Fórum Defesa Brasil

Cirúrgico Viktor.

Abraços

Pessoal. A Ares já está desenvolvendo o protótipo da segunda versão da torre Remax.
Segue o link e uma foto.

https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... rasil.html

Na matéria também falam da UT30BR... Falando nisso...Há quantas anda a ideia de ter versões do VBTP-MR armado com canhão de 30mm?

O Caiafa vai lançar no canal dele sobre a Ares , no vídeo que ele fez pra divulgar o lançamento, há 2 Guarani e 1 Leopard nas instalações da Ares ,um desses Guarani estava com a UT-30 ,mas não sei se é manutenção

O EB parece ter definido a função dos 30 mm, que é no Pel Ap Fg. Talvez o EB esteja pensando pra função AAe e pra função Rec Orgânico.

Eu ACHO que a demora, além de recursos, seja também porque o EB quer escolher uma torre comum para as três funções, com o mesmo canhão. O canhão da TORC é o MK30-2ABM, que é caro pra burro, mas era o único que disparava munição ABM, extremamente útil para enfrentar aeronaves em baixa altitude, drones e infantaria. Agora existe o XM813, que é a versão do Mk44 ABM, possivelmente bem mais barato.

A taxa de tiro é bem mais baixa que a do MK-30-2, mas com munição ABM, não sei se faz diferença para alvos aéreos.

MMerlin escreveu: ↑Qui Ago 19, 2021 10:10 am Pessoal. A Ares já está desenvolvendo o protótipo da segunda versão da torre Remax.
Segue o link e uma foto.

https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... rasil.html

Me parece uma versão mais leve e menos robusta - talvez mais barata - da REMAX, talvez para viaturas 4x4?

Ainda gostaria de ver uma Remax com possibilidade de receber uma caixa de munições .50 maior que a disponível atualmente, de 100 cartuchos.

EDIT: Pelo visto na matéria, é uma versão melhorada da Remax, uma Remax IV, com capacidades bem semelhantes a CROWS III, sem o laser que é utilizado para incapacitar infantaria inimiga - cegar. Muito bom!

Tem que ver se o EB adotará essa torre, seria interessante em viaturas mais robustas, como Guarani, deixando a atual Remax III para viaturas 4x4 e talvez até na bosta do M113.

Essa versão tem um sistema da Elbit que permite guiar mísseis anticarro e foguetes guiados, por laser ou mísseis de guiagem autônoma.

Temos, a priori, na TORC30 a torre que pode tanto oferecer competências nas 3 funções que você citou Gabriel.
A ARES oferece versão para reconhecimento da mesma equipada com os sistemas necessários.
Já a AAe, seria o caso de adicionar um radar como o Giraffe 1X que é capaz de fazer tanto a cobertura como a orientação de tiro míssil. Como o EB já utiliza os Bolide e MK II nos RBS-70NG seria o caso de saber como agregar uma coisa e outra à torre, caso esta seja uma demanda solicitada. Ou pode ficar simplesmente só com o canhão/radar, o que penso deve ser em princípio a opção do EB.
Para a versão de apoio de fogo a torre como ela é hoje já possui as capacidades necessárias para operar nesta tipo de missão.
A meu ver, para estas três missões o canhão Bofors 40/70 poderia ser uma boa alternativa, já que o exército o utiliza há décadas e temos infraestrutura e pessoal especializado nele aqui.
Uma outra alternativa seria utilizar o canhão Bofors 57mm para apoio de fogo e/ou reconhecimento, algo que imagino ser possível pela sua integração na torre da ARES. E pode funcionar se preciso também como AAe.
As VBCI suecas já utilizam o Bofors 40 nas torres. E ela também é utilizada por outros países que possuem o mesmo bldo.
Sobram opções e falta decisão agora.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jul 13, 2021 1:09 pm

Com base nesta foto, a minha proposta de equipamento para operações com a ONU no curtíssimo prazo a partir dos veículos que dispomos aqui com a Avibrás.

BATALHÃO INFANTARIA MECANIZADO – ONU

5 Veículo Blindado Posto de Comando – VBE PC (Avibras AV-VBL)
5 Veículo Blindado Comunicações – VBE Com (Avibras AV-VBL)
5 Veículo Blindado Ambulância – VBE Amb (Avibras AV-VBL)
4 Veículo Blindado Anti Carro – VBE AC (Iveco Guarani 6x6)
4 Veículo Blindado Anti Aéreo – VBE AAe (Iveco Guarani 6x6)
4 Veículo Blindado Porta Morteiro – VBE Mrt 120 (Iveco Guarani 6x6)
4 Veículo Blindado Reconhecimento – VBE Rec (Iveco Guarani 6x6)
28 Veículo Blindado Transporte Pessoal – VBTP (Iveco Guarani 6x6)
12 Veículo Blindado Multi Tarefa – VBMT (Iveco LMV)
4 Veículo Blindado Multi Tarefa Reconhecimento – VBMT Rec (Iveco LMV)

4 Veículo Blindado Oficina – VBE Oficina (Avibras TECTRAN)
4 Veículo Blindado Recuperação – VBE Recup (Avibras TECTRAN)
4 Veículo Blindado Tanque – VBE Tq (Avibras TECTRAN)

A versão Anti Carro pode ser resolvidas a partir da adoção de sistemas simples como o Ingwe da Denel:


A versão Anti Aérea pode ser resolvidas com esta dupla:

Ou eventualmente com a utilização da TORC30 na função, mesmo sem um radar para orientação do tiro.

A versão Porta Morteiro na falta de uma alternativa viável de curto prazo para o Guarani podemos utilizar de pragmatismo e simplesmente levá-lo a reboque das viaturas, com munição e tripulação no veículo.

Quanto aos caminhões de emprego geral, seria talvez uma oportunidade de aquinhoar a TATRA com um contrato para dispor os veículos necessários a este emprego em específico. A serie Tatra Force seria uma opção inteligente, e ajudaria muito na manutenção da frota fora do país já que todos os veículos da Avibrás utilizam o mesmo chassi T815-7.

gabriel219 escreveu: ↑Qui Ago 19, 2021 2:40 pm

MMerlin escreveu: ↑Qui Ago 19, 2021 10:10 am Pessoal. A Ares já está desenvolvendo o protótipo da segunda versão da torre Remax.
Segue o link e uma foto.

https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... rasil.html

Me parece uma versão mais leve e menos robusta - talvez mais barata - da REMAX, talvez para viaturas 4x4?

Ainda gostaria de ver uma Remax com possibilidade de receber uma caixa de munições .50 maior que a disponível atualmente, de 100 cartuchos.

EDIT: Pelo visto na matéria, é uma versão melhorada da Remax, uma Remax IV, com capacidades bem semelhantes a CROWS III, sem o laser que é utilizado para incapacitar infantaria inimiga - cegar. Muito bom!

Tem que ver se o EB adotará essa torre, seria interessante em viaturas mais robustas, como Guarani, deixando a atual Remax III para viaturas 4x4 e talvez até na bosta do M113.

Essa versão tem um sistema da Elbit que permite guiar mísseis anticarro e foguetes guiados, por laser ou mísseis de guiagem autônoma.

Foi o Exército, que pediu, se entendi errado.

Então devem adotar, possivelmente as atuais possam ser atualizadas ou para outros setores, como os próximos M113 e até o 1A5.

Ou o cliente são as Filipinas e outros por ai.

Muito curioso em saber se ainda há espaço na fábrica da Iveco para os Guarani produzidos e não recebidos pelo EB. De 120 para 60, metade da capacidade de produção, e mesmo assim não se consegue esvaziar o pátio.
Se bem que, se as VBE tivessem encontrado termo para o seu desenvolvimento, pelo menos as citadas até o momento, poderia haver flexibilidade para o seu recebimento já no curto prazo, em havendo recursos para tanto, claro.
Até agora, se não me engano, estão na lista de prioridades as VBE Engenharia, Ambulância, Posto de Comando e Porta Morteiro. Nenhum sinal do EB de que qualquer delas será prontificada até o momento. Da lista original, ainda falta a Diretora de Tiro e Comunicações.
Falou-se também recentemente em VBE AAe, AC e Apoio de Fogo, assim como uma suposta versão de reconhecimento, que ao que parece foi defenestrada pela VBC Cav.
Enfim, existe uma lista extensa de versões especializadas para o Guarani 6x6 e que guardei em algum lugar aqui não sei onde. São quase 15 versões. Mas nenhuma delas progrediu ou ganhou espaço na linha de produção das VBTP básicas.

Não sei aonde mais colocar, eis a Remax 4:

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 28, 2021 12:43 am Não sei aonde mais colocar, eis a Remax 4:

Túlio escreveu: ↑Sáb Ago 28, 2021 1:27 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Ago 28, 2021 12:43 am Não sei aonde mais colocar, eis a Remax 4:

POR MING está no lugar certo (mas o Moderador é o @J.Ricardo, claro,), e aproveito para perguntar:

Não daria para rebaixar um pouco mais? Aquele "pescoço" ali está meio que sobrando, já que nem a torre nem o chassis oscilam um em relação ao outro. A possível razão é ter espaço para passar a mão com ferramenta para permitir a montagem/desmontagem da REMAX mas me parece uma questão simples de resolver: alterar a forma como a REMAX é montada, seja através de pontos de ancoragem ao chassis mais largos (ou seja, não debaixo da torre, como é agora). Claro, opinião apenas;

Além disso, não teria como reforçar para permitir uns 2/4 ATGMs, da classe do LAHAT/KORNET (ou seja, não estou sugerindo modelo) nas laterais? Isso tornaria o bicho pra lá de desgraçado, não ia adiantar virem com IFV com Pç 30, 40, 57 e o escambau, nenhum deles tem alcance ou precisão para encarar um dos citados a, vamos dizer, ali por uns 4 km, e os citados ATGMs vão ainda mais longe, ou seja, nem MBT estaria a salvo. De novo, apenas minha opinião.

Vou tentar te responder imaginando o que tentaram fazer:

1) Pode ser também, mas acho que eles quiseram deixar a torre mais robusta. Outro motivo desse jogo conjuto é um novo sistema de estabilização, que deixa a torre totalmente estável, segundo comentário do projetista. Isso me leva a crer que a Remax III não é totalmente estável. Outra questão é que o giro do eixo pode ser feito independentemente de onde a arma está apontada.

2) Eu acredito que isso ai já É integrado, pois o conjunto dos optrônicos da Remax, tanto o designador laser quanto o optrônico em si são capazes de transmitir guiagem a mísseis, isso foi um dos requisitos do Cliente e eu vejo um espaço morto ali entre o conjunto dos optrônicos e a arma em si. Talvez possa ser montada uma estação bem ali, para um míssil.