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Saiu matéria inédita no site Base Militar com detalhes do novo projeto de corveta brasileira.
http://www.alide.com.br/joomla/componen ... da-marinha
Graças a Deus, alguém sensato resolveu eliminar do projeto a turbina a gás, conforme detalhes do projeto. Isto por si só dará muito mais operacionalidade a esta nova classe de navios.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Obrigado JL, vc foi mais rapido que eu! Espero que ois amigos curtam!
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
EXCELENTE MATÉRIA*, HAMMER véio!!!
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Breve comentário:
O texto tem muitos pontos interessantes, resta saber da fidelidade da notícia com o que esta ocorrendo de fato. Bem eu sou um grande fã da propulsão totalmente a diesel, por causa da economia de combustível e de manutenção facilitando assim que o navio navegue mais e que a tripulação fique mais adestrada. Este meu ponto de vista se consolidou há anos atrás quando tomei conhecimento que quase todas as turbinas a gás da Marinha Brasileira estavam paradas por inúmeros problemas e na prática real todas as escoltas se moviam somente como os motores diesel, digo as classe Inhaúma e Niterói, visto que as Tipo 22 são totalmente movidas a turbinas a gás.
Naturalmente se perde em velocidade, mas considerando que a corveta não é e não deve ser o navio de escolta top de linha a economia e liberdade operacional compensa a perda. As turbinas a gás tem uma dependência enorme do exterior enquanto que os motores diesel permitem uma maior nacionalização e independência de fornecimento de peças e serviços externos.
Quanto aos armamentos e pacote de sensores, a discussão será interminável. Mas como não é um navio top sou a favor do máximo de nacionalização em detrimento da performance.
O texto tem muitos pontos interessantes, resta saber da fidelidade da notícia com o que esta ocorrendo de fato. Bem eu sou um grande fã da propulsão totalmente a diesel, por causa da economia de combustível e de manutenção facilitando assim que o navio navegue mais e que a tripulação fique mais adestrada. Este meu ponto de vista se consolidou há anos atrás quando tomei conhecimento que quase todas as turbinas a gás da Marinha Brasileira estavam paradas por inúmeros problemas e na prática real todas as escoltas se moviam somente como os motores diesel, digo as classe Inhaúma e Niterói, visto que as Tipo 22 são totalmente movidas a turbinas a gás.
Naturalmente se perde em velocidade, mas considerando que a corveta não é e não deve ser o navio de escolta top de linha a economia e liberdade operacional compensa a perda. As turbinas a gás tem uma dependência enorme do exterior enquanto que os motores diesel permitem uma maior nacionalização e independência de fornecimento de peças e serviços externos.
Quanto aos armamentos e pacote de sensores, a discussão será interminável. Mas como não é um navio top sou a favor do máximo de nacionalização em detrimento da performance.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Em tempo Hammer parabéns pela matéria, quando falo da fidelidade, não estou duvidando do autor mas as coisas aqui em termos militares costumam a mudar de uma hora para outra. Exemplo: mudança da escolha do submarino alemão pelo modelo francês, a Revista Tecnologia e Defesa chegou a ter uma edição em que o sub. alemão figurou na capa como a opção do Brasil e depois tudo mudou.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
No evento do PROSUB a que compareci no dia 08/10 as corvetas foram mencionadas - de passagem - como um projeto "sem volta", ou seja, vai seguir em frente e pronto. O número parece ter "congelado" em quatro...
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Deus ajude, parece ser um ótimo projeto, vai dar uma nova vida a nossa indústria naval. E o navio é bem bonito. Quatro é pouco mas é um número realista. Vamos esperar.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A engenharia é a arte do possível. Muitas vezes restrições outras impedem a escolha daquela que seria normalmente a melhor opção. A CV03, por exemplo, devido ao uso dos mesmos tanques compensados (permanentemente cheios de diesel e agua salgada) da Barroso não poderá nunca ser 100% “MARPOL compliant”, mas isso, por si só, não pode ser entendido como um defeito crítico e incontornável. É apenas um inconveniente.
Alguém poderia explicar para um leigo em construção naval o que isso significa. Bem como os problemas marinheiros. Alguns eu já ouvi falar mas como foram resolvidos. etc.
Alguém poderia explicar para um leigo em construção naval o que isso significa. Bem como os problemas marinheiros. Alguns eu já ouvi falar mas como foram resolvidos. etc.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
JL escreveu:A engenharia é a arte do possível. Muitas vezes restrições outras impedem a escolha daquela que seria normalmente a melhor opção. A CV03, por exemplo, devido ao uso dos mesmos tanques compensados (permanentemente cheios de diesel e agua salgada) da Barroso não poderá nunca ser 100% “MARPOL compliant”, mas isso, por si só, não pode ser entendido como um defeito crítico e incontornável. É apenas um inconveniente.
Alguém poderia explicar para um leigo em construção naval o que isso significa. Bem como os problemas marinheiros. Alguns eu já ouvi falar mas como foram resolvidos. etc.
Também não conhecia o termo, procurei aqui no google e achei isso:
International Convention for the Prevention of Pollution From Ships, 1973 as modified by the Protocol of 1978 - MARPOL 73/78.
http://en.wikipedia.org/wiki/MARPOL_73/78
- LeandroGCard
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
O artigo tem de fato muitas informações interessantes, que confirmam ou complementam comentários que já se faziam aqui no DB.
- Os novos navios serão mesmo do porte da Barroso, nada de estender o casco. O número de tripulantes alto pode de fato comprometer vários aspectos de sua operação, e deve ser revisto para baixo.
- Apenas o primeiro navio terá a construção iniciada ano que vem. Os 3 demais aguardarão os testes de mar. Este procedimento é sensato, embora vá atrasar a ampliação desejada dos meios da MB. O problema não está na construção de um navio-teste antes de se deslanchar a produção em maior escala, mas no tempo excessivo que se levou para começar a construção deste primeiro, que já devia ter sido construído anos atrás .
- Com a propulsão totalmente Diesel a grande chaminé das Inhaúma/Barroso provavelmente deixará de ser necessária. Isso tornaria o navio mais furtivo, eliminaria o problema mencionado de interferência com os sensores e abriria espaço de convés para a instalação de mais armamento.
- É enfatizada a importância política deste projeto. Isso mostra que apesar da simples aquisição de meios militares no Brasil ser mal-vista pelos governantes, o seu desenvolvimento e construção local não é. Uma lição já vista no caso da FAB, com o F-X"Y" na geladeira e o KC-390 recebendo todo o apoio imaginável. Resta ver o que nossos comandantes militares depreenderão disso.
Leandro G. Card
- Os novos navios serão mesmo do porte da Barroso, nada de estender o casco. O número de tripulantes alto pode de fato comprometer vários aspectos de sua operação, e deve ser revisto para baixo.
- Apenas o primeiro navio terá a construção iniciada ano que vem. Os 3 demais aguardarão os testes de mar. Este procedimento é sensato, embora vá atrasar a ampliação desejada dos meios da MB. O problema não está na construção de um navio-teste antes de se deslanchar a produção em maior escala, mas no tempo excessivo que se levou para começar a construção deste primeiro, que já devia ter sido construído anos atrás .
- Com a propulsão totalmente Diesel a grande chaminé das Inhaúma/Barroso provavelmente deixará de ser necessária. Isso tornaria o navio mais furtivo, eliminaria o problema mencionado de interferência com os sensores e abriria espaço de convés para a instalação de mais armamento.
- É enfatizada a importância política deste projeto. Isso mostra que apesar da simples aquisição de meios militares no Brasil ser mal-vista pelos governantes, o seu desenvolvimento e construção local não é. Uma lição já vista no caso da FAB, com o F-X"Y" na geladeira e o KC-390 recebendo todo o apoio imaginável. Resta ver o que nossos comandantes militares depreenderão disso.
Leandro G. Card
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Leandro, vou aproveitar seu post para fazer alguns comentários.LeandroGCard escreveu:O artigo tem de fato muitas informações interessantes, que confirmam ou complementam comentários que já se faziam aqui no DB.
- Os novos navios serão mesmo do porte da Barroso, nada de estender o casco. O número de tripulantes alto pode de fato comprometer vários aspectos de sua operação, e deve ser revisto para baixo.
- Apenas o primeiro navio terá a construção iniciada ano que vem. Os 3 demais aguardarão os testes de mar. Este procedimento é sensato, embora vá atrasar a ampliação desejada dos meios da MB. O problema não está na construção de um navio-teste antes de se deslanchar a produção em maior escala, mas no tempo excessivo que se levou para começar a construção deste primeiro, que já devia ter sido construído anos atrás .
- Com a propulsão totalmente Diesel a grande chaminé das Inhaúma/Barroso provavelmente deixará de ser necessária. Isso tornaria o navio mais furtivo, eliminaria o problema mencionado de interferência com os sensores e abriria espaço de convés para a instalação de mais armamento.
- É enfatizada a importância política deste projeto. Isso mostra que apesar da simples aquisição de meios militares no Brasil ser mal-vista pelos governantes, o seu desenvolvimento e construção local não é. Uma lição já vista no caso da FAB, com o F-X"Y" na geladeira e o KC-390 recebendo todo o apoio imaginável. Resta ver o que nossos comandantes militares depreenderão disso.
Leandro G. Card
A questão do nr de tripulantes eu já discuti algumas vezes aqui.
Nao devemos esquecer as diversas fainas que um navio de guerra TEM que executar. Transferência de óleo no mar é uma das fainas mais comuns e nas atuais Corvetas até o cozinheiro tem que guarnecer, faina de munição quando toda a tripulação participa, etc.
A manutenção e reparo de equipamentos no mar é outra faina. Equipamentos TEM que ser mantidos no mar, os cartões de manutenção preventiva tem que ser cumpridos, o reparo de um equipamento avariado tem que ser feito no mar.
Tudo isto é lição aprendida com as atuais Corvetas.
Nao concordo com a retirada das turbinas.
O que os "estatísticos" nao levam em conta ao medirem em 4% o tempo de utilização das mesmas é que elas sao utilizadas no período de maior necessidade, em COMBATE, o que os engenheiros nao entendem, e quando alta velocidade é requerida.
Lembro que as Corvetas sao navios DE GUERRA, que cumprirão as mesmas tarefas que as fragatas, como ocorre HOJE na Esquadra e continuará a acontecer.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Mas estou falando por experiência passada.
Qual será a velocidade dos navios com os novos motores?
Dou um crédito de confiança a quem está HOJE tratando o assunto.
Qual será a velocidade dos navios com os novos motores?
Dou um crédito de confiança a quem está HOJE tratando o assunto.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Como a propulsão nova é CODAG a velocidade máxima de "vinte e muitos nós" do navio é atingida com os QUATRO motores funcionando simultaneamente. A perda real ficou concentrada na taxa de aceleração que é infinitamente maior na turbina que nos diesel, mas a velocidade sustentada do novo navio é muito próxima a máxima da Barroso.
[]s Hammer
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Hammer, poderia postar ar fotos aqui, pois no meu PC não está carregando, pois merla e minha internet não tem diferença (já tentei com Chrome e Mozilla, mas dá no mesmo).
Parabéns pelo furo.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Do Junker:
[]s
CB_Lima
Ou seja... 32 nós!Junker escreveu:O problema com a Barroso é que é quase uma fragata. As corvetas de menor tonelagem pelo mundo quase todas dependem apenas dos motores diesel-eletricos.
Kamorta indiana = 4x Pielstick
Braunschweig alemã = 4x MTU
Commandante italiana = 4x Wartsila
Steregushchy russa = 4x Kolomna 16D49
As novas Kamorta indianas são um bom exemplo (3000t, alcançam 32 nós).
The Project 28 vessels use diesel engines built by Pielstick of France. DCNS supplied the noise-suppressing raft-mounted gearbox for CODAD propulsion. Wärtsilä India will deliver the low-vibration diesel alternators to power the on-board electronics.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima