Fórum Defesa Brasil

JASDF - Boeing KC-767J

Pelo que li neste tópico, o ponto de estrangulamento dos 707's são os motores. A célula das 4 aeronaves estão em bom estado, sem falar na célula argentina.

Ora, manda a lógica que se substitua os motores até o recebimento das versões de reabastecimento do C-390.
O problema é que lógica sempre esta divorciada das compras militares... Doutra forma, o PROJETO Gripen NG nem estaria relacionado no Short List...

JASDF - Boom operators crewman simulates refueling an aircraft at Travis AFB

Mas na entrevista do Saito ele disse que querem aposentar os 707 e não remotorizá-los. E, assim, adquirir novas aeronaves ou modelos mais recentes para KCs, em que para essas missões mais longas de reabastecimento e transporte, os C-390 não serão adequados. Por isso defendo a aquisição de KCs novos, pensando nas próximas décadas.

cicloneprojekt escreveu:

alcmartin escreveu:Ficou bonito o bicho, hem Jacobs...

Ei mestre, deve dar o 767 300 mesmo não é? Acredito que seja uma aeronave simples, sem muita frescura, e com um ainda dinãmico mercado de peças de reposição.

No oficial, não sei mestre. Mas na AFA, no boca a boca, o que se diz é que não tem como sair do 767 ou do A330. Ambos tem muita facilidade da estrutura existente, seja manutenção, treinamento, etc. Embora exista, no caso do 30, a dificuldade, já citada por alguns aqui, de celulas no mercado. Dc10, Md11, tem sobrando por aí. Mas seria pior , por custos.

A minha piada com o 757 foi porque ele tem a pior esteira de turbulencia(bobagem em revo... ) já registrada na aviação! Daí ele ser bom p/os caçadores hermanos, do sul e norte...



abs!!

Fiquei com uma duvida, o C-390 não será adequado para reabastecimento em voo?

FOXTROT escreveu:Fiquei com uma duvida, o C-390 não será adequado para reabastecimento em voo?

Será sim. Já tem até maquete, oras!

FOXTROT escreveu:Fiquei com uma duvida, o C-390 não será adequado para reabastecimento em voo?

Concerteza deve ser bastante adequado, pois desde o início está sendo pensado para tal.

cicloneprojekt escreveu:

FOXTROT escreveu:Fiquei com uma duvida, o C-390 não será adequado para reabastecimento em voo?

Concerteza deve ser bastante adequado, pois desde o início está sendo pensado para tal.

Mas não é a melhor opção para carreiras longos em que, por exemplo, um AirBus A330 se encixaria como uma luva.

O que não pode deixar de ser levado em conta é que o C-390 não invalida a presença de uma aeronave do tipo B767/A3XX. O C-390 está para o C-130 assim como um 767/3XX está pra um 707. São aeronaves com perfis operacionais distintos. Dessa forma, independente da presença dos C-390, não vai deixar de haver necessidade de uma aeronave do porte do 767/A3XX. Por isso, a compra de "novas" aeronaves para substituir os KC-137 é o normal a ser feito.

HIGGINS escreveu:Pelo que li neste tópico, o ponto de estrangulamento dos 707's são os motores. A célula das 4 aeronaves estão em bom estado, sem falar na célula argentina.

Ora, manda a lógica que se substitua os motores até o recebimento das versões de reabastecimento do C-390.
O problema é que lógica sempre esta divorciada das compras militares... Doutra forma, o PROJETO Gripen NG nem estaria relacionado no Short List...

Na verdade o maior ponto de estrangulamento dos 707 são os motores. Mas não são os únicos. Em termos de ciclos as células estão em bom estado, mas os sistemas que as compõem também sentem o peso da idade nas costas. São sistemas hidráulicos, mecânicos, de aviônicos, a maior parte de itens "no go". A operação é possível, tanto que ainda voam, mas se tornam a cada dia mais onerosas e com maior índice de indisponibilidade.

Uma modernização também é possível, mas aí entra a questão do custo/benefício. A remotorização não é barata. Não estamos falando de tunning de automóveis, estamos falando da motorização (e são 4!) de um jato de médio/grande porte. Não basta tirar os 4 motores atuais das asas, instalar novos 4 e pronto. São vários sistemas antigos que precisam ser alterados. Além disso, se você muda os demais sistemas (hidráulicos, mecânicos, aviônicos), vai adicionando mais custos. No final das contas, você gastou quase o mesmo (senão o mesmo ou mais) do que se tivesse pego uma célula mais nova, pra voar no máximo a metade do tempo que voaria com um substituto. E, como eu disse acima, a presença do C-390 não invalida a presença do 707 ou substituto. Na verdade eu acho que há muita lógica, apenas às vezes não temos subsídios para enxergá-la mas julgamos como se tivéssemos.

Bourne escreveu:

Leonardo Besteiro escreveu:Olá, tudo bem com todos? Pessoal eu gostaria de tirar umas duvídas e ficaria muito grato se vocês pudessem me ajudar, no projeto do EMB C-390 ele pode ser convertido e desconvertido rapidamente num KC-390 e é quase certo que ele será num futuro próximo o avião tanque da FAB. Por outro lado a FAB precisa agora de um KC tampão e também tem uma certa carência de um avião de transporte pesado, não seria uma boa saída a compra de uns 4 C - 17 para a FAB pois ele serviriam como cargueiro pesado e tampariam por um certo tempo o buraco deixado pelos KC-137 até a entrada em serviço dos KC-390 e´depois disso ficariam só como cargueiros pesados e numa necessidade seriam aviões tanque de longa perna e poderiam até reabastecer os própios KC-390 para uma viagem mais longa, o que vocês acham, lembrem como quase tudo aqui isso é só um exercício de imaginação, um abraço a todos.

Esse assunto foi amplamente discutido nesse tópico:

http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 06&start=0

Tudo originado de uma informação desesncontrada de que esse cargueiro militar pesado e os substitutos dos KCs da FAB seria a mesma coisa. Depois, numa entrevista do Comandante Saito tudo foi esclarecido, ou seja, não há a intensão da FAB adquirir um cargueiro militar pesado no curto e médio prazo, mas, sim, uma reabastecedor que deve ser um avião civil adaptado. Os cadidatos mais diretos são os da Boeing e AirBus.

P. S. Sempre achei uma loucura, loucura, loucura... vincular as duas coisas. Tal como o Vinicius Pimenta e outros membros do fórum.

Obrigado pela informação meu caro.

Uma possivel opção podem ser os A330 da Tam que a partir de 2012 devem estar aposentando, revendendo, apssando adiante, trocando, sei lá... os modelos reebidos a partir de 1997, e que se não me falhe a memória, é politica da empresa não manter aeronasves com mais de 2/3 de vida util já vencidos.
Então, seriam cerca de 08/10 aeronaves "livres" daqui a três anos.
O governo quando quer, poderia negociar estas aeronaves em condições atrativas.

abraços

Uma possivel opção podem ser os A330 da Tam que a partir de 2012 devem estar aposentando, revendendo, apssando adiante, trocando, sei lá... os modelos reebidos a partir de 1997, e que se não me falhe a memória, é politica da empresa não manter aeronasves com mais de 2/3 de vida util já vencidos.
Então, seriam cerca de 08/10 aeronaves "livres" daqui a três anos.
O governo quando quer, poderia negociar estas aeronaves em condições atrativas.

abraços

Fcarvalho, boa noite!

O problema c/as aeronaves da TAM é que são todas leasing e aí não dá p/FAB. Não tem como pagar p/ficar parado(no sentido de voar pouco, em relação á comercial). No caso de força aérea, tem que comprar mesmo.

abs!

E as aeronaves comerciais já não chegam com um número elevado de ciclos?