Fórum Defesa Brasil

O exército não conseguiu desenvolver nenhuma das VBE propostas, no caso a versão porta-morteiro e a engenharia.
Outras que julgo não teriam necessidade de grandes modificações estruturais no bldo como a comunicações, orientação de tiro e oficina, ou mesmo uma suposta versão AAe, também ficaram para um dia.
Imagina qual não será a dificuldade para dispor da versões PC que em tese deve receber um teto mais alto, ou a de recuperação.
Enfim, está difícil para todo mundo.

abs

Penso que tanto o VBR quanto esse VBAC atenderão por um nome: Centauro II.

Só espero que o VBAC se torne um VBC-CC, oferecendo poder de fogo e choque para a Infantaria Mecanizada, sem comprometer a Mobilidade Estratégica da Brigada.

Se o EB quer um VBC AC, porque simplesmente não fazer isso no Guarani 6x6?





Creoi que muito mais simples, barato e demanda bem menos trabalho de reengenharia para modificar as VBTP para a função. E, pelo menos na minha opinião, muito mais efetivo e seguro para a função.

Mas acabo pensando que todas essas nomeclaturas são apenas um disfarce para obter mais VBR SR com os indefectíveis canhões 105mm que o EB tanto quer para substituir centenas de EE-9 que ele não tem grana para modernizar e ou substituir.

abs

FCarvalho escreveu: Ter Nov 24, 2020 7:34 pm Knight7, esses 3.830 blindados são referentes a todas as versões propostas do Guarani, ou incluem outros modelos, como os LMV?

Frederico, eu quero crer que a compra dos LMV da Iveco pelas as demais forças deveria ser uma discussão com o ministro da Defesa, e não entre comandantes das forças. Mais uma mostra da existência inoportuna desse ministério e o incomodo que ele causa em setores estrelados das ffaa's.

abs.

Sim, inclusive a da Artilharia, que serão obuseiros sobre rodas como uma versão proposta pela Avibrás com base no Caesar e o Atmos proposto pela Ares/Elbit.

FCarvalho escreveu: Ter Nov 24, 2020 8:51 pm O exército não conseguiu desenvolver nenhuma das VBE propostas, no caso a versão porta-morteiro e a engenharia.
Outras que julgo não teriam necessidade de grandes modificações estruturais no bldo como a comunicações, orientação de tiro e oficina, ou mesmo uma suposta versão AAe, também ficaram para um dia.
Imagina qual não será a dificuldade para dispor da versões PC que em tese deve receber um teto mais alto, ou a de recuperação.
Enfim, está difícil para todo mundo.

abs

O Comandante do Exército disse na Webinar do IREE no dia 12, com relação a VBR, que está em andamento o estudo da compra de novas viaturas com posterior fabricação local. E no Seminário de Defesa no dia 13 disse que é 8x8.

Eu acho que dá para adivinhar o fabricante e o modelo

knigh7 escreveu: Qua Nov 25, 2020 8:11 pm Sim, inclusive a da Artilharia, que serão obuseiros sobre rodas como uma versão proposta pela Avibrás com base no Caesar e o Atmos proposto pela Ares/Elbit.

A Elbit ofereceu o Atmos baseado no Astros 2020 ou vão utilizar outra base veicular? Os modelos vistos nos últimos tempo tem plataforma Tatra dentre outras.

Em todo caso, sei que a Elbit fez oferta através da ARES para artilharia AP e AR, no caso, o ATMOS e o M-71 155/39 para as AD. Além dos obuseiros em si, como falaste que cada GAC completo sairia por quase cem milhões de dólares, e os israelenses ofereceram um pacotão completo dos seus sistemas, só posso pensar que eles são os responsáveis por este valor.

A Avibrás ainda está ligada à proposta francesa? Eles não teriam aberto mão de aliar-se com eventuais concorrentes sabendo que o EB teria preferência por usar a plataforma do Astros nos obuseiros AP-SR?

Não há outras propostas para equipar os AP-SR de outras empresas? Apenas franceses e israelenses?

abs

knigh7 escreveu: Qua Nov 25, 2020 8:14 pm O Comandante do Exército disse na Webinar do IREE no dia 12, com relação a VBR, que está em andamento o estudo da compra de novas viaturas com posterior fabricação local. E no Seminário de Defesa no dia 13 disse que é 8x8.
Eu acho que dá para adivinhar o fabricante e o modelo

Acho isso muito bom. Acaba de uma vez com essa novela, e permite pensar nas VBE do restante da família, que são tão importantes quanto a VBR.
Se conseguirem a produção local, que deve interessar a ambos, já que uma VBR Guarani 8x8 seria mais um concorrente direto, além da obrigação de pagamento de royalties nas exportações, fica tudo em casa.
Espero que dê certo, e que uma versão BR seja tão ou mais profícua quanto a original.

abs

Se a VBR 8X8 vingar em termos de produção por aqui, imagino que esse passo a mais, além da fabricação sob licença do LMV nas quantidades enormes que se espera, podem oportunizar a vinda deste modelo também para o Brasil. O CFN com certeza teria muito interesse nele em eventual substituição aos CLANF.



Aliás, creio que mesmo o EB teria interesse velado no mesmo em futuro mais adiante, já que a vida do Guarani parece cada vez mais complicada.

abs

FCarvalho escreveu: Qua Nov 25, 2020 11:40 pm

knigh7 escreveu: Qua Nov 25, 2020 8:11 pm Sim, inclusive a da Artilharia, que serão obuseiros sobre rodas como uma versão proposta pela Avibrás com base no Caesar e o Atmos proposto pela Ares/Elbit.

A Elbit ofereceu o Atmos baseado no Astros 2020 ou vão utilizar outra base veicular? Os modelos vistos nos últimos tempo tem plataforma Tatra dentre outras.

Em todo caso, sei que a Elbit fez oferta através da ARES para artilharia AP e AR, no caso, o ATMOS e o M-71 155/39 para as AD. Além dos obuseiros em si, como falaste que cada GAC completo sairia por quase cem milhões de dólares, e os israelenses ofereceram um pacotão completo dos seus sistemas, só posso pensar que eles são os responsáveis por este valor.

A Avibrás ainda está ligada à proposta francesa? Eles não teriam aberto mão de aliar-se com eventuais concorrentes sabendo que o EB teria preferência por usar a plataforma do Astros nos obuseiros AP-SR?

Não há outras propostas para equipar os AP-SR de outras empresas? Apenas franceses e israelenses?

abs

Sim a proposta da Avibrás ainda está ligada ao CAESAR. E é o mesmo caminhão Tatra do projeto Astros (Tatra T-815). A da Ares eu não sei qual é o caminhão que eles estão propondo. Vale ressaltar que ainda está na fase preliminar, de conversações. Não soube sobre outros proponentes. No EB ainda não há uma concorrência (falta de $). Então pode ser que apareçam mais.

Mas como eu adiantei, cada Brigada de Infantaria Mecanizada e de Cavalaria Mecanizada terá 2 Baterias Autopropulsadas com esses caminhões SR. Além de radares de contrabateria, Bia de Busca de Alvos, etc. Talvez láááá pela década de 30 atinjam o objetivo.

knigh7 escreveu: Qui Nov 26, 2020 12:56 am [Sim a proposta da Avibrás ainda está ligada ao CAESAR. E é o mesmo caminhão Tatra do projeto Astros (Tatra T-815). A da Ares eu não sei qual é o caminhão que eles estão propondo. Vale ressaltar que ainda está na fase preliminar, de conversações. Não soube sobre outros proponentes. No EB ainda não há uma concorrência (falta de $). Então pode ser que apareçam mais.
Mas como eu adiantei, cada Brigada de Infantaria Mecanizada e de Cavalaria Mecanizada terá 2 Baterias Autopropulsadas com esses caminhões SR. Além de radares de contrabateria, Bia de Busca de Alvos, etc. Talvez láááá pela década de 30 atinjam o objetivo.

Creio ser um equívoco monumental a Avbrás ainda atrelar sua proposta aos franceses, sabendo que o EB tem preferencia por homogenizar toda a frota de caminhões da artilharia com o máximo possível dos veículos do Astros. Melhor faria se ficasse de fora e apenas espiar para ver o que estão oferecendo. Penso que é natural que outras empresas estejam cotejando a Avibrás para suas propostas. Ela ganharia de qualquer forma com que quem quer que fosse o vencedor.

A Elbit tem várias plataformas para oferecer o Atmos, sendo Tatra e Man as mais conhecidas. Mas eles customizam em qualquer chassi que for solicitado. O sistema israelense é adaptável a qualquer veículo 6x6 ou 8x8 na faixa de 10 ton, como os que ja existem no EB. Tenho quase certeza que eles procuraram a Avibrás. Mas isso eles não contam para ninguém, claro.

Uma concorrência é a melhor forma de fazer os preços menos salgados nesse processo. Com 4 bda inf mec + 4 bda cav mec a 2 Bia Art AP-SR, na teoria, são 96 obuseiros a serem adquiridos. Se considerarmos que a Avibrás já dispõe de toda a expertise e sistemas desenvolvidos para artilharia de campanha em ISR e C2, inclusive tendo propostas para equipar as bia de busca, e juntando a isso a aplicação do Gênesis, que o EB está introduzindo agora nos M-109A5 BR+, é pouco provável que algum outro concorrente tivesse condições de oferecer algo mais em conta para o EB. O que ainda não temos é um radar multimodo para artilharia. Mas isso é algo que também já dispomos em mãos, a princípio, dado que o M-200 poderia ser adaptado para a função.

Não vejo como a Avibrás ficar fora dessa futura concorrência, seja lá quem for o vencedor. E não vejo como também alguém consiga pensar em ganhar essa licitação sem a Avibrás.

Agora, o EB poder optar por ser mais pragmático e escolher algo pronto para dispor de tudo isso de imediato. Os israelenses podem suprir essa demanda, e ainda oferecer apoio pós vendas em suas subsidiárias no Brasil. A questão é: o custo valeria a pena?

Como comparativo, os GAC AP-SL das bdas bldas são equipados com 16 M-109A5 BR+. Pode ser uma referência, também, ao que se pretende em relação aos GAC das OM mecanizada.

abs

FCarvalho escreveu: Qui Nov 26, 2020 1:57 am

knigh7 escreveu: Qui Nov 26, 2020 12:56 am [Sim a proposta da Avibrás ainda está ligada ao CAESAR. E é o mesmo caminhão Tatra do projeto Astros (Tatra T-815). A da Ares eu não sei qual é o caminhão que eles estão propondo. Vale ressaltar que ainda está na fase preliminar, de conversações. Não soube sobre outros proponentes. No EB ainda não há uma concorrência (falta de $). Então pode ser que apareçam mais.
Mas como eu adiantei, cada Brigada de Infantaria Mecanizada e de Cavalaria Mecanizada terá 2 Baterias Autopropulsadas com esses caminhões SR. Além de radares de contrabateria, Bia de Busca de Alvos, etc. Talvez láááá pela década de 30 atinjam o objetivo.

Creio ser um equívoco monumental a Avbrás ainda atrelar sua proposta aos franceses, sabendo que o EB tem preferencia por homogenizar toda a frota de caminhões da artilharia com o máximo possível dos veículos do Astros. Melhor faria se ficasse de fora e apenas espiar para ver o que estão oferecendo. Penso que é natural que outras empresas estejam cotejando a Avibrás para suas propostas. Ela ganharia de qualquer forma com que quem quer que fosse o vencedor.

acho que vc não entendeu: a proposta da Avibrás é um CAESAR mas com o caminhão Tatra série T-815, a mesma utilizada no sistema Astros.

Sim, entendi. Já vi até o esquema do caminhão da Avibrás com o obuseiro francês no lombo.

O problema que vejo é que além do material francês ser muito caro, a empresa praticamente se exclui de qualquer outra proposta que possa eventualmente vencer essa concorrência, mesmo sabendo que o EB tende a querer como base veicular deste obuseiro o caminhão da empresa, com fins de homogenizar a frota da artilharia.

Mas se eles decidiram correr este risco, devem estar muito confiantes de que não tem para ninguém. Eu acho que eles estão equivocados. E muito, talvez.

abs

Boletim do Exército a Portaria EME/C Ex Nº 245, de 23 de novembro de 2020
Diretriz de Implantação do Subprograma Forças Blindadas (SPrg F Bld), integrante do
Programa Estratégico do Exército (Prg EE) Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP).

Coordenar com o Prg EE GUARANI os aspectos relacionados à maior comunalidade possível nos subsistemas direção e controle de tiro, C2, motorização, suspensão e armamentos entre as atuais viaturas Guarani e as Viaturas Blindadas Sobre Rodas (Vtr Bld SR), a serem adquiridas;

Eu não sei se entendi errado, ou não entendi mesmo, esta parte da portaria. Além de falar na modernização dos EE-9 e dos Leo 1A5, acresce este item que faz/faria referência a aquisição de novos bldos 4X4, 6X6 e quiçá 8x8 dos Guarani. Ou não?

abs

Já apareceram 2 ofertantes ao EB. E provavelmente haverá customizações para a atende-lo. Ou seja, o EB conhece os concorrentes (e talvez nem queira outros) e sabe quais customizações ele vai querer.

A propósito: há Atmos com o chassi do Tatra-815.

Ou seja, com os 2 candidatos o EB pode ter o chassi do Tara se o quiser.

FCarvalho escreveu: Seg Nov 30, 2020 4:05 pm Boletim do Exército a Portaria EME/C Ex Nº 245, de 23 de novembro de 2020
Diretriz de Implantação do Subprograma Forças Blindadas (SPrg F Bld), integrante do
Programa Estratégico do Exército (Prg EE) Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP).
Coordenar com o Prg EE GUARANI os aspectos relacionados à maior comunalidade possível nos subsistemas direção e controle de tiro, C2, motorização, suspensão e armamentos entre as atuais viaturas Guarani e as Viaturas Blindadas Sobre Rodas (Vtr Bld SR), a serem adquiridas;
Eu não sei se entendi errado, ou não entendi mesmo, esta parte da portaria. Além de falar na modernização dos EE-9 e dos Leo 1A5, acresce este item que faz/faria referência a aquisição de novos bldos 4X4, 6X6 e quiçá 8x8 dos Guarani. Ou não?
abs

Da lista do Subprograma Forças Blindadas sobre o PEE Guarani sobre as versões que o EB definiu sobre as VBE até 2020.

7) O Programa EE GUARANI abrangerá a gestão dos Projetos das Vtr Bld SR

a) VBC Cav - canhão 105mm (?)

b) VBC AC LSR - canhão 105mm (?)

c) VBMT Rec - LMV(?)

d) VBTE Amb MSR - Ambulância

e) VBE Eng MSR - Engenharia

f) VBE L Pnt MSR - Lança Ponte

g) VBE PC MSR - Posto Comando

h) VBE Soc MSR - Socorro

i) VBC Mrt MSR - Morteiro

j) VBE Com MSR - Comunicações

l) VBC A Ae MSR - Antiaérea

m) VBE DQBRN - Defesa Química, Bactériológica, Radiológica e Nuclear.

De todas essas versões, a única que chegou a ter um avanço concreto foi a VBE Engenharia, dado que até foram adquiridos os insumos da Pearson Engennering para avaliações, prevendo-se três tipos de implementos diferentes.
A VBE Morteiro teve algumas ofertas apresentadas na LAAD'19, mas que até o momento não passou disso.
As versões VBC Cav seria a VBR MR? A VBC AC LSR seria uma versão baseada no chassi 6x6 do Guarani, já que o LSR significa Leve Sobre Rodas, enquanto a MSR significa Média Sobre Rodas.
A VBE Socorro ainda consta, penso eu, até que o EB consiga testar as viaturas de recuperação americanas adquiridas e ainda não recebidas. Isto feito, pode ser uma versão nacional destas surja ou que a VBE Guarani ganhe corpo de fato.
A VBE Lança Ponte depende essencialmente da aquisição e adaptação do implemento necessário, o que pode ser feito com a própria Pearson Engennering.
No caso da VBE AAe, que para mim foi uma boa surpresa aparecer nesta lista, é uma versão que pode ter uma solução simples e eficaz, ou podem complicar a própria vida querendo alocar na mesma itens que passam longe do alcance orçamentário do EB.
Por fim, as versões ambulância, PC, comunicações, são modelos que não demandam alterações na estrutura das viaturas que tornem a sua adaptação, inclusive de bldos já existentes, algo complexo e caro.
Essa DQEBN é algo que simplesmente não entendo a serventia até hoje.
Ademais, a versão oficina proposta no começo do programa não aparece nesta lista.

abs