Imagine isso em outros governos, que escândalo não seria...
Um abraço e t+
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Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
E nem cabe o nosso herói neste meio, a licitação está completamente legal, dentro dos parâmetros mínimos exigidos por lei, o problema é que o senhor não entende de direito e quer dar pitaca onde não cabe politicagem.Pablo Maica escreveu: Qua Out 09, 2024 3:14 pm Ué, o deus sol, a personificação da democracia, não vai investigar a interferência político/ideológica em licitações do governo?
Imagine isso em outros governos, que escândalo não seria...
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Dos 60 M109A5 6 foram convertido em peças de reposição, 36 foram alocados em 3 GACs (2 Divisionários)+ o 22º GAC da 2ªBda de Cav Mec.FCarvalho escreveu: Qui Out 10, 2024 4:25 pm Um ultimo adendo.
Quando a última VBCOAP SR for entregue daqui a uns 15 anos, considerando o cronograma proposto atualmente pelo EB, os primeiros veículos já terão que sofrer algum tipo de atualização\modernização de seus sistemas, dado que o avanço das tecnologias no setor andam de forma muito mais mais célere do que a disposição do erário público em fomentar a defesa nacional.
Neste quadro, apenas 3 GAC AP SR estarão equipados com a mesma, ainda faltando outras 5 OM para efetivar sua dotação, conforme o planejamento da mecanização de 4 GU de infantaria e das 4 bda cav mec existentes hoje.
Ao mesmo tempo, os M-109A5BR+\M-109A5 e M992A2 também precisão ou de solução de continuidade, ou de substituição. Isto tudo por volta de 2040, que é o prazo atual de planejamento do exército.
A modernização feita pela Bae Systems nos M-109A5BR+ já completou ou está em vias de completar 10 anos de implementação. Ou seja, há que se analisar no curto prazo se ainda é uma solução válida ou se precisará ser atualizada com vista aos novos implementos e sistemas tecnológicos hora em produção e\ou utilização no curto prazo.
Em 2040 os M-109 já contarão entre 21 e 19 anos de introdução no EB, considerando que quando chegaram ao Brasil já eram veículos antigos usados dos estoques norte americanos. A sua substituição a meu ver deverá ser homologada para que um novo veículo seja adotado a partir daquela década, de forma que na segunda metade dos anos 2030 seremos obrigados a lançar um novo programa de modernização da artilharia de campanha blda. A decisão da VBC CC com certeza irá influenciar nas escolhas a serem feitas em relação a este novo veículo bldo para o exército.
Por mais que a ideia de alongar prazos de pagamento e recebimento seja uma tentativa de minorar os custos anuais orçamentários, o EB está ao fim e ao cabo dando murro em ponta de faca, uma vez que os ajustes necessários à adaptação dos valores de investimento a fim de satisfazer os programas estratégicos não são feitos nas respectivas PLOA, ao contrário.
Estamos na verdade empurrando uma bola de neve financeira ladeira abaixo, e que em algum momento vai chegar ao fim desta e se despedaçar em muitos pedaços atirados em várias direções. Esse é um aforisma para o que vai acontecer com os projetos estratégicos do exército nos próximos anos, e suas consequências. Se chegarmos a precisar deles eventualmente neste meio tempo, não estão disponíveis e, pior, em frangalhos impossíveis de juntar a fim de tentar prover soluções quebra galho frente à realidade.
Com muita sorte, o exército talvez consiga encampar as 54 peças do EV ainda este ano ou em 2025, e no médio a longo prazo resolver de vez a substituição de todos os obuseiros antigos.