Fórum Defesa Brasil

Hader escreveu:

Dieneces escreveu:A empresa é sul-africana e não sueca , Paisano...a Saab tem é participação acionária na mesma...

Salvo engano esta participação da SAAB é parte dos contratos de off-set decorridos da compra dos Gripen.

A Saab adquiriu 20% do departamento de construção aeronáutica da Denel e assim formaram a Denel-Saab Aerostructures , uma nova empresa , onde a estatal sul-africana retém o restante do capital social . Essa empresa participa ou participará de projetos com aeronaves Airbus , Boeing , C-390 , A-400...

alex escreveu:

Código: Selecionar todos

Isso é muito bonito no papel, porém na prática, é uma confusão só, nem sempre a culpa é bem definida, e sub-contratar de forma irrestrita, acaba que no final não se pode cobrar nada de firmas pequenas e falidas. É o contrante geral que fica com o mico na mão. É ele que tem nome e marcas a zelar, o zé ninguém terceirizado ninguém conhece.

Já administrei contratos turn key. Depois que sua empresa assina o contrato com a empresa fornecedora voce só ve esta empresa, não interessa quem ela subcontrata ou não, toda responsabilidade é dela, é ela quem responde por prazos e a entrega dos equipamentos, multas, etc.

De nada adianta contratos quando os problemas ocorrem, tudo termina em tribunais, até você garantir a prevalência de seus direitos, e a coisa toda voltar a funcionar... , a primeira coisa que vai por água baixo são os prazos, não conheço um programa de alta tecnologia na área militar de aviação que esteja em dia, por sinal olhe para o Programa do A-400, não estamos falando aqui de qualquer tipo de subcontratação, mas de material sensível que pode sofrer embargos, sabotagem industrial e uma séria de problemas que pode ser caracterizados como caso fortuito ou força maior. E aí de nada adianta cobrar multas e etc.. Seu nome já foi para o espaço, como de fato já está ocorrendo com o Programa do A-400, seus clientes não querem saber se foi a, b ou c, querem o produto.

E já são 03 paises diferentes envolvidos, 03 legislações diferentes, ainda mais quando se trata de material bélico, porque quase todos os países tem legislações específicas na área. Eu diria começo ruim para o C-390, vamos perde mercados antes de começar a produção.

[]´s

Espero que não tenhamos nenhum problema com a França e Espanha - se se basear no Scorpene o nosso sub padrão, vai dar o que falar...

É impossível para o Brasil fabricar 100% até mesmo de um avião agrícola , atualmente . Quanto mais algo do porte do C-390...embora não me conste que a Embraer tenha tido problemas tão graves assim em sua exitosa trajetória , por causa de problemas com parceiros , lembro de poucos e recentes com a Venezuela (embargo dos EUA), o CBA-123 , as asas japonesas....o custo-benefício tem sido proveitoso

Dieneces escreveu:É impossível para o Brasil fabricar 100% até mesmo de um avião agrícola , atualmente . Quanto mais algo do porte do C-390...embora não me conste que a Embraer tenha tido problemas tão graves assim em sua exitosa trajetória , por causa de problemas com parceiros , lembro de poucos e recentes com a Venezuela (embargo dos EUA), o CBA-123 , as asas japonesas....o custo-benefício tem sido proveitoso

Colocou bem Dieneces, a EMBRAER ja cansou de fazer isso no mercado civil, ela descobre um nicho de mercado, chama os futuros fornecedores e eles bancam a fase de prototipo do bolso, a relacao sucesso x fracasso da empresa todos conhecemos, entam quando algum fornecedor e chamado a particar de um projeto EMBRAER vira logo noticia a ser divulgada.

Abracos Elcio Caixeiro

to com uma boa impressão sobre este projeto, parece que vai pra frente, mas onde é a parte com maior probabilidade de dar "zica" ??

bruno mt escreveu:to com uma boa impressão sobre este projeto, parece que vai pra frente, mas onde é a parte com maior probabilidade de dar "zica" ??

Encomendas. Se tiver, sai. Senão, salcifufu.

Bolovo, quantas unidades alavancariam este projeto na sua opinião?

bruno mt escreveu:to com uma boa impressão sobre este projeto, parece que vai pra frente, mas onde é a parte com maior probabilidade de dar "zica" ??

A EMBRAER so parte para o projeto depois de uma pequisa seria, ela ja conversou com os potenciais clientes e ja sabe ate quanto eles querem pagar no projeto.
O grande alvo e a base instalada de C-130.


Abracos Elcio Caixeiro

brisa escreveu:Bolovo, quantas unidades alavancariam este projeto na sua opinião?

E eu vou saber? Só sei que sem encomendas significativas, não sai nada.

O X da questão é esta palavrinha " significativas "

Me parece que o problema levantado não é a captação de parceiros de riscos. Isto a Embraer tira de letra. O que se está questionando são parcerias feitas com empresas originárias de países que têm o hábito de vetar a venda de um vetor que contenha qualquer equipamento com sua tecnologia a um terceiro país que tenha qualquer desavença com o mesmo. Não sou contra a atitude, mas, para a empresa montadora é um prejuízo enorme. Penso que deveria haver alternativas no planejamento do projeto para estas situações.

Gente, não há escapatória, é assim mesmo. Aliás, alguém tem idéia de qual turbina pode ou será usada no C-390?

A industria aeronautica ocidental é toda interligada. A produção de qualquer avião é realizada com a contração de um lote de fornecedores principais que, por sua vez, subcontrata. A unica questão que me deixa com azia é colocar espanhóis e qualquer empresa espanhola no meio da coisa.
Espanhóis não são confiáveis. Basta ver o que as empresas espanholas que "investiram" no Brasil vem fazendo, trazendo gente sem qualificação e as vezes até bebados para trabalhar aqui tirando o emprego de brasileiros, dando golpes, etc.
Antes que alguem diga que sou xenófobo, afirmo que não sou. Até agora só tenho restrições aos espanhóis.
Os franceses não estão nada contentes com essa historia do scorpene.

Carioca escreveu:Espanhóis não são confiáveis. Basta ver o que as empresas espanholas que "investiram" no Brasil vem fazendo, trazendo gente sem qualificação e as vezes até bebados para trabalhar aqui tirando o emprego de brasileiros, dando golpes, etc.

Prezado Carioca,

Seu post pode até não ser xenófobo, mas é de uma deselegância e de uma infelicidade sem tamanho, haja vista os vários foristas do DB originários da terra de Cervantes.

Além do mais, tenho certeza de que você não iria ficar nada satisfeito caso o mesmo tipo de mensagem fosse postada por um espanhol em relação aos brasileiros.

Em suma: Vamos respeitar para sermos respeitados.

Um abraço.