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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Sáb Jan 22, 2022 12:11 pm
por arcanjo
APEX-BR, MD, MRE e ABIMDE definem países-alvo do convênio 2022-2023

https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjPhiWwqiuJX3XbH38jGGUtS2o29aHaZ7GyPGEsotw0QBtxOLbNHOLDVqZVpgUvuDpwucg_H3JEmblNwidD0V8VslLOe1dAh5B9BT_MAgqaPSuEWOvRWiJ_Pm40jnmy7SW--DmZhGnwv8JNNe2gRwWIM_8MdRSheakOiCvNVJKvFuK8QHOyZ9ETnQ1Lyg=s980

A ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), APEX-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores realizaram, nesta quarta-feira (19), uma reunião para definição dos países que serão alvo das ações estratégicas do convênio para o biênio 2022-2023. O evento online contou ainda com a participação de associadas.

Os países-alvo definidos para esse biênio são: Catar, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Filipinas, Indonésia, Índia, Egito e Mauritânia. A escolha foi feita com base em pesquisa quantitativa e qualitativa realizada pela APEX-Brasil junto às associadas da ABIMDE, e análises conjunturais dos especialistas do MD e MRE.

Com os países definidos, as instituições e órgãos envolvidos passam a discutir as ações estratégicas para alavancar a BID (Base Industrial de Defesa) brasileira nesses mercados.

A reunião contou com a participação do Dr. Roberto Gallo e do Almirante Rodrigo Honkis, Presidente e Presidente Executivo da ABIMDE, respectivamente. Pela APEX, participaram Maria Paula Velloso, Gerente de Indústria e Serviços; Wagner Paes, Analista de Exportação Industrial; Daniel Pirola, Especialista Técnico, e Guilherme Nacif, Analista da Gerência de Inteligência de Mercados.

O Ministério da Defesa foi representado pelo Brigadeiro do Ar José Ricardo de Meneses Rocha, Diretor do Departamento de Promoção Comercial (DEPCOM), e pelo Capitão de Mar e Guerra Leonardo José Trindade Gusmão. Pelo Ministério das Relações Exteriores, participaram o Conselheiro Franklin Netto, Chefe da Divisão de Produtos de Defesa (DIPROD) e o Secretário Marcel Garcia.

“Com o time de países escalado, o próximo passo agora é definir as ações estratégicas.Vamos começar o projeto assim, mas estamos abertos a ajustes. Entendemos que o mercado pode mudar ao longo deste período do convênio, então podemos retirar ou incluir outros países”, disse Daniel Pirola, da Apex.

Dr. Roberto Gallo e Almirante Rodrigo agradeceram a união e colaboração de todos em prol da BID nacional.

“Quero agradecer à Apex-Brasil pelo apoio continuado à Base Industrial de Defesa e por seu trabalho profissional. É sempre uma alegria poder contar com vocês. As associadas estão ansiosas para começar a nova etapa do convênio”, disse o Presidente da ABIMDE.

FONTE: Portal BIDS

https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... aises.html

abs.

arcanjo

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Sáb Jan 29, 2022 11:04 am
por FCarvalho
Os países-alvo definidos para esse biênio são: Catar, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Filipinas, Indonésia, Índia, Egito e Mauritânia. A escolha foi feita com base em pesquisa quantitativa e qualitativa realizada pela APEX-Brasil junto às associadas da ABIMDE, e análises conjunturais dos especialistas do MD e MRE
Desses países apontados, presumo que Qatar, EAU, Arábia Saudita e Indonésia são mercados capazes de absorver os KC-390 da Embraer sem maiores dificuldades. índia e Egito correm por fora.
Filipinas e Mauritânia são países que embora possam supostamente adquirir o cargo da Embraer, é muito difícil que isto aconteça, vide as relações destes países com os norte americanos. E também suas próprias limitações financeiras.
A Avibras tem boas perspectivas com o seu Astros 2020 na maioria deles.
Vamos ver o que acontece.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Seg Jan 31, 2022 3:35 am
por Strike
Excelente entrevista/apresentação dos projetos atuais e futuros da Stella. Vale destacar o vant Gaivota em desenvolvimento com suporte técnico da MB para ser operado do NAM Atlântico e o vant Condor o maior já projetado no hemisfério sul.


Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Seg Jan 31, 2022 8:13 am
por gabriel219
Ele só precisa lembrar que os empréstimos da FINEP tem como contrapartida a expectativa de retorno, que está atrelada diretamente a capacidade industrial. Legal ter a capacidade de fazer e decolar um protótipo de drone, mas para os avaliadores, nada adianta se não conseguir produzir em escala para o cliente.

Porém, eu arriscaria com a Stella, especialmente esses três citados. Drones menores, temos outras empresas também.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Seg Jan 31, 2022 10:09 am
por FCarvalho
Tem que haver algumas definições claras de parte do MD sobre o que as ffaa's precisam no curto, médio e longo prazo em matéria de VANT.
Sem isso a indústria fica projetando coisas que podem até ser muito boas, mas sem referenciais técnico-operacionais que norteiem tais projetos vamos continuar arriscando produzir soluções sem lastro, e por conseguinte com alto risco de investimento, e de retorno financeiro para as empresas.
Por enquanto cada força continua olhando para o seu próprio umbigo no que diz respeito a VANT.
A ver como o MD gerencia esta questão.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Ter Abr 05, 2022 4:41 pm
por arcanjo
BIDS - Roteiro para destruir uma Base Industrial de Defesa e Segurança

https://www.defesanet.com.br/nbr/notici ... Seguranca/

abs.

arcanjo

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Dom Abr 10, 2022 9:16 pm
por FCarvalho
Uma play list a ser vista com muito critério, bom senso e uma grande dose de isenção e paixões político ideológicas.


Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Dom Abr 10, 2022 9:19 pm
por FCarvalho
Um dos projetos mais emblemáticos da FAB e defenestrado por ela mesma.



Não sei porque o vídeo está aparecendo como não acessível, mas tenho ele gravado aqui comigo no PC.
É do bom canal Oficina de Guerra com o título "Como funcionam os misseis antirradiação e porque estão cada vez mais letais".
Tentem procurar direto no canal que penso será possível ver o mesmo.
O MAR-1 como não poderia deixar de ser tem parte do vídeo dedicado a ele.
O vídeo acima sobre os embargos norte americanos sobre o desenvolvimento tecnológico militar brasileiro ajuda bastante a entender porque este míssil não ter ido para frente.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Dom Abr 10, 2022 9:25 pm
por gabriel219
@FCarvalho de novo essa história do MAR-1? O projeto não foi terminado devido a falência da Mectron e a SIATT ainda disputa os direitos para continuar o projeto, assim como é o caso do MAA-1B. Isso foi falado pelo próprio diretor da SIATT há mais de 2 anos!

Os direitos ainda pertencem a Mectron.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Dom Abr 10, 2022 10:04 pm
por FCarvalho
Não tinha conhecimento desta fala do diretor da SIATT. Mas obrigado pela info, vou procurar saber se ainda está disponível ao público.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Dom Abr 10, 2022 11:27 pm
por gabriel219
FCarvalho escreveu: Dom Abr 10, 2022 10:04 pm Não tinha conhecimento desta fala do diretor da SIATT. Mas obrigado pela info, vou procurar saber se ainda está disponível ao público.
Salvo engano, a SIATT só tem o MSS 1.2AC de licença, pois as licenças da Mectron era uma bagunça. Dizem que a licença do MSS pertencia, inclusive, ao grupo de engenheiros e fazia parte do portfólio da Mectron devido a isso, mas não sei se isso é verdade. Os demais projetos, como SMKB, MAA-1B, MAR-1 e entre outros, todos ainda pertencem a Mectron. A SIATT estava movendo ação para conseguir as licenças, já que a Mectron nem existe mais.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Seg Abr 11, 2022 12:21 am
por FCarvalho
O que fizeram com a massa falida da Mectron, se é que havia alguma :?:
No caso de falência de empresas consideradas EED o Estado pode até assumir todos os recursos e ativos da empresa se não houver alternativas de repasse para outra empresa, salvo engano. Se ela tiver dívidas com a União, pior ainda, aí é que o Estado leva tudo e mais um pouco para abater o que for e o que sobrar, se sobrar, vai para liquidar dívidas com os funcionários, se houver, e credores.
Mas honestamente eu nem acompanhei esta história de falência da Mectron. Só fui saber depois que a empresa já tinha desaparecido.
Estranho isto não estar resolvido até hoje, sabendo que praticamente todos os projetos lá eram financiados com dinheiro público.

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Sáb Abr 16, 2022 2:50 pm
por SantaCatarinaBR
A Força Aérea Brasileira está apoiando o desenvolvimento de um catalisador para querosene de aviação que promete o aumento de 10% na autonomia de caças e mísseis de cruzeiro.


Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Dom Abr 17, 2022 12:58 am
por FCarvalho
Temos conhecimento, gente muito capaz, e soluções para apor à nossa Defesa naquilo que ela mais precisa que é prover o mínimo básico necessário para manter ffaa's competentes naquilo que diz respeito as suas missões primárias.
Falta-nos no entanto vergonha na cara, responsabilidade, interesse e, obviamente, recursos para mudar tudo isso.
Excelente notícia.

[009]

Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil

Enviado: Seg Abr 18, 2022 3:46 pm
por J.Ricardo
gabriel219 escreveu: Dom Abr 10, 2022 9:25 pm @FCarvalho de novo essa história do MAR-1? O projeto não foi terminado devido a falência da Mectron e a SIATT ainda disputa os direitos para continuar o projeto, assim como é o caso do MAA-1B. Isso foi falado pelo próprio diretor da SIATT há mais de 2 anos!

Os direitos ainda pertencem a Mectron.
Mas que situação embaraçosa essa, um monstro de um produto parada por pertencer a uma massa falida, e se depender do nosso judiciário isso vai longe ainda.