Fórum Defesa Brasil

gusmano escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 10:13 am Dada a situação......seria bom dar uma olhada com lupa nesse "investimento" para ver se não virou um outro tipo de investimento....

abs

Lywis escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 10:43 am

gusmano escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 10:13 am Dada a situação......seria bom dar uma olhada com lupa nesse "investimento" para ver se não virou um outro tipo de investimento....

abs

Temos vários problemas que, nesse momento, impedem algo assim de acontecer...
Um é que no contexto político atual, com milico em tudo que é cargo em Brasília, ninguém dentro do governo tem coragem de se mexer pra investigar qualquer coisa das forças armadas.
Além disso, sabemos da grande dificuldade de nossas forças armadas em fazer autocrítica...
Por fim, quem poderia fazer algo, que é o Ministério Público, precisa ser provocado para que faça algo... E a julgar pela preocupação que o povo e as instituições do nosso país têm com o assunto defesa, dificilmente essa provocação deve ocorrer... A menos que o Fórum Defesa Brasil "bote pressão"

TCU PREPARA ABSOLVIÇÃO DE GENERAIS DO EXÉRCITO QUE QUEIMARAM R$ 273 MILHÕES EM NEGÓCIO BILIONÁRIO

Tribunal de Contas da União, o TCU, vem postergando há um mês o julgamento de quatro oficiais do topo da carreira do Exército acusados de atirar no lixo R$ 273 milhões ao cometer “erros grosseiros” num negócio bilionário. O dinheiro, claro, era público. Uma auditoria do próprio TCU identificou, em 2017, o rombo num contrato fechado pelos militares um ano antes com a montadora Iveco, subsidiária da italiana Fiat, para a entrega de veículos blindados.

Para os auditores, houve graves irregularidades na condução do Programa Guarani, um projeto do Exército para a renovação da frota de viaturas. Todos os militares que respondem ao processo já estão na reserva: são os generais Fernando Sérgio Galvão, Sinclair James Mayer e Guilherme Theophilo, além do tenente-coronel Ângelo José Penna Machado.

TUDO COMEÇA com um contrato firmado em 2009 e sem licitação para que a Iveco entregasse ao Exército 2.044 veículos blindados ao custo de R$ 5,4 bilhões.

Só depois de assinarem o documento é que os militares perceberam que haviam superestimado o número de viaturas encomendadas. Seria um vexame público – não havia sequer capacidade para guardá-los. Tentando esconder o erro, a força tentou negociar com a Iveco uma redução no pedido.

A montadora aceitou entregar menos veículos, mas não receber menos dinheiro. Alegou que erguera uma fábrica especialmente para dar conta da encomenda verde-oliva e que quase a metade dela ficaria ociosa por um erro que, afinal, fora cometido pelos militares. A fatura foi colocada sobre a mesa do generalato, que, sem argumentos para discordar, concordou em pagá-la em 2016.

O contrato de 2009 foi encerrado e substituído por um novo. Nele, a encomenda encolheu 23%, para 1.580 veículos, ao custo de R$ 5,9 bilhões. Ou seja, mais dinheiro e menos veículos que no acordo original. Foi esse o trato que acarretou, segundo o TCU, o prejuízo de R$ 273 milhões.

Mais em:

https://theintercept.com/2020/06/29/tcu ... -exercito/

FCarvalho escreveu: ↑Sex Jun 26, 2020 1:08 pm .............................................................................

Tem que ver agora qual será o destino da TORC30 pois ela é um produto ARES/CTEX, ou se o EB irá ser pragmático e comprar a MK II pois ela é não penetrante, podendo ser tripulada ou não, o que torna a mesma uma candidata natural para equipar os VBTP Guarani sem com isso ter que modificar o veículo, e consequentemente, gastar um dinheiro que não se tem.

Talvez uma missão na África ou na Ucrânia fossem uma boa oportunidade de justificar a compra de algumas dezenas para equipar aquele monte de Guarani parado na fábrica da Iveco lá em Minas. Nem precisava sair, é só aproveitar e já integrar na fábrica mesmo.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 28, 2020 12:39 am Seria algo estranho o EB renegar um produto que ele mesmo ajudou a desenvolver. Mas como estamos no Brasil.
A UT30 MK II não dá nem para começar a comparar com a BR. São anos luz de diferença.
Tenho certeza que a Elbit não colocaria ela no catálodo da ARES sem ter um mínimo de certeza que podem colocar ela no EB, ou até mesmo no CFN.

abs

Fábio Machado escreveu: ↑Dom Jun 28, 2020 2:00 am "Quando a UT-30 MKI saiu de linha,a Arés voltou a insistir com TORC (embora possa comercializar a MK2 da UT-30) mas mesmo assim o EB não quis."

Inacreditável! É um desleixo com o erário! Se isso aqui fosse um país de verdade os militares teriam que explicar centavo por centavo do que foi gasto nesses projetos que não foram aproveitados. Percebe-se que existe total falta de coordenação entre a força, seus centros de pesquisa e a indústria de defesa.

eligioep escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 12:07 pm

Fábio Machado escreveu: ↑Dom Jun 28, 2020 2:00 am "Quando a UT-30 MKI saiu de linha,a Arés voltou a insistir com TORC (embora possa comercializar a MK2 da UT-30) mas mesmo assim o EB não quis."

Inacreditável! É um desleixo com o erário! Se isso aqui fosse um país de verdade os militares teriam que explicar centavo por centavo do que foi gasto nesses projetos que não foram aproveitados. Percebe-se que existe total falta de coordenação entre a força, seus centros de pesquisa e a indústria de defesa.

Fábio,
onde está o problema? Foi um projeto de desenvolvimento, como muitos outros, em outras áreas. E que podem ser cancelados, ou aproveitados, conforme o resultado....
Nem sempre uma pesquisa resulta em algum produto aproveitável. Por isso, chama-se R&D (Research and Development)

Diupa escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 11:45 am E essa encrenca?

TCU PREPARA ABSOLVIÇÃO DE GENERAIS DO EXÉRCITO QUE QUEIMARAM R$ 273 MILHÕES EM NEGÓCIO BILIONÁRIO

Tribunal de Contas da União, o TCU, vem postergando há um mês o julgamento de quatro oficiais do topo da carreira do Exército acusados de atirar no lixo R$ 273 milhões ao cometer “erros grosseiros” num negócio bilionário. O dinheiro, claro, era público. Uma auditoria do próprio TCU identificou, em 2017, o rombo num contrato fechado pelos militares um ano antes com a montadora Iveco, subsidiária da italiana Fiat, para a entrega de veículos blindados.

Para os auditores, houve graves irregularidades na condução do Programa Guarani, um projeto do Exército para a renovação da frota de viaturas. Todos os militares que respondem ao processo já estão na reserva: são os generais Fernando Sérgio Galvão, Sinclair James Mayer e Guilherme Theophilo, além do tenente-coronel Ângelo José Penna Machado.

TUDO COMEÇA com um contrato firmado em 2009 e sem licitação para que a Iveco entregasse ao Exército 2.044 veículos blindados ao custo de R$ 5,4 bilhões.

Só depois de assinarem o documento é que os militares perceberam que haviam superestimado o número de viaturas encomendadas. Seria um vexame público – não havia sequer capacidade para guardá-los. Tentando esconder o erro, a força tentou negociar com a Iveco uma redução no pedido.

A montadora aceitou entregar menos veículos, mas não receber menos dinheiro. Alegou que erguera uma fábrica especialmente para dar conta da encomenda verde-oliva e que quase a metade dela ficaria ociosa por um erro que, afinal, fora cometido pelos militares. A fatura foi colocada sobre a mesa do generalato, que, sem argumentos para discordar, concordou em pagá-la em 2016.

O contrato de 2009 foi encerrado e substituído por um novo. Nele, a encomenda encolheu 23%, para 1.580 veículos, ao custo de R$ 5,9 bilhões. Ou seja, mais dinheiro e menos veículos que no acordo original. Foi esse o trato que acarretou, segundo o TCU, o prejuízo de R$ 273 milhões.

Mais em:

https://theintercept.com/2020/06/29/tcu ... -exercito/

Fábio Machado escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 4:05 pm Tratam-se de programas custeados com recursos públicos, logo deve existir uma coisa chamada prestação de contas. O fato é que as Forças Armadas já encerraram ou abandonaram vários projetos sem nenhuma justificativa formal. Assim, por exemplo, como é possível afirmar que os referidos problemas estão relacionados aos óbices naturais do processo de R&D, como o senhor sustenta, se não existe nenhuma posição oficial sobre o assunto?
Esse é um problema histórico, conhecido e várias vezes debatido neste forum.

gusmano escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 4:26 pm

Diupa escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 11:45 am E essa encrenca?

Sensacional....

Alguém levou vários "guaranis" no bolso...isso sim.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 5:00 pm Que confusão...

O EB desenvolve uma torre que depois diz que não quer, joga dinheiro fora, e ainda por cima insiste em comprar uma torre já fora de linha em detrimento de uma versão da mesma muito mais avançada que está operacional e sendo produzida?

Pior, se perguntar para o EB para que serve uma torre dessas sobre um Guarani eles sequer sabem responder, porque não tem certeza do que fazer com ela.

Tá difícil, para dizer o mínimo.

abs