EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

Área para discussão de tudo que envolve a aviação civil e atividades aeroespaciais em geral como aeronaves, empresas aéreas, fabricantes, foguetes entre outros.

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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#556 Mensagem por Boss » Ter Nov 22, 2011 11:18 pm

Embraer anuncia escritório de engenharia em Minas Gerais
Por Virgínia Silveira | Valor

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - A Embraer vai abrir um escritório de engenharia e desenvolvimento em Belo Horizonte, que deverá empregar cerca de 100 engenheiros, contratados localmente, a partir do próximo ano. O anúncio do novo empreendimento foi feito hoje pela empresa, durante a assinatura de um protocolo de intenções com o governador do Estado de Minas, Antonio Anastásia. Esta será a primeira unidade brasileira da Embraer fora do Estado de São Paulo.

Segundo a Embraer, os profissionais contratados para trabalhar no novo centro vão atuar no desenvolvimento de projetos, produtos e serviços para o setor aeronáutico e de defesa e segurança. O escritório de engenharia vai ficar instalado inicialmente em Belo Horizonte, mas será transferido em 2013 para o complexo do Centro de Capacitação de Tecnologia Aeroespacial (CCTA), em Lagoa Santa (MG).

Anunciado no inicio de 2010 e já em construção pelo governo de Minas Gerais, o objetivo do CCTA é ser um centro de capacitação e desenvolvimento tecnológico para o setor aeroespacial nacional. Segundo a assessoria de imprensa da Embraer, a empresa pretende explorar a sinergia e as oportunidades que serão oferecidas por este novo pólo aeroespacial, trabalhando em conjunto com outras empresas e universidades.

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por exemplo, implantou em 2009 o curso de engenharia aeroespacial. “Além de descentralizar suas atividades, o novo centro permitirá à Embraer ampliar a sua capacidade de atrair e de reter novos engenheiros aeronáuticos”, comentou a assessoria da Embraer. O CCTA também contará com empresas do setor aeronáutico como a Gol e a Trip.

Atualmente, as atividades de engenharia da Embraer estão centralizadas nas unidades de São José dos Campos, Botucatu e Gavião Peixoto, todas no Estado de São Paulo e onde trabalham cerca de 4 mil engenheiros. Em comunicado enviado hoje à imprensa, o diretor-presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, disse que o estabelecimento deste novo escritório incentivará a geração de conhecimento e formação de novos engenheiros especializados, dando sustentabilidade à indústria aeronáutica brasileira.

“Sabemos que Minas Gerais precisa alterar muito o perfil da sua economia. Essa é a nossa obsessão. É um esforço de nosso governo porque temos de ter agora uma nova economia mais robusta no Estado de matriz tecnológica”, comentou o governador de Minas Gerais.



(Virgínia Silveira | Valor)




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#557 Mensagem por Túlio » Qua Nov 23, 2011 9:55 pm

EMBRACOPTER a caminho? 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#558 Mensagem por Boss » Qua Nov 23, 2011 11:09 pm

Será que a Embraer pensa nisso ?

O certo seria comprar a Helibras, só pelo nome, que é forte, deixa a Eurocopter minoritária ou dá um pé na bunda.

Se o GF aceitar que já temos uma empresa fabricante de helicópteros nacional só porque o Estado de Minas Gerais tem uma participação na Helibrás, sempre ficaremos reféns da Eurocopter, sem poder desenvolver parcerias com italianos, russos, etc.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#559 Mensagem por Túlio » Qui Nov 24, 2011 1:03 am

A rigor, nem com os próprios Franceses: o LEGO vem pronto de lá e a gente só monta... 8-]




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#560 Mensagem por Boss » Qui Nov 24, 2011 3:29 am

Então... não é possível que ter uma fabricante de helicópteros nacional de fato nem passou pela cabeça de alguém, nesse momento bom da indústria de defesa que estamos passando.

Acho que ninguém melhor que a Embraer para entrar nesse ramo.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#561 Mensagem por FCarvalho » Qua Nov 30, 2011 11:58 am

pt escreveu:
apenas uma questão, não de viabilidade, mas de oportunidade comercial, é a de se pensar, se seria conveniente este aumento na capacidade dos e-jets, já que o limite atual do E-195 está em 122 pax, e um aumento de 8 a 16 pax o faria entrar na seara de boeing e Airbus, e do próprio C-series. No caso, passaria de 122, para 130 a 138 pax.
Na verdade o E195 já entrou na seara da Boeing e da Airbus, pois ele tem uma capacidade idêntica à do B737-600 e do A318.

Claro que podemos considerar que neste caso foram a Boeing e a Airbus a entrar na seara da Embraer e da Bombardier.

Eu acho no entanto que todos se esqueceram da COMAC chinesa.
Se os chineses conseguirem vender 200 aviões C919 para a RYANAIR todo o paradigma mudará.
O C919 é um avião para 200 passageiros, mas se os chineses começam a vender esse modelo, é evidente que vão ter o mercado aberto para vender outros.
pt e mauri,

acredito que tanto Boeing, quanto Airbus, tentaram fazer "experiências" com estas aeronaves, muito em função dos acontecimentos de 11/09, já que ao longo desta primeira década do sec XXI a aviação comercial sofreu um grande baque, não só em função daqueles acontecimentos, como também das diversas crises econômicas que ocorreram posteriormente.

neste sentido, a própria retração do mercado fez com que aquelas gigantes tentasses outras opções de sobrevivencia mercadológica, no caso, entrando na seara de Bombardier e Embraer. mas podemos observar que tais tentativas não frutificaram da maneira almeijada, haja vista, estas últimas empresas ainda dominarem praticamente mais de 90% do mercado na faixa de 70-120 pax até hoje; e tanto a americana como a europeia, não engendraram maiores esforços de vendas nos modelos "600" e "318", respectivamente, concentrando-se nas faixas maiores, para as quais se voltou novamente o mercado, após a melhoria das condições macroeconômicas mundiais.

no caso da Embraer, a ecolha feita pela remotorização me parece mais do que justa e acertada. o mercado mundial hoje se encontra outra vez em uma encruzilhada econômica, e as condições gerais para a aquisição de aeronaves novas do mercado aeronáutico se deslocaram da Europa e USA, para america do sul, oriente medio e extremo oriente. As empresas estão no momente mais preocupadas com os crescentes custos de operação/manutenção e desempenho das frotas do que com os custos financeiros das mesmas. Assim faz sentido, para muitas delas o investimento em aeronaves com capacidades de passageiros cada vez maiores e com turbinas cada vez mais economicas. parece que a busca pela melhoria da relação custoXbeneficio está sendo buscada por aí, na diminuição dos custos operacionais e não na diminuição das frotas ou das aquisições.

a China está ciente desta situação e de seu próprio mercado. assim o Comac 919, não é apenas uma aeronave para 200 pax, mas antes um projeto que visa dotar a aviação comercial chinesa ao mesmo tempo de uma familia inteira de aeronaves modernas e dispor no já aquecido mercado internacional de uma oportunidade para abocanhar fatias de gigantes como Boeing e Arbus.

assim, a Embraer que não é amadora, vislumbrando o longo prazo, resolveu esperar e "pagar pra ver", até onde vai essa sanha por aeronaves de alta capacidade de corredor único, onde tanto boeing e aribus estão apostando suas fichas na remotorização e remodelamento suas familias 737 e A320. a Comac apesar de entrar ainda que tardiamente, pode, e creio, terá papel significativo na transformação do mercado de aviação comercial nos próximos 10/15 anos. também não deixo de citar a russia com seu MS21, que só aumentará este embróglio, também.

a Embraer por seu tempo, irá observar da janela esta briga entre gente grande, e de gente querendo ser grande também, e de outra querendo ser grande novamente.

a ver quem tem mais razão. me cobrem daqui a dez anos.

abs.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#562 Mensagem por mauri » Sáb Dez 03, 2011 9:03 pm

FCarvalho,

Concordo plenamente com a tua explanação, veja esta reportagem que amplia o nosso pensamento.
Imagem
Embraer 190 da AeroMexico Connect

Vem aí o E-Jet EV da Embraer
Após muita especulação, a Embraer recentemente anunciou que iria remotorizar o E-Jet. A empresa chegou a avaliar a possibilidade de desenvolver um novo jato na categoria de 130 a 160 assentos, mas descartou a hipótese após avaliar que os custos e riscos envolvidos no desenvolvimento de um jato totalmente novo, aliados ao fato que bateria de frente com concorrentes de peso como o Airbus A320neo, Boeing 737 Max e o Bombardier Cseries, eram muito altos.

Eduardo Munhos de Campos, vice-presidente de Marketing para a América Latina e o Caribe, revelou que a decisão tomada pela Airbus e pela Boeing, a de remotorizar seus jatos, pesou na escolha da Embraer. Segundo o executivo, além de se tratar de uma solução cuja relação custo-benefício é financeiramente mais atraente, o sucesso avassalador dos jatos remotorizados, particularmente o do A320neo, é um sinal claro que o mercado aceitou a solução das grandes construtoras e as companhias aéreas parecem estar contentes .

Além de utilizar-se dos novos motores GTF, a família E-Jet EV ainda deve trazer novidades no que toca a superfície metálica da fuselagem. A Embraer também não descarta empregar novas tecnologias com compósitos, semelhante ao que a Boeing desenvolveu para o 787 Dreamliner. Finalmente ainda existe a possibilidade de atualizar o desenho das asas. Tais novidades, poderiam inclusive permitir esticar a fuselagem, desenvolvendo um novo irmão na família, ligeiramente mais comprido que o atual Embraer 195. Analistas do setor avaliam que a decisão da Embraer de remotorizar seus jatos e não entrar em concorrência direta com a Airbus, Boeing e Bombardier com um novo jato maior é acertada. Segundo o vice-presidente de análises do Grupo Teal, Richard Aboulafia, o E-Jet EV “vai destruir o CS100, prejudicar o CS300, e pode inclusive impactar as vendas do 737-7 e do A319neo. Até o Embraer 190 possui um peso médio por assento inferior ao CS100. Junte a isso que com um motor semelhante a performance do novo jato será ainda melhor – e com um alcance semelhante – e não existem mais argumentos a favor do Cseries da Bombardier”. Ainda de acordo com Aboulafia, a única vantagem do CSeries sobre o E-Jet EV é o tempo: o jato da Bombardier deve entrar em serviço em 2013. Apesar disso, já existem indícios que o programa do CSeries deve sofrer atrasos.

O E-Jet remotorizado da Embraer deve entrar em serviço no fim de 2017 ou começo de 2018. Até o começo do próximo ano, a empresa com sede em São José dos Campos espera finalizar as diretrizes estratégicas da família E-Jet EV. A Embraer afirma que apenas a remotorização vai reduzir o consumo de combustível em “algo em torno de 15%”. Apesar da atual família da CFM International ser a fornecedora exclusiva de motores da atual família E-Jet, a Embraer não descarta utilizar um derivado do PW1000G da Pratt & Whitney.

Diversas empresas aéreas já demonstraram interesse pelo E-Jet EV, entre elas a brasileira Azul que não descarta encomendar o jato remotorizado.

Imagem

Fonte: http://www.jetsite.com.br

Mauri




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#563 Mensagem por Frederico Vieira » Dom Dez 04, 2011 1:28 pm

Nao existe nada melhor que o bom senso, para o sucesso!

Alem de jogar na hora certa fez a melhor tacada!!!


Parabens Embraer e todos seus competentes colaboradores!!!!!!!!!!!!!

Estou aqui na torcida por essa grande empresa!




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#564 Mensagem por jambockrs » Ter Dez 06, 2011 10:08 am

Meus prezados:
Bolívia quer comprar seis aviões da Embraer

O presidente da Bolívia, Evo Morales, conversou com a presidente Dilma Rousseff sobre a intenção de comprar seis aviões de fabricação brasileira para fortalecer a empresa boliviana de aviação (cuja sigla é BoA). O diálogo foi confirmado pelo ministro da Defesa da Bolívia, Ruben Saavedra.

"A Bolívia informou ao Brasil, por intermédio do nosso presidente, que quer comprar seis aviões da Empresa Brasileira de Aeronáutica SA [Embraer] para fortalecer a BoA", disse Saavedra.

O ministro acrescentou que a compra dos seis aviões faz parte de um plano de fortalecimento, elaborado pelo governo, para criar novas rotas aéreas e permitir que os bolivianos tenham mais acesso às viagens de avião.

A empresa BoA iniciou suas rotas em 2009. No ano passado, passou a fazer viagens internacionais para São Paulo e Buenos Aires (na Argentina). A ideia, segundo Saavedra, é começar 2012 fazendo a rota La Paz (Bolívia) – Lima (Peru).
fonte: Jornal do BRasil, via CECOMSAER 6 dez 2011




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#565 Mensagem por henriquejr » Ter Dez 06, 2011 3:57 pm

Vamos ver se a Embraer nao vai levar um calote desse índio! [001]




.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#566 Mensagem por Cassio » Ter Dez 06, 2011 11:22 pm

henriquejr escreveu:Vamos ver se a Embraer nao vai levar um calote desse índio! [001]
A EMbraer não... o BNDES e o Brasil.

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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#567 Mensagem por joao fernando » Qua Dez 07, 2011 11:11 am

Bem, em épocas de vacas magras, cabe ao governo dar uma mão para manter a Embraer com pedidos, mesmo com relativa chance de calote




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#568 Mensagem por Enlil » Qui Dez 08, 2011 7:32 pm

Embraer leva remotorização de jatos ao Conselho no fim de 2012
Quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Por Cesar Bianconi

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer levará o projeto de remotorização de seus jatos regionais para aprovação pelo Conselho de Administração no final de 2012.

"Nosso plano de negócios deve ser aprovado no final do ano que vem, ou seja, o 'go ahead' oficial sai somente no final de 2012", afirmou à Reuters o vice-presidente de Aviação Comercial da fabricante, Paulo Cesar de Souza e Silva, no final da quarta-feira.

Assim, possivelmente ficaria para 2013 o início efetivo das vendas da segunda geração de E-Jets, que além de motor devem receber nova asa -mesmo que antes disso a Embraer já negocie encomendas sem que haja um compromisso formal de compra e venda.

A Embraer, maior fabricante mundial de jatos regionais, avaliou extensamente qual seria seu próximo passo na aviação comercial. A atual família de E-Jets foi lançada no final de 1999 e teve suas entregas começando em 2004, com mais de 1 mil encomendas firmes até agora.

Fora a remotorização, a outra opção que foi abortada pela fabricante brasileira era o desenvolvimento de uma aeronave nova para disputar o mercado de 130 a 160 assentos. Depois que Airbus e Boeing anunciaram que irão equipar com novos motores seus campeões de vendas nessa faixa, o A320 e o 737, respectivamente, a Embraer entendeu que não teria espaço nesse nicho.

O vice-presidente da Embraer evitou estimar os investimentos necessários para a remotorização dos E-Jets, afirmando ser cedo para isso. Há algumas semanas, o executivo tinha dito que seriam necessários cerca de 2 bilhões de dólares.

"Temos que entender exatamente o que os clientes vão querer, se vamos remotorizar dois, três ou quatro modelos, se vamos mudar a asa. Está um pouco incipiente para falar em valor."

Os novos E-Jets terão economia de combustível de pelo menos 15 por cento em relação aos atuais e devem incluir uma versão alongada do Embraer 195, ampliando sua capacidade do máximo de 122 para até 132 passageiros.

DESAFIOS

A expectativa é que a segunda geração dos E-Jets tenha suas primeiras entregas a clientes em 2018, conforme informado anteriormente pela Embraer.

Silva reconhece que será um desafio manter o patamar de entregas de pelo menos 100 aviões comerciais por ano adiante, já que clientes poderão adiar a assinatura de contratos à espera dos jatos modernizados.

"É um desafio. Para isso temos uma estratégia de melhorar os E-Jets atuais, vamos investir para melhorar a performance dos E-Jets atuais, vamos desenvolver um novo interior, ou seja, vamos mantê-los bastante atualizados e competitivos para que esse risco seja minimizado."

Em 2012, a previsão é entregar "um pouco mais" aeronaves comerciais do que em 2011 -ano em que a meta de 102 unidades será superada "talvez em dois ou três aviões", de acordo com o vice-presidente da Embraer.

Segundo ele, a crise de dívida soberana europeia tem reduzido a oferta de empréstimos para financiar aeronaves.

"Havia bancos na Europa que financiavam aviões e navios que não estão mais no mercado por causa da crise, bancos franceses, alemães e ingleses... Isso é motivo de muita preocupação", declarou. "As fabricantes todas de aviões vão depender mais de financiamento oficial, via agências de crédito à exportação", acrescentou.

Para o próximo ano, contudo, a Embraer está em situação confortável nessa frente, assegurou Silva, adiantando que cerca de 70 por cento das entregas de aviões programadas pela fabricante em 2012 estão com o financiamento equacionado.

http://br.reuters.com/article/businessN ... 08?sp=true



[]'s.




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#569 Mensagem por Junker » Qua Dez 14, 2011 6:41 pm

December 14, 2011 - 04:00
Novos jatos da Embraer vão chegar ao mercado em 2018
Embraer realiza balanço de 2011 em São Paulo

Claudio Capucho
Imagem
Com o nome provisório de Evolution, mudança é aposta para ‘abocanhar’ metade da demanda de 7.000 jatos em 20 anos

Arthur Costa
Enviado especial a São Paulo

A Embraer, de São José, marcou para 2018 a entrega da primeira aeronave batizada provisoriamente de EV (Evolution), uma nova versão da família de E-Jets.

O projeto do novo modelo prevê a remotorização dos aviões e mudanças nas asas. A expectativa é que a adaptação resulte no aumento de até 10 assentos por aeronave e um crescimento de até 15% na eficiência dos E-Jets.

A decisão de permanecer no segmento de voos regionais foi motivada pela escolha das líderes do mercado acima de 120 lugares, Boeing e Airbus, de também apostarem na modernização de suas aeronaves e desistirem, num primeiro momento, de lançar novos projetos.

“Vamos nos concentrar no mercado de 120 passageiros pois não vemos uma janela de oportunidade em outro segmento”, disse o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, ontem, em almoço de final de ano com a imprensa em São Paulo.

Futuro. Outro fator que pesou na decisão da empresa foi a projeção do mercado da aviação comercial --que hoje representa 67% da receita da empresa-- para o futuro.
Em 20 anos, a estimativa é que 7.000 aeronaves sejam adquiridas no segmento de até 120 lugares. A Embraer, atual líder desse segmento, pretende manter sua participação no mercado de 43%, o que representaria a venda de cerca de 3.000 aeronaves.

A empresa ainda não decidiu se o ‘Evolution’ envolverá os atuais quatro modelos de E-Jets --Embraer 170, 175, 190 e 95. Segundo o presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, pelo menos três modelos receberão as mudanças.

O investimento para o novo projeto, que começa já em 2012, não foi revelado. O primeiro voo teste do EV está programado para 2016.

Apesar de serem uma versão atualizada dos E-Jets, as ‘novas’ aeronaves terão que receber novos certificados de voo da Anac (Agência Nacional e Aviação Civil) e demais agências internacionais reguladoras.

Planejamento. Até o lançamento do EV, para se manter competitiva no mercado, a Embraer planeja revitalizar os E-Jets, com novo interior e redução da queima de combustível em cerca de 4%.

Para atender à atual demanda de projetos, a Embraer planeja contratar 200 engenheiros em 2012. Hoje, a empresa conta com 3.500 profissionais --mais de 3.000 só em São José.

Balanço. No evento, Curado aproveitou para fazer um balanço do ano na Embraer. Ele se mostrou satisfeito com os resultados e estimou crescimento de 5% de receita em relação a 2010.

MERCADO ASIÁTICO
Legacy começa a ser produzido na China
SÃO PAULO

O início da produção do jato executivo Legacy na unidade da Embraer em Harbin, na China, deve acontecer até o final do 1º trimestre de 2012.

Caso a projeção se confirme, a produção da aeronave será iniciada quase um ano depois da visita da presidente Dilma Rousseff (PT) à China, quando foi oficializada a manutenção da fábrica da Embraer no país asiático, em maio.

Desde então, a unidade passa por um processo de adaptação de sua linha de produção, antes montada para a fabricação do jato ERJ-145.

A permanência da unidade em Harbin é considerada fundamental para que a Embraer continue presente no mercado asiático, um dos que mais cresce no mundo, principalmente puxado pelo crescimento da demanda na China.

Adaptação. Segundo o diretor presidente da Embraer, Frederico Curado, o processo de adaptação da linha de produção “está caminhando para uma conclusão”. Dados do 3º trimestre de 2011 mostram que 9% da receita da empresa veio da aviação executiva.


PONTO DE VISTA
'Estamos mais preparados para a crise', diz Curado
São Paulo

Apesar de considerar o próximo ano “difícil”, a Embraer estima crescimento de sua receita em 2012.

Sem falar em números, o diretor-presidente da fabricante, Frederico Curado, afirmou que o país como um todo deverá se sair melhor em 2012 do que na crise de 2008. Na época, a empresa demitiu mais de 4.000 funcionários após ser duramente afetada pela crise.

“Nossa expectativa é que a crise não será simples. Temos uma dependência muito grande do mercado internacional, que preocupa, mas crises continuarão a existir e cabe a nós tirarmos proveito desse momento”, afirmou Curado.

Um dado que tranquiliza o executivo é referente ao financiamento das aeronaves do segmento comercial. Cerca de 80% das entregas de 2012 já estão financiadas.

O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) é responsável hoje por cerca de 40% do total dos financiamentos no segmento. A fatia vem crescendo --na crise de 2008, por exemplo, não passou de 11%. As demais instituições são estrangeiras.

Aliado a isso, está a maior participação das empresas de leasing na comercialização dos aviões. “Essa é uma modalidade muito interessante. São empresas que nos aproximam das companhias aéreas.”

PLANOS DA EMBRAER
Evolution
É o nome provisório da nova família de E-Jets que a Embraer pretende iniciar as entregas em 2018. A empresa vai definir em 2012 se serão três ou quatro modelos, que serão remotorizados e remodelados a partir da atual linha, que conta com os modelos Embraer 170, 175, 190 e 195, entre 70 e 122 assentos. Meta é chegar a 132 assentos no modelo maior. Primeiro teste em voo está previsto para 2016

Família atual
Enquanto os novos jatos não chegam ao mercado, a Embraer pretende lançar até 2014 um pacote de melhorias nos atuais jatos, que vão ganhar mudanças internas e vão reduzir o consumo de combustível em 4%

Ozires ganha bolo de 81 anos
São Paulo

Um surpresa no evento de fim de ano da Embraer em São Paulo rendeu momentos de muita emoção. Fundador da empresa, o engenheiro Ozires Silva completou ontem 81 anos e foi homenageado com bolo e um ‘parabéns a você’ puxado pelo diretor-presidente da empresa, Frederico Curado. Ozires não escondeu a emoção ao ser aplaudido, apagou as velas no bolo e agradeceu pela homenagem. Ele estava lá para autografar sua biografia, lançada recentemente em parceria com o colega Décio Fischetti. O bolo foi uma surpresa. “Obrigado a todos vocês.”
http://www.ovale.com.br/regi-o/novos-ja ... 8-1.193878




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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil

#570 Mensagem por mauri » Qui Dez 15, 2011 10:06 am

EMBRAER - E-Jets Decisões só em 2012
Embraer quer definir parceiro de novo motor de E-Jets em 2012


SÃO PAULO, - A Embraer quer definir o fornecedor potencial para o novo motor da próxima geração de seus E-Jets no próximo ano, uma etapa importante no plano de remotorização de sua família de jatos regionais de 70 a 122 assentos.

"(O ano de) 2012 será de definição para estas questões, determinar um parceiro para desenvolver o novo motor, discutir as necessidades com clientes e então apresentar o plano ao Conselho", disse o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, durante almoço de fim de ano com a imprensa nesta terça-feira.

A decisão da Embraer de colocar um novo motor em seus E-Jets, desistindo de partir para o desenvolvimento de uma aeronave maior, ocorreu depois que as gigantes Airbus e Boeing anunciaram mais cedo este ano que iriam remotorizar seus modelos mais vendidos, o A320 e o 737.

A fabricante brasileira entendeu que não haveria espaço para um novo concorrente no mercado de aviões para levar ao redor de 150 passageiros, devido ao domínio de Airbus e Boeing. "(Remotorizar os E-Jets) é uma decisão que potencializa nossa longevidade", disse Curado.

A Embraer já está conversando com clientes a respeito da nova geração dos E-Jets, que receberão novas asas e trem de pouso, além de possivelmente novos sistemas de pressurização e aviônica, entre outros, disse o vice-presidente de Novos Negócios na Aviação Comercial da Embraer, Luis Carlos Affonso.

MAIS ENGENHEIROS

A Embraer pretende contratar cerca de 200 engenheiros em 2012, disse Curado.

Apesar de antever dificuldades no cenário internacional à frente, o presidente-executivo da Embraer avalia que o Brasil e a empresa estão agora tão bem ou melhores preparados do que estavam para enfrentar a crise global de 2008, que teve origem no sistema financeiro.

"Nossa postura é de continuar investindo", disse Curado, que prevê investimentos em 2012 superiores aos 450 milhões de dólares deste ano.

Atualmente, a Embraer tem cerca de 3.500 profissionais trabalhando no desenvolvimento de produtos, sendo 2.500 engenheiros e ao redor de 1 mil com outra especialização.

Os novos engenheiros serão alocados em projetos como o do cargueiro KC-390, na área de Defesa.

Além disso, a equipe de Novos Negócios na Aviação Comercial, atualmente com cerca de 50 engenheiros, deverá ao menos triplicar em 2012, segundo o vice-presidente Affonso.

O total de empregados da companhia no Brasil e exterior era de 17,2 mil no final de setembro.

O número de colaboradores da fabricante se situa na faixa de 17 mil desde 2009. Naquele ano, o quadro caiu de 23,5 mil para 16,9 mil, devido ao corte de pessoal diante da crise global que teve origem no setor financeiro.

RECEITA CUMPRIDA

A Embraer deve cumprir a meta para 2011 de receita de 5,6 bilhões a 5,7 bilhões de dólares, alta ao redor de 5 por cento sobre 2010, disse Curado.

O executivo afirmou ainda que a empresa vai fechar o ano com mais novas encomendas do que entregas na aviação comercial, elevando sua carteira de pedidos (backlog) nesse segmento.


Fonte: Notimp

Mauri




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