Fórum Defesa Brasil

Carlos Lima escreveu:Olha... nunca tivemos nem 4 direito.

Eu acho que mais realista é imaginar os 28 KC-390 fazendo muitas dessas tarefas (já que também nunca tivemos tantas aeronaves capazes de REVO também) em conjunto com 4 ou 6 desses KC-X
[]s
CB_Lima

Sou da opinião que para os próximos anos 6 aeronaves poderiam atender as demandas existentes. Entretanto não deveriam atender as missões da PR, para estas o GTE deveria ter o FAB 01 e o FAB 02.

Sds

Lord Nauta

Lord, para as missões VVIP da presidência já foi dito que existe um outro programa que visa a substituição do A-319 ACJ por outra aeronave maior. O 2o/2o GT ficaria apenas com a missão de apoio nestes casos.

Não se sabe ao certo quantas aeronaves seriam compradas, mas a julgar pela nossa experiencia anterior, não mais que uma.

Neste sentido, no caso de missões fora do país do GTE, ao menos um KC-767 sempre deverá estar disponível para ser utilizado como aeronave reserva e apoio.

abs.

Já pode se afirma que esta avião abaixo trata-se do Boeing 767-3ER selecionado pela FAB para transformação? As turbinas são as mesmas informadas pela reportagem da RFA sobre o KC-X2.


767-3ER ex-North American Airnlines

abs.

FCarvalho escreveu:

Carlos Lima escreveu:Olha... nunca tivemos nem 4 direito.
Eu acho que mais realista é imaginar os 28 KC-390 fazendo muitas dessas tarefas (já que também nunca tivemos tantas aeronaves capazes de REVO também) em conjunto com 4 ou 6 desses KC-X
[]s
CB_Lima

Olá Lima, concordo que o nosso histórico não nos é favorável em relação ao KC-X.
Contudo, o mesmo raciocínio vale para os KC-390. Nunca tivemos tantos Hércules assim antes.
O problema não é o Revo em si, mas a capacidade da FAB de dar sustentabilidade orçamentária a uma frota para além do mínimo básico necessário, como agora se provê.
3 KC-767, embora muito maiores e mais capazes do que os 4 KC-137, em frente as missões citas acima, continuarão a ser pouco ou quase nada, para as responsabilidades e necessidades que temos.
O que escrevi acima, vai de encontro, penso, ao que "secretamente" a FAB deve entender como sendo o o necessário em termos de recursos para o 2o/2o GT, só que não pode dizer isso, sob pena de não conseguir nem os 3 que estão penando para obter. Imagine-se se a FAB chega para o GF e diz que precisa de 20 aviões widebody.
Vão dizer o que no dia seguinte na capa dos jornais? Que o GF estaria querendo transformar a FAB na maior empresa aérea de voos chaters internacional do Brasil.
Iria pegar mal pra caramba, não é.
E dai para baixo vamos.

abs.

Novamente,

na prática o programa KC-390 tem uma melhor chance de ser uma solução para isso porque ele demandou um mínimo de aeronaves que nunca tivemos antes para que a Embraer fizesse esse projeto ir para frente.

O KC-X2 é algo ultra necessário e eu entendo isso, mas quando vemos o tempo que esse projeto está na geladeira... temos que ser realistas.

[]s
CB_Lima

FCarvalho escreveu:Já pode se afirma que esta avião abaixo trata-se do Boeing 767-3ER selecionado pela FAB para transformação? As turbinas são as mesmas informadas pela reportagem da RFA sobre o KC-X2.


767-3ER ex-North American Airnlines

abs.

Não.

Essa é a aeronave que a IAI usa para os testes da lança.

[]s
CB_Lima

Bem, na reportagem da RFA sobre o assunto, diz-se que para atender as especificações da FAB - menos de 10 anos de fabricação e até 5 mil ciclos - estas aeronaves que serão adquiridas terão de ter hoje, em média, 6 anos de idade. E diz-se também que já estariam escolhidas.

Sinceramente, eu não duvido que os israelenses t tenham conseguido 767-3ER com essa idade, ou até menos. Só não consigo entender é como que eles devem ter vencido com a proposta mais barata, já que uma aeronave destas com 6 anos ou menos, além de ser muito difícil de ser encontrada em disponibilidade no mercado para negócios, deve ser também quase tão cara quanto um avião novo.

Um 767-3ER novo não sai por menos de US 185 mi. Um destes com 6 anos, e nas condições requeridas pela FAB, não sai, suponho, por menos de uns US 150 mi. É quase meio bilhão de dólares para apenas três aeronaves, mais o serviço de adaptação, que também não deve sair, talvez, por menos de uns US 5 a 10 milhões.

Vai ser muito interessante ver como isso se dará.

ps. apesar do resultado ter saído a 2 anos atrás, o contrato não foi assinado. Com certeza as condições financeiras de antes não são, ou serão, mais as mesmas. Isto será algo sério a se tratar pela FAB junto à área econômica do GF. Ainda pode ser que esse barco vire, se alguma coisa mudar quanto aos recursos envolvidos neste negócio. Espero que não. Mas é bom estar atento.

abs.

Houve uma emenda orçamentária para este ano destinando recursos para o KC-X2. O atual comandante da FAB disse que esse contrato é da mais alta prioridade.
Dá para entender que o pouco de verba de investimento que a Força terá, parte será destinada ao KC-X2. Eu acho então que esse contrato vai ser assinado nesse orçamento.

Outro fato que possivelmente facilitou pra FAB é que várias companhias aéreas tem trocado esses modelos pelos 787 e A350, que são de categoria similar ao 767, porém com todas as reduções de custo nas operações frente e estes, o que deve ter ajudado a baixar o preço e na disponibilidade dos aparelhos.

A locação de verbas parlamentares estaria na faixa de 30 milhões... de reais! Este contrato pode chegar a meio bilhão... de dólares!

A diferença é acachapante. Pode ser que este contrato saia, mas que haverá um esforço descomunal, de parte da FAB, isso com certeza haverá.

abs.

bcorreia escreveu:Outro fato que possivelmente facilitou pra FAB é que várias companhias aéreas tem trocado esses modelos pelos 787 e A350, que são de categoria similar ao 767, porém com todas as reduções de custo nas operações frente e estes, o que deve ter ajudado a baixar o preço e na disponibilidade dos aparelhos.

O A350 ainda mal começou a ser entregue. Na verdade nenhuma ainda o foi.
Quanto aos 787, este ainda não tem uma linha de produção tão massiva que possa determinar a aposentadoria de tantos 767 assim.
Mas vamos ver. Diz-se que as aeronaves escolhidas estão dentro daquilo que a FAB solicitou. E se é assim, melhor para nós. Mesmo que tenhamos pagar uns trocados a mais.

abs.

FCarvalho escreveu:

bcorreia escreveu:Outro fato que possivelmente facilitou pra FAB é que várias companhias aéreas tem trocado esses modelos pelos 787 e A350, que são de categoria similar ao 767, porém com todas as reduções de custo nas operações frente e estes, o que deve ter ajudado a baixar o preço e na disponibilidade dos aparelhos.

O A350 ainda mal começou a ser entregue. Na verdade nenhuma ainda o foi.
Quanto aos 787, este ainda não tem uma linha de produção tão massiva que possa determinar a aposentadoria de tantos 767 assim.
Mas vamos ver. Diz-se que as aeronaves escolhidas estão dentro daquilo que a FAB solicitou. E se é assim, melhor para nós. Mesmo que tenhamos pagar uns trocados a mais.

abs.

A Qatar Airways já recebeu o primeiro A350 em Janeiro.

[]s
CB_Lima

Muito bom saber isso. É um provável candidato à FAB Zero Uno no longo prazo. E bota longo nisso.
No mais, ainda muito curioso para saber mais detalhes sobre a origem e condições dos nosso KC-767.

abs.

As duas primeiras células a que tudo indica virão de uma empresa sul americana.

Grande abraço

Interessante. São bem poucas as aéreas sul-americanas que dispõe de 767 nas condições impostas pela FAB.
A LATAN é uma. Não me lembro de nenhuma outra. As cargueiras estão de fora, já que costuma fretar aeronaves já bastante usadas, vida de regra geral.
Esta seria realmente um compra de oportunidade, e de sorte.

abs

O 787 está entrando em serviço na LATAN... (Lan Chile).

[]s
CB_Lima