Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Qui Jul 16, 2009 7:54 pm
esse aqui, queridos. 

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeh, queridos não! Queridos é coisa de panisca!Bourne escreveu:esse aqui, queridos.
cabeça de martelo escreveu:Uma ajudinha:
Vivo vai investir 950 milhões no Brasil
A Vivo, detida pela Portugal Telecom e pela Telefónica, planeia investir 2,6 mil milhões de reais (950 milhões de euros) no país este ano, anunciou Zeinal Bava, que esteve reunido com Lula da Silva.
Apenas o facto de não estarmos a cortar o nosso investimento no Brasil é positivo", afirmou o CEO da operadora nacional em Brasília, citado pela Bloomberg.
"No ano passado, investimos o mesmo valor, o que significa que em dois anos a Vivo está a investir no Brasil cerca de cinco mil milhões de reais (1,83 mil milhões de euros)" e "isso é uma grande manifestação de confiança na economia", afirmou o presidente executivo da PT, numa conferência de imprensa, depois de um encontro com o presidente brasileiro Lula da Silva.
O responsável acrescentou que a PT tenciona contratar colaboradores em Portugal, mas não avançou pormenores.
Zeinal Bava sublinhou ainda o interesse da operadora em desenvolver no Brasil projectos sociais que o grupo desenvolve actualmente em Portugal, nomeadamente o "E-Escola".
"Temos sido pioneiros em Portugal na massificação do acesso à banda larga e do acesso ao computador a todas as crianças que estão na escola", afirmou citado pela Lusa.
"Vim essencialmente reafirmar que toda essa capacidade, esse 'know how' e todo esse desenvolvimento que nós fazemos em Portugal, seria
uma honra para nós colocar à disposição também aqui no Brasil", sublinhou.
Os títulos da Portugal Telecom desceram 2,07% para 7,1 euros na sessão de hoje.
cabeça de martelo escreveu:Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeh, queridos não! Queridos é coisa de panisca!Bourne escreveu:esse aqui, queridos.
Edu Lopes escreveu:Gripe suína pode impedir recuperação econômica em 2010, diz consultoria
Pablo Uchoa
Da BBC Brasil em Londres
Centro de estudos alertou para efeitos sobre setor de turismo e viagens
A gripe suína pode levar por água abaixo as esperanças de uma recuperação da economia mundial até o ano que vem e provocar uma queda de 3,9% do PIB do planeta em 2010, alertou nesta sexta-feira uma consultoria britânica em um estudo.
A pesquisa do Centro de Estudos Oxford Economics também afirmou que o Brasil poderia ser gravemente afetado, com a economia encolhendo 4% neste ano e também no ano que vem.
De acordo com o estudo, a pandemia tem potencial de causar uma redução de 4% do PIB mundial neste ano, contra uma previsão atual, segundo a Oxford Economics, de -2,6%.
No ano que vem, em vez de uma esperada recuperação e crescimento de 2,2%, o PIB global desabaria 3,9%.
Impacto
O estudo avaliou o impacto da gripe suína sobre setores como turismo, hotelaria e de viagens, bem como sobre os gastos dos consumidores.
A consultoria assumiu que a taxa de infecção da doença em nível mundial será de 30%, próxima da previsão do governo britânico, com uma taxa de mortalidade de 0,4%, semelhante à observada em diversos países acompanhados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Nós teríamos um grande choque no chamado gasto de consumidores que não são essenciais, como restaurantes, cinemas e até mesmo roupas, coisas que consumidores podem cancelar", disse à BBC Brasil uma das autoras do estudo, Marie Diron.
Segundo Diron, o estudo tirou conclusões dos efeitos da Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) na Ásia em 2003. Na época, as viagens internacionais com origem e destino na região desabaram. Segundo o estudo, o número de turistas para Hong Kong chegou a cair 60% no segundo trimestre daquele ano.
A partir daquela experiência, a Oxford Economics estimou que os gastos com viagens e turismo cairão 60% agora.
Outro efeito registrado em 2003 durante a Sars - e que poderia se repetir com a gripe suína - é a redução, ainda que temporária, nos gastos de consumidores, que evitariam locais públicos para evitar contaminação.
"O que quisemos ressaltar é que os efeitos da redução nos gastos dos consumidores e em viagens podem potencialmente ser muito grandes, muito maiores do que o fato de que muitas pessoas não poderão ir ao trabalho", disse Marie Diron, da Oxford Economics.
Reação
A autora do estudo disse que as conclusões devem servir como alerta para o potencial "destrutivo" da gripe suína sobre a economia, contra o qual os governos podem atuar com medidas econômicas.
"As medidas mais óbvias seriam ajudar os setores mais vulneráveis, como turismo e hotelaria, em países onde o déficit público não é tão profundo. O governo poderia criar pacotes a exemplo do que fez com o setor automotivo", afirmou Marie Diron.
Ela acrescentou que o Brasil, embora tenha no turismo uma importante fonte de renda, tem mais espaço para agir que países ricos mais gravemente atingidos pela crise.
"O Brasil é um país que tem taxas de juros maiores que, por exemplo, a Grã-Bretanha", afirmou, "o que daria ao Banco Central mais recursos para impulsionar a economia e sair da crise, através do corte de juros".
Em seu estudo, a consultoria prevê dois cenários, a partir de 2011, quando a economia global se recuperaria do baque econômico da gripe suína.
No primeiro caso, semelhante ao que ocorreu após a Sars, os consumidores retomariam em um curto espaço de tempo seu nível normal de gastos. "Mas sabemos que as coisas não voltarão ao normal tão rapidamente quanto na ocasião da SARS, porque a economia sairá de um ponto de partida mais baixo", opinou Marie Diron.
"Um segundo cenário é que, por conta desse ponto de partida baixo, muitas empresas são empurradas para a falência pela gripe suína que ocorre em paralelo a vários outros fatores. Nesse caso o desemprego sobe muito mais do que podemos imaginar e, nesse caso, a economia mundial entra em deflação. Não acho que seria o caso do Brasil, mas veríamos deflação no mundo."
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... opic.shtml
Reservas internacionais superam US$ 210 bi e batem novo recorde
LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
As reservas internacionais do Brasil atingiram o nível recorde de US$ 210 bilhões, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira. O número se refere ao nível das reservas registrado ontem.
Esse é o terceiro recorde alcançado pelas reservas nos últimos cinco dias úteis. Antes desse mês, o maior valor havia sido registrado no dia 6 de outubro do ano passado, quando as reservas estavam em US$ 209,4 bilhões.
Desde então, as reservas chegaram a cair para um patamar abaixo de US$ 200 bilhões, devido, entre outros motivos, à venda de moeda estrangeira feita pelo Banco Central no ano passado para evitar uma disparada na cotação da moeda, devido à crise econômica.
Em maio, o BC voltou a comprar dólares com o objetivo de reforçar as reservas. Durante a crise, o BC chegou a vender US$ 14,5 bilhões, mas já recomprou mais de US$ 4 bilhões neste ano.
"Folga"
Graças aos dólares das reservas, o Brasil é hoje um país credor em moeda estrangeira, ou seja, possui dólares mais que suficientes para pagar as suas dívidas em moeda estrangeira. Hoje, essa "folga" é de quase US$ 30 bilhões.
Além disso, pode utilizar esse dinheiro para intervir no mercado de câmbio com o objetivo de evitar movimentos rápidos de valorização ou desvalorização do real.
Nível ideal
O Ministério da Fazenda e o próprio BC já disseram que a crise financeira mostrou que o nível de US$ 200 bilhões ainda estaria aquém do necessário para o país poder enfrentar crises financeiras sem afetar a sua vulnerabilidade externa.
Segundo reportagem da Folha publicada em junho, o Ministério da Fazenda já defende que as reservas cheguem a US$ 300 bilhões. O número representa cerca de dez vezes o nível das reservas no início do governo Lula, em 2003.
Aplicação das reservas
Além das compras de dólares, outro fator que influencia o nível as reservas são as aplicações feitas com esse dinheiro. Apesar de serem contabilizadas em dólares pelo BC, as reservas do Brasil estão aplicadas também em outros tipos de ativos.
Dados de junho, quando as reservas estavam em US$ 201 bilhões, mostram que US$ 189 bilhões estavam aplicados em títulos de governos estrangeiros, principalmente dos EUA. Outra parte está depositada em bancos comerciais, no FMI (Fundo Monetário Internacional) e em outros bancos centrais. Há também cerca de US$ 1 bilhão aplicados em ouro, além de dólares emprestados no mercado financeiro.