Página 5 de 17
Enviado: Qui Dez 29, 2005 6:31 pm
por Paisano
Pois eu prefiro a MB construindo e operando as "inhacas" das Inhaúmas e da Barroso, do sair comprando navios bichados de ferrugem, como é o caso das Greenhalgh´s.
Enviado: Qui Dez 29, 2005 7:06 pm
por Vinicius Pimenta
Como bem foi dito aqui no fórum anteriormente, apesar das características marinheiras ruins, sabem o ganho que as Inhaúma trouxeram em várias áreas? Assinatura radar, térmica, sistemas... Bom pesquisar.
Enviado: Qui Dez 29, 2005 9:02 pm
por Ricardo Rosa
Vinicius Pimenta escreveu:Como bem foi dito aqui no fórum anteriormente, apesar das características marinheiras ruins, sabem o ganho que as Inhaúma trouxeram em várias áreas? Assinatura radar, térmica, sistemas... Bom pesquisar.
Boa noite a todos,
Concordo Vinicius, porém, só espero que da próxima vez, a Marinha construa um navio completo.
Abraços.
Enviado: Qui Dez 29, 2005 9:03 pm
por Vinicius Pimenta
Barroso.
Enviado: Qui Dez 29, 2005 9:10 pm
por alex
Paisano disse:
Pois eu prefiro a MB construindo e operando as "inhacas" das Inhaúmas e da Barroso, do sair comprando navios bichados de ferrugem, como é o caso das Greenhalgh´s.
E quem disse o contrário Paisano?
Só falamos que a MB deveria ter usado os recursos em fragatas como a Niteroi em versões modernizadas, afinal ela tinha construído duas desta classe no Brasil.
Concordo com voce nessas compras de oportunidades.
Por melhor que os oficiais verifiquem um equipamento usado a ser adquirido não é a mesma coisa que fabricar e ter este equipamento.
è o exemplo das Niterois que são comtemporaneas (ou um pouco mais velhas ) que a Type 22 lote1 mas que estão mais em forma que as Greenhalg.
Embora no período de 2000 a 2003 houve vários oficiais da MB se queixando que várias fragatas (não especificou o tipo) estavam precisando de urgente revisão , principalmente na parte de turbinas.
Provavelmente não saberemos se alguma das Type 22 já estava com problema sério ou a falta de verbas da MB precipitou essa retirada.
Como já postei em outro forum prefiro aquisição de menor quantidade de material (mesmo com todos os riscos) mas novo do que quantidades grandes de material usado.
Veja as ultimas noticias do Chile que adquiriu Leopard 2 para substituir alguns Leopard 1 V comprados recentemente por estes estarem em pessimas condições, e isto tendo ainda que substituir vetustos M-41 e AMX .
O Ministro chileno reconheceu que não foi uma boa aquisição os Leos 1.
O que nos leva a pensar como estariam os Leo brasileiros.
e os futuros M2000, P-3 e Impalas (ai Chiuaua)
Enviado: Qui Dez 29, 2005 9:14 pm
por alex
Vinicius:
Como bem foi dito aqui no fórum anteriormente, apesar das características marinheiras ruins, sabem o ganho que as Inhaúma trouxeram em várias áreas? Assinatura radar, térmica, sistemas... Bom pesquisar.
E esta tecnologia seria impossível de adquirir com uma fragata?
de jeito nnehum, teríamos a mesma coisa só com uma ou duas fragatas.
Melhor do que esperar a corveta "messias" Barroso por 12 anos.
Enviado: Qui Dez 29, 2005 9:28 pm
por Vinicius Pimenta
Se com 4 corvetas problemáticas + 1 corrigida (Barroso) foi essa encrenca toda, acredita que com uma fragata, maior e mais cara, seria diferente?
Enviado: Qui Dez 29, 2005 9:32 pm
por alex
Sim .
Principalmente porque se colocou a quantidade de equipamento de uma fragata em uma corveta, que é o grande problema.
Fora que esse navio tinha que levar tudo isso num oceano como o Atantico em vez de um mar como o Mediterraneo.
Enviado: Qui Dez 29, 2005 10:59 pm
por Einsamkeit
Vinicius Pimenta escreveu:Barroso.
Onde colocaram os Misseis nela?
Enviado: Sex Dez 30, 2005 8:43 am
por J.Ricardo
Agora que "Inês é morta!", não adianta discutirmos se foi bom ou ruim, mas eu concordo com o Eins e Alex, ao invés de contruirmos as 04 Inhaúma, seria melhor pegar o projeto da Niteroi, revisa-lo e ter fabricado mais 04 delas. Hoje teríamos 06 Niteroi e 04 Inhaúma (Niteroi atualizado) e não teria necessidade de comprar as T-22 da Inglaterra, com o conhecimento adquirido poderíamos já estar caminhando (com uma assistência técnica mais bem aproveitada) para a Barroso (fragata).
Enviado: Sex Dez 30, 2005 9:44 am
por A-29
A solução deste dilema é simples. Basta ver quanto custou cada Inhaúna e quanto custou cada Niterói em valores atualizados. Se o custo das Inhaúna for sensivelmente inferior, então elas foram uma boa opção para adquirir a capacidade de projetar e construir escoltas e sistemas. Por outro lado, se o custo for semelhante, então foram uma baita cagada, já que os mesmos ganhos seriam conquistados com a construção de Niterói modificadas.
Agora só resta saber quais foram esses custos
Enviado: Sex Dez 30, 2005 9:52 am
por Rui Elias Maltez
O Brasil, para o tamnaho da sua costa, não tem assim tantas fragatas.
Nesse caso é util e necessário que tenha corvetas.
Sairam as Inhaúma, que podem dar problemas, mas têm poder de fogo relevante.
E se o Brasil avançasse agora com o projecto das Barroso para 4 unidades, a construir até 2012 seria bem bom, e mais 4 até 2020.
Nesse caso poderiam nessa altura desactivar as Inhaúma, vende-las a quem as quisesse ou desmantelálas.
Só se o Brasil prescindir de ter corvetas é que se coloca em cima da mesa a necessidade de mais fragatas (novas ou usadas) para complementar a força de 6 Niteroi.
Na minha opinião pessoal deveriam seguir a linha que os EUA estão a seguir.
Diminuir a diversidade de tipologias e concentrarem-se em 2 classes de fragatas, uma para usos gerais (as Niteroi) e outra para AAW, a adquirir.
Num primeiro momento, e para desactivar as Pará e as outra velhas e desactualizadas, e para trabalharem num horizonte de 10 anos, 4 OHP's.
Depois, durante esses 10 anos de operação das OHP, poderiam ter o tempo necessáro para comprar fora plataformas mais novas, ou mesmo construir de acordo com um projecto já existente.
Ou ainda tentar entrar em parceria com França e Itália no projecto FREMM, para configuração AAW, para 7 ou 8 unidades, e depois, evenualmente substituir em 2020 as Niteroi por mais FREMM configuradas para usos gerais e ASW.
No Fundo ficariam assim em termos de fragatas e corvetas:
Até 2010:
6 Niteroi
4 OHP
4 Inhaúma
4 Barroso
Até 2020:
8 FREMM AAW
6 FREMM ASW
8 Barroso
Enviado: Sex Dez 30, 2005 10:36 am
por J.Ricardo
Rui, não sei se como leigo no assunto posso estar a dizer besteira, mas no momento atual, acho que o melhor seria pegar o navio-escola Brasil (que é uma Niteroi desarmada) e configura-la para o padrão ModFrag (armas e sistemas) e transformar a Barroso (que será apenas uma mesmo) em navio-escola. Teria-mos uma Fragata "nova" e um navio-escola novo, não faz sentido manter uma fragata desarmada como um navio-escola e manter um navio menor e menos capacitado operando na linha de frente, em caso de guerra uma fragata a mais faz mais diferença que uma corveta a mais. Se digo besteira me digam por favor em que estou errando, já que não conheço o projeto da NE Brasil por inteiro.
Enviado: Sex Dez 30, 2005 11:10 am
por alex
J Ricardo,
O Brasil não possui motores para chegar a 30 nós, já foi especificado que em caso de guerra ele seria convertido em navio hospital
Enviado: Sex Dez 30, 2005 11:28 am
por J.Ricardo
alex escreveu:J Ricardo,
O Brasil não possui motores para chegar a 30 nós, já foi especificado que em caso de guerra ele seria convertido em navio hospital
Não seria possível trocar os motores? Faria-se na Barroso o que se faria no NE Brasil!