicar a Doutrina Operações Conjuntas, ou seja, uma doutrina unificada, na direção certa, conforme suas palavras. A ESG complementa isso tudo, dando cursos específicos sobre Inteligência Estratégica e Ação Conjunta.
Em outro post você diz acompanhar o metier a 16 anos. Acho que precisa se aprofundar um pouco mais.


Se tenho complexo de vira-lata, o senhor estancou no tempo. Vive na velha e boa Segunda Guerra Mundial. Meu pai foi instrutor na EsCeMe e tenho quase todos os papiros que deixou. Obviamente, nas academias militares, que são de formação básica, isso não se ensina. Mas é fato em todas as escalas posteriores. E não são 16 anos, e sim 23...

Marino escreveu: Mais uma vez desconhecimento ou má fé.
Pepê, aonde está o projeto de reaparelhamento das forças, depois de ter passado pelo MD, pelo Ministério do Planejamento, Fazenda e Casa Civil?
Resposta: No Presidente, para assinatura. Bel prazer? Prove.
Quanto aos sistemas de C4I, agende uma visita ao MD, pedindo especificamente para visitar a Sala de Controle, onde você poderá ver os sistemas das 3 forças falando entre si, via satélite, coordenados pelo MD.
A sua informação é jurássica. Falaciosa sim.


O sistema é primitivo, e vcs se orgulham dele como velhos monstros da Pangea. É digno de um Archosauro! Vi como funciona um sistema netcentric de verdade na Suécia (que está sendo copiado pela FAB por meio da Embraer). Um soldado, uma embarcação, uma viatura ou um avião pode alimentar a Sala de Controle de dados, com filtragem automática da importaância e relevância da informação. TODAS as unidades que necessitam dos dados recem-nos em tempo real. Quantas panes já ocorreram em manobras que vcs não noticiam para fingir que têm um sistema único?

Marino escreveu: A saída do Viegas foi pq ele queria a vaga na Espanha. Ponto. A comunicação Social na MB é responsabilidade de um CMG, o que acho falho. A responsabilidade de apresentar a força, suas necessidades, suas realizações, falar pela mesma, deveria ser responsabilidade de um Almirante.


Ou por um general ou brigadeiro que esteja na chefia do Centro de Comunicação Social do Ministério da Defesa... Economizam-se dois postos! Quanto à saída do Viegas, vc não acompanhou de perto como acompanhei. Um coronel no CeComSEx, pegou uma carta modelo e respondeu ao Correio Braziliense com ela. Era relativo ao Herzog. O chefe de gabinete do comandante do Exército aprovou o texto e ele ganhou manchete... É bem verdade que o Viegas queria implementar uma reforma como a que estou propondo...

Marino escreveu: Pepê, existe um órgão central, o conhecimento é compartilhado, não existe rivalidade. Ponto. Acredite se quiser, ou busque os dados como jornalista das área militar.Se você acha que não sabemos nada de nossa área de interesse estratégico, só posso fazer uma coisa: [082] [082] [082] [082] [082]


Vc ri? Eu choro... Um órgão onde tudo é coordenado é muito melhor que três organismos separados. Isso é óbvio sob o ponto de vista gerencial e de maximização de recursos.

Marino escreveu: Você deve ter lido as terefas do DGPM. Viu que não é uma só. O que você propõe é sim um cabide de emprego para uma tarefa única. Não sei se o que fazemos aqui existe em outros países, ou não. Não me importa. Importa é que funcione. Escrevi que a unificação da formação de pilotos está em estudo. Quando for tomada a decisão, será baseada em nossa realidade, nossos custos, nossa infra-estrutura, nosso material. Quer defender a operacionalidade fas forças, escreva em seu jornal advogando a liberação de recursos para horas de vôo, dias de mar e operações do EB.


Elas são redundantes nas três forças E PODEM SER EXECUTADAS POR UM ORGANISMO APENAS. Cabide de empregos? Onde? Pode-se fazer uma redução de 70% do pessoal administrativo. Veja bem, antes que me venha com outra falácia, estou falando em reduzir gente nas áreas burocráticas, não pessoal médico, instrutores, etc... A turma excedente, na maioria pessoal civil, poderia reforçar a área de atendimento dos ministérios da Previdência e da Saúde. O pessoal militar, que volte para as unidades operacionais de cada força. Por falar nisso, o orçamento de defesa é maior que o da Educação e o da Saúde.

Marino escreveu: Você precisa frequentar mais o Congresso. O problema das FFAA não está no Congresso, que sempre é sensível a questões de Defesa e aumenta a verba proposta em orçamento para as FFAA. Quem corta e contingencia é o executivo.


Eu freqüento e trabalhei lá como assessor de um deputado. Nunca recebemos a visita de um assessor legislativo para pedir mais verbas para reequipamento ou manutenção da força, mas ouvi-os pedindo a manutenção das pensões das filhas e pela continuidade do serviço militar obrigatório...

Marino escreveu: Sobre o DGPM eu escrevi acima. Você pode listar as atribuições do DGMM, o que está subordinado ao mesmo, quais as suas tarefas? Aí retornamos para debater sua assertiva.


Deixo que os outros analisem e vejam

https://www.mar.mil.br/menu_h/organizac ... zacoes.htm

Vejam como há estruturas duplicadas aqui:

http://www.exercito.gov.br/01inst/Conhe ... gano06.pdf

e aqui:

http://www.fab.mil.br/fab/organograma/O ... MA_FAB.pdf

Um bom exemplo, porque não unificar o controle dos Institutos de Pesquisas? teve uma época em que cada força desenvolvia um programa separado de pesquisa nuclear. Isso atrasou o desenvolvimento em no mínimo cinco anos. Por outro lado, o ITA JÁ DISPÕE de tecnologia de materiais compostos que vcs poderiam usar na propulsão do submarino nuclear de vcs. Tecnologia que tentaram buscar, inutilmente, lá fora.

Imagine quanto seria economizado em manutenção com o uso dos PAMA. Em quanto se multiplicaria o apoio à Aviação Naval com o uso dessas instalações?

Marino escreveu: Não, são simbólicos de quem perdeu o argumento.


Desculpe-me. Quem definiu os conceitos de uma fragata NÃO-OPERACIONAL (ela é definida pela Marinha como não-beligerante, pasmem) não fui eu, mas um bando de almirantes que pararam no tempo

Marino escreveu:Tenha a certeza de que não vou querer mal a você, mas vou tentar desfazer os conceitos errados que leio.


Faço minha essas palavras, e me desculpe se retruquei algumas ofensas com igual rigor. Tenho certeza que amamos nosso país com igual ardor, só que temos visões diferentes de como solucionar os problemas de nossas Forças Armadas. A seu favor, funcionam do jeito que está. A meu favor, tenho a experiência do resto do mundo civilizado. Não é complexo de vira-lata, mas de quem está aberto a aprender com o sucesso de outrem. Complexo de vira-lata é babar diante de lixo, como o F-5EM, achando que é filé.

Abçs

Pepê

PS: Saio da discussão porque tenho uma filha de seis anos que só vejo nos fins de semana. A partir de amanhã terei um material complicado para fazer no jornal. Darei um pulo aqui, o último pelos próximos cinco ou seis dias, no início da madrugada

Enviado: Dom Mar 25, 2007 2:23 pm
por Vinicius Pimenta
Senhores, a discussão é de alto nível, cada qual com sua razão e argumentos. Vamos por favor manter um diálogo razoavelmente dentro dos padrões de boa convivência. :wink:

Enviado: Dom Mar 25, 2007 2:58 pm
por Marino
Pepê, estarei aguardando seu retorno para debetermos e escrevo minha resposta, antes de sair também:

Deve ser por isso que numa ação com tiro real a FAB por pouco não bombardeou o Exército... Aliás, um amigo meu colheu, depois de uma manobra, um tiro de 7,62mm no tanque de combustível de seu AT-26...

Pepê, erros acontecem em qualquer parte do mundo. Podemos ler sobre fogo amigo nas ações da OTAN, a mais moderna Organização militar do mundo. O que tem que ser feito é corrigir os erros para que não se repitam. Continuo escrevendo: a formação tem que ser específica e, após esta, a formação conjunta.

Meu Deus do céu! Vc acha que não conheço as funções do DGPM! Todas essas funções são BUROCRÁTICAS. UM ÓRGÃO APENAS NO MINDEF pode fazer tudo isso para as três forças. É óbvio! Melhor ainda, pode coordenar toda a parte de saúde. Se vc tiver um piripaque em Raio que os Parta, no meio da Amazônia, poderá ser atendido por um hospital da rede única do MinDef, que antes era do Exército. Ou se tiver um acidente com queimaduras graves ser atendido no Hospital Central da Aeronáutica, que tem as melhores instalações para o caso. ELIMINAM-SE FUNCIONÁRIOS CIVIS com uma base única de dados. É uma economia de 70% de pessoal. Vc acha pouco? E, de quatro em quatro anos, um quatro estrelas da Marinha assume o cargo em revezamento com as outras forças...

Primeiro tratávamos de formação de pessoal em escolas militares. Agora você vê que as tarefas do DGPM são muito mais complexas do que o escrito inicialmente.
Recapitulando: O DGPM possui subordinadas a Diretoria do Pessoal Militar da Marinha, que controla a carreira de todos, desde o interstício, fluxo de promoções, punições, etc, TUDO da carreira de Oficiais e Praças; a Diretoria de Saúde da Marinha, com todos os hospitais e assuntos de saúde de toda a força; a Diretoria do Pessoal Civil da Marinha, que tem de gerenciar carreira, funções, pagamento, leis específicas, TUDO do pessoal civil; a Diretoria de Assistência Social da Marinha, que o próprio nome explica; a Diretoria de Ensino da Marinha, que era nosso foco inicial, cuidando da Escola Naval, Colégio Naval, Escolas de Aprendizes Marinheiros, CIAA, CIAW, cursos de formação, aperfeiçoamento, etc, de praças, oficiais, das mais diversas especialidades, desde um oficial da armada até um médico cirurgião, de uma praça especializada em motores até uma em aviônica de aeronaves, de todos os currículos, de que os mesmos sejam registrados no MEC e tenham equivalência, etc; e a Comissão Desportiva da Marinha.
Você diz que é trabalho burocrático e que poderia ser executado apenas por um órgão do MD? Sinto, divergimos profundamente. Respeito sua posição, mas não compartilho da mesma.

Se tenho complexo de vira-lata, o senhor estancou no tempo. Vive na velha e boa Segunda Guerra Mundial. Meu pai foi instrutor na EsCeMe e tenho quase todos os papiros que deixou. Obviamente, nas academias militares, que são de formação básica, isso não se ensina. Mas é fato em todas as escalas posteriores. E não são 16 anos, e sim 23...

O complexo de vira-lata não foi para ofender, se interpretou assim peço desculpas. Foi para dizer que não cabe cópia pura e simples de outros modelos.
Operações combinadas não se estudam nas escolas de formação, tipo EN/AMAN/AFA, mas sim são estudadas na EGN/ECEME/ECEMAR. O nome do exercício que comentei é AZUVER, uma grande manobra conjunta, em forma de exercício, com as 3 Escolas de Estado-Maior. Outros cursos, como já disse, são dados na ESG, escola subordinada ao MD, principal órgão interessado na Doutrina Conjunta.

O sistema é primitivo, e vcs se orgulham dele como velhos monstros da Pangea. É digno de um Archosauro! Vi como funciona um sistema netcentric de verdade na Suécia (que está sendo copiado pela FAB por meio da Embraer). Um soldado, uma embarcação, uma viatura ou um avião pode alimentar a Sala de Controle de dados, com filtragem automática da importaância e relevância da informação. TODAS as unidades que necessitam dos dados recem-nos em tempo real. Quantas panes já ocorreram em manobras que vcs não noticiam para fingir que têm um sistema único?

Pepê, o sistema não é primitivo, funciona perfeitamente, foi integrado pelo CASNAV, cuja competência você deve conhecer. Dele não vou falar, mas você deve ter facilidade para agendar uma visita e conhecê-lo.

Ou por um general ou brigadeiro que esteja na chefia do Centro de Comunicação Social do Ministério da Defesa... Economizam-se dois postos!

Visões diferentes. Aqui não chegaremos a um consenso.

Vc ri? Eu choro... Um órgão onde tudo é coordenado é muito melhor que três organismos separados. Isso é óbvio sob o ponto de vista gerencial e de maximização de recursos.

Pepê, já perdi a conta de quantas vezes escrevi que os órgãos não trabalham isoladamente e sim em SISTEMA, que não existe estanqueidade, que os bancos de dados são acessíveis pelos componentes do sistema. Acredite se quiser.
Eu ri de você dizer que não sabemos nada de nossa área de interesse estratégico. Você não tem a mínima idéia. E nem era para ter.

Elas são redundantes nas três forças E PODEM SER EXECUTADAS POR UM ORGANISMO APENAS.

De novo não vamos coincidir. Respeito sua opinião.

Por falar nisso, o orçamento de defesa é maior que o da Educação e o da Saúde.

O pagamento de pessoal da saúde e educação é computado no Planejamento. Tire o pagamento de pessoal da defesa e refaça as contas. Ou coloque o pagamento de pessoal na saúde e educação.

Eu freqüento e trabalhei lá como assessor de um deputado. Nunca recebemos a visita de um assessor legislativo para pedir mais verbas para reequipamento ou manutenção da força, mas ouvi-os pedindo a manutenção das pensões das filhas e pela continuidade do serviço militar obrigatório...

Trabalhou a quanto tempo? Na CREDEN, onde atuam os assessores legislativos?

Deixo que os outros analisem e vejam

Vamos tratar da MB então.
O Diretor Geral do Material da Marinha tem subordinados: A Diretoria de Engenharia Naval (DEN), responsável por todos os Sistemas de Propulsão Naval, Geração de Energia, Estrutura Naval e Controle de Avarias dos meios da MB, além de ter subordinada o Centro de Projetos de Navios (CPN); a Diretoria de Aeronáutica da Marinha, responsável por atividades normativas, técnicas e gerenciais relacionados com a Aviação Naval, além de ter subordinado o SIPAAERM, Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha; a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, que possui subordinada a ela o Centro de Armas da Marinha (CAM), o Centro de Eletrônica da Marinha (CETM), o Centro de Mísseis e Armas Submarinas e a Fábrica de Munição; a Diretoria de telecomunicações da Marinha, responsável por todas as atividades técnicas de Comunicações e de Telemática; o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, não preciso escrever nada creio; o Instituto de Pesquisas da Marinha, também creio que não preciso escrever nada; a Diretoria de Obras Civis da Marinha; e o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, dono do programa nuclear, entre outras coisas.
Cabidão de emprego, não é mesmo.
Você ainda acha que um órgão no MD pode ser responsável por tudo isso? Com toda sinceridade?
Os Centros estão se falando e aproveitando o que existe em outro. Pode parecer, mas não somos tão burros.

Desculpe-me. Quem definiu os conceitos de uma fragata NÃO-OPERACIONAL (ela é definida pela Marinha como não-beligerante, pasmem) não fui eu, mas um bando de almirantes que pararam no tempo

Desculpe, pode expandir?

Tenho certeza que amamos nosso país com igual ardor, só que temos visões diferentes de como solucionar os problemas de nossas Forças Armadas.

100% de acordo.

A seu favor, funcionam do jeito que está.

Não, tanto que estamos em constante mudança, sempre tentando aperfeiçoar.

A meu favor, tenho a experiência do resto do mundo civilizado. Não é complexo de vira-lata, mas de quem está aberto a aprender com o sucesso de outrem

Experiência que não pode ser copiada "in totum", sem estudos ou adaptação para a realidade nacional. Aprender com os acertos dos outros, claro.

Até sua volta.
abçs
Marino

Enviado: Dom Mar 25, 2007 3:22 pm
por talharim
Com relação aos futuros nomes dos subs da MB eu apenas acho que não deveriam ser mais utilizados nomes de tribos indígenas.

Os índios brasileiros não merecem tamanha honraria.

Enviado: Dom Mar 25, 2007 3:40 pm
por Paisano
talharim escreveu:Os índios brasileiros não merecem tamanha honraria.


Aff... :roll: (Royalties by Vinícius)

Enviado: Dom Mar 25, 2007 3:43 pm
por EDSON
talharim escreveu:Com relação aos futuros nomes dos subs da MB eu apenas acho que não deveriam ser mais utilizados nomes de tribos indígenas.

Os índios brasileiros não merecem tamanha honraria.


Dois terços deste país tem sangue de índio nas veias, vc têm certeza desta tua declaração. Eu também tenho sangue de índio.

Enviado: Dom Mar 25, 2007 3:45 pm
por Paisano
EDSON escreveu:
talharim escreveu:Com relação aos futuros nomes dos subs da MB eu apenas acho que não deveriam ser mais utilizados nomes de tribos indígenas.

Os índios brasileiros não merecem tamanha honraria.


Dois terços deste país tem sangue de índio nas veias, vc têm certeza desta tua declaração. Eu também tenho sangue de índio.


Idem e com muita honra. :wink:

Enviado: Dom Mar 25, 2007 3:46 pm
por talharim
EDSON escreveu :
Dois terços deste país tem sangue de índio nas veias, vc têm certeza desta tua declaração. Eu também tenho sangue de índio.


:roll: E daí que vc tem sangue de índio ?

Enviado: Dom Mar 25, 2007 3:51 pm
por Morcego
talharim escreveu:EDSON escreveu :
Dois terços deste país tem sangue de índio nas veias, vc têm certeza desta tua declaração. Eu também tenho sangue de índio.


:roll: E daí que vc tem sangue de índio ?


Vai começar tudo de novo.

Enviado: Dom Mar 25, 2007 3:57 pm
por EDSON
talharim escreveu:EDSON escreveu :
Dois terços deste país tem sangue de índio nas veias, vc têm certeza desta tua declaração. Eu também tenho sangue de índio.


:roll: E daí que vc tem sangue de índio ?



E daí????? Tudo bem companheiro com essa resposta já me basta.

Enviado: Dom Mar 25, 2007 6:41 pm
por Guerra
Bom, eu cheguei um pouco tarde para discussão, mas vou dar a minha opinião.

Eu faço parte da "milicada" que prefere deixar as coisas como estão. E a razão é bem simples. Digamos que se criem o orgão para centralizar o ensino nas forças armadas. Logo em seguida esse orgão teria que ser divido em 3, porque os principios de guerra são diferentes nas 3 forças. Se o EB e FAB aprendem sobre unidade comando, a MB aprende sobre controle. Se o EB e a FAB raciocina com massa, a MB raciocina com concentração. O EB fala em manobra, a MB fala em mobilidade e a FAB não diz nada a respeito desse principio. Se a FAB fala em cooperação ninguém mais fala nada. E por ai vai.
Ora criar um orgão que vai ser dividido é melhor deixar do jeito que esta do que criar mais uma cadeira.

Na questão da inteligência. Se existe uma coisa que não se copia é essa parte de inteligencia. O EB até mandou uns militares a outros paises fazerem cursos, mas o que aprendem é num nivel muito baixo. Ninguém ensina nada para ninguém nesse campo. E o EB (digo o EB por não sei com as outras forças estão, e nem deveria saber porque é assim que funciona no ramo da inteligencia) deu um salto enorme nessa area. A constituição de 1988 colocou o sistema de inteligencia na estaca zero. O que eu posso dizer é que 20 anos depois não existe um só palmo de terra no Brasil que não esteja coberto pelo sistema. E posso dizer que tudo isso foi e esta sendo feito as cegas, até hoje ainda não existe um só manual que ensine como trabalhar nesse area. Não por burrice é que em inteligencia é assim que funciona. Os brasileiros aprenderam que não é muito inteligente divulgar como funciona sua doutrina de inteligencia, mesmo no seu quintal.

Enviado: Dom Mar 25, 2007 7:29 pm
por orestespf
Bem, vou aproveitar o "off topic" e vou fazer uma pergunta, principalmente aos militares aqui do DB: as Universidades Públicas não poderiam oferecer um curso a nível de graduação básico as três força? Cabendo naturalmente, a parte específica de cada força ser ensinado em suas academias. Digo isso como uma idéia/proposta para baratear o gasto com ensino nas três forças, sendo um curso universitário para oficiais com mesmo núcleo comum. As especificidades, ficariam como formação complementar. Podemos até nos alongar no asssunto, mas acho que não cabe aqui.

Saudações cordiais,

Orestes

Enviado: Dom Mar 25, 2007 8:05 pm
por juarez castro
Boa noite a todos! vou meter a minha colher neste negócio tmbém.

Afora os ãnimos um pouco exaltados, normal quando se chocam opiniões e interesses.

Srs. O Pêpe tem uma grande parcela de razão nas suas ponderações, é óbvio que questões como unificação CCI4 e formação de pilotos de asas rotativas unificado trarão velocidade, racionalização e redução de custos para estrutura militar e para o bolso combalido do contribuinte brasileiro, porém, agora sem querer faltar com respeito ao Walter, ao Marino e a tantos outros que prestam e prestaram serviço militar ao país, a situação não melhora,não muda, e não vai para frente, não é só por causa do congresso nacional, que aporta verbas, do FHC que cortou isto e aquilo, do Lula que continua contingenciando verbas e por aí afora.
A Culpa também é sim Srs. dos militares que continuam com raras execeções raciocinando como na II guerra e perpetuando manias, privilégios e falcatruas.
Semana passada aqui no DB lá nos terrestres tem tema sobre uso de caminhões no EB, Jauro(que também é Militar) fez umas colocações, e questionei e perguntei porque não se estabelece uma padronização, o caso se não me engano era com o caminhão 4x4 da Volkswagen, e o que ele me respondeu?

Que o EB procedia desta forma, ou seja tendo mais de um plataforma para "não ficar na mão de um só.
Ora Srs. por favor no mundo todo está se procurando diminuir o número de plataformas de missão para se conseguir racionalizar custos e se manter a operacionalidade up date, será que aqui nós somos o soldado do passo certo?
Eu fiquei pensando cá com os meus botões:
Peguei o caso do caminhão volkswagen, podia ter pego qualquer outro, mas vamos lá:
Sera´que se o EB após uma análise técnica ideal nesta categoria, e o adquirisse em grande quantidade para equipar suas unidades, na hora da manutenção vejam bem, O EB teria poder de barganha para reduzir preços junto a fornecedores, e ao mesmo tempo , se tivesse um problema de transmissão, você teria em seu extoque, um número reduzido da mesma, pois ela serviria para todos, e imaginem se a FAB e a MB concuissem que este caminhão também seria ideal para sua operação????
Ficar na mão de um só, vejam bem ainda me valendo do exemplo do caminhão, que no caso usa um Motor Cummins, transmissão Clark, diferencial Braseixos, bomba injetora Delphi, ou seja componentes que o EB não precisa comprar da Volkswagen, basta ir até como a gente diz aqui no Sul "ali na Farrapos" e comprar, pois são componentes universais encontrados em qualquer bodega de peças.
Por favor não estou fazendo comercial do referido caminhão apenas usando como exemplo no raciocinio.
Sabado eu estava lá na BACO no aniversário do 14 e na hora do pessoal ir embora para as suas cidades, eu estava cabeceira conversando com um Cel da FAB e um elemento do grupo de caça estava decolando, pasmem , em ala, que maravilha , estamos em 2007, Mike, radar, BVR, AWACS e os caras decolando em ala, e observação não foi minha!!!!!!
o pessoal da terra de David achou uma maravilha, sim vocês decolam em ala aqui, pois é , belos alvos.Em israel seriam ex pilotos.....
é por estas e outras que as vezes eu perco as estribeiras aqui no DB, as coisas precisam mudar e muito e como o marino fala, é preciso voltar a ser um verdadeiro patriota, como disse uma deputada Sueca quando perguntada sobre as FAAs Brasileira X Suecas " Aqui nós procuramos tomaR as decisões pensando sempre no que será melhor para o PAÍS."

Grande abraço