ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Ué, o deus sol, a personificação da democracia, não vai investigar a interferência político/ideológica em licitações do governo?
Imagine isso em outros governos, que escândalo não seria...
Um abraço e t+
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- mauri
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
E nem cabe o nosso herói neste meio, a licitação está completamente legal, dentro dos parâmetros mínimos exigidos por lei, o problema é que o senhor não entende de direito e quer dar pitaca onde não cabe politicagem.Pablo Maica escreveu: ↑Qua Out 09, 2024 3:14 pm Ué, o deus sol, a personificação da democracia, não vai investigar a interferência político/ideológica em licitações do governo?
Imagine isso em outros governos, que escândalo não seria...
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Suspenção é diferente de anulação, e nem muito menos quer dizer que a compra não será realizada na empresa israelense, já que ela ofereceu o melhor custo benefício para a nação brasileira!!
A suspensão está dentro do exercício da oportunidade e conveniência, e não cabe interferência judicial na decisão, nem que a motivação seja, não comprar em Israel!!
- gogogas
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Falou tudo e disse nada kkkkk ! Compras militares em sua maioria recai a políticos !
Gogogas !
- Pablo Maica
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
É só largar o bait que os panfleteiros ja vem cegos! Tão fácil que ja ta quase perdendo a graça.
Um abraço e t+
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O problema do atraso na assinatura do contrato da VBCOAP SR é que o exército está amontoando projeto atrás de projeto de compras\licitações, e por conseguinte, de pagamentos dos boletos vincendos, de vários materiais novos, e para os quais, o planejamento orçamentário feito até agora já não servirá mais.
No caso da artilharia, ainda tem que resolver a questão dos obuseiros AR 105 e 155, que por mais baratos que sejam em relação aquele primeiro, ainda assim para a contabilidade do exército é um montante significativo se somado a outros pagamentos dos projetos estratégicos.
Podem alongar o quanto quiserem os prazos, mas no final, a cada PLOA será um guerra individual a fim de aprovar ano após ano o que se deve pagar aos fornecedores.
Vamos passar 11 anos para ter míseras 36 unidades da VBCOAP, e outros vários anos para receber outros materiais igualmente, mas fato é que que por mais que diluam no tempo as entregas e pagamentos, a fim de tentar minimizar seus impactos no orçamento da força terrestre, na hora de colocar a mão na carteira anualmente, a conta estará salgada demais para qualquer ministro da fazenda aceitar de bom grado e sem cortes expressivos os investimentos feitos para o exército.
E nem chegamos a fazer licitações ainda para um monte de coisas que estão sendo, como de praxe, postergadas novamente em favor desse ou daquele projeto considerado mais importante ou prioritário na cabeça dos generais.
No caso da artilharia, ainda tem que resolver a questão dos obuseiros AR 105 e 155, que por mais baratos que sejam em relação aquele primeiro, ainda assim para a contabilidade do exército é um montante significativo se somado a outros pagamentos dos projetos estratégicos.
Podem alongar o quanto quiserem os prazos, mas no final, a cada PLOA será um guerra individual a fim de aprovar ano após ano o que se deve pagar aos fornecedores.
Vamos passar 11 anos para ter míseras 36 unidades da VBCOAP, e outros vários anos para receber outros materiais igualmente, mas fato é que que por mais que diluam no tempo as entregas e pagamentos, a fim de tentar minimizar seus impactos no orçamento da força terrestre, na hora de colocar a mão na carteira anualmente, a conta estará salgada demais para qualquer ministro da fazenda aceitar de bom grado e sem cortes expressivos os investimentos feitos para o exército.
E nem chegamos a fazer licitações ainda para um monte de coisas que estão sendo, como de praxe, postergadas novamente em favor desse ou daquele projeto considerado mais importante ou prioritário na cabeça dos generais.
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Falando em projetos estratégicos, mas nem tanto assim, a atualização\modernização dos M-109A5 recebidos posteriormente ainda é uma opção na mesa dos artilheiros para os próximos anos, visto que o que foi contratado até agora é apenas a revitalização dos mesmos em quantidade apenas para mobiliar 3 GAC AP. Salvo engano, dos 60 recebidos, entre 24 e 36 serão usados operacionalmente, com o restante servindo como fonte de peças de reposição e treinamento.
Da mesma forma os M992A2 de remuniciamento devem em algum tempo mais a frente passar também por um processo de modernização que os torne mais adequados para acompanhar os M-109A5+BR que hora se dispõe.
Em um estudo pessoal publicado por oficial de artilharia, existira a intenção de mobiliar cada GAC AP com 24 peças de M-109A5 como padrão. No momento existem 2 GAC AP Bldos e 3 GAC AP na AD, de forma que estas OM trazem consigo uma demanda superior ao que até o momento se falou sobre modernização e disposição dos veículos recebidos, caso o número acima fosse mesmo adotado.
A modernização os 32 M-109A5BR+ custou cerca de 54 milhões de dólares, dez anos atrás ao exército brasileiro. Para manter o mesmo nível de atualização entre as versões utilizadas, presume-se que os custos de nova modernização para até 36 obuseiros seriam nesta mesma faixa de preços, entre 50 e 60 milhões de dólares. Para não citar outra possível questão de longo prazo, que é a eventual substituição dos tubos M284 pelos novos em 52 calibres do ATMOS\ATHOS 155\52, que seria uma conta a parte no processo.
Enfim, na próxima década, o EB ainda terá que considerar os custos da completa atualização da sua artilharia blda, de forma a amparar suas ações no terreno e acompanhar os demais novos meios bldos que se prevê serem seus pares de ação na cavalaria blda na década de 2030 e adiante. E essa conta promete não ser nada barata. Mais uma para tentar encaixar no já abarrotado orçamento anual do exército.
Da mesma forma os M992A2 de remuniciamento devem em algum tempo mais a frente passar também por um processo de modernização que os torne mais adequados para acompanhar os M-109A5+BR que hora se dispõe.
Em um estudo pessoal publicado por oficial de artilharia, existira a intenção de mobiliar cada GAC AP com 24 peças de M-109A5 como padrão. No momento existem 2 GAC AP Bldos e 3 GAC AP na AD, de forma que estas OM trazem consigo uma demanda superior ao que até o momento se falou sobre modernização e disposição dos veículos recebidos, caso o número acima fosse mesmo adotado.
A modernização os 32 M-109A5BR+ custou cerca de 54 milhões de dólares, dez anos atrás ao exército brasileiro. Para manter o mesmo nível de atualização entre as versões utilizadas, presume-se que os custos de nova modernização para até 36 obuseiros seriam nesta mesma faixa de preços, entre 50 e 60 milhões de dólares. Para não citar outra possível questão de longo prazo, que é a eventual substituição dos tubos M284 pelos novos em 52 calibres do ATMOS\ATHOS 155\52, que seria uma conta a parte no processo.
Enfim, na próxima década, o EB ainda terá que considerar os custos da completa atualização da sua artilharia blda, de forma a amparar suas ações no terreno e acompanhar os demais novos meios bldos que se prevê serem seus pares de ação na cavalaria blda na década de 2030 e adiante. E essa conta promete não ser nada barata. Mais uma para tentar encaixar no já abarrotado orçamento anual do exército.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Projetos Estratégicos Artilharia Campanha Exército Brasileiro até 2040
1. VBCOAP SR - ATMOS 155\52 (2024)
2. M-109A5BR+ - Bae Systems (2014)
3. M-109A5 - Bae Systems (2021)
4. M-992A2 - Bae Systems (2021)
5. Obuseiro AR 105mm (2024)
6. Obusero AR 155mm (2024)
7. Bia Busca Alvos ( )
8. Radar Contra Bateria (2023)
9. Radar de Superfície ( )
10. Radar Multifunção Terrestre ( )
11. VANT Bia Busca Alvos ( )
12. SC2 Artilharia Campanha ( )
13. Sistema Gênesis (2023)
14. Astros 2020 (2019)
15. Avibras AV-MTC (2025)
16. Avibras SS-40 G ( )
17. Avibras SS-80 ( )
18. Avibras SS-150 ( )
Além destes projetos, ainda existe uma miríade de outros sistemas e subsistemas ligados à diversas áreas da artilharia de campanha que precisam necessariamente passar por modernização, desde veículos de PC, Comunicações e Orientação de Tiro previstos nos manuais para os GAC, assim como equipamentos ligados à logística, engenharia e comunicações.
Só em termos de veículos motorizados, mecanizados e bldos de apoio e outros fins, a necessidade de modernização não somente material, como doutrinária e organizacional, é gigantesca, além de premente. E custará por óbvio cifras que o EB hoje sequer divulga ou menciona em seus planejamentos.
De resto, os desdobramentos da necessária busca por trazer a artilharia de campanha para o século XXI, assim como em outras armas, quadros e serviços do exército vem numa espiral crescente cada vez maior, e cada vez mais difícil de ser atendida nas condições impostas pelo erário público. O futuro a longo prazo para a artilharia de campanha é pouco visível e de difícil solução. A não ser temporária e por oportunidade nos seja imposta a sua solução diante da realidade inopinada da guerra. E mesmo assim com severas reticências político-ideológicas e\ou pseudo sociais.
1. VBCOAP SR - ATMOS 155\52 (2024)
2. M-109A5BR+ - Bae Systems (2014)
3. M-109A5 - Bae Systems (2021)
4. M-992A2 - Bae Systems (2021)
5. Obuseiro AR 105mm (2024)
6. Obusero AR 155mm (2024)
7. Bia Busca Alvos ( )
8. Radar Contra Bateria (2023)
9. Radar de Superfície ( )
10. Radar Multifunção Terrestre ( )
11. VANT Bia Busca Alvos ( )
12. SC2 Artilharia Campanha ( )
13. Sistema Gênesis (2023)
14. Astros 2020 (2019)
15. Avibras AV-MTC (2025)
16. Avibras SS-40 G ( )
17. Avibras SS-80 ( )
18. Avibras SS-150 ( )
Além destes projetos, ainda existe uma miríade de outros sistemas e subsistemas ligados à diversas áreas da artilharia de campanha que precisam necessariamente passar por modernização, desde veículos de PC, Comunicações e Orientação de Tiro previstos nos manuais para os GAC, assim como equipamentos ligados à logística, engenharia e comunicações.
Só em termos de veículos motorizados, mecanizados e bldos de apoio e outros fins, a necessidade de modernização não somente material, como doutrinária e organizacional, é gigantesca, além de premente. E custará por óbvio cifras que o EB hoje sequer divulga ou menciona em seus planejamentos.
De resto, os desdobramentos da necessária busca por trazer a artilharia de campanha para o século XXI, assim como em outras armas, quadros e serviços do exército vem numa espiral crescente cada vez maior, e cada vez mais difícil de ser atendida nas condições impostas pelo erário público. O futuro a longo prazo para a artilharia de campanha é pouco visível e de difícil solução. A não ser temporária e por oportunidade nos seja imposta a sua solução diante da realidade inopinada da guerra. E mesmo assim com severas reticências político-ideológicas e\ou pseudo sociais.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Um ultimo adendo.
Quando a última VBCOAP SR for entregue daqui a uns 15 anos, considerando o cronograma proposto atualmente pelo EB, os primeiros veículos já terão que sofrer algum tipo de atualização\modernização de seus sistemas, dado que o avanço das tecnologias no setor andam de forma muito mais mais célere do que a disposição do erário público em fomentar a defesa nacional.
Neste quadro, apenas 3 GAC AP SR estarão equipados com a mesma, ainda faltando outras 5 OM para efetivar sua dotação, conforme o planejamento da mecanização de 4 GU de infantaria e das 4 bda cav mec existentes hoje.
Ao mesmo tempo, os M-109A5BR+\M-109A5 e M992A2 também precisão ou de solução de continuidade, ou de substituição. Isto tudo por volta de 2040, que é o prazo atual de planejamento do exército.
A modernização feita pela Bae Systems nos M-109A5BR+ já completou ou está em vias de completar 10 anos de implementação. Ou seja, há que se analisar no curto prazo se ainda é uma solução válida ou se precisará ser atualizada com vista aos novos implementos e sistemas tecnológicos hora em produção e\ou utilização no curto prazo.
Em 2040 os M-109 já contarão entre 21 e 19 anos de introdução no EB, considerando que quando chegaram ao Brasil já eram veículos antigos usados dos estoques norte americanos. A sua substituição a meu ver deverá ser homologada para que um novo veículo seja adotado a partir daquela década, de forma que na segunda metade dos anos 2030 seremos obrigados a lançar um novo programa de modernização da artilharia de campanha blda. A decisão da VBC CC com certeza irá influenciar nas escolhas a serem feitas em relação a este novo veículo bldo para o exército.
Por mais que a ideia de alongar prazos de pagamento e recebimento seja uma tentativa de minorar os custos anuais orçamentários, o EB está ao fim e ao cabo dando murro em ponta de faca, uma vez que os ajustes necessários à adaptação dos valores de investimento a fim de satisfazer os programas estratégicos não são feitos nas respectivas PLOA, ao contrário.
Estamos na verdade empurrando uma bola de neve financeira ladeira abaixo, e que em algum momento vai chegar ao fim desta e se despedaçar em muitos pedaços atirados em várias direções. Esse é um aforisma para o que vai acontecer com os projetos estratégicos do exército nos próximos anos, e suas consequências. Se chegarmos a precisar deles eventualmente neste meio tempo, não estão disponíveis e, pior, em frangalhos impossíveis de juntar a fim de tentar prover soluções quebra galho frente à realidade.
Quando a última VBCOAP SR for entregue daqui a uns 15 anos, considerando o cronograma proposto atualmente pelo EB, os primeiros veículos já terão que sofrer algum tipo de atualização\modernização de seus sistemas, dado que o avanço das tecnologias no setor andam de forma muito mais mais célere do que a disposição do erário público em fomentar a defesa nacional.
Neste quadro, apenas 3 GAC AP SR estarão equipados com a mesma, ainda faltando outras 5 OM para efetivar sua dotação, conforme o planejamento da mecanização de 4 GU de infantaria e das 4 bda cav mec existentes hoje.
Ao mesmo tempo, os M-109A5BR+\M-109A5 e M992A2 também precisão ou de solução de continuidade, ou de substituição. Isto tudo por volta de 2040, que é o prazo atual de planejamento do exército.
A modernização feita pela Bae Systems nos M-109A5BR+ já completou ou está em vias de completar 10 anos de implementação. Ou seja, há que se analisar no curto prazo se ainda é uma solução válida ou se precisará ser atualizada com vista aos novos implementos e sistemas tecnológicos hora em produção e\ou utilização no curto prazo.
Em 2040 os M-109 já contarão entre 21 e 19 anos de introdução no EB, considerando que quando chegaram ao Brasil já eram veículos antigos usados dos estoques norte americanos. A sua substituição a meu ver deverá ser homologada para que um novo veículo seja adotado a partir daquela década, de forma que na segunda metade dos anos 2030 seremos obrigados a lançar um novo programa de modernização da artilharia de campanha blda. A decisão da VBC CC com certeza irá influenciar nas escolhas a serem feitas em relação a este novo veículo bldo para o exército.
Por mais que a ideia de alongar prazos de pagamento e recebimento seja uma tentativa de minorar os custos anuais orçamentários, o EB está ao fim e ao cabo dando murro em ponta de faca, uma vez que os ajustes necessários à adaptação dos valores de investimento a fim de satisfazer os programas estratégicos não são feitos nas respectivas PLOA, ao contrário.
Estamos na verdade empurrando uma bola de neve financeira ladeira abaixo, e que em algum momento vai chegar ao fim desta e se despedaçar em muitos pedaços atirados em várias direções. Esse é um aforisma para o que vai acontecer com os projetos estratégicos do exército nos próximos anos, e suas consequências. Se chegarmos a precisar deles eventualmente neste meio tempo, não estão disponíveis e, pior, em frangalhos impossíveis de juntar a fim de tentar prover soluções quebra galho frente à realidade.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Se fosse vocês dava uma olhada no canal do Caiafa.
Presidência mandou suspender todos os contratos com Israel.
Literalmente.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Dos 60 M109A5 6 foram convertido em peças de reposição, 36 foram alocados em 3 GACs (2 Divisionários)+ o 22º GAC da 2ªBda de Cav Mec.FCarvalho escreveu: ↑Qui Out 10, 2024 4:25 pm Um ultimo adendo.
Quando a última VBCOAP SR for entregue daqui a uns 15 anos, considerando o cronograma proposto atualmente pelo EB, os primeiros veículos já terão que sofrer algum tipo de atualização\modernização de seus sistemas, dado que o avanço das tecnologias no setor andam de forma muito mais mais célere do que a disposição do erário público em fomentar a defesa nacional.
Neste quadro, apenas 3 GAC AP SR estarão equipados com a mesma, ainda faltando outras 5 OM para efetivar sua dotação, conforme o planejamento da mecanização de 4 GU de infantaria e das 4 bda cav mec existentes hoje.
Ao mesmo tempo, os M-109A5BR+\M-109A5 e M992A2 também precisão ou de solução de continuidade, ou de substituição. Isto tudo por volta de 2040, que é o prazo atual de planejamento do exército.
A modernização feita pela Bae Systems nos M-109A5BR+ já completou ou está em vias de completar 10 anos de implementação. Ou seja, há que se analisar no curto prazo se ainda é uma solução válida ou se precisará ser atualizada com vista aos novos implementos e sistemas tecnológicos hora em produção e\ou utilização no curto prazo.
Em 2040 os M-109 já contarão entre 21 e 19 anos de introdução no EB, considerando que quando chegaram ao Brasil já eram veículos antigos usados dos estoques norte americanos. A sua substituição a meu ver deverá ser homologada para que um novo veículo seja adotado a partir daquela década, de forma que na segunda metade dos anos 2030 seremos obrigados a lançar um novo programa de modernização da artilharia de campanha blda. A decisão da VBC CC com certeza irá influenciar nas escolhas a serem feitas em relação a este novo veículo bldo para o exército.
Por mais que a ideia de alongar prazos de pagamento e recebimento seja uma tentativa de minorar os custos anuais orçamentários, o EB está ao fim e ao cabo dando murro em ponta de faca, uma vez que os ajustes necessários à adaptação dos valores de investimento a fim de satisfazer os programas estratégicos não são feitos nas respectivas PLOA, ao contrário.
Estamos na verdade empurrando uma bola de neve financeira ladeira abaixo, e que em algum momento vai chegar ao fim desta e se despedaçar em muitos pedaços atirados em várias direções. Esse é um aforisma para o que vai acontecer com os projetos estratégicos do exército nos próximos anos, e suas consequências. Se chegarmos a precisar deles eventualmente neste meio tempo, não estão disponíveis e, pior, em frangalhos impossíveis de juntar a fim de tentar prover soluções quebra galho frente à realidade.
O EB vai revitalizar 27 M109A3 (com 3 indo para instrução), distribuindo-os em 2 GACs: um da AD3 e outro da 1ª Bda de Cavalaria Mecanizada.
Falta na verdade mobilidar o 25ºGAC, da 3ª Bda de Cav Mecanizada com M109 uma vez que é muito provável que os obuseiros autopropulsados irão equipar o 9º GAC da 4ªBda de Cav Mecanizada, seja porque o EB pediu para os proponentes da concorrência da VBCO AP SR 155mm instalarem unidades de suporte logistico no MS, seja pela conversão da 2ª AD em GAAAe de média altura. E também porque a 4ª Bda de Cav Mec é estratégica.
Para mobilidar o 25ºGAC, o EB precisaria revitalizar mais 6 M109A3 afim de distribuí-los para ESA-AMAN, possibilitando que se faça um apanhado de 12 M109A5 para o GAC de Bagé (há 6 M109A5 em estoque no 5ª Pq Reg de Manutenção de Curitiba, que devem ser do lote adquirido em 2014 para as 2 Bdas Blindadas). Enfim, tendo uma solução para o GAC de Bagé, o assunto da Artilharia de Campanha para as 2 Bdas Blindadas, das 4 Bdas de Cav Mec, das 2 AD Divisionárias do Sul e de 2 AD do Sudeste estarão resolvidos.
Sobrariam 3 GAC das AD divisionárias para serem equipados, mas caso o EB não tenha desistido, as 48 unidades de rebocados dão e sobram, inclusive poderão equipar também as Escolas.
O que ainda não tem solução são os 4 GACs das Brigadas de Infantaria Mecanizadas, já que a quantidade de M119 é insuficiente e também pelo fato de ser inadequado uma Brigada Mecanizada não dispor nos dias de hoje de uma artilharia de campanha que não seja autopropulsada.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olá Manuel.
Em termos quantitativos o EB possui M-109A5 e A3 suficiente para mobiliar os GAC necessários com números mínimos por OM, como bem dissestes.
O que me chama a atenção é a necessidade, ou não, de modernização da frota, já que os obuseiros AP SR trarão um novo patamar para a artilharia, inclusive superior ao que se vê hoje nos M-109A5 BR+, na minha opinião. A maior parte da frota, conquanto, foi ou está sendo apenas revitalizada. Isso inclui Oi s M992A2.
O novo planejamento do EB até 2040 deixa em aberto essa questão. E não há indicação de quando e se a substituição desses bldos se dará até aquele prazo.
Além disso, a possível aquisição de novos obuseiros AR 155 também deve cooperar para aumentar o gap tecnológico entre as OM de artilharia.
De qualquer forma, a meu ver o exército terá que tomar algumas decisões sobre o assunto nos próximos anos. Seja pela modernização, pela substituição ou simplesmente deixar como está, o que pode nos levar novamente à obsolescência em bloco da artilharia, exceção feita talvez às 3 ou 4 OM que receberem as VBCOAP SR. e/ou obuseiros AR.
Em termos quantitativos o EB possui M-109A5 e A3 suficiente para mobiliar os GAC necessários com números mínimos por OM, como bem dissestes.
O que me chama a atenção é a necessidade, ou não, de modernização da frota, já que os obuseiros AP SR trarão um novo patamar para a artilharia, inclusive superior ao que se vê hoje nos M-109A5 BR+, na minha opinião. A maior parte da frota, conquanto, foi ou está sendo apenas revitalizada. Isso inclui Oi s M992A2.
O novo planejamento do EB até 2040 deixa em aberto essa questão. E não há indicação de quando e se a substituição desses bldos se dará até aquele prazo.
Além disso, a possível aquisição de novos obuseiros AR 155 também deve cooperar para aumentar o gap tecnológico entre as OM de artilharia.
De qualquer forma, a meu ver o exército terá que tomar algumas decisões sobre o assunto nos próximos anos. Seja pela modernização, pela substituição ou simplesmente deixar como está, o que pode nos levar novamente à obsolescência em bloco da artilharia, exceção feita talvez às 3 ou 4 OM que receberem as VBCOAP SR. e/ou obuseiros AR.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Com muita sorte, o exército talvez consiga encampar as 54 peças do EV ainda este ano ou em 2025, e no médio a longo prazo resolver de vez a substituição de todos os obuseiros antigos.
Com duas linhas de ação ao mesmo tempo, compra e produção sob licença, as chances são de que o assunto se resolva o mais breve possível.
Resta saber se com tantas restrições no orçamento será possível tirar do papel este projeto. Não vi nada sobre isso no planejamento para ano que vem. Mas nem por isso pode-se dizer que esteja inviabilizado.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Se esta suposta decisão do PR de suspender todos os contratos da Defesa com os israelenses não tiver procedência, e for apenas mais um daqueles gargalos de imaginação jornalística para arrumar Ibope - o que espero sinceramente seja o caso - talvez a modernização de todos os M-109A3/A5 em operação no exército, hoje e futuro próximo, dentro da perspectiva de substituição do tubo original por novos em 155/52 dos Atmos/Athos seja possível, e um caminho natural.
Ainda que não seja a solução ideal a meu ver, pois já deveríamos estar pensando em seu substituto, a modernização trará à artilharia AP do exército como um todo ao mesmo nível das VBCOAP SR, e nos permite lançar para além de 2040 a sua retirada de operação, Mas, como disse, algumas decisões precisam ser tomadas desde agora. Deixar para depois pode ser simplesmente inopinado.
Ainda que não seja a solução ideal a meu ver, pois já deveríamos estar pensando em seu substituto, a modernização trará à artilharia AP do exército como um todo ao mesmo nível das VBCOAP SR, e nos permite lançar para além de 2040 a sua retirada de operação, Mas, como disse, algumas decisões precisam ser tomadas desde agora. Deixar para depois pode ser simplesmente inopinado.
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