Re: Marinha Francesa
Enviado: Qui Out 24, 2019 11:22 am
Parece uma FREMM modificada.
abs
abs
Tem um design diferente.
Concordo plenamente. Deixaram a Força de Superfície desaparecer. Chegamos no nível da Esquadra de 1906. Entretanto naquela época o GF tomou atitude e surgiu o plano naval com 2 encouraçados, 2 scout, 10 contratorpedeiros, 3 submarinos, 1 tender de submarino ...etc. Faltou colocarem o 'caralho'' na mesa e exigirem pelo menos 8/10 classe Tamandaré para ontem. O que vai acontecer enquanto estes navios são construídos: - extensão de vida útil de 4 FCN, navios com mais de 40 anos (vergonha para uma nação com uma das maiores maritimidades do mundo), modernização da Barroso e a compra de navios escolta por oportunidade. Esta obtenção já foi decidida pela MB, falta apenas encontrar os navios. Outra vergonha a compra de navios usados. Caso a construção da FCN tivesse sido continuada como se pretendia hoje talvez a Esquadra não estivesse a míngua e o Brasil sem força no mar.FCarvalho escreveu: Qui Out 24, 2019 1:22 pm O interessante, e o vexatório, disto tudo é que eles já vão agora para a 7a e 8a FREMM mais dedicadas à defesa AAe e novas fragatas, as tais FDI, e nós aqui esse tempo todo ( + 10 anos) não conseguimos sequer comprar míseros 6 navios, e ainda temos que nos virar com apenas 4 corvetas que viraram fravetas e ainda por cima vão levar quase uma década para ficarem todas prontas.
As vezes eu já não sei mais se apenas rio e me conformo, ou se sento e tento chorar alguma lágrima que ainda não tenha secado pro acaso quando penso nessas coisas...![]()
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abs
Eu acho que hoje Lord, pelos preços e custos que os navios modernos apresentam, ainda mais os modelos ocidentais dos quais a MB não quer ou não sabe abrir mão, não nos permitiriam investir em uma quantidade tal de navios que ao menos pudéssemos substituir a atual frota na proporção de 1x1 mesmo que fossem somente por A-100. Seriam necessários investimentos de mais de US 10 bilhões que o erário público com certeza não dispensaria à MB, dado o momento econômico que vivemos. Nem mesmo nos tempos das vacas gordas, quando tivemos a oportunidade política e econômica de fazê-lo, não o fizemos e nem conseguimos esses recursos.Lord Nauta escreveu: Qui Out 24, 2019 2:45 pm Concordo plenamente. Deixaram a Força de Superfície desaparecer. Chegamos no nível da Esquadra de 1906. Entretanto naquela época o GF tomou atitude e surgiu o plano naval com 2 encouraçados, 2 scout, 10 contratorpedeiros, 3 submarinos, 1 tender de submarino ...etc. Faltou colocarem o 'caralho'' na mesa e exigirem pelo menos 8/10 classe Tamandaré para ontem. O que vai acontecer enquanto estes navios são construídos: - extensão de vida útil de 4 FCN, navios com mais de 40 anos (vergonha para uma nação com uma das maiores maritimidades do mundo), modernização da Barroso e a compra de navios escolta por oportunidade. Esta obtenção já foi decidida pela MB, falta apenas encontrar os navios. Outra vergonha a compra de navios usados. Caso a construção da FCN tivesse sido continuada como se pretendia hoje talvez a Esquadra não estivesse a míngua e o Brasil sem força no mar.![]()
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Sds
Lord Nauta
FCarvalho escreveu: Qui Out 24, 2019 11:18 pmEu acho que hoje Lord, pelos preços e custos que os navios modernos apresentam, ainda mais os modelos ocidentais dos quais a MB não quer ou não sabe abrir mão, não nos permitiriam investir em uma quantidade tal de navios que ao menos pudéssemos substituir a atual frota na proporção de 1x1 mesmo que fossem somente por A-100. Seriam necessários investimentos de mais de US 10 bilhões que o erário público com certeza não dispensaria à MB, dado o momento econômico que vivemos. Nem mesmo nos tempos das vacas gordas, quando tivemos a oportunidade política e econômica de fazê-lo, não o fizemos e nem conseguimos esses recursos.Lord Nauta escreveu: Qui Out 24, 2019 2:45 pm Concordo plenamente. Deixaram a Força de Superfície desaparecer. Chegamos no nível da Esquadra de 1906. Entretanto naquela época o GF tomou atitude e surgiu o plano naval com 2 encouraçados, 2 scout, 10 contratorpedeiros, 3 submarinos, 1 tender de submarino ...etc. Faltou colocarem o 'caralho'' na mesa e exigirem pelo menos 8/10 classe Tamandaré para ontem. O que vai acontecer enquanto estes navios são construídos: - extensão de vida útil de 4 FCN, navios com mais de 40 anos (vergonha para uma nação com uma das maiores maritimidades do mundo), modernização da Barroso e a compra de navios escolta por oportunidade. Esta obtenção já foi decidida pela MB, falta apenas encontrar os navios. Outra vergonha a compra de navios usados. Caso a construção da FCN tivesse sido continuada como se pretendia hoje talvez a Esquadra não estivesse a míngua e o Brasil sem força no mar.![]()
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Sds
Lord Nauta
Para além das alternativas tradicionais, eu ainda acredito que poderíamos dispor de outras opções que não fossem as mesmas de sempre. Países como os BRICS, e outros da região asiática, poderiam oferecer alternativas em termos não apenas econômicos como tecnológicos e industriais muito interessantes para as necessidades da MB. Mas infelizmente os almirantes não tem essa visão perspectiva, preferindo seguir na dependência de soluções que só contribuem com a nossa dependência dos mesmos fornecedores de sempre.
Por mim, ou damos uma virada radical naquilo que diz respeito as bases do desenvolvimento tecnológico e industrial naval e o apoio a BID nesta área, e principalmente, com quem podemos efetivamente contar para fazer com que estas bases se desenvolvam de forma regular, perene e longeva. Isto pode ser conseguido, também, se dermos a abertura necessária para outras parcerias diferentes das tradicionais que tivemos até hoje.
Mas quem sou, mero curioso destas coisas, para dizer o que a MB tem ou não de fazer... essa gente estudada e especialista que não suporta e não concebe mudanças em nome de uma suposta segurança apoiada em tradições que nunca nos trouxeram absolutamente nada em termos de de desenvolvimento.
abs
FCarvalho escreveu: Qui Out 24, 2019 11:18 pmEu acho que hoje Lord, pelos preços e custos que os navios modernos apresentam, ainda mais os modelos ocidentais dos quais a MB não quer ou não sabe abrir mão, não nos permitiriam investir em uma quantidade tal de navios que ao menos pudéssemos substituir a atual frota na proporção de 1x1 mesmo que fossem somente por A-100. Seriam necessários investimentos de mais de US 10 bilhões que o erário público com certeza não dispensaria à MB, dado o momento econômico que vivemos. Nem mesmo nos tempos das vacas gordas, quando tivemos a oportunidade política e econômica de fazê-lo, não o fizemos e nem conseguimos esses recursos.Lord Nauta escreveu: Qui Out 24, 2019 2:45 pm Concordo plenamente. Deixaram a Força de Superfície desaparecer. Chegamos no nível da Esquadra de 1906. Entretanto naquela época o GF tomou atitude e surgiu o plano naval com 2 encouraçados, 2 scout, 10 contratorpedeiros, 3 submarinos, 1 tender de submarino ...etc. Faltou colocarem o 'caralho'' na mesa e exigirem pelo menos 8/10 classe Tamandaré para ontem. O que vai acontecer enquanto estes navios são construídos: - extensão de vida útil de 4 FCN, navios com mais de 40 anos (vergonha para uma nação com uma das maiores maritimidades do mundo), modernização da Barroso e a compra de navios escolta por oportunidade. Esta obtenção já foi decidida pela MB, falta apenas encontrar os navios. Outra vergonha a compra de navios usados. Caso a construção da FCN tivesse sido continuada como se pretendia hoje talvez a Esquadra não estivesse a míngua e o Brasil sem força no mar.![]()
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Lord Nauta
Para além das alternativas tradicionais, eu ainda acredito que poderíamos dispor de outras opções que não fossem as mesmas de sempre. Países como os BRICS, e outros da região asiática, poderiam oferecer alternativas em termos não apenas econômicos como tecnológicos e industriais muito interessantes para as necessidades da MB. Mas infelizmente os almirantes não tem essa visão perspectiva, preferindo seguir na dependência de soluções que só contribuem com a nossa dependência dos mesmos fornecedores de sempre.
Por mim, ou damos uma virada radical naquilo que diz respeito as bases do desenvolvimento tecnológico e industrial naval e o apoio a BID nesta área, e principalmente, com quem podemos efetivamente contar para fazer com que estas bases se desenvolvam de forma regular, perene e longeva. Isto pode ser conseguido, também, se dermos a abertura necessária para outras parcerias diferentes das tradicionais que tivemos até hoje.
Mas quem sou, mero curioso destas coisas, para dizer o que a MB tem ou não de fazer... essa gente estudada e especialista que não suporta e não concebe mudanças em nome de uma suposta segurança apoiada em tradições que nunca nos trouxeram absolutamente nada em termos de de desenvolvimento.
abs
O problema focal não é tanto os recursos financeiros Lord, que sempre que há decisão e vontade, aparece na hora, mas a eterna falta de decisão e vontade do poder público em relação a financiar os projetos e necessidades da Defesa.Lord Nauta escreveu: Qui Out 24, 2019 11:45 pm Prezado Colega.
O Brasil tem R$. O problema e a bandalheira desde a colônia que segue até hoje em maior ou menor intensidade. Com base nos custos estimados de US$ 1,6 bilhões para o atual programa FCT dez navios seriam em torno de US$ 4 bilhões, talvez menos. As construções poderiam envolver além de SC estaleiros no RJ e NE, gerando emprego , renda...etc. Finacimanto internacional, recursos BNDES, Fundo Marinha Mercante , roylties do petroleo...etc. E uma urgência nacional. No início do século XX o Brasil só exportava café mas o GF e o Parlamento entenderam a urgência de reconstruir o Poder Naval do país e se lançaram na empreitada. Quatro navios e programa muito mediocre para as AJB que temos.
Sds
Lord Nauta
FCarvalho escreveu: Sex Out 25, 2019 12:19 amO problema focal não é tanto os recursos financeiros Lord, que sempre que há decisão e vontade, aparece na hora, mas a eterna falta de decisão e vontade do poder público em relação a financiar os projetos e necessidades da Defesa.Lord Nauta escreveu: Qui Out 24, 2019 11:45 pm Prezado Colega.
O Brasil tem R$. O problema e a bandalheira desde a colônia que segue até hoje em maior ou menor intensidade. Com base nos custos estimados de US$ 1,6 bilhões para o atual programa FCT dez navios seriam em torno de US$ 4 bilhões, talvez menos. As construções poderiam envolver além de SC estaleiros no RJ e NE, gerando emprego , renda...etc. Finacimanto internacional, recursos BNDES, Fundo Marinha Mercante , roylties do petroleo...etc. E uma urgência nacional. No início do século XX o Brasil só exportava café mas o GF e o Parlamento entenderam a urgência de reconstruir o Poder Naval do país e se lançaram na empreitada. Quatro navios e programa muito mediocre para as AJB que temos.
Sds
Lord Nauta
A MB elaborou o PEAMB anos atrás com custos que ultrapassavam facilmente os US 80 bilhões em pouco mais de vinte anos, e o que conseguimos? Nada. Não porque não houvesse recursos, mas porque nunca houve de fato vontade e decisão de quem de por obrigação deveria sustentar o proposto. Além da eterna má gestão do erário público que nunca nos permite uma regularidade e tempestividade sócio-econômica em termos de orçamento que sustentem planejamentos de longo prazo.
A MB poderia ter pedido bem mais de 4 FCT utilizando os argumentos levantados por si, como já o fez antes tantas vezes em outras oportunidades, mas qual a garantia real de conseguir os recursos necessários? Em termos práticos, nenhuma.
Assim, o que era para ser um programa de Estado em investimento não somente na modernização e reequipamento da MB mas sobretudo da indústria naval, BID e PDI nacional resultou no imbróglio que vemos hoje com a esquadra praticamente insolvente, o orçamento sem cobrir sequer o básico da operacionalidade, e praticamente todos os projetos com cronogramas atrasados e correndo o risco de serem descontinuados ou simplesmente deixados de lado por incapacidade financeira/orçamentária da MB em conseguir honrar seus compromissos.
Me parece meu caro amigo que, como sempre, nossos problemas não e nunca foram realmente as verbas que não temos, mas a falta de culhões e de vontade que nunca tivemos verdadeiramente. Hoje o Estado está quebrado por todos os motivos do mundo que já sabemos. O que não sabemos realmente é se a mentalidade reinante historicamente nas relações poder civil e ffaa'a conseguirá um dia produzir os efeitos necessários e efetivos que amplamente amparados na lei, na doutrina e na realidade que nos cerca.
Ainda somos um gigante com pés de barros com a cabeça metida entre as pernas procurando abanar o próprio rabo....![]()
abs
FCarvalho escreveu: Sex Out 25, 2019 12:19 amO problema focal não é tanto os recursos financeiros Lord, que sempre que há decisão e vontade, aparece na hora, mas a eterna falta de decisão e vontade do poder público em relação a financiar os projetos e necessidades da Defesa.Lord Nauta escreveu: Qui Out 24, 2019 11:45 pm Prezado Colega.
O Brasil tem R$. O problema e a bandalheira desde a colônia que segue até hoje em maior ou menor intensidade. Com base nos custos estimados de US$ 1,6 bilhões para o atual programa FCT dez navios seriam em torno de US$ 4 bilhões, talvez menos. As construções poderiam envolver além de SC estaleiros no RJ e NE, gerando emprego , renda...etc. Finacimanto internacional, recursos BNDES, Fundo Marinha Mercante , roylties do petroleo...etc. E uma urgência nacional. No início do século XX o Brasil só exportava café mas o GF e o Parlamento entenderam a urgência de reconstruir o Poder Naval do país e se lançaram na empreitada. Quatro navios e programa muito mediocre para as AJB que temos.
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Lord Nauta
A MB elaborou o PEAMB anos atrás com custos que ultrapassavam facilmente os US 80 bilhões em pouco mais de vinte anos, e o que conseguimos? Nada. Não porque não houvesse recursos, mas porque nunca houve de fato vontade e decisão de quem de por obrigação deveria sustentar o proposto. Além da eterna má gestão do erário público que nunca nos permite uma regularidade e tempestividade sócio-econômica em termos de orçamento que sustentem planejamentos de longo prazo.
A MB poderia ter pedido bem mais de 4 FCT utilizando os argumentos levantados por si, como já o fez antes tantas vezes em outras oportunidades, mas qual a garantia real de conseguir os recursos necessários? Em termos práticos, nenhuma.
Assim, o que era para ser um programa de Estado em investimento não somente na modernização e reequipamento da MB mas sobretudo da indústria naval, BID e PDI nacional resultou no imbróglio que vemos hoje com a esquadra praticamente insolvente, o orçamento sem cobrir sequer o básico da operacionalidade, e praticamente todos os projetos com cronogramas atrasados e correndo o risco de serem descontinuados ou simplesmente deixados de lado por incapacidade financeira/orçamentária da MB em conseguir honrar seus compromissos.
Me parece meu caro amigo que, como sempre, nossos problemas não e nunca foram realmente as verbas que não temos, mas a falta de culhões e de vontade que nunca tivemos verdadeiramente. Hoje o Estado está quebrado por todos os motivos do mundo que já sabemos. O que não sabemos realmente é se a mentalidade reinante historicamente nas relações poder civil e ffaa'a conseguirá um dia produzir os efeitos necessários e efetivos que amplamente amparados na lei, na doutrina e na realidade que nos cerca.
Ainda somos um gigante com pés de barros com a cabeça metida entre as pernas procurando abanar o próprio rabo....![]()
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Um terço dos marinheiros no porta-aviões francês Charles de Gaulle testam positivo para a COVID-19
Fernando Valduga -16/04/202
Um terço dos quase 2.000 marinheiros que estavam a bordo do porta-aviões francês Charles de Gaulle e de uma embarcação de apoio, quando ocorreu um surto de coronavírus no mar, deu positivo para o vírus, informou o Ministério da Defesa da França na quarta-feira.
(...)
Até agora, 1.767 marinheiros do grupo de batalha foram testados para o vírus, a grande maioria do próprio porta-aviões, disse o comunicado do ministério.
Cerca de trinta por cento dos testes ainda estão aguardando os resultados, o que significa que mais da metade dos testados até agora retornaram positivos.
Artigo em: http://www.cavok.com.br/blog/um-terco-d ... -covid-19/