Fórum Defesa Brasil

LeandroGCard escreveu:Ninguém aposta na conversão para o padrão "T" dos AMX que não serão modernizados para o padrão "M" (e/ou até mesmo usando algumas células italianas que saírem de operação)?



O custo inicial poderia até ser menor, além da vantagem na integração logística com os demais AMX. E seriam aviões com maior capacidade de treinamento de combate, complementando os Tucanos e Super-Tucanos, não?

Leandro G. Card

Ninguém aposta em um LIFT totalmente novo, produzido em parceria entre a Embraer e a SAAB.
Já que as duas empresas são famosas por projetarem aeronaves de BAIXO custo.
Um Lift, menor que o M-346, com o mesmo motor, mas apenas 1 em vez de 2, e com custo de hora vôo inferior a 60% do custo do M-346. Com custo de aquisição inferior a 70% do M-346.
E com esta nova aeronave conquistar mercados em todos os continentes.
A começar uns 36 para o Brasil e 36 para a Suécia.
Mais algumas unidades para a Suíça e vários países sul-americanos.

E quem sabe, teria uma chance no programa americano. Já que o A-29 já ganhou por lá.

irlan escreveu:Tinham falado aqui que os AMX italianos eram diferentes dos nossos, melhor comprar um treinador logo de uma vez.

As diferenças entre os nossos AMX e os italianos se resumem, basicamente, no canhão (o nosso sendo uma versão israelense do DEFA 553, fabricado sob licença por uma empresa brasileira; e o deles, são equipados com o canhão tipo gatling A1 Vulcan, de fabricação norteamericana.), radar (o nosso com o SCP-01 e o deles com uma versão local de um modelo da Elta) e algumas pequenas diferenças nos sistemas de guerra eletrônica e aviônica.

Com a modernização, para o padrão A-1M, a aviônica e demais sistemas eletrônicos seriam substituídos pelos mesmos sistemas em uso no nossos A-1M. Só restaria o canhão, que poderia ser substituído pelos nossos, ou então permanecer utilizando os originais, coisa que na minha opinião não demandaria grandes complicações.

Em termos de custo/beneficio, esta seria a melhor opção para a FAB, na minha opinião.

Chega de velharia, esqueceram do que o Jobim falou?acabou-se as compras de prateleira.

irlan escreveu:Chega de velharia, esqueceram do que o Jobim falou?acabou-se as compras de prateleira.

Não sei se é também assim tão a ferro e fogo.

Para apenas 36 aviões e sem chances de compras futuras (ao contrário do que acontece com os caças), entre uma compra de prateleira e uma modificação dos AMX que poderiam até servir como vitrine para a Embraer (pelo que sei o AMX-T ainda é um produto do portfólio dela), o que seria mais de acordo com a END?


Leandro G. Card

Se for olhar a END ao pé da letra, o AMX-T seria a escolha lógica. Mas aí vem a questão do custo. Apenas 36 aeronaves sairiam o olho da cara para a FAB e não compensaria mesmo a reabertura da linha de produção para este caça.

Já a opção por uma aeronave importada, com os devidos off sets e tot's cabíveis, como também manda a END, financeiramente sejam mais aceitáveis para o GF e à própria FAB.

O tempo de treinadores, as centenas, quebrando o galho de segunda linha na FAB acabou. O combate agora é/será com o que conseguirmos com os Gripen e o que vier depois disso.

O Lift irá ser apenas um adendo à garantia de uma melhor formação aos caçadores da FAB, junto com os T-29.

Penso que não precismos voltar as velhas fórmulas para tentar resolver novos problemas para este séc. O negócio é pensar para frente. E para frente o que podemos antever, são Gripens às centenas na FAB fazendo o que eles foram feitos para fazer, assim como supostos Lifts de treinamento.

Cada um no seu quadrado, fazendo o que faz de melhor. E é bom que seja assim. É para frente que se anda. Mesmo que "sempre tenhamos um olho nas costas..."

abs.

FCarvalho escreveu:Se for olhar a END ao pé da letra, o AMX-T seria a escolha lógica. Mas aí vem a questão do custo. Apenas 36 aeronaves sairiam o olho da cara para a FAB e não compensaria mesmo a reabertura da linha de produção para este caça.

Na verdade a idéia seria montar todos ou pelo menos a maioria destes os AMX-T com as células que a FAB não irá atualizar para o padrão M (pelas notícias apenas 43 das 56 adquiridas inicialmente serão modernizadas), complementados por mais algumas unidades adquiridas da Itália, que também quer aposentar muitos dos seus AMX.

É bem possível que assim o programa ficasse mais em conta do que adquirir um novo Lift, com tudo o que implica colocar uma aeronave totalmente diferente em operação.


Leandro G. Card

Essa compra é para quando?,digo...ainda estão analisando as opções disponiveis no mercado internacional não?
Tanto os AMX brasileiros como os italianos estão no fim de sua vida,além de comprá-los a EMBRAER teria que fazer algo para que ele virasse uma aeronave de treinamento, essa compra não agregaria nada para o Brasil(sem TOT),seria melhor fechar logo a compra com os italianos ou russos por um treinador a jato...


OBS:Se o FX-2 sair esse ano é muito...

FUI.

LeandroGCard escreveu:

FCarvalho escreveu:Se for olhar a END ao pé da letra, o AMX-T seria a escolha lógica. Mas aí vem a questão do custo. Apenas 36 aeronaves sairiam o olho da cara para a FAB e não compensaria mesmo a reabertura da linha de produção para este caça.

Na verdade a idéia seria montar todos ou pelo menos a maioria destes os AMX-T com as células que a FAB não irá atualizar para o padrão M (pelas notícias apenas 43 das 56 adquiridas inicialmente serão modernizadas), complementados por mais algumas unidades adquiridas da Itália, que também quer aposentar muitos dos seus AMX.
É bem possível que assim o programa ficasse mais em conta do que adquirir um novo Lift, com tudo o que implica colocar uma aeronave totalmente diferente em operação.
Leandro G. Card

Se for nestes termos, pode ser factível. Mas teria-se de ver a disponibilidade dos AMX italianos, e se por aqui a Embraer teria interesse no negócio, tendo em vista exportações do mesmo, a fim de atualizar lucro x investimentos. Se não se conseguir isso, tendo em vista o pequeno número de células, não creio que possa ser interessante para a empresa. Para a FAB com certeza seria um excelente negócio.

abs.

Acho que até mesmo a escolha pelo AMX-T seria possível, já que nem faz tanto tempo assim que a Venezuela o escolheu, para equipar a sua força aérea, e eram apenas 24 unidades. Sou capaz de apostar que a FAB cojita esta possibilidade e deve consultar a Embraer a respeito, se já não o fez!

Em tempos de END creio que está hipótese não pode ser descartada de todo. Mas acredito que vamos ter que esperar pelos resultados do GripeN E/F para só então vermos o que a FAB vai fazer.

E se os cronogramas deste programa forem seguidos a risca, fico me pensando se um projeto dos anos 80's como o AMX-T ainda seria um Lilft realmente bom para nós nas próximas décadas, quando a maioria dos seus exemplares na FAB e na AMI já estarão virando sucata.

Com a palavra a FAB.

abs.

Opinião pessoal... Com a USAF cogitando comprar o Gripen como treinador, porque a FAB não faz algumas encomendas extras de Gripen F para usar como treinador? Já que já comprou o projeto, as unidades extra são mais em conta e a linha de produção já vai estar aberta...

Marechal-do-ar escreveu:Opinião pessoal... Com a USAF cogitando comprar o Gripen como treinador, porque a FAB não faz algumas encomendas extras de Gripen F para usar como treinador? Já que já comprou o projeto, as unidades extra são mais em conta e a linha de produção já vai estar aberta...

A SAAB está fazendo uma parceria com a Boeing para a nova aeronave de treinamento, mas já vieram a público tempos atrás para dizer que não era um "Gripen".

Até porque os requisitos da USAF são diferentes.

Eles querem um substituto para o T-38.

[]s
CB_Lima

Esta é uma outra consideração que tem de ser feita com calma e parcimônia.

Vale a pena esperar para saber o que Saab / Boeing irão propor à USAF, e neste caso, se o projeto não ganhar a licitação, teríamos nós aqui, com o apoio da Embraer, o nosso novo treinador Lift "made in Brazil exportável?
Ou mesmo que ele vença (melhor ainda) a mesma oportunidade com custos menores ainda, visto a produção para nossos vinhos do norte?

É algo que temos de considerar.

abs.

Na minha opinião, LIFT tem que ser simples e barato.

Com a SAAB e a Boeing procurando algo para treinar pilotos de 5 e 6 geração (esse é o requisito mínimo, pois a aeronave terá um tempo de serviço +30 anos) creio que existam coisas mais simples e baratas por aí.

Obviamente se eles criarem algo com esse potencial e barato... ... aí tudo bem

[]s
CB_Lima

Marechal-do-ar escreveu:Opinião pessoal... Com a USAF cogitando comprar o Gripen como treinador, porque a FAB não faz algumas encomendas extras de Gripen F para usar como treinador? Já que já comprou o projeto, as unidades extra são mais em conta e a linha de produção já vai estar aberta...

Não é o Gripen.

Aliás, eu sugeri aqui no meu último post. Em vez de um lift Boeing/SAAB, porque não um lift Embraer/SAAB/Boeing???

Ou simplesmente, Embraer/SAAB?

A SAAB possui um caça que é o MAIS BARATO em custo de hora vôo.
A Embraer também é muito boa com controle de custos.

Poderia resultar no lift MAIS BARATO do mercado ocidental.
Imaginem um lift que entregue toda segurança, velocidade, agilidade e toda a eletrônica moderna necessária para um excelente treinamento e que possua custo de OPERAÇÃO inferior a 60% o que custa um M-346???

Eu acho que a Embraer e a SAAB juntas teriam condições de produzir um treinador assim.
E pelo custo, este treinador teria muitas chances de ser o novo campeão de vendas.