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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Qua Fev 06, 2019 1:49 pm
por Duka
Bom, de acordo com eles mesmos, tu estás enganado FCarvalho.
"The TJ-1000 is a single spool turbojet engine capable of providing up to 1100 lbf of thrust. A very affordable choice for high performance UAVs, cruise missiles and air target drones. The large number of applications for this engine makes it very attractive and a key item within military aeronautical industries. It is currently being used as the main propulsion system of the AVTM300 Brazil cruise missile."
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Qua Fev 06, 2019 3:22 pm
por Zelhos
Duka escreveu: Qua Fev 06, 2019 1:49 pm
Bom, de acordo com eles mesmos, tu estás enganado FCarvalho.
"The TJ-1000 is a single spool turbojet engine capable of providing up to 1100 lbf of thrust. A very affordable choice for high performance UAVs, cruise missiles and air target drones. The large number of applications for this engine makes it very attractive and a key item within military aeronautical industries. It is currently being used as the main propulsion system of the AVTM300 Brazil cruise missile."
Infelizmente não parece ser bem assim.
"A Polaris, de São José dos Campos (SP), desenvolveu uma turbina para mísseis e
negocia a venda do equipamento a fabricantes internacionais de armamentos"
"A TJ200 foi exposta em fevereiro num evento do exército americano no Alabama.
Segundo Klein, ela despertou interesse de diversos fabricantes de armamentos. Mas, por enquanto, há apenas protótipos do equipamento"
"Ele conta que a empresa estuda diversas opções para a fabricação,
incluindo uma eventual parceria com uma empresa no exterior. Neste mês, a TJ200 vai ser exposta na maior feira de armamentos da América Latina, a Fidae, que começa no dia 25 em Santiago, no Chile"
"
O governo brasileiro ficou de apoiar a gente, mas nada foi feito. Recentemente estivemos numa feira de armamentos e convidamos várias autoridades, como o Celso Amorim (Ministro da Defesa) e o Saito (Juniti Saito, comandante da aeronáutica). Eles passaram pela feira e estiveram a 15 metros do nosso estande, mas não se dignaram a ir até lá.
Recentemente o Brasil assinou o contrato para o primeiro avião a ser fabricado 100% dentro da Unasul, mas como não temos turbina por aqui eles querem usar um modelo russo, quando poderiam usar a nossa turbina. Tanto o desenho quanto os componentes e a equipe são 100% brasileiros.
Não existe um único parafuso que tenha vindo do exterior. Olha, é um absurdo. Tem uma turbina recebendo uma verba mensal enorme para ser desenvolvida dentro do ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica), enquanto nós, que temos o modelo pronto, somos solenemente ignorados."
"Não, somos os primeiros.
Tanto que já temos governos de cinco países da região interessados na nossa turbina. Não posso dizer quais são, mas já temos quase fechadas a exportação de 100 unidades, também para uso em mísseis. Já o governo do Brasil não quer escutar a gente. Por aqui o exército comprou a tecnologia do míssil, mas não a da turbina."
https://epocanegocios.globo.com/Inspira ... ereas.html
https://exame.abril.com.br/tecnologia/b ... a-misseis/
A tal turbina do ITA é o projeto da TGM, a Polaris fazia parte desse projeto, mas o acordo acabou sendo desfeito sabe-se lá o porquê.
Veja o tamanho do interesse que essa empresa causa e não tem apoio algum, parece até que estão sendo boicotados.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Qua Fev 06, 2019 4:09 pm
por Duka
Meio estranho...
Porque eles afirmariam no site que está sendo usado no míssil da Avibras, se não estão?
Uma empresa mentindo descaradamente? Pouco provável.
Creio que eles sejam os desenvolvedores/fabricantes da turbina, e a Avibras a contratante/dona do projeto.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Qua Fev 06, 2019 4:50 pm
por FCarvalho
O mercado interno é enorme em termos de aplicações e demandas. Só tem um problema: $$
Sem regularidade de verbas, planejamento e de ações, nenhum projeto, e empresas, duram muito tempo.
Exemplos por aqui não faltam.
Abs
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sáb Fev 09, 2019 12:21 pm
por FCarvalho
Alguém faz ideia de quantos, e qual modelo, do Black Hawk estariam sendo oferecidos no último pacote de bondades do tio Sam para as ffaa's?
Abs
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sáb Mar 30, 2019 6:02 pm
por FCarvalho
Uma pequena revisão do que pode ser obtido nas duas próximas décadas em relação ao reequipamento da FAB na industria nacional.
Aeronaves:
A-1A/M - substituição (2030) - terceiro lote F-39E/F?
A-29A/B - MLU e/ou substituição (2035) - Novaer B-250?
T-25 - substituição (2019) - ainda sem decisão / Novaer T-Xc Sovi?
T-27 - substituição (2035) - modernização? / Novaer B-250?
C-95A/B/C - substituição (2025) - em stand by / Desaer ATL-100
C-97 - substituição (2030) - Desaer ATL-100?
C-98A - substituição (2030) - Desaer ATL-100?
C-99 - substituição (2030) - Desaer ATL-100?
VC-99A/B/C - substituição (2019) - Embraer KC-390? / Outra aeronave / extinguir-fundir esquadrão?
E-99 - substituição (2035) - Embraer E-2? / UAV? / outro modelo?
R-99 - substituição (2035) - Embraer E-2? / UAV? / outro modelo?
V/R-35 - substituição (2025) - UAV?
IU-93A -substituição (2025) - Legacy 500
P-3 - substituição (2030) - Embraer E-2 ASW? / C-295MP / kawasaky P-1 / Boeing P-8 / Airbus A-320 ASW?
Em termos de sistemas de EW/ISR e Radar:
Bradar
Radar S-200
Radar M-200
Radar M-60
Radar sensoriamento remoto
Nesta área a FAB está renovando o SISCEAB com material de diversas fontes, mas principalmente França e USA. A empresa brasileira só conseguiu vender umas poucas unidades do M-60.
Omnisys, subsidiária da Thales no Brasil produz e fornece radares e sistemas franceses à FAB.
A MB está desenvolvendo o radar Gaivota X, mas o projeto parece não ter qualquer conexão com os da FAB e/ou EB, apesar da Bradar ser a empresa responsável pelo seu apronto.
Ausência de projetos na área de radares meteorológicos, navegação, controle espaço aéreo.
O radar Scipio não deu em nada, até onde se sabe.
São escassas as empresas nacionais que possuem produtos e/ou sistemas ISR e EW projetados aqui. O sistema IFF da FAB está em fase de desenvolvimento.
A área de comunicação também não possui empresas nacionais com capacidade técnica e comercial para propor e desenvolver material à altura das necessidades da FAB e demais ffaa's.
Temos muitas coisas a repensar em matéria de capacitação da BID e industria nacional.
abs
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sáb Mar 30, 2019 8:16 pm
por Cassio
Uma correção... Esquece a Novaer... Já era!
Os projetos foram vendidos para os EAU, os protótipos foram para lá.
O corpo de engenheira foi demitido.
Esse Desaer não passa de uma ideia desenvolvida dentro de uma incubadora de negócios por não mais de 10 pessoas.
Existe um enorme abismo entre estas iniciativas e uma aeronave certificada e sendo produzida em série.
O que eu vejo é a Embraer voltar a carga no desenvolvimento de novas aeronaves posts a FAB, já que precisa de novos produtos de defesa em seu portifólio.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sáb Mar 30, 2019 8:45 pm
por FCarvalho
Cassio escreveu: Sáb Mar 30, 2019 8:16 pm
Uma correção... Esquece a Novaer... Já era!
Os projetos foram vendidos para os EAU, os protótipos foram para lá.
O corpo de engenheira foi demitido.
Esse Desaer não passa de uma ideia desenvolvida dentro de uma incubadora de negócios por não mais de 10 pessoas.
Existe um enorme abismo entre estas iniciativas e uma aeronave certificada e sendo produzida em série.
O que eu vejo é a Embraer voltar a carga no desenvolvimento de novas aeronaves posts a FAB, já que precisa de novos produtos de defesa em seu portifólio.
O B-250 eu sei, mas o Sovi também?
A Desaer atua dentro do DCTA, como outras incubadoras. Se vingar lá dentro, a Embraer, e o que sobrar dela no país via EDS ainda está aí para dar conta da parte que falta. Creio que a FAB vê a coisa por este prisma, também.
A maior parte das demanda é para o longo prazo, salvo algumas aeronaves que terão a vida útil esticada. Mas outras, a solução tem que vir no curto prazo.
O ATL-100, de público, diz-se que estará pronto em 2025. Ele foi projetado tendo em vista o ROB da Avex, e possui características que o abonam a substituir toda a frota leve de transporte atual. Pode ser, ou não, uma oportunidade para a EDS se manter viva e ainda aumentar o seu portfólio.
Duvido que a FAB vá reclamar.
abs
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sáb Mar 30, 2019 8:47 pm
por FCarvalho
Esqueci do IPE-014. Não sei como está a situação, mas é um projeto que teria espaço nas ffaa's e mercado de aviação regional interno.
Como não vi mais notícias, deve ter tido o mesmo destino de tantos outros projetos aeronáuticos no país. Ignorado, esquecido e jogado fora ou vendido.
abs
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Qui Abr 04, 2019 8:09 pm
por gogogas
Púcara / Bronco Brazuka
Akaer apresenta conceito de avião de ataque leve ,chamado de mosquito
https://www.aereo.jor.br/2019/04/04/laa ... aque-leve/
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Qui Abr 04, 2019 8:44 pm
por FCarvalho
Piada infame...
Esse Mosquito é baseado no da dengue, febre amarela, malaria ou Chikunguia?
Abs
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Qui Abr 04, 2019 10:49 pm
por gabriel219
Projeto muito errado, apesar da Boeing querer abocanhar o A-29, competir com o A-29 seria dureza.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sex Abr 05, 2019 4:38 pm
por Aim For The Top
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sex Abr 05, 2019 6:51 pm
por Zelhos
Eu achei esse projeto muito estranho, o que eles tem na cabeça para fazer um avião desses, sendo que existem tantas outras opções no mercado? Qual poderia ser o diferencial? Se pelo menos a intenção deles fosse vender para países sob embargo... mas o avião usa um monte de componentes americanos.
Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Enviado: Sex Abr 05, 2019 6:56 pm
por Zelhos
De novo essa estória do Umkhonto? Se tivessem entrado no projeto na primeira vez que foi oferecido, seria ótimo, agora? A opção seria boa se o Umkhonto fosse adotado pelas 3 forças, mas não dá tempo de terminar o desenvolvimento com as Tamandarés encomendadas e o EB já avaliando AAe e a Avibrás já fechada com a MBDA.