Upgrades Factíveis - Leo1A5
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Veja pelo seguinte prisma. Até formarem outro GT e este emitir um resultado sobre o assunto, provavelmente já estaremos em 2027 e sem contrato de apoio e manutenção.
Bem, é uma situação que justifica e explica a compra de pronto de um novo CC.
Vai que cola.
Bem, é uma situação que justifica e explica a compra de pronto de um novo CC.
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- Viktor Reznov
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Vão ser puxado por cavalos, vai ter uns 120 cavalos na frente de cada puxando o tanque a 5 km/h nos exercícios.gabriel219 escreveu: ↑Qui Dez 24, 2020 4:16 pm Achei kkkkk
É risível, 116 unidades e querem que opere até 2037, SEM TROCA DE MOTOR. Fora o absurdo de formar MAIS um grupo de trabalho para VER se é viável fazer isso.
O dinheiro não é do bolso deles mesmo.
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- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Partes mais importantes, como vejo:
c. Premissas
4) A viabilidade orçamentária e financeira, os prazos, os custos, os riscos, os benefícios, as fontes de recursos, a sustentabilidade do Projeto e o alinhamento estratégico, entre outros, deverão receber especial atenção no EV do Projeto, considerando que o apoio logístico, o custo de operação e o ciclo devida em uso dos SMEM são condicionantes fundamentais ao estudo.
7) A VBC CC Leopard 1A5 BR Modernizada deverá atender os RO/RTLI com ênfase na modernização do sistema de controle de tiro e o sistema de visão termal, na substituição do equipamento rádio, na substituição do giro hidráulico para giro elétrico da torre, na modernização dos optrônicos para o motorista e na instalação de optrônicos independente para o Cmt da VBC.
8) A VBC CC Leopard 1A5 BR Modernizada deverá possuir um Sistema de Comando e Controle (C2) interoperável com o Sistema de C2 adotado pelo EB e com as versões adotadas pela Nova Família de Blindados Sobre Rodas do Programa Guarani, conforme Relatório do Grupo de Trabalho dos Sistemas de Comando e Controle de Viaturas Blindadas do Exército Brasileiro, apresentado pelo Comitê Gestor de C2 e aprovada pelo EME (CComGEx).
d. Exclusões
1) O Projeto não deve contemplar alteração no nível de proteção blindada básica de toda a plataforma veicular que interfira nas condicionantes de outros sistemas.
4) O projeto não deve contemplar alteração no armamento principal.
Como vimos debatendo aqui já há algum tempo, a questão fulcral desta modernização é a torre e seus sistemas. O resto vai ser mantido tal como está à base da canibalização dos demais veículos, já que somente 116 serão objeto de modernização.
Esta quantidade possibilita que os 4 RCC recebam cada um 29 bldos modernizados.
Serão oferecidas duas alternativas para a modernização do CC no estudo de viabilidade.
O prazo máximo para entrega dos resultados é março de 2021. Considerando que o EME não tem data limite para analisar e emitir parecer sobre os resultados deste GT, pode ser que tenhamos mais tardar uma resposta no segundo semestre do ano que vem, ou não.
Se os custos de implementação e o custeio da frota se mostrarem inviáveis no curto prazo, é provável que haja uma negativa para engendrar tal modernização. Penso que esta será a questão mais importante a ser respondida. Sem orçamento condizente para manter o projeto, melhor nem começar. Esperamos até 2027 e depois manda a conta para o presidente de plantão, e vê o que acontece.
c. Premissas
4) A viabilidade orçamentária e financeira, os prazos, os custos, os riscos, os benefícios, as fontes de recursos, a sustentabilidade do Projeto e o alinhamento estratégico, entre outros, deverão receber especial atenção no EV do Projeto, considerando que o apoio logístico, o custo de operação e o ciclo devida em uso dos SMEM são condicionantes fundamentais ao estudo.
7) A VBC CC Leopard 1A5 BR Modernizada deverá atender os RO/RTLI com ênfase na modernização do sistema de controle de tiro e o sistema de visão termal, na substituição do equipamento rádio, na substituição do giro hidráulico para giro elétrico da torre, na modernização dos optrônicos para o motorista e na instalação de optrônicos independente para o Cmt da VBC.
8) A VBC CC Leopard 1A5 BR Modernizada deverá possuir um Sistema de Comando e Controle (C2) interoperável com o Sistema de C2 adotado pelo EB e com as versões adotadas pela Nova Família de Blindados Sobre Rodas do Programa Guarani, conforme Relatório do Grupo de Trabalho dos Sistemas de Comando e Controle de Viaturas Blindadas do Exército Brasileiro, apresentado pelo Comitê Gestor de C2 e aprovada pelo EME (CComGEx).
d. Exclusões
1) O Projeto não deve contemplar alteração no nível de proteção blindada básica de toda a plataforma veicular que interfira nas condicionantes de outros sistemas.
4) O projeto não deve contemplar alteração no armamento principal.
Como vimos debatendo aqui já há algum tempo, a questão fulcral desta modernização é a torre e seus sistemas. O resto vai ser mantido tal como está à base da canibalização dos demais veículos, já que somente 116 serão objeto de modernização.
Esta quantidade possibilita que os 4 RCC recebam cada um 29 bldos modernizados.
Serão oferecidas duas alternativas para a modernização do CC no estudo de viabilidade.
O prazo máximo para entrega dos resultados é março de 2021. Considerando que o EME não tem data limite para analisar e emitir parecer sobre os resultados deste GT, pode ser que tenhamos mais tardar uma resposta no segundo semestre do ano que vem, ou não.
Se os custos de implementação e o custeio da frota se mostrarem inviáveis no curto prazo, é provável que haja uma negativa para engendrar tal modernização. Penso que esta será a questão mais importante a ser respondida. Sem orçamento condizente para manter o projeto, melhor nem começar. Esperamos até 2027 e depois manda a conta para o presidente de plantão, e vê o que acontece.
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- gabriel219
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Parece que alguém do EB lê aqui e viu a minha ideia:Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Dez 24, 2020 4:46 pmVão ser puxado por cavalos, vai ter uns 120 cavalos na frente de cada puxando o tanque a 5 km/h nos exercícios.gabriel219 escreveu: ↑Qui Dez 24, 2020 4:16 pm Achei kkkkk
É risível, 116 unidades e querem que opere até 2037, SEM TROCA DE MOTOR. Fora o absurdo de formar MAIS um grupo de trabalho para VER se é viável fazer isso.
O dinheiro não é do bolso deles mesmo.
Adquire M88A1 via EDA, no precinho e usa pra mover o 1A5 de lugar. Teremos um PAK 38 turbinado em pleno século XXI!gabriel219 escreveu: ↑Dom Nov 29, 2020 11:14 pm Só nisso ai vão-se US$ 1 milhão. Agora o que vamos fazer quando precisar dele pra tirar do quartél e lembrarmos que não existem mais peças pra motorização dele?
Podíamos pegar as ideias aqui de só mexer na torre e arrendamos vários M88A1 via FMS, pra rebocar o 1A5 no meio do campo, quando ele precisar se deslocar entre uma posição de tiro e outra.
Teremos Bombardas do Século XXI, o que acham?
Fica na cota atirando, quando precisar se mover, chamam a
Engenharia e os M88A1, comprados aos montes, para deslocar o 1A5, já que basta somente atualizar a torre. Sai balatinho!
O que me dá ódio é formarem outro GT pra ver a viabilização de algo que é ÓBVIO que não tem como: manter 1A5 na década de 30 sem mudar seu motor.
- gabriel219
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Como vai canibalizar peças sendo que as atuais dos 1A5 já estão podres? Que mágica é essa?FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 24, 2020 5:06 pm Partes mais importantes, como vejo:
c. Premissas
4) A viabilidade orçamentária e financeira, os prazos, os custos, os riscos, os benefícios, as fontes de recursos, a sustentabilidade do Projeto e o alinhamento estratégico, entre outros, deverão receber especial atenção no EV do Projeto, considerando que o apoio logístico, o custo de operação e o ciclo devida em uso dos SMEM são condicionantes fundamentais ao estudo.
7) A VBC CC Leopard 1A5 BR Modernizada deverá atender os RO/RTLI com ênfase na modernização do sistema de controle de tiro e o sistema de visão termal, na substituição do equipamento rádio, na substituição do giro hidráulico para giro elétrico da torre, na modernização dos optrônicos para o motorista e na instalação de optrônicos independente para o Cmt da VBC.
8) A VBC CC Leopard 1A5 BR Modernizada deverá possuir um Sistema de Comando e Controle (C2) interoperável com o Sistema de C2 adotado pelo EB e com as versões adotadas pela Nova Família de Blindados Sobre Rodas do Programa Guarani, conforme Relatório do Grupo de Trabalho dos Sistemas de Comando e Controle de Viaturas Blindadas do Exército Brasileiro, apresentado pelo Comitê Gestor de C2 e aprovada pelo EME (CComGEx).
d. Exclusões
1) O Projeto não deve contemplar alteração no nível de proteção blindada básica de toda a plataforma veicular que interfira nas condicionantes de outros sistemas.
4) O projeto não deve contemplar alteração no armamento principal.
Como vimos debatendo aqui já há algum tempo, a questão fulcral desta modernização é a torre e seus sistemas. O resto vai ser mantido tal como está à base da canibalização dos demais veículos, já que somente 116 serão objeto de modernização.
Esta quantidade possibilita que os 4 RCC recebam cada um 29 bldos modernizados.
Serão oferecidas duas alternativas para a modernização do CC no estudo de viabilidade.
O prazo máximo para entrega dos resultados é março de 2021. Considerando que o EME não tem data limite para analisar e emitir parecer sobre os resultados deste GT, pode ser que tenhamos mais tardar uma resposta no segundo semestre do ano que vem, ou não.
Se os custos de implementação e o custeio da frota se mostrarem inviáveis no curto prazo, é provável que haja uma negativa para engendrar tal modernização. Penso que esta será a questão mais importante a ser respondida. Sem orçamento condizente para manter o projeto, melhor nem começar. Esperamos até 2027 e depois manda a conta para o presidente de plantão, e vê o que acontece.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Eu pessoalmente não conheço o estado dos 250 Leo 1A5 do EB. O que sei disto é apensa o que escrevem as pessoas que visitaram as OM blindadas e descreveram o estado deles, alegando que a manutenção dos mesmos é muito boa. Por quanto tempo, não saberia dizer.gabriel219 escreveu: ↑Qui Dez 24, 2020 5:30 pm [Como vai canibalizar peças sendo que as atuais dos 1A5 já estão podres? Que mágica é essa?
O documento acima faz notar que o pessoal da área de material das bdas bldas deve ser consultado sobre o estado e disponibilidade de CC que poderiam ser utilizados na modernização. É um número que jamais teremos acesso, visto ser um dado sigiloso.
Se tu dizes que os Leo 1A5 estão podres, podes então dormir tranquilo pois de certo o resultado do GT será pela não modernização deles. Isto sendo firmado e comprovado, ano que vem o cmdo do exército se verá obrigado a iniciar planejamento para a seleção e aquisição de um novo CC, no mínimo, a partir de 2022.
Teremos então cinco anos para definir qual o substituto dos Leo 1A5 e como fazer para financiar e custear sua compra/operação.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Você deve ter Q.I o suficiente pra saber diferenciar o que é manutenção e o que é "estado das peças".FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 24, 2020 6:34 pmEu pessoalmente não conheço o estado dos 250 Leo 1A5 do EB. O que sei disto é apensa o que escrevem as pessoas que visitaram as OM blindadas e descreveram o estado deles, alegando que a manutenção dos mesmos é muito boa. Por quanto tempo, não saberia dizer.gabriel219 escreveu: ↑Qui Dez 24, 2020 5:30 pm [Como vai canibalizar peças sendo que as atuais dos 1A5 já estão podres? Que mágica é essa?
O documento acima faz notar que o pessoal da área de material das bdas bldas deve ser consultado sobre o estado e disponibilidade de CC que poderiam ser utilizados na modernização. É um número que jamais teremos acesso, visto ser um dado sigiloso.
Se tu dizes que os Leo 1A5 estão podres, podes então dormir tranquilo pois de certo o resultado do GT será pela não modernização deles. Isto sendo firmado e comprovado, ano que vem o cmdo do exército se verá obrigado a iniciar planejamento para a seleção e aquisição de um novo CC, no mínimo, a partir de 2022.
Teremos então cinco anos para definir qual o substituto dos Leo 1A5 e como fazer para financiar e custear sua compra/operação.
E não sou "eu que digo", é a obviedade. As peças em bom estado acabaram em 2010, nem a KMW tinha, estamos em 2021 praticamente. As peças dos 1A5 foram usinadas pelo menos umas duas vezes.
São 11 anos de peça já usinada, que possuem mais de 50 anos e vem me dizer que tá bom?
Foram atrás de peças na Europa e na Turquia, só foram fazer tour, viram que lá estava até pior.
Você também deve possuir algum conhecimento básico sobre mecânica e física de materiais.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Deve ser fetiche ou alguém quer dar barbada pra KMW mesmo. Que o TCU caia em cima disso.
Até agora foram três grupos de trabalho, ai vem mais esse ai pra estudarem algo óbvio. Parece que não tem o que fazer!
Até agora foram três grupos de trabalho, ai vem mais esse ai pra estudarem algo óbvio. Parece que não tem o que fazer!
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Primeiro que eu não disse que estava bom, isso foram os autores dos textos que li, e que viram in loco os blindados. Melhor questionar isso com eles e não comigo. Repeti apenas o que li sobre a manutenção dos carros. Ninguém falou sobre estado de peças. E nem sei se tiveram acesso a esse tipo de informação.
Não sei porque todo esse alvoroço que tu faz por causa de algo que já sabes de antemão que irá dar em nada, já que as peças não servem mais e não há outras que se possa encontrar no mercado. O resultado desse trabalho todo é óbvio.
Ou pode ser que mais este doc, e o GT dele, sejam apenas o exército juntando mais "provas" para os políticos de que precisa urgentemente de um novo carro de combate.
Então, é só questão de esperar e ver no que isso se transforma. Como o resultado só sai em fev/mar do ano que vem, o cmdo do EB pode usá-los como alavanca para justificar o investimento em novas aquisições já no PLOA de 2022.
Como um novo CC não depende de decisão monocrática do EB, tem que passar pelo ME e pela Casa Civil, palácio do planalto e finalmente congresso, isto tem que estar muito bem embasado do ponto de vista técnico, institucional, financeiro e legal. Vou apostar minhas fichas de que é isso que o EB fará.
É mais fácil colocar pressão nos políticos por reequipamento das ffaa's em ano pré-eleitoral e/ou eleitoral em nível federal do que quando eles estão sem nada para fazer entre uma eleição e outra.
Boa sorte para eles. Vão precisar.
Não sei porque todo esse alvoroço que tu faz por causa de algo que já sabes de antemão que irá dar em nada, já que as peças não servem mais e não há outras que se possa encontrar no mercado. O resultado desse trabalho todo é óbvio.
Ou pode ser que mais este doc, e o GT dele, sejam apenas o exército juntando mais "provas" para os políticos de que precisa urgentemente de um novo carro de combate.
Então, é só questão de esperar e ver no que isso se transforma. Como o resultado só sai em fev/mar do ano que vem, o cmdo do EB pode usá-los como alavanca para justificar o investimento em novas aquisições já no PLOA de 2022.
Como um novo CC não depende de decisão monocrática do EB, tem que passar pelo ME e pela Casa Civil, palácio do planalto e finalmente congresso, isto tem que estar muito bem embasado do ponto de vista técnico, institucional, financeiro e legal. Vou apostar minhas fichas de que é isso que o EB fará.
É mais fácil colocar pressão nos políticos por reequipamento das ffaa's em ano pré-eleitoral e/ou eleitoral em nível federal do que quando eles estão sem nada para fazer entre uma eleição e outra.
Boa sorte para eles. Vão precisar.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Desde Setembro, a CEBW abriu pregão pra achar peças do 1A5 por ai e sabem o que acharam? Aparentemente apareceram a SABIEX, RUAG e outras empresas para fornecimento de peças. Não se sabe a condições dessas peças que estão sendo oferecidas, muito provavelmente usadas. O EB foi a RUAG há anos atrás e voltou de mãos vazias, então provavelmente são peças já usadas.
Se são peças em boas condições, qual o sentido de canibalizar os atuais 1A5? Se são peças BEM usadas, isso explicaria a necessidade de canibalizar.
Outra teoria é que só tem peça pra manter 116 viaturas, o que nos deixa numa situação BEM lamentável.
A quantidade de peças requisitadas é enorme, isso dá um vislumbre da situação das atuais peças dos 1A5 que estão aqui. Até peça pro tanque de combustível pediram! Os documentos estão na CEBW, são os RFQ-0015/2020 e RFQ-0016/2020.
Parece que a situação mais simples de resolver é achar um MBT pronto por ai e convencer ao ME que é uma oportunidade de geração de milhares de empregos no país e firmar um acordo comercial bilateral, envolver o MTIC sobre o desenvolvimento de novas tecnologias e achar um belo fiador internacional pro contrato.
Detalhe: apenas anunciaram vencedores, não existe prazos, nem dinheiro liberado e se quer assinatura de contrato final!
Se são peças em boas condições, qual o sentido de canibalizar os atuais 1A5? Se são peças BEM usadas, isso explicaria a necessidade de canibalizar.
Outra teoria é que só tem peça pra manter 116 viaturas, o que nos deixa numa situação BEM lamentável.
A quantidade de peças requisitadas é enorme, isso dá um vislumbre da situação das atuais peças dos 1A5 que estão aqui. Até peça pro tanque de combustível pediram! Os documentos estão na CEBW, são os RFQ-0015/2020 e RFQ-0016/2020.
Parece que a situação mais simples de resolver é achar um MBT pronto por ai e convencer ao ME que é uma oportunidade de geração de milhares de empregos no país e firmar um acordo comercial bilateral, envolver o MTIC sobre o desenvolvimento de novas tecnologias e achar um belo fiador internacional pro contrato.
Detalhe: apenas anunciaram vencedores, não existe prazos, nem dinheiro liberado e se quer assinatura de contrato final!
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Se é pra pegar velharia e manter até 2037, esqueçam então os Leopard 1A5 e pulem pra isso:
Pega o suficiente via EDA, junto com M2A1/A2 Bradley e modernizar, dá pra aguentar tranquilo até 2035. Os Turcos pagaram USD 1,12 mi em cada um deles, que contempla:
Pega o suficiente via EDA, junto com M2A1/A2 Bradley e modernizar, dá pra aguentar tranquilo até 2035. Os Turcos pagaram USD 1,12 mi em cada um deles, que contempla:
-- 1.000 hp MTU diesel Engine
-- MG253 120mm Gun
-- RENK 304S Transmission
-- Explosive Reactive Armor ERA
-- Knight fire control system from Elbit Systems
-- The hybrid electric and hydraulic system
-- Commander's Independent Thermal Viewer (CITV)
-- The RWR/IR warning system, and tracks from the Merkava IV
after the Olive Branch and Euphrates Shield Operations in Syria, the M60T Tanks in the hands of the Turkish Army were modernized with various modifications and changes and took the name of M60TM
-- Close Range Surveillance System (YAMGÖZ)
M-60TM Tanks to have situational awareness in day and night conditions. System includes uncooled thermal camera and color TV camera, and provides a great advantage in threat and target detection and recognition in close/middle range to its user with its 360˚ horizontal field of view in various weather conditions
-- Telescopic Periscope System (TEPES)
It is possible to detect the enemy without being seen to the enemy elements while in the position behind the suture and to make safe surveillance and target detection. Laser distance measurement up to 20 kilometers, Thermal and TV image capture, automatic target tracking, wide surveillance, height can be raised to 2.5 meters with an upgradeable mast
-- Tank Laser Warning System (TLUS)
-- Tank Driver Vision System (TDVS)
-- Fire Suppression System
-- Smoke Grenade Launchers
-- Air Conditioning System
-- Auxiliary Power Unit and Audible Warning System
-- 12,7mm SARP Stabilized Advanced Remote Weapon Platform
-- Interior Primer Protection (SPALL LINER)
Spall Liner is a kind of FRC material used for lining the interior of vehicles to decrease the risk and the effect of spall generated by attacks on the exterior surface
-- PULAT hard kill Active Protection System
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Sabendo da (falta de) condições dos Leo 1A5 e tendo já aqui os M-60, então por que o exército não fez isso antes? O problema é que a maior parte da infraestrutura e do pessoal das bdas bldas e OM bldas da cav mec estão voltadas para o apoio e operacionalidade dos veículos alemães. Fizeram um investimento enorme para adaptar tudo que era para os M-41 para os Leo 1A5; pessoal, manutenção, logística, formação, espaços físicos, etc.
Adotar o M-60 agora, para que service de tampão por um período de tempo tão curto , obrigaria a mudar tudo novamente, e não seria um gasto necessariamente pequeno. Não é uma ideia muito inteligente, dado que o EB se veria obrigado em 15 anos a modificar tudo novamente em função de um novo CC. Os gastos com todas essas mudanças simplesmente não compensam. Sairia mais caro do que ficar com os Leo 1A5 do jeito que estão aí. Eu quero crer que o EB esteja lá no fundo envidando ações nos bastidores, e diante dos refletores da mídia, no sentido de passar um ar de quem não está parado vendo o trem passar nesta questão do Nova Couraça.
Todas essas ações visam(visariam) antes de mais nada justificar(embasar) e explicar para o poder público e para a sociedade (políticos) a necessidade de o Estado investir em uma nova família de CC, e quiçá, de novas VBC Fuz e família no curto prazo. Isto traria para o país, como argumentado no projeto, uma série de vantagens econômicas, sociais, fiscais e tecnológico-industriais que só tem a nos beneficiar, principalmente em meio a uma situação de pandemia onde o papel do Estado como garante e promotor do tecido sócio-econômico se impõe.
Se o EB conseguir juntar neste momento argumentos técnicos, institucionais, financeiros/econômicos e legais que justifiquem o investimento no curto prazo (1 a 5 anos) em novos CC, então teremos um chance real de obter soluções viáveis para os problemas do Nova Couraça.
Adotar o M-60 agora, para que service de tampão por um período de tempo tão curto , obrigaria a mudar tudo novamente, e não seria um gasto necessariamente pequeno. Não é uma ideia muito inteligente, dado que o EB se veria obrigado em 15 anos a modificar tudo novamente em função de um novo CC. Os gastos com todas essas mudanças simplesmente não compensam. Sairia mais caro do que ficar com os Leo 1A5 do jeito que estão aí. Eu quero crer que o EB esteja lá no fundo envidando ações nos bastidores, e diante dos refletores da mídia, no sentido de passar um ar de quem não está parado vendo o trem passar nesta questão do Nova Couraça.
Todas essas ações visam(visariam) antes de mais nada justificar(embasar) e explicar para o poder público e para a sociedade (políticos) a necessidade de o Estado investir em uma nova família de CC, e quiçá, de novas VBC Fuz e família no curto prazo. Isto traria para o país, como argumentado no projeto, uma série de vantagens econômicas, sociais, fiscais e tecnológico-industriais que só tem a nos beneficiar, principalmente em meio a uma situação de pandemia onde o papel do Estado como garante e promotor do tecido sócio-econômico se impõe.
Se o EB conseguir juntar neste momento argumentos técnicos, institucionais, financeiros/econômicos e legais que justifiquem o investimento no curto prazo (1 a 5 anos) em novos CC, então teremos um chance real de obter soluções viáveis para os problemas do Nova Couraça.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Obrigar a mudar tudo? Oxe, é só expandir a estrutura que já existe de modernização e operação dos M60. Quero saber de onde você tira que iremos trocar tudo e gastar muito, como se fosse algo novo.
As duas ideias eu acho detestáveis, mas a do M60 é a menos TERRÍVEL. Eu já achava birutagem querer operar 1A5 até 2027, em 2037 então é impossível, ainda mais sem trocar motor. Acho que até trocando motor é improvável, pois nada adianta trocar o recheio se a "capa" está desgastada.
Os chassis devem estar em condições ruins para receber grandes upgrades, chega a ser pior pois o 1A5 não conta com blindagem homogênea ou modular. É puro aço, só trocando a viatura inteira, não tem jeito.
A do M1A1 e ado 2A4, principalmente as blindagens, ficam alocadas em compartimentos internos e podem ser mais facilmente trocados. Não como o Merkava, que praticamente remove a blindagem inteira, mas ainda sim MUITO melhor que o caso do 1A5.
Quanto ao trabalho de convencimento da sociedade e Congresso sobre um VBC-X do EB, faça igual o F-X2 e o PROSUB. Esse último é um projeto até mais caro que o VBC-X, que deve custar algo próximo ou maior que o F-X2, dependendo do que for escolhido e as quantidades.
Qual é o convencimento? Mostrar que serão criadas plantas industriais e de manutenção no país, além de expansão das existentes, envolvimento de empresas fornecedoras e absorção de tecnologia, além de um Acordo Bilateral Comercial, que favorecerá ainda mais o mercado interno, principalmente o Agrário.
Aqui estamos falando de um número superior de 20-30 mil empregos diretos e indiretos, podendo aumentar ainda mais em caso de Acordo Bilateral de Comércio.
Não estamos falando de um cenário teórico e sim um que já existe, tanto F-X2 quanto PROSUB.
Solução há, mas tem gente no EB que ama uma velharia, vide EE-9"M" e 1A5"M", talvez até M60"M".
As duas ideias eu acho detestáveis, mas a do M60 é a menos TERRÍVEL. Eu já achava birutagem querer operar 1A5 até 2027, em 2037 então é impossível, ainda mais sem trocar motor. Acho que até trocando motor é improvável, pois nada adianta trocar o recheio se a "capa" está desgastada.
Os chassis devem estar em condições ruins para receber grandes upgrades, chega a ser pior pois o 1A5 não conta com blindagem homogênea ou modular. É puro aço, só trocando a viatura inteira, não tem jeito.
A do M1A1 e ado 2A4, principalmente as blindagens, ficam alocadas em compartimentos internos e podem ser mais facilmente trocados. Não como o Merkava, que praticamente remove a blindagem inteira, mas ainda sim MUITO melhor que o caso do 1A5.
Quanto ao trabalho de convencimento da sociedade e Congresso sobre um VBC-X do EB, faça igual o F-X2 e o PROSUB. Esse último é um projeto até mais caro que o VBC-X, que deve custar algo próximo ou maior que o F-X2, dependendo do que for escolhido e as quantidades.
Qual é o convencimento? Mostrar que serão criadas plantas industriais e de manutenção no país, além de expansão das existentes, envolvimento de empresas fornecedoras e absorção de tecnologia, além de um Acordo Bilateral Comercial, que favorecerá ainda mais o mercado interno, principalmente o Agrário.
Aqui estamos falando de um número superior de 20-30 mil empregos diretos e indiretos, podendo aumentar ainda mais em caso de Acordo Bilateral de Comércio.
Não estamos falando de um cenário teórico e sim um que já existe, tanto F-X2 quanto PROSUB.
Solução há, mas tem gente no EB que ama uma velharia, vide EE-9"M" e 1A5"M", talvez até M60"M".
- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Os M-60 só são usados na 4a Bda Cav Mec em MS, e ainda assim restam pouco mais de 20 operacionais. Todo o resto da estrutura das OM bldas do EB está voltada para os Leo 1A5. O exército não irá mexer nessa relação, mesmo que o tio Sam viesse aqui e oferecesse 1.000 undes do M-60 para nós.
Quanto ao mais, concordo consigo. Temos que conseguir fazer notar que o projeto Nova Couraça é muito mais do que apenas "gastar dinheiro público" aos olhos da sociedade/políticos e principalmente do pessoal do Paulo Guedes, avessos desde sempre a qualquer tipo de investimento na área de defesa.
Neste aspecto, os números apresentados - em todos os sentidos - tem de ser muito robustos, quase incontestáveis, até para dar a este ou qualquer outro PR de plantão o respaldo necessário para bater o martelo a favor do projeto junto a área econômica. Para que não haja melindres depois. O envolvimento de vários ministérios também é importante, e mesmo off set que envolvam as demais forças seriam muito bem vindos. Enfim, é um projeto que tem de ser levado a quatro mãos.
Quanto ao mais, concordo consigo. Temos que conseguir fazer notar que o projeto Nova Couraça é muito mais do que apenas "gastar dinheiro público" aos olhos da sociedade/políticos e principalmente do pessoal do Paulo Guedes, avessos desde sempre a qualquer tipo de investimento na área de defesa.
Neste aspecto, os números apresentados - em todos os sentidos - tem de ser muito robustos, quase incontestáveis, até para dar a este ou qualquer outro PR de plantão o respaldo necessário para bater o martelo a favor do projeto junto a área econômica. Para que não haja melindres depois. O envolvimento de vários ministérios também é importante, e mesmo off set que envolvam as demais forças seriam muito bem vindos. Enfim, é um projeto que tem de ser levado a quatro mãos.
Carpe Diem