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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sex Set 11, 2015 12:18 pm
por Bourne
LeandroGCard escreveu:
Por isso acho uma baboseira extremamente contra-producente esta briga de PSDB contra PT, direita contra esquerda e etc... . Devia-se era estar lutando por reformas nas instituições de governo para que elas se tornassem mais eficientes no geral, e não contra este ou aquele partido e esta ou aquela pessoa. Enquanto os inocentes ficam gastando sua energia nesta inútil briga de torcidas nossos ilustres parlamentares e governantes vão aprovando impunemente leis que atendem apenas aos seus próprios desejos e pioram o quadro ainda mais, e ninguém sequer fala no assunto
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Leandro G. Card
Por que achas que o governo arrecada 38% do PIB, mas conseguiu quebrar e se manter inoperante?
A carga tributária atual de 38% é estimada para esse ano. Ao longo da história era algo em torno de 15% até o governo militar, depois das reformas de castello branco (1964-67) subiu para 25% e ficou até 1994, depois deu outros para uns 35% quando Lula assumiu em 2003 e subiu levemente até a situação atual.
Isso é carga tributária de país desenvolvido com elevada renda per capita como Alemanha ou Canadá. O problema é que nos países desenvolvimento se considera que como se cobra imposto influi na distribuição de renda e cria estruturas de incentivo para a sociedade e as empresas se comportarem em relação ao consumo e investimento. Por isso que preferem taxar mais patrimônio do que consumo e produção, também focando em reduzir a carga tributária para os produtos considerados importantes para o bem-estar da sociedade sociedade como alimentos e eletrônicos.
Enquanto no Brasil, a carga tributária é disfuncional. O primeiro ponto é que é tão confusa e que permite um monte de exceções institucionalizadas que estão lá meramente por interesse de algum grupo que no passado que teve poder de barganhar e colocar não a exceção. O segundo que a decisão de cobrança e os critérios são erráticos. Por exemplo, taxação de produtos importados que era fonte de receita no fechamento da economia nos anos 1980s e ninguém teve coragem em por normatizar e agilizar. Algo que a Colômbia resolveu e que deixa claro o quanto de imposto e como pagar, inclusive permitindo comprar na amazon ou grandes loja internacional se preferir. Seja para consumidor ou empresas. O terceiro é mais importante é que a forma de cobrar imposto é uma coxa de retalhos baseados em consumo devido ser mais fácil cobrar e o que se conseguia aprovar para levar a carga tributária de 25 para 38%.
O outro ponto é que o Brasil gasta muito, mais muito mal. Isso na manutenção da maquina administrativa, na contratação de servidores, na aquisição de bens e serviços, no desenho e avaliação de políticas públicas. Os problemas envolvem as esferas de governo (municipal, estadual e federal) e os poderes (executivo, legislativo e judiciário). Por exemplo, no judiciário emergiu o sistema tão maluco que precisa contratar gente para carimbar e arquivar processo, mas não para decidir. Assim jogaram o custo para a extratosfera, aumentaram os prazos e e criaram mais instabilidade nas decisões que levam aumentar o custo como um todo.
Outros exemplos estão na lava jato que sumiram algumas centenas de bilhões devido as falhas no processo concorrencial, nos mecanismos de fiscalização e de punição. No caso das políticas sociais se gastou uma montanha de dinheiro e o IDH aumento, mas os vizinhos Colômbia e peru gastam 1/2 ou 1/3 dos recursos per capita na área de educação tem a mesma qualidade. E, em relação ao produto, no caso da educação gasta mais que a coreia nos anos 1980 e 1990s. O que está errado? Existe um buraco negro que não vemos? Ou nos aos atrás o governo tinha dinheiro para infraestrutura e não conseguia gastar. Algo na estrutura de estado como um todo está muito errada. Enquanto isso coloca dinheiro em subsídios de crédito que é uma conta bilionária que vai se paga lá em 2020 derivada daqueles modelos de financiamento no PSI com juros negativos e prazos a perder de vista. ao qual foi muito bom para quem queria se livrar de fontes de crédito privadas e pegar dinheiro barato do governo.
O Brasil está quebrado. Diferente de antes não tem como cobrir o rombo aumentando impostos e nem terá um espetáculo do crescimento da disfarçar a situação. Não dá mais adiar. É necessário reformar a estrutura administrativa, dar eficiência aos problemas e ao estado, vai ter que melhorar a regulamentação dos setores e buscar investimento privado, melhorar o perfil da carga tributar, dos gastos e da dívida pública, repensar o modelo de política industrial e comercial, como gerir as empresas públicas e os bancos públicos. Essa tarefa vai cair no colo de quem assumir em 2019.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Set 12, 2015 9:04 am
por Clermont
A opção suicida da ‘virada à esquerda’.
Com apoio de Lula, há no governo e no PT quem defenda a substituição da austeridade por incentivos ao crescimento, a receita eficaz de uma hecatombe.
editorial de O Globo - 12.09.15.
O brasileiro já aprendeu que não deve cobrar coerência ao cambiante Luiz Inácio Lula da Silva. Não merece, portanto, muito mais que um registro o desdém com que o ex-presidente comentou o rebaixamento da nota de risco do Brasil, pela agência S&P, a mesma que o fez soltar rojões de ufanismo e de autoelogios quando, em 2008, carimbou no país o selo de alta qualidade do “grau de investimento”.
Nestes últimos dias, entre Assunção e Buenos Aires, Lula fez comentários sobre políticas de desenvolvimento, usando a conhecida técnica de apresentar questões complexas por ângulos simplistas e, portanto, equivocados. Ao defender a tese de que gastos sociais precisam anteceder investimentos em infraestrutura, o ex-presidente se colocou contra os cortes no Orçamento para tirar o país da mais grave crise fiscal pelo menos desde a redemocratização.
Esta postura populista clássica não é surpresa, mas ganha importância por ser exposta num momento-chave de Dilma, em que ela, diante do rebaixamento do país na avaliação da agência internacional, precisa optar entre fazer um correto ajuste no Orçamento, pelo lado das despesas, ou enveredar pela aventura da “fuga para frente”. Quer dizer, assumir o discurso de que o verdadeiro problema não é cortar o Orçamento, mas gerar receitas tributárias por meio da retomada do crescimento.
É um jogo de “quase lógica”, em que teses erradas são justificadas por jogo de palavras e contorcionismos de raciocínio. O grave é que, dentro do governo e no PT, há quem defenda esta “fuga”, numa volta de 180 graus na política econômica de Joaquim Levy.
Um desses é o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, apoiado por Aloizio Mercadante, da Casa Civil. A própria Dilma, pela biografia ideológica, deve sentir alguma atração por esta suicida saída pela “esquerda”. Trata-se de jogar às favas a austeridade e ressuscitar medidas do malfadado “novo marco macroeconômico", de cuja essência floresceu a própria crise fiscal. Ao induzir a volta ao crescimento, as receitas tributárias deixarão de cair e voltarão a crescer, para permitir o atingimento das metas de superávit. Inflação e aumento da dívida interna só entrariam na agenda do Planalto mais à frente.
Como não existe mágica, a “virada à esquerda” é a receita de uma hecatombe. Talvez sequer o governo Dilma resistisse a um Congresso pressionado pela disparada da inflação, fuga de capitais e aprofundamento da recessão. Tudo ao mesmo tempo e de maneira quase instantânea.
Um exercício de simulação esclarecedor é observar o que aconteceu com indicadores básicos do país nestes meses de crise fiscal e incertezas políticas — PIB, dólar etc. — e multiplicá-los por dez. O resultado seria, de forma aproximada, o que aconteceria a partir desta “virada”.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Set 12, 2015 2:52 pm
por Mathias
Putz, O GLOBO?
Lula anda tão "cambaleante" que merece todo esse trabalho diuturno de desconstrução desse grupo midiático.
Como já disse alguém: "O Brasil é o único país do mundo em que querem derrubar um ex presidente".
Falar em O GLOBO, onde anda o apagão que esse jornal garantiu que viria através da Miriam Leitão?
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Set 12, 2015 3:54 pm
por Marechal-do-ar
Mathias escreveu:Falar em O GLOBO, onde anda o apagão que esse jornal garantiu que viria através da Miriam Leitão?
Nos R$0,75/kWh que forçou algumas indústrias a reduzirem ou pararem a produção.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Set 12, 2015 4:09 pm
por LeandroGCard
Mathias escreveu:Putz, O GLOBO?
Lula anda tão "cambaleante" que merece todo esse trabalho diuturno de desconstrução desse grupo midiático.
Como já disse alguém: "O Brasil é o único país do mundo em que querem derrubar um ex presidente".
A preocupação é com as eleições de 2019, o medo de que ele retorne como um candidato forte do PT (o único que o PT poderia apresentar). Então a ideia é desconstruí-lo aproveitando qualquer possibilidade, e o Petrolão é uma excelente oportunidade para isso.
Leandro G. Card
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Set 12, 2015 4:10 pm
por mmatuso
Apagão já existe, tenho que consumir 50% do que consumia de energia ano passado e ainda pagar 30% a mais.
Imagina se consumisse o mesmo, o valor mais do que dobraria.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Set 12, 2015 10:18 pm
por nveras
LeandroGCard escreveu:Mathias escreveu:Putz, O GLOBO?
Lula anda tão "cambaleante" que merece todo esse trabalho diuturno de desconstrução desse grupo midiático.
Como já disse alguém: "O Brasil é o único país do mundo em que querem derrubar um ex presidente".
A preocupação é com as eleições de 2019, o medo de que ele retorne como um candidato forte do PT (o único que o PT poderia apresentar). Então a ideia é desconstruí-lo aproveitando qualquer possibilidade, e o Petrolão é uma excelente oportunidade para isso.
Leandro G. Card
Esta tal perseguição é conversa pra boi dormir. O que se tem, são fortes indícios de participação em esquema criminoso. O resto é balela.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Sáb Set 12, 2015 10:26 pm
por cassiosemasas
nveras escreveu:LeandroGCard escreveu:A preocupação é com as eleições de 2019, o medo de que ele retorne como um candidato forte do PT (o único que o PT poderia apresentar). Então a ideia é desconstruí-lo aproveitando qualquer possibilidade, e o Petrolão é uma excelente oportunidade para isso.
Leandro G. Card
Esta tal perseguição é conversa pra boi dormir.
O que se tem, são fortes indícios de participação em esquema criminoso.
O resto é balela.
É isso ai mesmo.
O problema é como eles (a mídia os políticos e a população.) irão materializar essa balela.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Set 13, 2015 1:04 am
por Mathias
Desde o 1º dia de mandato de Lula há "fortes indícios" de alguma coisa.
Mas o interessante é que o delgado da PF pediu para ouvir Lula porque os delatores supõem, acham, opinam que Lula sabia.
Já para Aecioporto, citado nominalmente e com a afirmação de que recebeu propina de furnas, e com todas as informações sobre isso já prontas em outra investigação, vimos o juiz soltar um singelo "isso não vem ao caso".
Sobre o apagão e a situação atual, quem não viveu aquela época não sabe que a energia subiu pra cacete como hoje E NEM QUE VOCÊ QUISESSE, você poderia consumir, simplesmente não havia energia.
A Miriam Leitão vem prevendo apagão faz uns dez anos e erra todos. Ou ela é muito ruim mesmo, ou é só mais catastrofismo, ou as duas coisas juntas.
Eu lembro perfeitamente dela entrevistando "especialistas" ano passado na GLOBONEWS e todos garantindo que passaríamos por mais um apagão.
Desse ano não passa!
Ela só não previu o racionamento de água em São Paulo, nem viu "fortes indícios".
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Set 13, 2015 10:57 am
por nveras
Mathias escreveu:Desde o 1º dia de mandato de Lula há "fortes indícios" de alguma coisa.
Mas o interessante é que o delgado da PF pediu para ouvir Lula porque os delatores supõem, acham, opinam que Lula sabia.
Já para Aecioporto, citado nominalmente e com a afirmação de que recebeu propina de furnas, e com todas as informações sobre isso já prontas em outra investigação, vimos o juiz soltar um singelo "isso não vem ao caso".
Sobre o apagão e a situação atual, quem não viveu aquela época não sabe que a energia subiu pra cacete como hoje E NEM QUE VOCÊ QUISESSE, você poderia consumir, simplesmente não havia energia.
A Miriam Leitão vem prevendo apagão faz uns dez anos e erra todos. Ou ela é muito ruim mesmo, ou é só mais catastrofismo, ou as duas coisas juntas.
Eu lembro perfeitamente dela entrevistando "especialistas" ano passado na GLOBONEWS e todos garantindo que passaríamos por mais um apagão.
Desse ano não passa!
Ela só não previu o racionamento de água em São Paulo, nem viu "fortes indícios".
Não sei mensurar ao certo, mas parece que para evitar o apagão o PT resolveu afundar a economia.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Set 13, 2015 7:44 pm
por Bourne
Pelo ritmo atual da economia, os problemas de energia são só para 2020.
O economista Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), alerta que se o Banco Central decidir elevar juros para combater os efeitos da perda do grau de investimento, a situação econômica do País poderá piorar ainda mais. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Qual o impacto do rebaixamento do Brasil?
Haverá impacto no dólar em função da saída de recursos do País e o crédito externo também ficará mais caro para as empresas. Isso pode levar ao aumento da taxa de juros. Mas acho que se o Banco Central seguir esse caminho, poderá piorar ainda mais a economia e agravar a situação fiscal. Uma alta de 1 ponto ou 1,5 ponto já provocará um problema sério. Além do impacto nas despesas com juros, isso dificultaria a retomada de investimentos
O que fazer?
O governo terá de fazer um esforço brutal para conseguir um superávit em 2016. Para sair desse imbróglio ele não pode deixar o câmbio se valorizar, pois precisa estimular as exportações; tem de fazer o ajuste fiscal e não pode elevar mais os juros porque senão vai jogar a economia num buraco e a arrecadação cairá mais ainda. O governo precisa mostrar firmeza na direção de conseguir montar um orçamento que indique superávit em 2016 e que vai melhorar a relação dívida/PIB. Aumentar impostos não é a melhor saída. Há espaço para cortar gastos.
Dá para fazer superávit sem aumentar impostos?
Se pensar no horizonte de um ano dá. No curto prazo não dá.
Qual caminho para retomar o grau de investimento?
O principal indicador que as agências olham é a fragilidade fiscal do País que está representada pela relação dívida/PIB. Isso porque os fundos vêm aqui e investem em títulos públicos. Então eles querem saber se a nossa capacidade de pagamento é boa. Se tiver uma melhoria nessa relação, ou estabilidade, temos condições de recuperar. Claro que eles vão olhar o crescimento da economia e o cenário político, que está travando uma série de decisões importantes no executivo e no Congresso e está inibindo investimentos.
O rebaixamento poderá acelerar algumas medidas?
Há duas possibilidades: ou o Congresso vai aproveitar para tentar derrubar - colocar mais pra baixo - o governo e forçar uma mudança. Ou eles vão ver que estão ajudando a quebrar o País. Está indo todo mundo para o buraco junto.
Onde o governo errou?
Na época de bonança das commodities, o governo não poderia ter deixado o câmbio se valorizar muito. Isso provocou um vazamento da demanda para o exterior e a produção nacional caiu. Quando as commodities começaram a cair isso ficou visível. O governo tentou recuperar via política fiscal. Mas num cenário de aumento de gasto, câmbio fora do lugar e inflação subindo é difícil manter essa política. O governo errou quando fez a política fiscal expansionista em 2013. Agora está num buraco que tem de cortar despesa com arrecadação mais baixa.
http://economia.estadao.com.br/noticias ... p-,1760232
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Set 13, 2015 7:49 pm
por LeandroGCard
Bourne escreveu:Na época de bonança das commodities, o governo não poderia ter deixado o câmbio se valorizar muito. Isso provocou um vazamento da demanda para o exterior e a produção nacional caiu. Quando as commodities começaram a cair isso ficou visível.
Demorou para alguém finalmente apontar o principal erro (embora, é claro, não o único) do Dilma-1.
Leandro G. Card
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Set 13, 2015 8:18 pm
por Bourne
Essa é parte do problema que é bem conhecido desde idos de 2011/2012. Na mesma época que se alertava que o incentivo por meio de política fiscal, parafiscal principalmente bancos públicos), mudanças regulatórias e tudo mais que foi feito não iria funcionar naquele cenário. Ao contrário. Iria gerar muitos problemas.
Mas o governo e seus super inventores acharam que o mundo estava erro e só eles sabiam o caminho. Deu no que deu. Esses ainda circulam por aí e gritam por todo o lado que foram detalhes que inviabilizaram o modelo anterior e, agora, que as medidas certas são ativar a demanda com mais gastos e mais isenções.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Set 13, 2015 9:03 pm
por Marechal-do-ar
LeandroGCard escreveu:Bourne escreveu:Na época de bonança das commodities, o governo não poderia ter deixado o câmbio se valorizar muito. Isso provocou um vazamento da demanda para o exterior e a produção nacional caiu. Quando as commodities começaram a cair isso ficou visível.
Demorou para alguém finalmente apontar o principal erro (embora, é claro, não o único) do Dilma-1.
Leandro G. Card
Na verdade, isso foi no Lula-II.
Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Set 13, 2015 10:09 pm
por Bourne
Nada como um empurrãozinho para tomar decisões duras. E percebam que são cortes permanentes de despesa e os efeitos pesados ocorrerão a partir de 2 - 3 anos.
Cortes nas despesas do governo devem ficar entre R$ 20 bi e R$ 25 bi
A União venderá terrenos e imóveis, fará leilão de apartamentos funcionais, revisará contratos, diminuirá secretarias, diretorias e cargos comissionados e proporá ao Congresso a redução de despesas obrigatórias
A presidente Dilma Rousseff prepara um corte entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões nas despesas do governo como forma de evitar o agravamento da crise.
O número final ainda passa por pequenos ajustes. É possível que haja uma nova reunião na manhã desta segunda-feira (14) para calibrar a lista dos cortes.
A União venderá terrenos e imóveis, fará leilão de apartamentos funcionais, revisará contratos, diminuirá secretarias, diretorias e cargos comissionados e proporá ao Congresso a redução de despesas obrigatórias, como gastos com a Previdência e com o funcionalismo público.
A reforma ministerial, outra frente no esforço de Dilma para tentar debelar a crise, deve ficar apenas para a semana que vem. O Executivo promete eliminar dez pastas. Algumas delas, porém, apenas perderão seu status ministerial.
Nos últimos dias, empresários de diferentes ramos da economia cobraram que o Palácio do Planalto promovesse um corte adicional de despesas para reduzir o deficit de R$ 30,5 bilhões enviado por Dilma Rousseff ao Congresso em sua proposta orçamentária para 2016.
O rombo, somado à instabilidade política, fez com que o Brasil tivesse sua nota de crédito rebaixada pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, tirando o selo de bom pagador do país.
A pressão fez com que a área econômica estudasse soluções para tirar as contas do vermelho, buscando manter apoio entre setores empresariais.
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-pub ... xglrbk1cye