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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Tanta tecnologia em um "corpinho" de 2.700 toneladas, que desperdício.
- Luís Henrique
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Isto não quer dizer muito. A experiência com os franceses no PROSUB está sendo muito boa e nem por isso compramos OPV deles ou radar da Thales para as Tamandaré.Lucas Lasota escreveu:Senhores, eu posso estar redondamente enganado, mas eu tenho plena confiança que os ingleses levam o Prosuper.
A experiência positiva com os Amazonas, a escolha dos mísseis e dos radares são um bom indicativo dessa postura tomada pela MB em direção aos ingleses.
Já está bem claro para quem acompanha o DB que a MB escolheu a proposta ALEMÃ para o prosuper. Aliás a Type 26 ainda vai demorar para ficar pronta.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- FCarvalho
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A decisão do Prosuper se deu no final de 2012. E é provável que os ingleses não tenham levado pois o desenvolvimento do projeto das Type 26 à época excedia em muito o cronograma estabelecido pela MB para o recebimento dos navios.
E um dos (principais) requisitos do Prosuper é que os navios apresentados fossem modelos já prontos e operacionais, o que não é o caso dos ingleses.
Tendo a crer que o que estamos fazendo neste projeto das CV-3, tanto em termos de engenharia naval como em termos tecnológicos e desenvolvimento de P&D é algo digno de nota, e que irá gerar bons, e muitos, frutos no futuro no médio e longo prazo.
Assim espero.
abs
E um dos (principais) requisitos do Prosuper é que os navios apresentados fossem modelos já prontos e operacionais, o que não é o caso dos ingleses.
Tendo a crer que o que estamos fazendo neste projeto das CV-3, tanto em termos de engenharia naval como em termos tecnológicos e desenvolvimento de P&D é algo digno de nota, e que irá gerar bons, e muitos, frutos no futuro no médio e longo prazo.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Este deslocamento a coloca como uma das maiores se não a maior corveta hoje existente. Com a redução da quantidade de tripulantes já anunciada e o sistema de defesa aéreo composto pelo Artisan+Sea Captor o projeto passou a fazer bem mais sentido como navio de escolta cerrada e não apenas como patrulha de águas marrons.alex escreveu:Tanta tecnologia em um "corpinho" de 2.700 toneladas, que desperdício.
Não é algo para substituir fragatas ou CT´s modernos "de verdade" (falta um radar de busca de maior alcance, mísseis AAe de área e a capacidade de operar maior quantidade de grandes helicópteros), mas já está muito além das Inhaúma/Barroso. Me parece inclusive um navio com excelentes perspectivas o mercado internacional, pois pode assumir sem problemas o papel de navio principal em marinhas menores. E com projeto nacional.
Melhor do que isso só se adquirirmos a licença para a produção local do Sea Ceptor (ou desenvolvermos aqui um míssil equivalente).
Leandro G. Card
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Leandro, você pode ver por este ângulo. Eu vejo que depois de 35 anos de utilização da classe Niterói e construção de 03 navios no Brasil não conseguimos construir mais um navio deste porte ou aperfeiçoado. Discordo um pouco se haverá mercado para este navio pois vejo paísescom marinhas pequenas escolhendo corvetas na faixa de 1500 a 2300 toneladas, como as russas e israelenses. A nossa deve estar na faixa de preço de fragatas.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A tendência é que após as 4 iniciais, a MB encete um progressivo aumento da relação casco x boca, a fim de conseguir melhoras consecutivas nas qualidades marinheiras destes navios.
Pode ser que um segundo lote de navios desta classe, as tais 3 mil tons possam ser atingidas, junto ao aumento da boca da mesma, como havia sido previsto inicialmente.
Com as perspectivas que podem ser vistas agora, tudo dar a crer que estamos no caminho certo.
É sempre bom lembrar que a marinha ideal não é aquela que tem a maior quantidade de navios, mas a que possuem o melhor equilíbrio e dosagem entre os vasos de guerra de que dispõe.
E a MB sabe muito bem disso. É só olhar para a CV-3 e as possibilidades que estão abrindo para nós em todos os sentidos.
abs.
Pode ser que um segundo lote de navios desta classe, as tais 3 mil tons possam ser atingidas, junto ao aumento da boca da mesma, como havia sido previsto inicialmente.
Com as perspectivas que podem ser vistas agora, tudo dar a crer que estamos no caminho certo.
É sempre bom lembrar que a marinha ideal não é aquela que tem a maior quantidade de navios, mas a que possuem o melhor equilíbrio e dosagem entre os vasos de guerra de que dispõe.
E a MB sabe muito bem disso. É só olhar para a CV-3 e as possibilidades que estão abrindo para nós em todos os sentidos.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
É exatamente por ter deslocamento um pouco maior que as CV3 podem ter boa aceitação internacional. É um deslocamento grande para uma corveta, mas mesmo assim a faixa de custos dela não necessariamente será maior pois aço é barato e o sistema de propulsão exclusivamente Diesel é o mais em conta disponível. O que vai impactar o preço final é o conjunto de equipamentos que o cliente escolher, e em um casco maior a gama de opções será sempre mais ampla (inclusive para se instalar sistemas menos sofisticados e mais pesados e volumosos, mas também mais baratos, eventualmente até retirados de outros navios que estiverem saindo de operação). E este será sempre um bom diferencial de mercado.alex escreveu:Leandro, você pode ver por este ângulo. Eu vejo que depois de 35 anos de utilização da classe Niterói e construção de 03 navios no Brasil não conseguimos construir mais um navio deste porte ou aperfeiçoado. Discordo um pouco se haverá mercado para este navio pois vejo paísescom marinhas pequenas escolhendo corvetas na faixa de 1500 a 2300 toneladas, como as russas e israelenses. A nossa deve estar na faixa de preço de fragatas.
Quanto aos navios maiores para a MB, vejo esta como uma discussão totalmente à parte, que depende basicamente de $$$, muito mais do que de qualquer limite tecnológico. É claro que se partíssemos desde já para um navio de 6.000 ton ou mais de projeto próprio, como jamais construímos no Brasil, o risco seria grande e provavelmente se descobririam problemas que precisariam ser sanados em unidades posteriores. Por isso a MB quer começar com uma classe já pronta e operacional em alguma marinha importante. Mas não há um impeditivo absoluto se houvesse vontade política e grana disponível, apesar de se poder esperar dificuldades iniciais.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Este será exatamente o pulo do gato em termos de exportações para nós. Inclusive no sentido de vender estes navios para países que de alguma forma sofrem restrições quanto a fornecedores americanos e/ou europeus. A Argentina é uma deles, apenas para citar o principal exemplo.LeandroGCard escreveu:É exatamente por ter deslocamento um pouco maior que as CV3 podem ter boa aceitação internacional. É um deslocamento grande para uma corveta, mas mesmo assim a faixa de custos dela não necessariamente será maior pois aço é barato e o sistema de propulsão exclusivamente Diesel é o mais em conta disponível. O que vai impactar o preço final é o conjunto de equipamentos que o cliente escolher, e em um casco maior a gama de opções será sempre mais ampla (inclusive para se instalar sistemas menos sofisticados e mais pesados e volumosos, mas também mais baratos, eventualmente até retirados de outros navios que estiverem saindo de operação). E este será sempre um bom diferencial de mercado.
De outro modo, penso que o casco da CV-3, para quem quiser, pode ser adaptado sem maiores problemas, por exemplo, nas mesmas dimensões das Inhaúma, e dispor dos sistemas e layout que aprouver ao cliente, já que modularidade deve ser uma das qualidades buscadas neste projeto, que para mim estão cada vez mais parecidos com uma Fremm em miniatura.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
FCarvalho escreveu:A decisão do Prosuper se deu no final de 2012. E é provável que os ingleses não tenham levado pois o desenvolvimento do projeto das Type 26 à época excedia em muito o cronograma estabelecido pela MB para o recebimento dos navios.
E um dos (principais) requisitos do Prosuper é que os navios apresentados fossem modelos já prontos e operacionais, o que não é o caso dos ingleses.
Tendo a crer que o que estamos fazendo neste projeto das CV-3, tanto em termos de engenharia naval como em termos tecnológicos e desenvolvimento de P&D é algo digno de nota, e que irá gerar bons, e muitos, frutos no futuro no médio e longo prazo.
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E bom lembrar que quando a MB escolheu o projeto Vosper Mk 10, a classe Niterói, este também estava somente na prancheta dos engenheiros navais. O resultado e que a classe Niterói significou um salto de 30 anos em relação aos navios escolta existentes na MB. O projeto se tornou bem sucedido e ainda hoje as fragatas da classe são a espinha dorsal da Esquadra brasileira, prestando excelentes serviços a nossa Força Naval. E perfeitamente possível que as Type 26 sigam o mesmo caminho, com a vantagem comparativa em relação as MK 10 de que também será adotada pela Royal Navy. Nos bastidores existem conversas entre a BA Systems e um grande conglomerado brasileiro da área de defesa no sentido de viabilizar a construção destes navios no país através do estabelecimento de um estaleiro militar em empreendimento similar ao do PROSUB.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Rapaz... essas Type 26 até que não seriam nada ruim!!!
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
E bom lembrar que quando a MB escolheu o projeto Vosper Mk 10, a classe Niterói, este também estava somente na prancheta dos engenheiros navais. O resultado e que a classe Niterói significou um salto de 30 anos em relação aos navios escolta existentes na MB. O projeto se tornou bem sucedido e ainda hoje as fragatas da classe são a espinha dorsal da Esquadra brasileira, prestando excelentes serviços a nossa Força Naval. E perfeitamente possível que as Type 26 sigam o mesmo caminho, com a vantagem comparativa em relação as MK 10 de que também será adotada pela Royal Navy. Nos bastidores existem conversas entre a BA Systems e um grande conglomerado brasileiro da área de defesa no sentido de viabilizar a construção destes navios no país através do estabelecimento de um estaleiro militar em empreendimento similar ao do PROSUB.
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Consuetudinis magna vis est.Rapaz... essas Type 26 até que não seriam nada ruim!!!
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Acho este projeto sub-armado para um navio principal. Na RN eles operarão juntamente com os Type-45, então tudo bem, mas na MB eles seriam os navios principais da esquadra e na minha opinião para esta aplicação o armamento deveria ser revisto e incrementado.Carlos Lima escreveu:Rapaz... essas Type 26 até que não seriam nada ruim!!!![]()
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Muito Obrigado!FCarvalho escreveu:Woobohehehe, os lançadores do Sea Ceptor possuem módulos que podem carregar cada um até 4 mísseis. E como sistema de lançamento vertical deste míssil pode ser equipado com 4 a 8 lançadores, é só multiplicar a capacidade unitária de cada lançador, que é de até 4 undes, por sua capacidade total de lançar mísseis. Ou seja, um único sistema, se equipado com 8 lançadores, com 4 módulos cada um, pode levar até 32 mísseis Sea Ceptor.WOOBOHEHEHE escreveu:Pessoal, desculpe minha ingorancia mas não entendi a configuração dos lançadores de mísseis "4-8 VLS quádruplos para Mísseis Sea Ceptor, 4-8 Mísseis Superfície-superfície (MM40 ou ManSup)". Afinal: quantos misseis AA e quantos mísseis anti-navio ela vai poder carregar?
Da mesma forma, os lançadores de Exocet podem ser equipados com 2 a 8 mísseis, pois são modulares. É normal que em tempos de paz, apenas dois sejam portados nos sistemas. E quando necessário, até 8 podem ser adaptados nos lançadores. Aliás, o texto apenas alude a quantidade de mísseis em prontidão nos respectivos lançadores. Via de regra, cada navio, quando em combate, pode levar até o dobro de mísseis que estão disponíveis para uso imediato em seus paíós. Isto claro, a depender de cada tipo de navio, e da necessidade de cada marinha.
abs
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- Júnior
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Muito Obrigado!Luís Henrique escreveu:A confusão é porque a MB ainda não definiu.WOOBOHEHEHE escreveu:Pessoal, desculpe minha ingorancia mas não entendi a configuração dos lançadores de mísseis "4-8 VLS quádruplos para Mísseis Sea Ceptor, 4-8 Mísseis Superfície-superfície (MM40 ou ManSup)". Afinal: quantos misseis AA e quantos mísseis anti-navio ela vai poder carregar?
Será de 4 a 8 lançadores de mísseis antiaéreos e de 4 a 8 lançadores de mísseis antinavio.
No caso dos mísseis antiaéreos em cada lançador é armazenado 4 mísseis.
Portanto o total de mísseis seria de 16 a 32 Sea Ceptor e os mísseis antinavio seria 4 à 8.