Fórum Defesa Brasil

Uma questão simples que me ocorreu sgora.
Se o LMV venceu e levou o programa da VBMT LR, por que o exército está fazendo um novo ROB/RTLI para o mesmo bldo?

abs

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Fev 15, 2020 1:43 am Uma questão simples que me ocorreu sgora.
Se o LMV venceu e levou o programa da VBMT LR, por que o exército está fazendo um novo ROB/RTLI para o mesmo bldo?

abs

Em minha opinião alguns grupos de trabalho são instituídos apenas com o objetivo de manter estudos em constante atualização uma vez que de fato não existem condições objetivas, ou seja recursos, para que as conclusões sejam implementadas.


Sds

Creio que este deva ser um dos motivos. Há pelo menos uns três ou quatro anos vários ROB/RTLI vem sendo editados e publicados sem nenhum lastro financeiro ou de planejamento no EB.

Resta saber se é o caso acima destas VBE/VBMT LR ou se de fato existe pretensão de adquirir os citos bldos.

Não custa imaginar que um novo ROB para os bldos leves possa levar a eventuais compras de material nacional, pois uma vez que se trata de um doc público e indicativo do quê o EB deseja enquanto características, desempenho e custos.

abs

Provavelmente o estudo deverá ser em torno da doutrina e também do sistemas de armas ou dos sistemas complementares, como as VBE's, não sobre a viatura em si.

Quero crer que haja uma minima possibilidade real destas VBE sairem do papel.
Tirando a AAe e a AC, que devem modificar algo mais na viatura básica, as demais não carecem de tantas mudanças, a não ser o suficiente para adaptação dos sistemas e equipamentos necessários.
Resta torcer para vermos resultados práticos.
Notar o tempo exiguo do GT para apresentar resultados. Apenas um mês depois do GT da AAe.
Duvido que tidos esses últimos movimentos em torno de todos esses GT sejam aleatórios.

abs

Eu considero o Guarani sub-motorizado. Existem poções de motores mais potentes e que consomem igual ou até menos que o atual de 383HP's. É algo que gostaria de ver num Guarani 2.0

gabriel219 escreveu: ↑Dom Fev 16, 2020 4:58 pm Eu considero o Guarani sub-motorizado. Existem poções de motores mais potentes e que consomem igual ou até menos que o atual de 383HP's. É algo que gostaria de ver num Guarani 2.0

Concordo plenamente. Em minha opinião o Guarani deveria ter um propulsor mais potente, além de ser 8x8. Mas que e 6x6 que tenha um propulsor melhor.

Sds

BravoZulu escreveu: ↑Dom Fev 16, 2020 6:02 pm

gabriel219 escreveu: ↑Dom Fev 16, 2020 4:58 pm Eu considero o Guarani sub-motorizado. Existem poções de motores mais potentes e que consomem igual ou até menos que o atual de 383HP's. É algo que gostaria de ver num Guarani 2.0

Concordo plenamente. Em minha opinião o Guarani deveria ter um propulsor mais potente, além de ser 8x8. Mas que e 6x6 que tenha um propulsor melhor.

Sds

Comentário lá do Forças Terrestres

Carlos
Que DEUS ilumine para que Alguém responsável pelos GUARANIS , leia esse Comentário :
Não tem Cabimento esses Blindados usarem esse Motor com 380 Cc. sendo que desse mesmo motor pode ser extraído 460
ou 540 Cc…
Basta simplesmente trocar o módulo ( na
sua Fábricação) ou reprogramar o módulo que já está no Blindado .
Vai Gastar menos combustível , menor aquecimento ,maior torque , mais potência , maior Agilidade e FORÇA.
O módulo é o mesmo , não tem custo nenhum. ( Programação).
ABRAÇOS

Procede?

abs.

arcanjo

Vamos aguardar para ver se as mudanças não são apenas cosméticas.
O bldo em si é bom mas já li aqui mesmo no DB, e em outros sitios, inúmeros óbices apontados nele.
Difícil sair um 8x8 agora, mas vou contiuar torcendo para que esta opção não fique restrita à VBR MR Can 105. Talvez quando o pessoal colocar a mão no bolso e os olhos no mercado externo, se toquem da baita oportunidade que estão perdendo insistitindo em uma solução que aparentemente só tem serventia para o EB.
Nem o CFN engole o Guarani 6x6.

abs

O Guarani 2.0 já poderia ser 8x8, a própria Iveco declarou que já possuem esquemático do atual VBTP em 8x8 e que não seria difícil iniciar sua produção - VBR é bem diferente, pois essa viatura seria um 6x6 esticada e com um eixo a mais, algo bem mais simples que o VBR.

Os atuais 6x6 poderiam ser convertidos em VBE's, além da própria plataforma 6x6 poder ser utilizada em missões secundárias, caso os 400 Guaranis 6x6 atuais não sejam o suficiente para cobrir a lacuna de todas as VBE's.

Esse 8x8, além de ser um produto de exportação interessante - de cabeça me vem Argentina, Chile, Colômbia e provavelmente alguns países africanos - poderia existir em duas versões: um VBTP com motor de 500 Hp e uma versão VBCI com motor de 700 hp (mesmo do Centauro II e poderia ser o mesmo do VBR Guarani).

O custo será maior, porém se conseguir clientes externos, a linha de produção maior possa fazer com que o custo fique bem próximo ao do atual 6x6.

Um VBTP 8x8 só faz sentido no mercado externo se for mais barato que os concorrentes existentes. Para isso a derivação do modelo 6x6 pode ser de grande ajuda. E claro uma encomenda bem grande do EB e CFN.

Da Argentina não se pode esperar nada, já Colômbia e Chile há possibilidades reais.

Salvo engano, para equipar um único btl inf mec são necessários 48 VBTP ou VBCI na organização atual de três cia inf por btl. É o caso de mobiliar uma bgda com 132 bldos. Como a ideia atual é mecanizar até 4 bgdas, são 528 bldos 8x8 só na infantaria. Se somarmos as OM de cav mec e blda, esse número pode chegar facilmente a 800 ou mais veículos. Já seria um bom começo para uma aquisição inicial.

No vídeo que o Caiafa e o Paulo Bastos fizeram sobre a visita a Iveco, comentaram que o tal Guarani II teria sua produção iniciada a partir da entrega da 500a unidade do modelo atual, o que deve ser atingido, supõe-se, no segundo aemestre deste ano. Em sendo verdade, nada impede que a partir do ano que vem ele comece a ser recebido, o que pode incluir na solução evoluir para um 8x8, o que para a Iveco, como bem disseste, não é nenhum problema, pelo contrario. Neste sentido, não vejo óbices a readaptação das 6x6 como VBE, ainda que aquele número não seja suficiente para cobrir todas as necessidades. Conquanto, para equipar apenas 4 bgdas inf e OM de cav mec/blda já deve ser o suficiente.

Vamos ver se o pessoal consegue enxergar um pouco mais longe esse projeto.

abs

O antigo Urutu III, até onde eu saiba, teve concepção inicial em 8x8, depois passou-se para 6x6, mas a Iveco deve ter mantido um projeto B, evoluindo o 6x6 em 8x8.

Tecnicamente não é complicado, pois trata-se de esticar a traseira da viatura e adicionar um eixo. Precisaria de protótipo e lote piloto, mas deveria atrasar esse Guarani em somente 1 ano de projeto, pois é basicamente a modificação de uma versão já existente.

Aliás isso de "modificação de uma versão já existente" deveria ser lei pro EB para adquirir os novos meios, inclusive VBR, VBC e entre outros.

Um possível motor para esse VBTP Guarani poderia ser o Curosor 13CT ENT 412, que oferece até quase 533hp's. Estimando que o peso vazio da viatura aumentaria de 14,3t para 16t's, a viatura ainda teria um excelente power-to-height, com 26 KW/t contra os atuais 15,3 KW/t. Carregado, deve cair para algo em torno dos 18-20 KW/t, o que já está ótimo.

Pra um VBR e VBCI - este último provavelmente não será anfíbio -, um motor de 700 HP é mais indicado devido a blindagem e o armamento que irão portar, embora não percam o desempenho.

Para 2020 o EB vai receber quantos VBTP Guarani 6x6 ?

FABIO escreveu: ↑Seg Fev 17, 2020 3:25 pm Para 2020 o EB vai receber quantos VBTP Guarani 6x6 ?

Pelo que me recordo, a cadência de unidades não mudou, então ainda serão 60 nesse ano.

Exército planeja Guarani 2.0


Parte da linha de montagem da Iveco Veículos de Defesa em Sete Lagoas-MG

O Exército Brasileiro está concluindo uma série de estudos com o objetivo de desenvolver possíveis melhorias para suas viaturas blindadas VBTP-MSR Guarani 6x6. Não foi especificado se os estudos de atualização incluíam mobilidade do veículo, capacidade de comando e controle, sobrevivência, poder de fogo ou habitabilidade. O Exército Brasileiro deve receber um total de 1.580 viaturas Guarani 6x6 como parte do Programa Estratégico Guarani, que teve início em 2007 no Escritório de Projetos do DCT no Rio de Janeiro.

O Exército Brasileiro está concluindo uma série de estudos com o objetivo de desenvolver possíveis melhorias para suas viaturas blindados VBTP-MSR Guarani 6x6 que fazem parte do programa de fabricação e aquisição de blindados mais ambicioso da história do continente sul-americano.

Os estudos estão sendo realizados por pessoal dos setores técnico, administrativo, operacional e financeiro do Exército Brasileiro, e devem considerar não apenas possíveis atualizações nos vários subsistemas que compõem essas viaturas, mas também a possibilidade de incluir tecnologias e sistemas completamente novos.

No momento, pouco se sabe sobre esse programa de aprimoramento, uma vez que o Exército Brasileiro não especificou se os estudos de atualização incluíam mobilidade do veículo, capacidade de comando e controle, capacidade de sobrevivência, poder de fogo ou habitabilidade

O que se sabe é que o escopo do projeto será definido após a conclusão dos estudos e a tomada de decisão. O esforço, conhecido como projeto Guarani 2.0, é desenvolvido sob a égide do "Plano Estratégico do Exército 2020-2023".

O Exército Brasileiro deve receber um total de 1.580 viaturas Guarani 6x6 como parte do Programa Estratégico Guarani que comprou em 2016 para complementar as 203 plataformas solicitadas entre 2012 e 2015 à Iveco Veículos de Defesa. A viatura é fabricada na fábrica da empresa em Sete Lagoas, no estado de Minas Gerais.









Até agora, segundo fontes oficiais, foram recebidos 424 viaturas. Segundo a Iveco, entre 5 e 6 viaturas são produzidas mensalmente e cerca de 60 anualmente, um ritmo que lhes permitirá concluir as entregas antes de 2040.

O programa busca, entre outras coisas, transformar as Unidades de Infantaria Motorizada do Brasil em Unidades de Infantaria Mecanizada, além de servir para modernizar suas Unidades de Cavalaria, que agora estão sendo equipadas com esse 6x6.

O Guarani é o maior programa de aquisição e fabricação de blindados da história da América Latina, apenas comparável ao Cascavel ou Urutu. No total, esperava-se fabricar mais de 2.000 unidades, embora o valor final acordado em 2017 seja de 1.580 viaturas que servirão para substituir o Urutu e modernizar o Exército Brasileiro até 2035, com uma taxa de produção anual de 40 a 80 veículos.

Quanto às características técnicas, o Guarani possui um motor turbo diesel Iveco Cursor 9 de 383 cavalos de potência, transmissão ZF série 600 modelo HP602S automática de 6 marchas, suspensão hidropneumática, tração 6x6 e peso total bruto inferior a 20 toneladas. As variantes planejadas são as seguintes:

• VBTP (Transporte de Pessoal), das quais 723 unidades serão fabricadas e contará com uma torre manual Platt com uma metralhadora pesada 7,62 ou 12,7 mm.

• VBTP (Transporte de Pessoal), com 275 unidades planejadas e uma estação de armas Ares Remax com uma metralhadora pesada 7,62 ou 12,7 mm.

• VBCI (Combate de Infantaria), que pretende adquirir apenas 35 unidades e terá uma estação de armas Ares UT30BR armada com um canhão automático de 30 mm.

• VBE/CP (Posto de Comando), dos quais 150 unidades serão fabricados.

• VBE (Comunicações), 76 unidades.

• VBE (Combate Morteiro), que adicionará 127 unidades e contará com um morteiro de 81 ou 120 mm.

• VBTE (Ambulância), com 190 unidades.

• VBE (Reconhecimento QBRN), do qual o Ministério da Defesa do Brasil deseja ter 4 unidades.

Além disso, a possibilidade de desenvolver outras variantes entre as quais: viatura socorro, lança-ponte, antiaérea, guerra-eletrônica, observador avançado de artilharia, engenharia, diretora de tiro, canhão de 105 ou 120 mm, mísseis anti-tanque.

Fotos: Iveco

FONTE: revistaejercitos.com

Edição: Defesa Brasil Notícias

abs.

arcanjo