‘‘A Marinha vai propor quatro submarinos”, garante Almirante Gouveia e Melo
17 DE DEZEMBRO DE 2023 ÀS 22:22 Faz agora dois anos no cargo. Tem em curso uma “revolução” com 17 novos navios e uma forte aposta na robotização.
P44 escreveu: ↑Seg Dez 25, 2023 12:44 pm
De promessas está o inferno cheio
Já isso dizias do NRP D. Afonso II e já temos contrato assinado.
É isso e os 6 NPO's prometidos pelo teu tio monhé em 2018
Re: Marinha de Portugal
Enviado: Ter Dez 26, 2023 1:20 pm
por cabeça de martelo
Todo o programa já devia ter terminado a mais de uma década.
Se assinarem o contrato daqui a uns dias até bato palminhas.
Re: Marinha de Portugal
Enviado: Qua Dez 27, 2023 7:24 am
por P44
Se for como os contrato das Marlin eu não deitava foguetes
Re: Marinha de Portugal
Enviado: Qua Dez 27, 2023 8:07 am
por cabeça de martelo
Um resumo do vídeo:
Creche para os filhos dos militares:
Navios de Patrulhamento Costeiro:
NPO 3ª série:
Navios reabastecedores:
Renovação da frota:
Corpo de Fuzileiros como unidades de Operações Especiais (tipo Comandos):
Re: Marinha de Portugal
Enviado: Qui Dez 28, 2023 9:43 am
por cabeça de martelo
MARINHA PORTUGUESA RECEBE PLATAFORMAS SUBMARINAS "C-LANDER"
dezembro 18, 2023
Matosinhos, Portugal
7 de Dezembro de 2023
A Marinha Portuguesa recebeu duas plataformas submarinas "C-Lander", a 7 de Dezembro de 2023, com cerimónia de entrega ao Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, Vice-almirante António Henriques Gomes, na sede da CEiiA (Centro de Desenvolvimento de Produtos e Serviços de Engenharia), em Matosinhos, a 2 km do Porto de Leixões. Tratam-se de equipamentos a afectar ao Centro de Operações de Defesa do Atlântico e à Plataforma Naval Multifuncional (no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, PRR).
Desenvolvida e construída pela CEiiA, decorrente de uma plataforma base (Atlantis) com projecto desenvolvido entre 2017 e 2022, no âmbito do programa "OceanTech", co-financiado por fundos europeus, a C-Lander tem um massa de 500 kg, com um "payload" de até 110 kg de diferentes sensores e sistemas, tem um perfil piramidal de base quadrangular de 1,5 metros, com 1,5 metros de altura até ao ponto superior de encaixe do guincho - usado pela grua naval para a sua colocação a partir do convés de um navio até ao fundo oceânico a uma profundidade de 300 metros, onde se manterá em operação fixa de monitorização (ambiental, acústica, etc), numa janela energética de 6 meses. A plataforma base pode ter um profundidade de operação no fundo oceânico expandida até aos 3 a 4 mil metros, e com uma autonomia energética expansível até aos 12 ou 18 meses.
As plataformas "Lander" são colocadas em posição no leito marinho com recurso a cabo preso a grua naval - sendo recuperadas posteriormente por flutuação após acção comandada (via modem acústico) para libertação de elementos de lastro. O mesmo modem acústico permite a recolha de dados bem como a possível alteração de parâmetros de operação. Esta plataforma pode receber toda uma panóplia de sensores que compreende desde camaras de alta-resolução e sistemas de iluminação, sismómetro, medidores de condutividade, temperatura e pressão na coluna de água (CTD), sensores de registo acústico e outros "payloads" desenhados à medida.
Estas 2 plataformas foram adquiridas com base no concurso 1478/2023, anunciado a 2 de Fevereiro de 2023 e com contrato celebrado com a CEiiA a 13 de Abril de 2023 por um valor de 447.499,99 Euros e com um prazo de execução de 215 dias (compreendendo os respectivos serviços de programação, configuração e formação, bem como os lotes de sobressalentes associados).
Fotos e modelos digitais via CEiiA
Edição e composição infográfica por "Espada & Escudo"
Marinha Portuguesa contrata Indústria Nacional para construção de 6 Navios de Patrulha Oceânicos
Encerramos o ano de 2023 a celebrar mais uma excelente notícia: a assinatura do contrato para a construção de seis novos Navios de Patrulha Oceânicos (NPO) para a Marinha Portuguesa.
A idD Portugal Defence fez-se representar através da Presidente, Alexandra Pessanha, na formalização do contrato entre a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) e a West Sea, que ocorreu hoje nas Instalações Centrais de Marinha – Casa da Balança, em Lisboa, tendo sida presidida pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Pires, em representação da Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras. Este acordo representa um marco significativo para a indústria naval nacional.
A responsabilidade pela construção destes navios foi atribuída à West Sea – grupo Martifer, localizada em Viana do Castelo, reforçando o compromisso de Portugal com o desenvolvimento da sua indústria naval. Destacamos, ainda, o importante papel desempenhado pela Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), tornando possível este acordo.
Os seis novos NPOs, que se juntarão aos quatro já em operação, desempenharão um papel crucial na substituição das corvetas ainda em utilização, contribuindo assim para a modernização e reforço da capacidade de intervenção em espaços marítimos nacionais.
Os NPOs são reconhecidos pela sua versatilidade, sendo essenciais em missões de fiscalização da pesca, controlo de tráfego, prevenção e combate à poluição marítima, assim como no combate a atividades ilegais como narcotráfico e imigração ilegal. Além disso, desempenham um papel vital no cumprimento de compromissos internacionais do país, particularmente nas áreas de busca e salvamento marítimos e segurança cooperativa no âmbito da aliança NATO.
O projeto de engenharia, de responsabilidade do Estado Português, passou por uma revisão e atualização com base na evolução tecnológica e na experiência adquirida com a operação dos navios das séries anteriores.
Com esta iniciativa, Portugal reforça não apenas a sua capacidade operacional no mar, mas também promove a inovação e o crescimento da indústria naval nacional, consolidando assim a posição do país no cenário marítimo internacional.
Destacamos a presença, na cerimónia da assinatura do contrato para a construção de seis novos Navios de Patrulha Oceânicos (NPO), das seguintes personalidades e entidades: Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, Secretário de Estado do Mar, José Maria da Cunha Costa, Presidente da comissão parlamentar da Assembleia da República, Marcos Perestrello, Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, Diretor-Geral da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, Vasco Hilário, CEO da West Sea, Pedro Duarte, Presidente da idD Portugal Defence, Alexandra Pessanha, Arsenal do Alfeite, EID e Thales Edisoft Portugal.
CEMA destaca valor estratégico para a NATO dos seis novos patrulhas oceânicos
O Chefe do Estado-Maior da Armada destacou hoje o valor estratégico dos seis novos patrulhas oceânicos (NPO) que vão ser construídos em Viana do Castelo, com capacidades tecnológicas avançadas, que serão adicionados à frota entre 2027 e 2030
O processo de aquisição de NPO para substituir as antigas corvetas da Marinha prevê nesta terceira fase a entrega do primeiro navio em 2027, o segundo em 2028, e dois por ano em 2029 e 2030, segundo foi anunciado na cerimónia de assinatura do contrato com a herdeira dos antigos Estaleiros Navais e Viana do Castelo, a portuguesa West Sea, nas instalações centrais da Marinha, Lisboa.
A Marinha, disse o Chefe do Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo, “reconhece o esforço” para a modernização dos equipamentos – a construção de seis NPO vai custar 300 milhões de euros – que considerou imprescindível para a proteção das águas portuguesas, um espaço vital de trânsito para qualquer atividade militar e “zona muito cobiçada”.
“Não desistimos de uma Marinha significativa”, advertiu Gouveia e Melo, adiantando que em 2024, no último ano do seu mandato, serão assinados os contratos para a compra de dois novos navios reabastecedores e oito navios patrulhas costeiros, além da conclusão da modernização das fragatas Bartolomeu Dias e o “upgrade” das fragatas Vasco da Gama.
Quanto aos novos NPO, disse, vão ter capacidades tecnológicas avançadas, incluindo um desenho “modular e adaptativo”, que transformou o “navio tipicamente de fiscalização numa unidade combatente que será útil no inventário da OTAN e reforçará o valor militar da Marinha portuguesa no seio da Aliança”.
Segundo o almirante, os NPO que serão construídos em Viana do Castelo estão “um passo à frente” dos anteriores, com propulsão totalmente elétrica e novos sensores na área de radares e capacidade de operação de veículos autónomos, podendo desempenhar funções na guerra de minas e de vigilância anti-submarina.
A capacidade de transporte de pessoal e projeção de forças, a possibilidade de ser uma plataforma para lançar raides anfíbios com fuzileiros em costa aberta, sonares ativos de baixa frequência são outras características destes navios, que mantém as funções tradicionais de vigilância, busca e salvamento marítimos, sublinhou.
“Acreditamos que será através da guerra anti-submarina e com a robotização da guerra que podemos acrescentar valor significativo à Aliança”, disse, considerando “imprescindível” a aquisição de mais dois submarinos “mais pequenos e versáteis”.
Os navios terão um custo de cerca de 300 milhões de euros, previsto na Lei de Programação Militar, disse o secretário de Estado da Defesa Nacional, Carlos Pires, afirmando que a Marinha pode, atualmente, não só “ombrear” com os aliados nesta área mas também inspirá-los.
O governante considerou que as capacidades da terceira geração de NPO permitirão reforçar a “frutífera cooperação” com as forças e serviços de segurança portugueses.
Os novos NPO, disse, espelham a importância “atribuída às Forças Armadas permitindo atender às necessidades presentes” e “preparar a Marinha e o país para os desafios para o futuro próximo, marcado pela incerteza e imprevisibilidade”.
SF // PC
Re: Marinha de Portugal
Enviado: Sex Dez 29, 2023 2:49 pm
por cabeça de martelo
Diferenças entre o projeto Turco e o nosso (adaptado):