FAB NEWS
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Re: FAB NEWS
Com um segundo lote de 18 aeronaves garante-se 3 frotas de 18 aeronaves (Santa Cruz, Anápolis e Manaus ).
O resto pode ir bem com mais Super Tucanos, que aliás faria muito bem um novo lote para reposição de aeronaves perdidas e outras muito gastas.
Para uma década difícil, em que aparentemente estamos entrando, já daria BEM pro gasto. Ainda bem menos do que poderia, mas a nível de América Latina, uma aviação de caça imbatível. Sem chance para FACH ou FAV.
O resto pode ir bem com mais Super Tucanos, que aliás faria muito bem um novo lote para reposição de aeronaves perdidas e outras muito gastas.
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- Pablo Maica
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Re: FAB NEWS
Sem Gripen, pelo menos no Poker, a FAB perderia uma capacidade vital, o reconhecimento tático.Brasileiro escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 2:37 pm Com um segundo lote de 18 aeronaves garante-se 3 frotas de 18 aeronaves (Santa Cruz, Anápolis e Manaus ).
O resto pode ir bem com mais Super Tucanos, que aliás faria muito bem um novo lote para reposição de aeronaves perdidas e outras muito gastas.
Para uma década difícil, em que aparentemente estamos entrando, já daria BEM pro gasto. Ainda bem menos do que poderia, mas a nível de América Latina, uma aviação de caça imbatível. Sem chance para FACH ou FAV.
Um abraço e t+
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Re: FAB NEWS
Reconhecimento poderia ser feito com drones, imagino.Pablo Maica escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 4:28 pmSem Gripen, pelo menos no Poker, a FAB perderia uma capacidade vital, o reconhecimento tático.Brasileiro escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 2:37 pm Com um segundo lote de 18 aeronaves garante-se 3 frotas de 18 aeronaves (Santa Cruz, Anápolis e Manaus ).
O resto pode ir bem com mais Super Tucanos, que aliás faria muito bem um novo lote para reposição de aeronaves perdidas e outras muito gastas.
Para uma década difícil, em que aparentemente estamos entrando, já daria BEM pro gasto. Ainda bem menos do que poderia, mas a nível de América Latina, uma aviação de caça imbatível. Sem chance para FACH ou FAV.
Um abraço e t+
Até com drones hoje que podem carregar múltiplos sensores, como radares SAR e sistemas EO/IR.
- Pablo Maica
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Re: FAB NEWS
Estratégico sim, tático ainda é uma tarefa que precisa de vetores de caça, tanto que USAF, Força Aérea Russa, RAF, PLAAF... enfim todo esse pessoal que já possui drones avançados, ainda não tirou totalmente essa missão do escopo da sua aviação tripulada.gabriel219 escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 6:23 pmReconhecimento poderia ser feito com drones, imagino.Pablo Maica escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 4:28 pm
Sem Gripen, pelo menos no Poker, a FAB perderia uma capacidade vital, o reconhecimento tático.
Um abraço e t+
Na FAB então com Hermes 450 e 900 para RecTat... é pouco, por isso temos o Hórus e o Poker se complementando nessa função.
Um abraço e t+
- FCarvalho
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Re: FAB NEWS
No futuro, o advento do Gripen E/F levará a FAB a rever as missões dos seus esquadrões de caça. Lembrar que ele é um caça multirole. Depois dele, espera-se que nada seja como antes. Temos que evoluir junto com tudo de bom em capacidades que ele trará. E me parece a FAB está muito bem disposta a deixar as tradições de lado e apostar nas mudanças para o futuro.
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Re: FAB NEWS
E não vou nem entrar no mérito de deixar toda 3 divisão de exército sem cobertura de caças e apenas com apoio de capacidade de ataque leve, pois os F-5 do Pampa, que já está operando com uma dotação reduzida, não vão passar muito de 2025 também. E isso é praticamente amanhã.
Um abraço e t+
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- Brasileiro
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Re: FAB NEWS
Não tem mais nenhuma ameaça estratégica que justifique no Sul. Ha ate mesmo propostas de desmanchar aquela concentração militar. E se houver ameaça, os Gripen podem simplesmente ser deslocados para onde houver necessidade.
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Re: FAB NEWS
36 caças para cobrir 22 milhões de km pode justificar mais lotes ....Ainda mais que todos não ficarão a serviço ....
Gogogas !
- Pablo Maica
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Re: FAB NEWS
Olha, se haviam propostas para desmobilização do poder concentrado na 3ª DE, pelo visto ficaram para trás, pois os movimentos dos últimos 10 anos, e o que se tem atualmente é o aumento nessa concentração, inclusive cogitando a mudança da segunda maior escola de formação do EB para Santa Maria e a estrutura da BASM atualmente está sendo expandida.Brasileiro escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 8:33 pm Não tem mais nenhuma ameaça estratégica que justifique no Sul. Ha ate mesmo propostas de desmanchar aquela concentração militar. E se houver ameaça, os Gripen podem simplesmente ser deslocados para onde houver necessidade.
E sobre a falta de ameaças reais, isso não há mais no Brasil inteiro desde os submarinos alemães na WWII, e se formos contar com a capacidade de ataque dos nossos vizinhos, o ultimo lugar que precisa de cobertura aérea é Brasília. Bastaria ter 20 Gripens em Manaus e olhe lá.
Um abraço e t+
- gabriel219
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Re: FAB NEWS
O maior erro do EB são as tradicionalisses e a concentração de tropas no Sul é uma delas, ainda mais as que deveriam ser de mobilidade estratégica, como Cavalaria e Infantaria Mecanizada.
- Pablo Maica
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Re: FAB NEWS
Isso é outra discussão.
O fato é: as tropas estão aqui no sul, ao que tudo indica vão continuar aqui por mais um bom tempo, e precisam de cobertura aérea.
Um abraço e t+
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- FCarvalho
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Re: FAB NEWS
A questão é: quando os 36 caças adquiridos chegarem, eles serão suficientes para oferecer a cobertura aérea necessária ao EB e MB, além de prover a defesa aérea do país como um todo? Qualquer um que conheça um pouco ou se interesse pelos temas de Defesa dirá que não. Mas essa lógica não funciona em Brasília. Para quem está lá, caças na FAB só servem para desfile no 7 setembro e olhe lá. Mais nada. São considerados uma "excentricidade" da força aérea.
Então, se a força aérea quer mesmo dispor de um mínimo de capacidade dissuasiva real, tem que chegar em pelo menos 54 unidades para poder dispor de 3 bases operacionais como alegado na entrevista do ex-cmte que citei anteriormente. É o "mínimo básico necessário", por assim dizer, se for o caso de oferecer a cada esquadrão uma capacidade crível e real para realizar todas as missões que se espera deles. Mais 18 unidades de Gripen E/F é um número impossível hoje para a FAB? Eu diria que sim. Mas em 2025/2026 o país estará em outra situação econômico-financeira e tributária. Espero mais favorável. Se assim for, é provável que ao invés de 18, possamos comprar mais 36 e depois mais 36 e depois mais 12, 24 ou até 48 caças para a aviação naval.
Não encomendar mais nada e parar antes mesmo começamos bem com o pé direito seria o pior dos mundos. E um verdadeiro pesadelo para todos os envolvidos nesse projeto.
Cruzem os dedos e façam as mandinga, orações e despachos que for preciso para que o Gripen E ganhe alguma concorrência lá fora. E das grandes. Isso ajuda, e muito, a tirar o peso de todo o investimento(custo) que teve que ser feito até agora por FAB e força aérea sueca. E facilita também os suecos encomendarem logo o segundo lote previsto. Tirar o máximo de custos de cima deste caça é um grande facilitador para novas encomendas pela FAB. E uma garantia de que não vamos ter jogado dinheiro fora, outra vez, como nos A-1M.
Então, se a força aérea quer mesmo dispor de um mínimo de capacidade dissuasiva real, tem que chegar em pelo menos 54 unidades para poder dispor de 3 bases operacionais como alegado na entrevista do ex-cmte que citei anteriormente. É o "mínimo básico necessário", por assim dizer, se for o caso de oferecer a cada esquadrão uma capacidade crível e real para realizar todas as missões que se espera deles. Mais 18 unidades de Gripen E/F é um número impossível hoje para a FAB? Eu diria que sim. Mas em 2025/2026 o país estará em outra situação econômico-financeira e tributária. Espero mais favorável. Se assim for, é provável que ao invés de 18, possamos comprar mais 36 e depois mais 36 e depois mais 12, 24 ou até 48 caças para a aviação naval.
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Re: FAB NEWS
Falando em FACH, a proposta deles é manter a capacidade de combate por meio da combinação F-16 + A-29. Quanto à FAV, eu tenho mais dúvidas do que certezas.Brasileiro escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 2:37 pm Com um segundo lote de 18 aeronaves garante-se 3 frotas de 18 aeronaves (Santa Cruz, Anápolis e Manaus ).
O resto pode ir bem com mais Super Tucanos, que aliás faria muito bem um novo lote para reposição de aeronaves perdidas e outras muito gastas.
Para uma década difícil, em que aparentemente estamos entrando, já daria BEM pro gasto. Ainda bem menos do que poderia, mas a nível de América Latina, uma aviação de caça imbatível. Sem chance para FACH ou FAV.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: FAB NEWS
FCarvalho escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 11:40 pm A questão é: quando os 36 caças adquiridos chegarem, eles serão suficientes para oferecer a cobertura aérea necessária ao EB e MB, além de prover a defesa aérea do país como um todo? Qualquer um que conheça um pouco ou se interesse pelos temas de Defesa dirá que não. Mas essa lógica não funciona em Brasília. Para quem está lá, caças na FAB só servem para desfile no 7 setembro e olhe lá. Mais nada. São considerados uma "excentricidade" da força aérea.
Então, se a força aérea quer mesmo dispor de um mínimo de capacidade dissuasiva real, tem que chegar em pelo menos 54 unidades para poder dispor de 3 bases operacionais como alegado na entrevista do ex-cmte que citei anteriormente. É o "mínimo básico necessário", por assim dizer, se for o caso de oferecer a cada esquadrão uma capacidade crível e real para realizar todas as missões que se espera deles. Mais 18 unidades de Gripen E/F é um número impossível hoje para a FAB? Eu diria que sim. Mas em 2025/2026 o país estará em outra situação econômico-financeira e tributária. Espero mais favorável. Se assim for, é provável que ao invés de 18, possamos comprar mais 36 e depois mais 36 e depois mais 12, 24 ou até 48 caças para a aviação naval.
Não encomendar mais nada e parar antes mesmo começamos bem com o pé direito seria o pior dos mundos. E um verdadeiro pesadelo para todos os envolvidos nesse projeto.
Cruzem os dedos e façam as mandinga, orações e despachos que for preciso para que o Gripen E ganhe alguma concorrência lá fora. E das grandes. Isso ajuda, e muito, a tirar o peso de todo o investimento(custo) que teve que ser feito até agora por FAB e força aérea sueca. E facilita também os suecos encomendarem logo o segundo lote previsto. Tirar o máximo de custos de cima deste caça é um grande facilitador para novas encomendas pela FAB. E uma garantia de que não vamos ter jogado dinheiro fora, outra vez, como nos A-1M.
FCarvalho,
Tirando essa parte dos caças navais, eu concordo com o exposto acima.
Agora, com relação aos números apresentados, precisamos entender que existem duas partes interessadas no processo: FAB e as indústrias da cadeia produtiva. Se por um lado 54 unidades é o mínimo necessário para compor 3 frotas e proteger as partes mais importantes do país. Por outro lado, temos que perguntar: qual é o número mínimo para se manter a cadeia produtiva e fazer valer os recursos investidos com as ToTs?
Pode ter certeza que as pressões virão de todos os lados: FAB, indústrias (principalmente Embraer) e até mesmos de governadores e prefeitos. Quem aqui não se lembra do esforço de Luiz Marinho para emplacar o Gripen e, consequentemente, favorecer São Bernardo do Campo?
Muitos, talvez, queiram fazer o paralelo com o projeto AMX. Mas, para mim, os tempos são outros.
Abraços,
Wesley
Tirando essa parte dos caças navais, eu concordo com o exposto acima.
Agora, com relação aos números apresentados, precisamos entender que existem duas partes interessadas no processo: FAB e as indústrias da cadeia produtiva. Se por um lado 54 unidades é o mínimo necessário para compor 3 frotas e proteger as partes mais importantes do país. Por outro lado, temos que perguntar: qual é o número mínimo para se manter a cadeia produtiva e fazer valer os recursos investidos com as ToTs?
Pode ter certeza que as pressões virão de todos os lados: FAB, indústrias (principalmente Embraer) e até mesmos de governadores e prefeitos. Quem aqui não se lembra do esforço de Luiz Marinho para emplacar o Gripen e, consequentemente, favorecer São Bernardo do Campo?
Muitos, talvez, queiram fazer o paralelo com o projeto AMX. Mas, para mim, os tempos são outros.
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Re: FAB NEWS
FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Abr 03, 2021 7:37 amFCarvalho escreveu: ↑Sex Abr 02, 2021 11:40 pm A questão é: quando os 36 caças adquiridos chegarem, eles serão suficientes para oferecer a cobertura aérea necessária ao EB e MB, além de prover a defesa aérea do país como um todo? Qualquer um que conheça um pouco ou se interesse pelos temas de Defesa dirá que não. Mas essa lógica não funciona em Brasília. Para quem está lá, caças na FAB só servem para desfile no 7 setembro e olhe lá. Mais nada. São considerados uma "excentricidade" da força aérea.
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Não encomendar mais nada e parar antes mesmo começamos bem com o pé direito seria o pior dos mundos. E um verdadeiro pesadelo para todos os envolvidos nesse projeto.
Cruzem os dedos e façam as mandinga, orações e despachos que for preciso para que o Gripen E ganhe alguma concorrência lá fora. E das grandes. Isso ajuda, e muito, a tirar o peso de todo o investimento(custo) que teve que ser feito até agora por FAB e força aérea sueca. E facilita também os suecos encomendarem logo o segundo lote previsto. Tirar o máximo de custos de cima deste caça é um grande facilitador para novas encomendas pela FAB. E uma garantia de que não vamos ter jogado dinheiro fora, outra vez, como nos A-1M.FCarvalho,
Tirando essa parte dos caças navais, eu concordo com o exposto acima.
Agora, com relação aos números apresentados, precisamos entender que existem duas partes interessadas no processo: FAB e as indústrias da cadeia produtiva. Se por um lado 54 unidades é o mínimo necessário para compor 3 frotas e proteger as partes mais importantes do país. Por outro lado, temos que perguntar: qual é o número mínimo para se manter a cadeia produtiva e fazer valer os recursos investidos com as ToTs?
Pode ter certeza que as pressões virão de todos os lados: FAB, indústrias (principalmente Embraer) e até mesmos de governadores e prefeitos. Quem aqui não se lembra do esforço de Luiz Marinho para emplacar o Gripen e, consequentemente, favorecer São Bernardo do Campo?
Muitos, talvez, queiram fazer o paralelo com o projeto AMX. Mas, para mim, os tempos são outros.
Abraços,
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Totalmente de acordo, não são só o EB e a MB que mal desconfiam que já estamos no século XXI; vários Foristas seguem opiniões de gente do YT que está igualmente por fora. Alguns insights:
O fato de os 36 Gripen ficarem baseados na BAAN não cancela sua vocação expedicionária e muito menos a capacidade de operar desdobrado até em beira de estrada e em qualquer ponto do País;
Também não significa que Bases e Pistas Auxiliares por todo o Brasil serão fechadas porque desnecessárias (muito menos as estradas );
Logo, para fins ADMINISTRATIVOS os Gripen estarão todos em Anápolis e é o que qualquer vizinho pode saber (assim como sabem hoje que F-5 é no Rio, Manaus, Canoas e talvez Fortaleza, e AMX em Santa Maria) mas onde poderão estar a qualquer momento seguirá sendo um mistério;
Para não dizer que a BAAN não tem como ser atacada por vizinho algum, não há uma só aeronave no inventário deles capaz de voar 2.000 km (ou pouco menos e lançar uma PGM Stand-Off que sequer têm) nem chance de haver ao longo desta década inteira. Supondo-se que miraculosamente a gigantesca Crise Econômica - que já começou - seja rapidamente superada por eles, também o será por nós;
Esse tipo de "mentalidade de pontos fortificados" me lembra muito a Guerra de Posições que pareceu brilhante na 1GM, mostrou suas enormes falhas na 2GM (Batalha do Bolsão, p ex) e deu seu último suspiro em Dien Bien Phu: se mantemos uma ou algumas posições fixas com toda a nossa capacidade nelas, o INI (real ou possível/provável) saberá perfeitamente quais são e poderá concentrar seus recursos para atacá-la(s) até ser(em) neutralizada(s). E aí estaremos indefesos no Brasil todo.
Finalizando, reitero que me parece não apenas possível mas mesmo provável que a FAB aloque os poucos e minguantes recur$o$ que terá disponíveis aos Caçadores para manter o Roadmap do Gripen (avião projetado para, ao invés de longos MLU, fazer constantes updates e upgrades) e, se sobrar alguma coisa, manter o que puder de F-5M e A-1M pelo tempo que der, na esperança de quem sabe conseguir mais um lote em algum ponto da década. O resto é com o Super Tucano.
PS.: o ÚNICO que pode aparecer com alguma surpresa é o Chile, que sequer nosso vizinho é: eles economizam por Lei todos os anos para o famoso just in case. Um exemplo foi, após tomada a decisão, encomendarem e receberem os Super Tucano. O próximo da lista seria possivelmente unificar e elevar os F-16 MLU ao mesmo padrão dos C/D-50 e estes a Viper (V) ou algo assim mas, dada a quase ausência de caças modernos OPERACIONAIS em seus agressivos vizinhos (a FAP parece que não voa MiG-29 faz tempo por falta de Mntç e os Matusas - Mirage 2000 tão obsoletos quanto os que tínhamos aqui - não parecem estar muito melhor; a "outra FAB" mal tem um punhado de Trainers K-8 que compraram dos chinas e volta e meia caem; e a FAA se daria por feliz se conseguisse botar meia dúzia de SkyHawks modernizados no começo dos anos 90 - ou seja, inferiores até aos da MIRJ - no ar ao mesmo tempo e em condições de fazer algo mais do que lançar bomba burra e Sidewinder dos anos 70) isso acaba sendo postergado.
Assim, onde está esse perigo todo que exige que botemos Esquadrões de caça em posições fixas por todo o Brasil? Será possível que não sejamos capazes de aprender com a História?
O fato de os 36 Gripen ficarem baseados na BAAN não cancela sua vocação expedicionária e muito menos a capacidade de operar desdobrado até em beira de estrada e em qualquer ponto do País;
Também não significa que Bases e Pistas Auxiliares por todo o Brasil serão fechadas porque desnecessárias (muito menos as estradas );
Logo, para fins ADMINISTRATIVOS os Gripen estarão todos em Anápolis e é o que qualquer vizinho pode saber (assim como sabem hoje que F-5 é no Rio, Manaus, Canoas e talvez Fortaleza, e AMX em Santa Maria) mas onde poderão estar a qualquer momento seguirá sendo um mistério;
Para não dizer que a BAAN não tem como ser atacada por vizinho algum, não há uma só aeronave no inventário deles capaz de voar 2.000 km (ou pouco menos e lançar uma PGM Stand-Off que sequer têm) nem chance de haver ao longo desta década inteira. Supondo-se que miraculosamente a gigantesca Crise Econômica - que já começou - seja rapidamente superada por eles, também o será por nós;
Esse tipo de "mentalidade de pontos fortificados" me lembra muito a Guerra de Posições que pareceu brilhante na 1GM, mostrou suas enormes falhas na 2GM (Batalha do Bolsão, p ex) e deu seu último suspiro em Dien Bien Phu: se mantemos uma ou algumas posições fixas com toda a nossa capacidade nelas, o INI (real ou possível/provável) saberá perfeitamente quais são e poderá concentrar seus recursos para atacá-la(s) até ser(em) neutralizada(s). E aí estaremos indefesos no Brasil todo.
Finalizando, reitero que me parece não apenas possível mas mesmo provável que a FAB aloque os poucos e minguantes recur$o$ que terá disponíveis aos Caçadores para manter o Roadmap do Gripen (avião projetado para, ao invés de longos MLU, fazer constantes updates e upgrades) e, se sobrar alguma coisa, manter o que puder de F-5M e A-1M pelo tempo que der, na esperança de quem sabe conseguir mais um lote em algum ponto da década. O resto é com o Super Tucano.
PS.: o ÚNICO que pode aparecer com alguma surpresa é o Chile, que sequer nosso vizinho é: eles economizam por Lei todos os anos para o famoso just in case. Um exemplo foi, após tomada a decisão, encomendarem e receberem os Super Tucano. O próximo da lista seria possivelmente unificar e elevar os F-16 MLU ao mesmo padrão dos C/D-50 e estes a Viper (V) ou algo assim mas, dada a quase ausência de caças modernos OPERACIONAIS em seus agressivos vizinhos (a FAP parece que não voa MiG-29 faz tempo por falta de Mntç e os Matusas - Mirage 2000 tão obsoletos quanto os que tínhamos aqui - não parecem estar muito melhor; a "outra FAB" mal tem um punhado de Trainers K-8 que compraram dos chinas e volta e meia caem; e a FAA se daria por feliz se conseguisse botar meia dúzia de SkyHawks modernizados no começo dos anos 90 - ou seja, inferiores até aos da MIRJ - no ar ao mesmo tempo e em condições de fazer algo mais do que lançar bomba burra e Sidewinder dos anos 70) isso acaba sendo postergado.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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