Fórum Defesa Brasil

Vocês lembram daquela conversa de que até a chapa de aço do Guarani é importada da Alemanha e que a empresa brasileira que desenvolveu sua própria chapa balística não consegue vender para o EB porque a quantidade a encomendar não cobre nem o investimento feito?

Com mais de 900 VBTP 8x8 em potencial demanda para cobrir a inf mec e cav mec/blda como VBCI, esta questão poderia facilmente ser resolvida.

A não ser que o EB não tenha realmente nenhum interesse na versão 8x8 que não seja como VBR MR.

Se assim for, fica tudo mais difícil.

abs

Se é pra ser investido em pesquisa de blindagem, que seja em Nanotubos de Carbono, não em Aço Balístico.

gabriel219 escreveu: ↑Sex Fev 21, 2020 11:08 am Se é pra ser investido em pesquisa de blindagem, que seja em Nanotubos de Carbono, não em Aço Balístico.

Qualquer coisa que tiver de ser feita, o será mediante garantia de encomendas firmes e do retorno financeiro dos investimentos feitos em P&D. Sem isso, vamos continuar fazendo Guarani com aço alemão.
Como falei acima, a perspectiva de demanda para uma VBTP (VBCI) 8X8 no EB mais que justifica o investimento. Mas primeior precisamos saber o que o EB quer. Ou não quer.

abs

abs.

arcanjo

O VBR Guarani não deverá ser assim, será uma viatura muito parecida com o Centauro. Um perfil mais baixo e maiores ângulos na blindagem lateral ajuda na estabilização, apesar da figura de baixo já sinalizar isso.

Ainda considero que a melhor opção seja partir pro VBTP 8x8 e aquisição dos Centauro B1, pensando num VBR pro final da década e com canhão 120 mm.

Pelo que acompanho do orçamento para investimento no MD, a coisa está no seguinte pé: não haverá contingenciamento no atual governo, mas, também não haverá os recursos solicitados na íntegra via LOA/LDO para tocar todos os projetos que estão aí. O que se pode esperar são compras de oportunidade ou algum tipo de gambiarra nos bldos atuais via BID onde e como possível. Talvez um pouco dos dois. Mas bldos novos, se muito vai-se continuar tentando obter o que já há.

Me parece que é só uma questão de tempo vermos Centauro B1 e Mader por aqui, enquanto se eleva a quantidade de M113 VBE.

E com alguma sorte e bom planejamento de gestão, as VBE do Guarani vão começar a sair do papel assim como o Guarani II, que deve aparecer a partir do ano que vem.

Um bldo 8x8 neste momento eu creio ser algo muito difícil de obter, dado que os custos de aquisição seriam fora da faixa de credibilidade orçamentária para investimento do EB.

O jeito é conviver com o que está posto e esperar que mais para frente as coisas possam melhorar e o país gerar as condições macroeconômicas necessárias para tornar o orçamento da defesa suficiente para manter os planos no tempo adequado.

abs

https://www.google.com/url?sa=i&url=htt ... AdAAAAABAL

Artigo - ESG
A NOVA EStRAtÉGIA NACIONAL DE DEFESA E O ALINHAMENtO DO PROGRAMA EStRAtÉGICO GUARANI DO EXÉRCItO BRASILEIRO

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Fev 22, 2020 7:53 pm
as VBE do Guarani vão começar a sair do papel assim como o Guarani II, que deve aparecer a partir do ano que vem.

O que ser Guarani 2? Pesquisei e necas...

Túlio escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 4:38 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Fev 22, 2020 7:53 pm
as VBE do Guarani vão começar a sair do papel assim como o Guarani II, que deve aparecer a partir do ano que vem.

O que ser Guarani 2? Pesquisei e necas...

Acho que deve ser um acúmulo da série de melhorias incrementais que a IVECO tem implementado durante o processo de fabricação do Guarani.

Túlio escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 4:38 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Fev 22, 2020 7:53 pm
as VBE do Guarani vão começar a sair do papel assim como o Guarani II, que deve aparecer a partir do ano que vem.

O que ser Guarani 2? Pesquisei e necas...

Um projeto de atualização do Guarani que foi apresentado pelo 'Plano Estratégico 2020-2023' do Exército. O EB vai divulgar o que exatamente vai ser atualizado depois de terminar o relatório lá deles.

JavaLindo66 escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 4:52 pm
Um projeto de atualização do Guarani que foi apresentado pelo 'Plano Estratégico 2020-2023' do Exército. O EB vai divulgar o que exatamente vai ser atualizado depois de terminar o relatório lá deles.

JavaLindo66 escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 4:52 pm

Túlio escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 4:38 pm


O que ser Guarani 2? Pesquisei e necas...

Um projeto de atualização do Guarani que foi apresentado pelo 'Plano Estratégico 2020-2023' do Exército. O EB vai divulgar o que exatamente vai ser atualizado depois de terminar o relatório lá deles.

Até o momento pouco se sabe sobre o Guarani 2.0.

viewtopic.php?p=5554316#p5554316

abs.

arcanjo

arcanjo escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 4:59 pm Até o momento pouco se sabe sobre o Guarani 2.0.

viewtopic.php?p=5554316#p5554316

abs.

arcanjo

Pois é, meu comentário foi baseado em literalmente metade de uma linha do Plano Estratégico.



Tomara que não demore para sair esse relatório.

NO PEE 2020-2023 confirma a versão 8x8 do Guarani sem especificar se é VBR. De qualquer forma é uma boa notícia, porém também está lá a aquisição de mais MSS 1.2AC.

É incrível como o EB é 8 ou 80, conseguindo trazer boas notícias e desastrosas na mesma mensagem. Será tão difícil assim fazer parceria com a Denel, capitalizar uma das empresas nacionais e comprar a licença do Ingwe? Sem esquecer do Spike, este vai ser nosso mais cedo ou mais tarde, mas possuir um míssil de custo menor e fabrica-lo aqui é também algo que deve ser perseguido.

O EB também considera a aquisição da TORC, que pra mim deveria substituir a UT-30BR, sendo a torre padrão para calibres médios do Exército. É uma torre com potencial para ser multi-calibre e multi-propósito, desde Ap Fg até AAe, assim repassando as UT-30BR para o CFN.

Outra coisa no PEE é que o programa sobre VBC CC e VBCFz/VBCI NÃO está no DCT e sim é um programa do EME, o que me parece indicar que o EB está propenso a adquirir as viaturas e não desenvolver nacionalmente, o que me parece mais lógico e pé no chão, além de muito menos custoso e de implementação mais veloz. Que olhem para a Coréia do Sul, nunca pedi nada! Se conseguissem o mesmo acordo que a Polônia está desenrolando com os Sul Coreanos pelo K2 BP, eu NUNCA mais falaria um "ai" sobre qualquer decisão do EB a partir disso.

Ai vem uma coisa curiosa: "Grafeno Grafeno (Blindagem, filtros para purificação de água e materiais eletrônicos)". Grafeno não é indicado para blindagem e sim Nanotubos de Carbono, seja de múltiplas paredes ou de parede única. Apesar de possuírem a mesma estrutura molecular, há bastante diferença entre eles, muito pelo tratamento que eles recebem e pela forma em si, já que a forma do Tubo traduz em melhores propriedades anti-balística, falando de forma mais simples.

Em:
(A) Grafeno: podendo ter diversas aplicações, como semicondutores, telas dobráveis e transparentes, além de muitas outras aplicações;
(B) Nanotubo de Carbono de Parede Simples: podendo ser utilizado em cabos, mas principalmente servindo para proteção de infantaria. É um material leve, mais forte que o Kevlar - já vi isso ai cuspir 2 disparos de 7.62 x 54 mm há 3 metros - e ainda é extremamente maleável, podendo dar maior conforto ás tropas e até ser entrelaçado em tecido do uniforme, com propriedades apenas para proteção contra fragmentos. Além disso, Nanotubos são excelentes mascaradores contra dispositivos de detecção térmica; e
(C) Nanotubo de Carbono de Paredes Múltiplas: aplicação maior em blindagem. Não tem a maneabilidade dos nanotubos de paredes simples, semelhante a uma placa de Kevlar, porém é bem mais leve e suporta disparos de calibres pesados.


https://www.sciencedirect.com/science/a ... 2318302665

Duvido, mas não custa tentar. Dedos cruzados por uma VBTP/VBCI 8x8 nos próximos anos.
Eu espero que os argumentos da Iveco ao menos dessa vez sejam ouvidos.

abs