Fórum Defesa Brasil

Pode ser também, mas se caso isso acontecesse (embora eu acredito que não), creio que seria muito mais "pesado" chamar a Cia Anticarro ou RCC-SR para resolver a situação enquanto ficariam esperando o apoio chegar, por exemplo.

Mas é tudo teoria, o ideal seria testes doutrinários, mesmo que utilizando DSET e simulacros de mísseis AC, envolvendo o modelo atual e essa proposta, em nível de Btl afim de ver se há aumento significativo na complexidade de uma operação ou se a flexibilidade e o ganho no poder de fogo valem mais á pena.

Outra coisa que eu penso são em relação aos morteiros em Btl Inf: 81 mm poderiam equipar Pel de Ap de Fogo (apoiando suas Cias), deixando 120 mm para uma Cia de Mrt (apoiando todo o Btl)? Ou seria uma redundância?

Eu sempre achei que morteiros, até pesados de 120 mm, são armas de infantaria do que de artilharia, mas deixo essa questão pra quem realmente entenda.

creio que seria muito mais "pesado" chamar a Cia Anticarro ou RCC-SR para resolver a situação enquanto ficariam esperando o apoio chegar, por exemplo.

Primeiro você tem que entender como funciona este apoio em cada situação de combate.
1) Uma situação é o armamento que você sugeriu, ou seja ele qual for, pertencer ao Pelotão, assim como as Mtr. (A arma sugerida é orgânica do Pel)
2) Outra é ele estar próximo ao com pelotão, á disposição total. (Apoio Direto ao Pel)
3) Mais uma é estar a disposição de todos o Pel, com prioridade para um pelotão. (Em Ação de Conjunto)
4) E mais uma, é estar com o pelotão pelo tempo em que ele precisar. (Em reforço ao Pel)
Então não é só ir atulhando o pelotão de coisas, cada situação exige um planejamento e um emprego judicioso dos meios.

jun 25, 2018
Guarani 6×6 com torre UT30 BR e equipado com kit de flutuação chega ao C I Blnd (RS)



Por Roberto Caiafa

O 6x6 Iveco Guarani armado com o canhão de 30 mm UT-30BR montado em torreta chegou ao CIBld, unidade referência sediada em Santa Maria (RS).
O Exército Brasileiro, através do Centro de Instrução de Blindados (CIBld), avança na preparação das forças blindadas equipadas com as viaturas do PEE Guarani em suas diferentes versões.

O 6×6 Iveco Guarani armado com o canhão de 30 mm UT-30BR montado em torreta chegou ao CIBld, unidade referência sediada em Santa Maria (RS).

(Clique nas imagens para ampliar)



As fotos são de autoria de Eliseu Prass (CIBld)

Equipes de instrução e alunos alocados aquele estabelecimento de ensino militar poderão aprender todos os segredos sobre essa versão do carro e seu poderoso armamento, e como reconfigurá-lo rapidamente, de acordo com a necessidade de momento.

Para a transposição de cursos dágua (rios, lagos, etc), o Guarani armado com a torre UT-30 BR precisa receber uma modificação de campo de rápida instalação, na forma de um kit de flutuabilidade afixado ao chassis do veículo.

Esse equipamento de segurança é necessário devido ao peso extra do armamento.





O Guarani e a torre UT-30BR juntos, mais a munição deste último, representam 19 toneladas e uma mudança considerável no centro de gravidade (CG) do veículo, que possui uma silhueta tida como alta.

Como o motor do Guarani fica disposto a frente no chassis, deslocado a direita, o carro quando navegando, sem emprego de kit de flutuabilidade, apresenta uma tendência de inclinar-se para a direita, o que reduz a velocidade do deslocamento.

Para corrigir essa tendência e dar maior condição de navegabilidade ao Guarani armado com a UT-30 BR, faz-se necessário o emprego do kit de flutuação específico dessa versão, afixado ao chassis do blindado, nas laterais do mesmo.





Sem a necessidade de ferramentas especiais, e aproveitando pontos de fixação previamente existentes no chassis do 6×6, é possível instalar o kit de flutuação em menos de 15 minutos, permitindo assim uma rápida transposição de obstáculos pela infantaria mecanizada e cavalaria.

A parte mais robusta do kit é justamente a área que cobre o motor e sua grade/venezianas de exaustão, exatamente para coibir a tendência do carro de navegar inclinado para a direita.


Teste de estanqueidade e flutuabilidade na pista de testes da Iveco (carro padrão sem estação de armamento). Imagem: Roberto Caiafa

Esse kit de flutuabilidade foi testado pela primeira vez (com sucesso), dentro do processo de experimentação doutrinária da Infantaria Mecanizada colocado em prática pela 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Brigada Guarani, em novembro de 2017, no açude Tuiuti, em Rosário do Sul (RS).

http://tecnodefesa.com.br/guarani-6x6-c ... i-blnd-rs/

abs.

arcanjo

Putz, o Guarani fica lindo com esse kit de flituação.

Apesar de eu gostar mais da UT-30MK2, por ter perfil menor e poder ser recarregada de dentro da viatura, a UT-30BR combinou muito com o Guarani.

Ensaio pra versão Porta-Morteiro.

Esse kit de flutuacao ficou uma obra de arte.

Obrigado pela foto da instalacao do morteiro. Um furo!

Muito provavelmente é um 81 mm. Espero que adotem 120 mm nele, deixando esse 81 mm apenas pra experimentação doutrinária.

Eu apostaria no CARDOM, mas há aquele morteiro espanhol e talvez o SPEAR.

Há previsão para versão tanto de 81 quanto 120 do porta-morteiro.

abs

gabriel219 escreveu: ↑Seg Jun 25, 2018 6:34 pm Ensaio pra versão Porta-Morteiro.

Acredito que essa não é a versão porta-morteiro, mas a versão de VBTP, cuja tropa usa um morteiro, como é feito nos EE-11 Urutu das Esqd C Mec.

Ou seja, parece ser mais um suporte para transporte. De qualquer forma eu não conhecia esse suporte.


Abraços,
Paulo Bastos

Sim, também pode ser estudo doutrinário.

Eu apostaria no CARDOM, mas também há o SPEAR (meu mrt favorito) e aquele outro Espanhol que não gosto muito, pois precisa de tempo para realizad o primeiro disparo e tempo para saída, já o SPEAR e CARDOM são praticamente imediatos.

Parece que o 120 a ser utilizado será o nacional. Qual o sistema no qual será adaptado ainda vamos ver.
Prefiro o sistema da Finlândia em torre simples e dupla.
Mas é certo que o preço não deve ajudar muito.

Abs

Eu também acho o NEMO o melhor sistema de morteiros para viaturas sobre rodas, pois também permite fogo direto e tem capacidade de ERM.

Me contentaria com a versão com um número morteiro, mas deve ter o custo de dois CARDOM ou 1 SPEAR e meio.

É um sonho, mas...

Desde que começou essa conversa de desenvolver o porta morteiro não vi nenhuma informação a despeito da oferta do sistema finlandês ao EB.

Talvez por o morteiro nacional ser o tubo base a ser adotado, ou o custo mesmo. Enfim.

Vamos ver no que vai dar mais essa novela.

Abs

Até pelo custo, nem chegaram a oferecer. Mas acho o NEMO o mais polivalente de todos.

Os Plt Ap Fg com TORC-30 + NEMO seriam devastadores, tanto indireto quanto fogo direto.

As opções atuais são CARDOM, aquele espanhol (sempre esqueço o nome) e COBRA da Ruag. NEMO e SPEAR correriam por fora.

Desses, prefiro o NEMO, seguido do SPEAR e CARDOM.

Seria interessante ver um Btl Inf Mec ser formado por:

1) Plt Fz Mec equipados com 5 VBTP's, sendo 3 REMAX .50 + 2 UT-30MKII (Spike LR2);

2) Sendo apoiados por um Plt Ap Fg com Guarani dotado de TORC-30 + NEMO/SPEAR/COBRA 120 mm (infantaria adotando LWMMG .338 no lugar de .50). Quem sabe também Spike NLOS em LMV 2; e

3) Com Plt Expl equipados com LMV 2 e Guarani com TORC-30.

É algo bem poderosíssimo que até seria possível ser feito, mesmo que conta-gotas.

As UT-30BR doaria pro CFN pra ver vinga alguma "amizade", já que a MKII é mais poderosa (utiliza o novo canhão MK 44 ABM), tem perfil menor e pode ser recarregada de dentro da viatura (tanto mísseis quanto munições).

Ai eu acordo...