Fórum Defesa Brasil

Não falei que temos mas sim que creio que vamos precisar e muito, Marechal véio.

Era para quotar o FCarvalho.

E o que precisamos é o descaso com as FAs que existia no governo do FHC

Pelo jeito vai mudar. Se estivesse em produção algum Bldo SL de umas 30/35 tons bem basicão, com Pç 90/105 e pouco mais, novo e a preço de feira, já estariam encomendadas várias centenas...

Isso de manter toda nossa Força no Sul é completamente ridículo.

Um conflito com a Argentina, embora o mais improvável que seja, o Exército nem precisa se mover. A FAB ganha a guerra praticamente sozinha.

A impressão que tenho sobre o pensamento dos Generais de manter todas as forças ali é que o Uruguai e Argentina são a URSS da era contemporânea, com milhares de carros de combate, prontos para uma blitzkrieg alá Zhukov.

Os MBT's deles mal podem se proteger de AT-4 e .50 vindo de cima, não podem operar á noite... Enquanto deixa todo o resto desorganizado, desarmado e despreparado.

O oponente mais forte que faz fronteira com nós é a Venezuela, mas as melhored unidades do EB fazem fronteira com Uruguai (T-55), Argentina (TAM) e Paraguai (Super Sherman)...

Marechal-do-ar escreveu:A ideia não é ruim, se tivéssemos 13 brigadas de infantaria mecanizada...

Da concepção do projeto original até agora, os números só tem diminuído no EB quanto a mecanização da infantaria. Hoje fala-se em apenas 4 Bgdas. Se será assim, o tempo dirá. A meu ver, é um equívoco, tendo em vista o que já expus anteriormente.

Em todo caso, se houvesse uma decisão em pró da mecanização de mais bgdas, isso não seria de todo um problema, mesmo que não fossem 13, mas poderia-se ser próximo disso. Afinal, temos OM's desse porte sobrando país afora.

Mas eu acho que tal tipo de solução não é bem vista no EB, e quiçá, diria, pelos próprios cavalarianos.

abs.

13 de Abril, 2018 - 10:30 ( Brasília )
GUARANI - Implementando a VBTP MR 6X6 para Operações de Ações Humanitárias


Implementando a VBTP MR 6X6 Guarani para Operações de Ações Humanitárias

Cap Castilhos Almeida – CI Bld

O Exército Brasileiro (EB), atendendo às demandas da Doutrina Militar Terrestre (DMT), tem buscado aprimoramento de suas capacidades de apoio a órgãos governamentais. Em 2017, apenas no segundo semestre, a F Ter foi empregada em 17 operações subsidiárias de ajuda humanitária – de acordo com a Divisão de Coordenação Civil e Militar do Comando de Operações Terrestres.

Para atender ao novo panorama de emprego das tropas brasileiras, devem ser exploradas as ferramentas disponíveis. A VBTP MR 6x6 Guarani é a mais nova e moderna viatura em operação nas unidades do Exército e possui diversos meios úteis à condução de operações de ajuda humanitária, todavia devem ser buscados implementos e agregados tecnológicos que potencializem essas capacidades.



Apesar de contar com um moderno sistema de detecção e extinção de incêndio e proteção QBN para a tropa, a VBTP MR 6x6 Guarani poderia contar com máscaras individuais para tropa e tripulação, desta maneira seria possível abrir o compartimento em ambiente contaminado por fumaça ou outros gases e realizar posterior descontaminação.

Algumas viaturas utilizadas por outros países contam com essa opção, a exemplo do Stryker M1126, que é empregado pelo Exército do Estados Unidos da América. No complexo e multifacetado cenário de emprego de tropas em ajuda humanitária, há sempre a constante preocupação com a segurança dos militares que prestam o apoio.

Neste contexto, visando dar condições para que a tropa cumpra melhor sua missão, seria prudente estudar a adoção de armamentos não-letais para as viaturas empregadas em ajuda humanitária. Soluções como o sistema não-letal remotamente controlado da empresa RAFAEL (Fig. 1) – apresentado na EUROSAT de 2012 – possuem as possibilidades de lançar feixe de luz para busca ou ofuscar perturbadores da ordem, disparar munições de elastômero, lançar granadas, espargir gás, além de possuir alto-falantes.


Figura 1: LWS da empresa RAFAEL

Os recentes episódios de emprego de tropas em episódios de ajuda humanitária têm ocorrido em situações de total calamidade e carência básica absoluta da população. Por vezes, faz-se necessário que nesses locais exista uma rede elétrica mínima para suprir outros meios, como, por exemplo, uma unidade de atendimento médico ou ferramentas de resgate. Dessa forma, o emprego de Viaturas que possuam a capacidade de gerar energia externa é fundamental.

Nesse contexto, a 17-kW APU é uma estação geradora de energia auxiliar desenvolvida pela empresa Jenoptik – instalada em diversas unidades das famílias Leopard 2, Puma e Boxer do Exército Alemão – para emprego em viaturas militares. Fácil de ser instalada, dispondo de tomadas militares padrão OTAN, desenvolvida no conceito modular e leve, esta ferramenta pode ser rapidamente incorporada a qualquer viatura blindada, inclusive na VBTP-MR Guarani.

O ambiente operacional em uma operação de ajuda humanitária é o retrato do caos. Ruas destruídas, infraestruturas básicas em ruínas, etc. Um dos problemas a ser enfrentado é a mobilidade nas vias degradadas. Os meios blindados das forças armadas são, regularmente, utilizados para a desobstrução e limpeza de vias de acesso, a fim de permitir a passagem de comboios, tropas, ambulâncias e outras viaturas.

Para melhor atender essa demanda seria essencial a instalação de implementos nas viaturas (Fig 2). A Engenharia Brasileira já possui experiência nesse tipo de operação em função de sua atuação no território nacional e em missões de paz como a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O mercado internacional dispõe de diversos implementos que podem ser adaptados às VBTP-MR do Brasil.


Figura 2: Stryker M1 126 com implemento para remoção de obstáculos

http://www.youtube.com/watch?v=vFxEvJCi ... e=youtu.be

http://www.defesanet.com.br/guarani/not ... anitarias/

abs.

arcanjo

EB adquire mais 46 VBTP-MR Guarani em 24/04/2018
AQUISIÇÃO DE VBTP-MR GUARANI 6X6 PREPARADAS PARA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE ARMAS REMAX E SISTEMA C2. CONTR NR 120/2016-COLOG/DMAT. CONFORME DIEX 384-S MAT CL IX BLINDANDOS/SDIR_MAT/DMAT. 2018NC000037. COLOG GESTOR. PROC ORIGEM: 2016IN
53 - CARROS DE COMBATE 46 3.771.618,85 173.494.467,10 46,00000 unidade CARRO BLINDADO VIATURAS BLINDADAS DE TRANSPORTE DE PESSOAL - MÉDIA DE RODAS - VBTP-MR MARCA: GUARANI ITEM DO PROCESSO: 00001 ITEM DE MATERIAL: 000048585

PS: Mais duas avulsas, então 48.

Jauro, com mais de 300 undes adquiridas, quantos Btl Inf Mec já temos equipados com estes bldos? Já deu para formar ao menos uma brigada completa?

Em relação a Torc 30, alguma novidade, já que a propaganda da Ares até o ano passado dizia que o EB cederia uma viatura para testar a mesma?

abs

FCarvalho escreveu: ↑Qui Abr 26, 2018 11:19 am Jauro, com mais de 300 undes adquiridas, quantos Btl Inf Mec já temos equipados com estes bldos? Já deu para formar ao menos uma brigada completa?

300 viaturas dá para aí umas duas Brigadas.

Com estas 48 e mais as 19 do mês de março o EB chega a marca de 373 unidades adquiridas e que devem ser entregues até o final de 2018.
Com trezentas unidades, como disse o CdM, daria para se mobiliar duas Bdas Inf Mec. Mas não é assim que está funcionando.
Lá no início 60 VBTP foram destinadoas à Cav. Sobram então 240 VBTP.
Decidiu-se então pela guarnição da 15ª Bda, que vai consumir umas 170 a 180 viaturas (ainda não se sabe ao certo as necessidades do BLog, Art, Eng, Com e Cmdo). Em seguida esta-se mobiliando o 36º BIMec (+- 56 VBTP; 3ª Bda em Uberlãndia) e mais algumas VBTP MR adiantadas para a 9ª Bda por razões óbvias.

Não é muito mas é uma quantidade significativa.

Cel Jauro, se me permite te fazer uma pergunta: o que acharia se os VBTP's com a UT-30 fossem para dentro dos Plt Fz Mec, deixando a TORC 30 (se vier a adquirir) nessas Ptl Ap Fogo?

Uma dúvida também que sempre tive: como é formado um Plt Ap Fogo?

Grato desde já

jauro escreveu: ↑Qui Abr 26, 2018 3:56 pm Com estas 48 e mais as 19 do mês de março o EB chega a marca de 373 unidades adquiridas e que devem ser entregues até o final de 2018. Com trezentas unidades, como disse o CdM, daria para se mobiliar duas Bdas Inf Mec. Mas não é assim que está funcionando.
Lá no início 60 VBTP foram destinadoas à Cav. Sobram então 240 VBTP. Decidiu-se então pela guarnição da 15ª Bda, que vai consumir umas 170 a 180 viaturas (ainda não se sabe ao certo as necessidades do BLog, Art, Eng, Com e Cmdo). Em seguida esta-se mobiliando o 36º BIMec (+- 56 VBTP; 3ª Bda em Uberlãndia) e mais algumas VBTP MR adiantadas para a 9ª Bda por razões óbvias.

Jauro, esta quantidade de bldos, 170 a 180, diz respeito apenas a mobilização dos 3 btl inf mec ou alguma outra OM da brigada já recebeu também o Guarani? As demais armas que a compõe seriam equipados, salvo engano, com os demais membros da família Guarani, que até o presente momento só teve ressaltado o desenvolvimento da versão porta-morteiro, mas que não saiu disso.

Como o Guarani já está a mais de 5 anos desde sua introdução no EB, já não era tempo suficiente para se estabelecer quantitativos padrões para cada tipo de OM dentro da Bgda Inf Mec? Essa demora em estabelecer padrões organizacionais deve-se a quê?

Em tempo, outro dia o Elígio nos brindou com a revelação do projeto de uma viatura socorro baseada no veículo do Astros. Além desta, suponho que outras versões especializadas - como um veículo de engenharia ou oficina, por exemplo - também possam vir à luz no médio prazo. Este veículo socorro pode substituir algumas das versões planejadas pelo EB para o Guarani, diminuindo assim a quantidade de versões e mesmo o custo do projeto ao delimitar uma menor quantidade de versões do mesmo. Como o EB vê essas possibilidades de ampliar o emprego daquele veículo da Avibrás nas bgdas mec e blda, e de que forma a sua proposta muda efetivamente o planejamento do Guarani em relação a organização destes bldos nas bgdas?

abs.

Uma tentativa de aproximação da organização da Bgda Inf Mec:

Organizações militares subordinadas

Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada - VBC - Posto de Comando e VBC - Comunicações
Companhia de Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada - VBC - Posto de Comando e VBC - Comunicações
30º Batalhão de Infantaria Mecanizado - VBTP, VBC-PC e VBC - Com, VBC- Porta Mrt
33º Batalhão de Infantaria Mecanizado - VBTP, VBC-PC e VBC - Com, VBC- Porta Mrt
34º Batalhão de Infantaria Mecanizado - VBTP, VBC-PC e VBC - Com, VBC- Porta Mrt
26º Grupo de Artilharia de Campanha - Viatura Artilharia Avibrás 155, VBTP, VBC-PC, VBC-Com, VBC-Diretora de Tiro
15º Batalhão Logístico – Cascavel - Viatura Socorro, Oficina e Recuperadora Avibrás
15ª Companhia de Infantaria Motorizada - ?
16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado - VBR-MR, VBTP, VBC- PC e VBC-Com
15ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada - VBC-Engenharia ou Viatura Engenharia Avibrás
15ª Companhia de Comunicações Mecanizada - Cascavel - VBC-PC, VBC-Com

Nesta organização não está identificada uma unde médica e outra de PE que normalmente fazem parte de cada bgda. Na primeira, podem fazer parte VBC-Ambulância, e na segunda, acredito que apenas veículos mtz.

As quantidades de cada OM da brigada ao que parece não foram ainda determinadas, mas pelo que se pode ver acima, praticamente toda ela tem espaço para as diversas versões da família Guarani, mesmo com se os veículos da Avibrás vierem a ser adquiridos.

Não coloquei as VBMT-LR por não saber onde elas se encaixariam exatamente. Mas creio que, se todas as versões propostas inicialmente chegarem a ser desenvolvidas, toda a Bgda também poderá contar com a mesma.

Falta saber o que a 15a Cia Inf Mtz está fazendo ali.

abs.

Cerimonia de entrega do Guarani 300 ,Gen. Theophilo falandio que 5 Brigadas estavam recebendo o blindado.

Cerimonia de entrega do Guarani 300 ,Gen. Theophilo falandio que 5 Brigadas estavam recebendo o blindado.