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Enviado: Qui Nov 03, 2005 11:09 pm
por Matheus
Seria a Bremen (t122) alemã a opção da MB?

Enviado: Qui Nov 03, 2005 11:25 pm
por The Baaz
MCD-SM escreveu:Seria a Bremen (t122) alemã a opção da MB?


Até onde eu sei não, a MB vai se manter com fornecedores tradicionais por assim dizer.

Vejam as opções :mrgreen:

Enviado: Sex Nov 04, 2005 1:38 am
por VICTOR
Exato, o VLS da Spruance é só para Asroc / Tomahawk... ela não serviria para ajudar em AAW.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 1:40 am
por VICTOR
Luiz Bastos escreveu:MEUS QUERIDOS.

Li os comentários de vocês a respeito e fiquei triste.
Todos estão discutindo compra de sucatas flutuantes para suprir aqui e ali, mas ninguém lembrou da indústria nacional, que é plenamente capaz de fazer navios novos e de excelente qualidade.
Temos um dos maiores parques industriais navais com centenas de milhares de irmãos sem emprego e a gente fica discutindo se compra um navio de 20 anos ou um de 35 e assim por diante.
Minha opinião é que os navios deveriam ser feitos aqui, e que se comprasse apenas o que efetivamente não se pudesse fazer no Brasil. Sairia mais barato a longo prazo, já que a MB teria um navio para opera por 30 anos ou mais, ao passo que comprando sucatas americanas, ou de outros países, a vida útil do navio cai consideravelmente, sem falar nos problemas decorrentes de falta de peças de reposição.
Soube que uma das fragatas (acho que a Rademaker) ficou indisponível por alguns anos exatamente por isso. As negociações com a Inglaterra ficaram emperradas e o navio simplesmente parou. Quem me contou foi um primo de um oficial de maquinas da Fragata. Tenho certeza que se tivesse tecnologia nacional este problema jamais teria ocorrido. Bastava ir na lojinha da esquina e comprar as peças faltando.
A falta de dinheiro não será eterna. O governo vai mudar e se dermos sorte, talvez entre um presidente visionário, que não odeie os militares, e assim esta situação possa mudar. No Brasil as paixões políticas as vezes atrapalham o desenvolvimento. A única vez que eu vi as varias correntes políticas andarem numa só direção foi depois da batalha de Curupaity (1866 acho). Depois da derrota aliada aos paraguaios, a Argentina fraquejou, juntamente com o Uruguai, então o Brasil começou a levar a guerra a serio, e no final teve êxito. Espero que não aconteça de novo e os políticos acordem antes de qualquer luta.
Luiz :D

Um projeto similar às Formidable de Singapura... é de se pensar com carinho.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 8:37 am
por A-29
VICTOR escreveu:Um projeto similar às Formidable de Singapura... é de se pensar com carinho.


Ainda mais pelo fato de possuir propulsão CODOD. :D
Aposto que seus custos operacionais são mais de acordo com a (pouca) discponibilidade de recursos da MB.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 8:39 am
por A-29
E por falar em custos operacionais, olha só o que eu encontrei:

Lord Bach: For 2005-06, the estimated annual operation costs of HMS "Invincible" are £61.9 million and HMS "Illustrious" is £87.2 million.

These figures include the costs of contractor support periods.

The significant variation between these two figures reflects the differing levels of depreciation on refit expenditure and that HMS "Invincible" will move into a lower state of readiness during 2005-06.



Isso foi dito em uma seção do parlamento britânico neste ano. Considerando o Illustrious, dá mais de R$ 300 mi por ano para operá-lo :shock:

Enviado: Sex Nov 04, 2005 8:43 am
por Rui Elias Maltez
A-29:

A notícia triste é que não consigo vislumbrar em 2019 um cenário que permita à MB ter uma cobertura AAW muito melhor que a oferecida hoje pelas Niterói. Pelo visto passaremos mais 15 ou 20 anos sem cobertura anti-aérea de área.


Por isso mais valia manter as 6 Niteroi agora que foram modernizasdas para usos gerais até por mais 10 anos, e aí comprarem usados fragatas ASW.

Para AAW, já que perderem a oportunidade de terem as 2 fragatas classe L que foram para o Chile (eu acho que o Brasil prescisa de mais que apenas 2 fragatas AAW) acho que é difícil desenvolverem um projecto inteiramente nacional.

Por isso é que apontei a hipotese OHP.
:wink:

Mas caso não seja possivel, porque o Brasil não se associa à construçã de projectos europeus e avança com uma encomenda de 4 ou 5 unidades AAW, cm APAR e VLS?

Estamos a falar num horizonte de 15 anos, e ninguem sabo o qu epode aparecer no mercado nessa altura.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 8:49 am
por Rui Elias Maltez
JLRC:

Eu sei que os VLS das Spruance só são usados para os mísseis de cruzeiro, e isso é mais uma razão por que eu não veria com extremo entusiamo a ida desse navio para a MB.

A menos que um dia o Brasil desenvolvese um míssil que fosse compatível com esses lançadores, e aí seria outra história.

Mas para AAW, eu sempre apontei que no curto prazo, poderia tentar no mercado a aquisição de 4 OHP, a que lhes colocariam VLS para mísseis mais convencionais (os Sea Sparrow ou outros como os Aspide, etc.)

Para AAW ficariam sempre mais bem servidos que na situação actual.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 8:53 am
por Rui Elias Maltez
MCD-SM:

Seria a Bremen (t122) alemã a opção da MB?


Seriam excelentes fragatas para a MB, nomeadamente para substituir as mais velhas, mas simplemente as fragatas alemãs Bremen não estão para já à venda.

Julgo que para AAW, a MB, no médio prazo terá 2 caminhos possíveis:

Ou compra já usados 4 OHP, a que para além do MK13 poderia investir num VLS (como o está a fazer a Austrália), ou encomenda à Alemanha uma classe de 4 ou 6 fragtasa AAW do tipo Meko.

Seria uma opção para o futuro, caso não possam por qualquer razão construir no páis ou pagar lá fora "topos de gama" do tipo das Nassen, das Horizon, ou mesmo das F-100.

Enviado: Sex Nov 04, 2005 8:57 am
por Rui Elias Maltez
Victor:

Um projeto similar às Formidable de Singapura... é de se pensar com carinho.


Também concordo que seria uma excelente opção para o futura da MB, mas apenas para substituir as actuais Niteroi.

As derivadas das La Fayette são fragatas de usos gerais, como as vossas actuais e modernizadas Niteroi.

Jugo que no curto prazo, e tendo em conta que o Brasil tem meios de projecção, é urgente a capacidade AAW mais dedicada, e daí a minha insistência no realismo de aceitarem a ideia de operarem por uns anos com OHP.

A menos que possam surgir projectos derivados das La Fayette em versão AAW. :?

Enviado: Sex Nov 04, 2005 9:14 am
por A-29
Rui Elias Maltez escreveu:

Mas caso não seja possivel, porque o Brasil não se associa à construçã de projectos europeus e avança com uma encomenda de 4 ou 5 unidades AAW, cm APAR e VLS?

Estamos a falar num horizonte de 15 anos, e ninguem sabo o qu epode aparecer no mercado nessa altura.


Que os deuses orçamentários do Congresso Nacional lhe dêem ouvidos, Rui :D

Enviado: Sex Nov 04, 2005 9:35 am
por Rui Elias Maltez
A-29:

Infelizmente parece que os vossos deuses do orçamento são os mesmo que em Portugal :cry:

Enviado: Sex Nov 04, 2005 3:40 pm
por REGATEANO
Bem... a Spruence poderia lançar o SM-2 de seu lançador VLS desde que este seja guiado por um navio AEGIS.


Abraços

Enviado: Sex Nov 04, 2005 10:25 pm
por Luiz Bastos
Aí galera.

Tá tudo muito bom, ta tudo muito bem, mas realmente. Realmente

A uniao com os russos para fazerr o VLS vai nos render até misseis de longo alcance e para muito menos tempo que se imagina. Existe uma empresa "governamental" que tem feito excelentes progressos no desenvolvimento de cabeças de guerra de misseis e foguetes, e com o suporte russo nos lancadores, passaremos a fabricar os brinquedinhos aqui mesmo. E o melhor: Vai custar 1/5 do preco do importado e a grana vai ficar por aqui mesmo, menos a parte dos russos, é claro.
Galera. Pra falar a verdade eu acho que os yanques ja saanearam denmais a gente. Tá na hora de conhecermos novos amigos, voces nao acham?

[]s

Luiz :D

Enviado: Sex Nov 04, 2005 11:32 pm
por VICTOR
Índia e China se deram bem assim. Aliás, li mais de uma vez nos jornais canadenses a sigla "BRIC" - Brasil, Russia, India, China - se bobear eles sabem mais sobre esse termo do que nós...