Por Agência Lusa
publicado em 29 Ago 2014 - 22:40
Jornal do PC chinês adverte democratas de Hong Kong
Os "extremistas" são os ativistas pró-democracia que se opõem à anunciada intenção do governo central chinês de condicionar a primeira eleição por sufrágio direto do chefe-executivo de Hong Kong, em 2017
Um jornal do Partido Comunista Chinês (PCC) advertiu hoje as organizações pró-democracia de Hong Kong que a China "não permitirá" que aquela Região Administrativa Especial do país seja governada por "uma personalidade anti-Pequim".
"A sociedade chinesa chegou à conclusão que será prejudicial para Hong Kong autorizar uma personalidade anti-Pequim a liderar a cidade", proclamou o Global Times, publicação em inglês do grupo Diário do Povo, o órgão central do PCC.
Num editorial intitulado "Extremistas não podem prevalecer em Hong Kong", o jornal diz que a China "está psicologicamente preparada para o agravamento das fraturas em torno da reforma politica" naquela antiga colónia britânica.
Os "extremistas" são os ativistas pró-democracia que se opõem à anunciada intenção do governo central chinês de condicionar a primeira eleição por sufrágio direto do chefe-executivo de Hong Kong, em 2017.
Segundo as regras que deverão ser anunciadas no domingo na capital chinesa, um Comité de Nomeação, constituído maioritariamente por representantes dos setores económicos e políticos de Hong Kong afetos a Pequim, irá selecionar "dois ou três candidatos".
O campo pró-democrático, que já organizou manifestações de rua com dezenas de milhares de pessoas, considera aquele processo "uma limitação à democracia" e ameaça promover novos protestos se a Assembleia Nacional Popular chinesa aprovar as referidas regras.
Ocupada pela Grã-Bretanha durante a 1.ª Guerra do Ópio (1838-42), Hong Kong foi integrada na Republica Popular da China no dia 01 de julho de 1979, segundo a fórmula "um pais, dois sistemas", adotada também em Macau, que garante às populações locais liberdades de expressão e organização politicas desconhecidas no resto do país.
Até agora, o chefe-executivo de Hong Kong tem sido eleito por um Comité de 1.200 membros selecionados entre os chamados "quatro setores" do território, nomeadamente líderes empresariais e delegados aos órgãos do poder central, em Pequim.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
China...
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Re: China...
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Re: China...
Eu não acredito que os japoneses ira fornecer material militar a Taiwan isto iria criar um mal estar de grande proporção entre Pequim e Tóquio.Kyodo News International 28 de agosto de 2014 08:37
Taiwan para estudar possibilidade de adquirir armas do Japão
Taiwan poderia estudar a viabilidade de aquisição de armas do Japão se Tóquio está disposto a vender equipamentos de defesa para a ilha decisão própria, o homem número 2 do Partido Nacionalista no poder (KMT), disse na quinta-feira.
Vice-Presidente KMT Tseng Yung-Chuan disse enquanto Taiwan adquire a maior parte de suas armas de defesa dos Estados Unidos, que, no passado, adquiriu equipamentos de defesa de outros países, incluindo a compra de submarinos dos caças Mirage e Netherland e fragatas da classe Fayette La de França.
"Se algum país estrangeiro que não os Estados Unidos, incluindo o Japão, está disposto a vender Taiwan equipamentos de defesa que precisamos, podemos estudar a viabilidade de compra de tal equipamento a partir deles", disse ele.
Tseng fez as declarações em resposta a uma pergunta feita pelo Kyodo News, durante uma reunião com a mídia japonesa com sede em Taiwan na quinta-feira à tarde.
Kyodo pediu Tseng se o KMT irá apoiar um plano de compra de armas do Japão ou buscando a cooperação de tecnologia militar com o Japão na legislatura em que o KMT goza de uma maioria confortável.
Taiwan tem comprado a maioria de suas armas dos Estados Unidos como a Lei de Relações com Taiwan 1979 dos Estados Unidos obriga Washington a fornecer armas de natureza defensiva para Taipei.
No entanto, o KMT bloqueou todos os planos de aquisição de armas propostas pelo Partido Democrático Progressista, quando o partido de tendência independência esteve no poder entre 2000 e 2008.
Gabinete do Japão aprovou 01 de abril as regras que atualizam os chamados "três princípios" sobre a restrição à exportação de armas desde a época da Guerra Fria, abrindo o caminho para a exportação de equipamentos e tecnologia de defesa, se eles contribuem para a cooperação internacional e servir os interesses de segurança de Tóquio.
Taiwan e China ainda ver uns aos outros como rivais políticos, apesar de estreitos laços econômicos.
Eles têm sido governados separadamente desde que eles se separaram em meio a uma guerra civil em 1949, Pequim tem desde então se esforçado para isolar diplomaticamente Taiwan, que considera uma província rebelde aguardando a reunificação.
== Kyodo
A Taiwan isto interessa muito pois seria como o governo japonês a reconhecer a independência deles, os taiwaneses diferente dos chineses e coreanos não cultivaram o ódio pelos japoneses em seus sistemas escolares.
Embora o governo japonês não reconheça a independência de Taiwan, a população taiwanesa tem mais afinidades com japoneses do que com chineses continentais.
https://www.youtube.com/watch?v=1pv0_Lp2rvs
Chega ser engraçado este ano em abril 110 mil estudantes fizeram um protesto contra o governo taiwanes por causa de um acordo econômico entre Taiwan e China, tinha estudantes dizendo que preferiam ser uma colônia japonesa do que fazer parte da China e serem privados de suas liberdades pelo PCC tirando exemplos do que esta acontecendo em Hong Kong.
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Re: China...
China mantém controle sobre eleição em Hong Kong e provoca revolta
Somente após a escolha dos candidatos que os eleitores podem votar em Hong Kong
FOLHAPRESS31 de Agosto de 2014 | 13h00
A China confirmou neste domingo (31) que manterá nos próximos anos o controle sobre os candidatos a chefe de governo de Hong Kong. Apesar de esperada, a medida causou revolta e manifestantes começam a pregar a desobediência civil.
Tomada pela Assembleia Nacional Popular chinesa, a decisão define que os postulantes ao Executivo do território continuam a ser escolhidos por uma comissão nomeada por Pequim, que seleciona apenas candidatos alinhados com o regime.
Somente após a escolha dos candidatos que os eleitores podem votar em Hong Kong. A previsão anterior era que em 2017, quando acontecem as próximas eleições, qualquer um pudesse postular para o cargo sem se submeter ao jugo de Pequim.
A regra havia sido criada em 1997, quando o Reino Unido entregou o território à China. Analistas esperavam que a medida fosse revogada, devido ao temor que Hong Kong represente uma ameaça à estrutura do regime comunista.
A vice-secretária-geral da Assembleia Nacional Popular, Li Fei, disse que a liberdade total na escolha de candidatos criaria uma sociedade caótica.
"Esses direitos vêm de leis, não caem do céu. Se o chefe de governo de Hong Kong não ama o país e o partido, então ele não pode trabalhar aqui", disse. "Esta é uma decisão legal, justa e razoável. É uma decisão digna e prudente e seus efeitos legais estão acima de dúvidas".
Fotos de um protesto do mês passado em Hong Kong, para criticar o PCC.
A exposição de fotos em Hong Kong era para ironizar o PCC que tira liberdade em alguns assuntos e libera em outros...
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Re: China...
Xi Jinping indica vários princípios para inovação militar
2014-08-31
Foi realizado ontem o 17º estudo coletivo do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh). O presidente chinês, Xi Jinping, que também é secretário-geral do Comitê Central do PCCh, indicou vários princípios para realizar a inovação militar do país.
De acordo com Xi Jinping, em primeiro lugar, deve-se insistir no fortalecimento das forças armadas.
Em segundo, deve-se emancipar o pensamento e mudar os conceitos. Ele explicou que diante dos desafios que ameaçam a segurança e a estabilidade nacional e das questões surgidas durante a reforma, deve-se criar um novo conceito da guerra de informação, para substituir o pensamento rígido da guerra mecanizada. Deve-se também criar um novo pensamento sobre a segurança nacional e a ampliação do benefício estratégico, para substituir o tradicional conceito da defesa de segurança. Além disso, deve-se realizar operações integradas de vários ramos das forças armadas no combate, em vez do antigo modelo das operações de única unidade militar.
Em terceiro, deve-se estabelecer a prioridade de desenvolvimento militar. E por fim, deve-se insistir na inovação autônoma com características próprias.
Xi Jinping sublinhou que o mundo está vivendo uma revolução militar multidimensional e profunda que abrange todas as áreas militares, de guerra à manutenção, que influencia a força militar e o poderio nacional do país. A revolução não é apenas refletida no progresso tecnológico, mas também na inovação das teorias e na mudança do sistema militar.
Tradução: Florbela Guo
China pede que seus jornalistas pratiquem os "valores socialistas"
Postado por: yahoo.com.br em Entretenimento 31/08 10:11
Pequim, 30 ago (EFE).- Os jornalistas chineses deverão praticar “valores socialistas” em seu trabalho, segundo as novas diretrizes apresentadas neste sábado pela Associação de Jornalistas da China.
“Devemos promover o significado dos valores fundamentais socialistas e informar sobre os últimos progressos neste sentido”, afirma a proposta, cujos alguns pedaços foram divulgados neste sábado pela agência estatal “Xinhua”.
Os valores que devem promover os jornalistas incluem os objetivos nacionais de prosperidade, democracia, civilidade e harmonia.
As diretrizes da Associação de Jornalistas pedem aos informadores que “resistam às vozes negativas, apoiem os princípios de autenticidade e rejeitem as notícias falsas”, acrescenta “Xinhua”.
Estas diretrizes são anunciadas menos de duas semanas depois que o presidente da China, Xi Jinping, assegurou que o país vai iniciar “vários tipos novos de meios de comunicação fortes, influentes e críveis”.
Além disso, em meados de agosto a Administração Estatal de Imprensa, Rádio, Cinema e Televisão, organismo encarregado da censura na China, ordenou que os canais de televisão nacionais que emitam séries de conteúdo “patriótico” e “antifascista” em horário de máxima audiência durante setembro e outubro.
Esses meses estão ligados às celebrações pelo Dia Nacional da China (1 de outubro), uma festividade de sete dias de duração na qual lembra a fundação da República Popular. EFE
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Re: China...
China instaura um 'dia dos mártires' em plena tensão com Japão
AFP - Agence France-Presse
Publicação: 01/09/2014 08:37 Atualização:
O Parlamento chinês instaurou um dia para celebrar os mortos em guerras contra potências invasoras, em plena tensão com Tóquio pelo legado da Segunda Guerra Mundial e por uma disputa territorial, anunciou a imprensa local nesta segunda-feira.
No domingo, o comitê permanente do Parlamento chinês declarou o dia 30 de setembro como o Dia dos Mártires, que todos os anos será celebrado com "atos em todo o país", indicou a agência oficial Xinhua.
Pequim define os mártires como "pessoas que sacrificaram sua vida pela independência nacional e prosperidade".
"O objetivo é dar publicidade às conquistas e às personalidades dos mártires, e cultivar o patriotismo, o coletivismo e a moral socialista, a fim de consolidar a coesão da nação chinesa", acrescentou a Xinhua, citando o comitê permanente do Parlamento, câmara de ressonância das decisões tomadas pelo Partido Comunista.
Os comunistas chineses costumam afirmar que desde que tomaram o poder, em 1949, o país superou mais de um século de humilhações pelas mãos de potências estrangeiras, que começaram no século XIX com as guerras do ópio.
Nos últimos anos se voltou especialmente contra o Japão, que invadiu a China na década de 1930. Os dois países travaram uma guerra total entre 1937 e 1945.
Segundo Pequim, mais de 20 milhões de pessoas morreram devido à ocupação japonesa.
Os dois países mantêm uma relação tensa, por questões de interpretação da história e por uma disputa territorial no mar da China Oriental em torno das ilhas Senkaku, administradas por Tóquio e exigidas por Pequim sob o nome de Diaoyu.
A China costuma protestar quando algum membro do governo japonês visita o santuário de Yasukuni, que honra a memória dos mortos japoneses, entre eles 14 criminosos de guerra.
Em fevereiro, a China declarou o dia 3 de setembro como o dia de celebração da derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial.
Revista chinesa pede firme salvaguarda da Declaração do Cairo
2014-09-01
A revista chinesa, Qiu Shi, publicou hoje (1) um artigo intitulado "Declaração do Cairo e o cumprimento do Japão após a Segunda Guerra Mundial", lançando um apelo pela firme salvaguarda Declaração do Cairo, para prevenir que o militarismo japonês danifique o mundo novamente.
Segundo o artigo, a Declaração do Cairo, criada em conjunto pelos líderes da China, do Reino Unido e dos EUA e aprovada unanimemente por todos os países aliados da Segunda Guerra Mundial, é um documento legal. O governo japonês prometeu na Capitulação Japonesa e na Declaração Conjunta Sino-Japonesa, que irá cumprir radicalmente a Proclamação de Potsdam, demonstrando que o governo japonês concorda incondicionalmente com a punição imposta pela Declaração do Cairo e pela Proclamação de Potsdam.
No entanto, nos últimos anos, a força de direita ascendeu no Japão, protagonizando fatos como, ignorar os crimes de guerra, recusar-se a devolver as ilhas de Diaoyu à China, modificar a Constituição da paz, aumentar a defesa e promover a escalada militar, cuja intenção é desafiar a ordem internacional pós-guerra.
O artigo da revista lembra que o militarismo japonês não foi erradicado, por isso, deve acelerar a formação da frente unida internacional contra a força de direita japonesa. O texto apela aos países asiáticos e ao povo de todo o mundo a permanecer vigilante em relação à ambição japonesa e sempre lembrar da história.
Uma vez que salvaguardemos firmemente a Declaração do Cairo, poderemos defender a paz, a estabilidade e o desenvolvimento duramente conquistados na região Ásia-Pacífico e no mundo, diz o artigo.
Tradução: Florbela Guo
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Re: China...
Distorção
China promove o mito da coesão social através da história
Todas as dinastias chinesas tentaram moldar a história
por John Branch
04/09/2014 | 03h08
China promove o mito da coesão social através da história Gilles Sabrie/NYTNS
Turista posa com mulher fantasiada em museu na China Foto: Gilles Sabrie / NYTNS
Eles vêm para passear de camelo, em busca de uma chance de se vestirem como um soldado conquistador da dinastia Qing, ou para tirar selfies em um dos templos Islâmicos mais importantes de Xinjiang, uma região extensa no extremo noroeste da China.
Porém, centenas de turistas chineses que vão todos os dias ao Mausoléu Afaq Khoja quase sempre estão interessados em apenas uma das criptas em meio a dezenas de outras sob o enorme domo do santuário construído no século XVII. Esse é o túmulo que teria pertencido a Iparhan, uma consorte imperial uigur, que, de acordo com a lenda, possuía um odor tão doce e suave que atraiu o imperador chinês a 4,3 mil quilômetros, em Pequim – e que teria sido convidada a viver com ele, ou foi trazida ao palácio como um troféu de guerra.
— O amor entre ela e o imperador Qianlong era tão grande que, depois que ela morreu, ele enviou 120 homens para transportarem seu corpo de volta para ser enterrado em sua terra natal. Essa jornada durou três anos — contou um guia, atraindo sorrisos e a aprovação do público.
Porém, quando os turistas se afastaram, um morador da cidade ofereceu uma versão completamente diferente: Iparhan era pouco mais que uma escrava sexual, assassinada pela mãe do imperador Qianlong, depois de se negar diversas vezes a aceitá-lo.
— A história conhecida pela maioria dos chineses é completamente inventada. A verdade é que ela nem está enterrada aqui — afirmou o homem, da etnia uigur, que não quis revelar seu nome por medo das autoridades.
Nas seis décadas desde que assumiu o poder, o Partido Comunista da China devotou enormes recursos para criar narrativas históricas que visam legitimar seu governo e ofuscar suas falhas. A fome desastrosa que ceifou milhões de vidas no século passado teria sido causada pelo clima ruim, não pelas políticas erradas de Mao. Os livros de história da China frequentemente culpam os EUA pelo início da Guerra da Coreia, não as tropas comunistas da Coreia do Norte que invadiram a Coreia do Sul, conforme creem quase todos os historiadores.
Quando se trata das minorias étnicas da China, a máquina histórica do Partido Comunista faz tudo o que está a seu alcance para mostrar uigures, mongóis, tibetanos e outros grupos como membros de uma grande família estendida, cujas pátrias tradicionais sempre fizeram parte da nação chinesa.
As narrativas alternativas são muito menos alegres. Elas incluem histórias de sujeição e repressão em meio a iniciativas do governo para diluir a identidade étnica por meio da introdução de membros do grupo dominante da China, o Han.
Historiadores chineses raramente fogem dos roteiros oficiais; especialistas uigures e tibetanos que insistem em escrever a respeito de aspectos polêmicos do governo comunista tiveram seus livros banidos e suas carreiras destruídas.
James A. Millward, professor da Universidade Georgetown que estuda as fronteiras etnicamente diversificadas da China, afirmou que o desejo de moldar a história, embora não seja uma exclusividade da China, era praticado por todas as dinastias em uma iniciativa de vilipendiar os predecessores do imperador e glorificar seu governo.
Porém, os comunistas também buscaram utilizar a história contra as aspirações separatistas, legitimando as tentativas do governo de controlar populações possivelmente rebeldes.
— A capacidade de controlar as narrativas históricas e retocar realidades problemáticas é uma ferramenta poderosa, que também revela as inseguranças do partido em relação a determinados aspectos do passado de que ele preferia que o mundo se esquecesse — afirmou Millward.
À medida que o descontentamento dos uigures em relação ao governo chinês torna-se cada vez mais violento em Xinjiang, essa abordagem propagandista da história local se torna ainda mais importante. Ao longo do último ano, ao menos 200 pessoas foram mortas na região, inclusive muitos hans, assassinados pelo que o governo chama de "terroristas", embora a maioria dos mortos sejam uigures, assassinados em circunstâncias obscuras.
Em momentos como esses, parece que Iparhan é tudo o que a China precisa. Embora a história de Iparhan, conhecida pelos chineses como Xiangfei, ou Concubina Cheirosa, tenha se popularizado na primeira metade do século XX, sofreu modificações significativas por parte dos historiadores do partido. A maioria tenta transformá-la em um símbolo da longa amizade entre hans e uigures, cuja cultura centro-asiática, a fé muçulmana e a língua de origem turca os tornam tão diferentes dos hans.
Versões mais antigas mostram Xiangfei como uma bela desafiadora, capturada por Qing durante uma batalha, que mantinha adagas escondidas em suas mangas e que se manteve casta até o fim, quando foi morta pelos eunucos do palácio, ou foi forçada a cometer suicídio.
Porém, essa história foi substituído por um conto romântico com final feliz que celebra a tentativa do imperador de ganhar seu amor por meio da construção de um pequeno vilarejo kashgar em frente à sua janela em Pequim, além de presentear sua amada com melões doces e azeitonas de sua terra natal.
Atualmente, Xiangfei é tema de poemas, peças e programas de TV, além de ser o nome de uma cadeia de restaurantes de frango assado, de uma marca de uvas passas e, obviamente, de uma linha de perfumes .
Rian Thum, professor de história uigur da Universidade Loyola de Nova Orleans, afirmou que além de sugerir um antigo relacionamento entre hans e uigures, a Xiangfei mítica servia para reforçar a imagem das mulheres uigures como seres exóticos, voluntariosos e um pouco perigosos.
— O fato de os uigures serem vistos como figuras sexualizadas e exóticas por tantos chineses hans torna a história de Xiangfei especialmente atraente — afirmou.
Os propagandistas do partido são especialmente atraídos por personagens femininas que participaram de grandes lutas de poder envolvendo regiões conflituosas nas margens do antigo império chinês.
Na Mongólia Interior, as vastas planícies gramadas que formam o espaço entre a China e a Mongólia, a personagem é Wang Zhaojun, uma consorte apaixonada da dinastia Han que se entregou para um príncipe mongol "bárbaro" com o objetivo de firmar a aliança entre os dois povos. No Tibet, a personagem é Wencheng, uma princesa chinesa do século VII que, de acordo com o folclore, foi um presente que selou a paz com um violento rei tibetano.
Para a consternação de muitos tibetanos, a princesa Wencheng costuma ser exibida como a responsável por pacificar o Tibet e introduzir na região avançadas práticas chinesas na agricultura e na tecelagem, o budismo e até mesmo o alfabeto tibetano. Entretanto, alguns historiadores questionam a própria existência de Wencheng.
A história da Princesa Wencheng é bem conhecida pelos jovens chineses, e sua personagem dominou Lhasa, a capital tibetana, na forma de um espetáculo de ópera que, de acordo com os materiais de divulgação, "celebra a antiga amizade entre os dois povos".
A escritora tibetana Tsering Woeser, que assistiu ao espetáculo logo depois da estreia no ano passado, afirmou que ficou assustada com as mensagens que exibiam o povo tibetano como selvagens que precisavam de civilização.
— Costumávamos ver a história da Princesa Wencheng com simpatia, mas ela se tornou uma ferramenta de propaganda tão horrível, que só posso ficar ofendida — afirmou Woeser.
Muitos uigures acham a versão popularizada da história de Xiangfei assustadora, embora sua ira geralmente seja direcionada à apropriação do Mausoléu de Afaq Khoja – um santuário sagrado para os sufis, onde um clã que dominou a região de Kashgar está sepultado – e sua transformação em uma espécie de cidade cenográfica para a fábula chinesa. Segundo eles, os arqueólogos identificaram há muito tempo o túmulo de uma concubina chamada Xiangfei nos arredores de Pequim.
Parte do ressentimento também vem da decisão do governo de transformar um lugar que atraía peregrinos em uma atração religiosa sem significa religioso. Atualmente, os monumentos históricos são gerenciados por uma empresa chinesa que cobra entrada dos turistas.
Rian Thum, professor de história uigur na Universidade Loyola de Nova Orleans, afirmou que o governo chinês foi bem sucedido em sua tentativa de moldar a forma como hans e uigures veem o templo, especialmente no que diz respeito à sua associação com os khojas, que combateram os ocupantes qing e estabeleceram um Estado independente por um curto período em meados do século XIX.
— Em seu favor, o governo tomou um símbolo da resistência uigur ao domínio chinês e o transformou no veículo para a mensagem que eles desejam transmitir — afirmou.
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Re: China...
5 de setembro de 2014 - 13h48
China agradece África do Sul por recusa de visto a dalai lama
O Ministério das Relações Exteriores da China expressou, nesta sexta-feira (5) seu apreço pela África do Sul, depois que o país africano recusou a entrada do dalai lama na fronteira.
Qin Gang, porta-voz da chancelaria da China
"O dalai é um exilado político que tem se dedicado, sob a capa de religião, a prejudicar a soberania e a integridade territorial da China, além da unidade da nação chinesa", disse o porta-voz da chancelaria chinesa Qin Gang em uma coletiva de imprensa diária.
A China se opõe firmemente às atividades secessionistas do dalai lama em qualquer nome, disse Qin, acrescentando que seu país "agradece muito" a África do Sul por seu respeito e apoio à sobrania e integridade territorial da China.
"Acreditamos que a África do Sul continuará apoiando a China a este respeito", acrescentou.
Reportagens da imprensa disseram que o país africano recusou dar o visto ao dalai lama para entrar no país onde ele queria participar de uma reunião.
Rússia e China avançam nas negociações sobre fornecimento de caças
Países fecharam acordo para a venda de helicópteros russos em 2012
05/09/2014 9h08
A Rússia e a China estão avançando com as negociações sobre o fornecimento de aviões de combate Sukhoi-35 e submarinos diesel-elétricos do projeto Amur-1650. A informação é do diretor-geral da corporação Rostec, Sergei Chemezov, que está em visita oficial ao território chinês. Ele anunciou também que "o processo de negociação está em andamento, mas o contrato ainda não foi assinado".
De acordo com o Centro Russo de Análise do Comércio de Armas Internacional, a exportação de equipamento militar da Rússia foi estimada em US$ 1,2 bilhão e, em 2013, esse parâmetro chegou a, aproximadamente, US$ 1,3 bilhão. Moscou e Pequim fecharam um contrato em 2012 sobre o fornecimento de 52 helicópteros russo Mi-171 para a China. Em novembro de 2013, foram entregues 32 aeronaves.
No momento, os dois países estão conduzindo conversações técnicas a cerca do fornecimento de caças Sukhoi-35.
China exige licença de divulgação de séries de TV estrangeiras
2014-09-05
O órgão regulador de mídia da China pediu que os sites de vídeo do país obtenham licenças para divulgar filmes e séries de TV do exterior, prometendo proibir todas as emissões não registradas.
Os sites de vídeo devem ter licenças de publicação para os filmes e séries de TV importados, se quiserem divulgá-los, informou nesta sexta-feira a Administração Geral da Imprensa e Publicação, Rádio, Cinema e Televisão (AGIPRCT) em uma declaração.
"Sem a licença de publicação, nenhum filme ou série de TV estrangeiro será permitido a ser transmitido online", indicou a declaração.
Como os canais de televisão tradicionais raramente investem em divulgar séries estrangeiras moda devido às barreiras de supervisão, preocupações com o orçamento e agenda de programa a favor de produtos domésticos, os sites de vídeo são uma fontes principal de séries de TV populares para os fãs chineses.
A decisão da AGIPRCT significa que os sites chineses devem ter uma licença de disseminação de programas audio-visuais online para fornecer os serviços de divulgação de vídeo em geral, e então obter as licenças de publicação de filmes e séries de TV estrangeiros gradualmente.
A declaração também pediu que os sites se registrem todos os filmes e séries de TV estrangeiros que eles estão divulgando nos departamentos administrativos de mídia antes de 31 de março de 2015. Os produtos não oficialmente registrados serão retirados dos sites a partir de 1º de abril.
"Encorajamos os fornecedores de programas audio-visuais online a importar, em um volume adequado, produtos de cinema e de TV que são saudáveis e bem-feitos e mostram bons valores a fim de absorver os excelentes êxitos culturais do mundo e satisfazer a crescente demanda espiritual e cultural do povo", disse a AGIPRCT.
HOJE às 06:16
Presidente chinês descarta reforma ao estilo ocidental e aposta no partido único
O Presidente da China, Xi Jinping, descartou uma reforma na China ao estilo ocidental e reafirmou a importância de manter o sistema de um partido único na potência asiática, escreve hoje o diário South China Morning Post (SCMP).
Num discurso na sexta-feira no Grande Palácio do Povo de Pequim (a sede do Legislativo), por ocasião do 60.º aniversário da Assembleia Nacional Popular, Xi Jinping, disse também que a China deve ter uma «liderança unida que garanta que o desenvolvimento do país não é colocado em perigo».
Além disso, recomendou aos funcionários da formação que «adiram à liderança central do partido» e «melhorem a coordenação para evitar que o Governo se divida».
Diário Digital / Lusa
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Re: China...
Se isso ganha guerra eu não sei, mas a marcha na China é uma coisa feita com neurótico perfeccionismo e treinam desde criança.
Disciplina para eles é algo muito forte e, se tratando de um valor militar, é de dar inveja a muitas potências por aí.
abraços]
Disciplina para eles é algo muito forte e, se tratando de um valor militar, é de dar inveja a muitas potências por aí.
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Re: China...
Capacidade Ociosa da Indústria Pesada Chinesa
4 de setembro de 2014
Ainda que todos os dados chineses sejam astronômicos, um artigo elaborado por Adam Minter e publicado no site da Bloomberg menciona o que está acontecendo com a siderurgia chinesa e sua capacidade ociosa, afirmando que algo semelhante estaria ocorrendo também com as indústrias de vidros planos, cimento, alumínio e construção naval. No último fim de semana 300 executivos da siderurgia da China teriam se reunido no Beijing Landmark Towers, um hotel estatal, para a oitava reunião anual da China International Forum de Reciclagem do Metal para enfrentar a nova realidade. Na versão anterior do evento tinham usado o novo e luxuoso Le Meridian de Chongqing, reunindo 500 entusiasmados executivos do setor.
De acordo com Zhu Jimin, vice-presidente da China Iron and Steel Association, a capacidade da indústria de aço daquele país cresceu de 200 milhões de toneladas de fins de 2012 para 1,1 bilhão de toneladas, todas estatais. Para comparação os Estados Unidos em 2013 produziu apenas 87 milhões de toneladas. No primeiro semestre deste ano o consumo chinês foi de 376 milhões de toneladas, o que permite estimar que pudesse chegar a 700 milhões no ano, ou mais de 30% de capacidade ociosa. O governo Xi Jinping pretende encerrar as atividades das unidades mais poluentes e menos eficientes.
Indústria siderúrgica chinesa, muitas estatais controladas pelas autoridades regionais.
Com esta capacidade ociosa os preços do aço continuam a despencar, e no primeiro semestre deste ano caiam 8,79%, apesar das exportações fortes, inclusive para o Brasil.
O mesmo quadro se apresenta para as demais indústrias pesadas chinesas e o Conselho de Estado da China destacou também as de vidros planos, cimento, alumínio e construção naval. No aço revelaram a disposição de corta 27 milhões de toneladas de aço, além dos 10 milhões já reduzidos em 2013. Cortes maiores de cerca de 400 milhões de toneladas visam às fábricas poluentes que estão com tecnologias defasadas.
Ainda que estas reduções estejam programadas, ainda há um crescimento descontrolado de algumas em expansão. Existem subsídios que o governo está reestudando, financiamentos do mercado paralelos, corrupções e a maior parte do setor estar sob comando das autoridades locais.
Por ironia, mesmo na reunião mencionada, contava-se com a presença de stands de fornecimento de equipamentos inclusive por leasing, alguns deles para substituir os obsoletos.
Portanto, apesar das intenções do governo Xi Jinping é mais fácil de falar sobre o assunto do que executar as medidas dentro da mesma orientação, mesmo na China cuja economia é controlada de forma centralizada.
Com tudo isto acaba ocorrendo uma guerra no mercado internacional, fazendo com que as siderurgias brasileiras sofram parte de suas consequências.
Nicholas Lardy Publica Livro Sobre a China
4 de setembro de 2014
Nicholas Lardy, estudioso sobre a China, publicou um novo livro sobre a China, mostrando a importância do mercado naquele país, ele que é do importante organismo Instituto Peterson de Economia Internacional, de Washington, tendo sido entrevistado pelo The Wall Street Journal. Informa que as estatais chinesas não possuem a importância que todos lhes atribuem.
Courtesy of the Peterson Institute for International Economics
Segundo o autor as empresas estatais chinesas respondem por cerca de um terço e um quarto do PIB – Produto Interno Bruto daquele país. Na indústria, representam 20% da produção nacional. Com a ampliação do setor privado, em muitos setores, as empresas privadas vem ocupando o espaço que eram das estatais.
Ele entende que a expressão “capitalismo do Estado” não se encaixa muito bem naquele país, até porque a política industrial tem sido um fracasso completo. O retorno dos ativos das estatais continua despencando, e em 2013 teria sido somente de 3,7%.
Ele entende que a China é, realmente, uma economia de mercado. O papel do Estado diminuiu drasticamente nos últimos 20 a 30 anos. O emprego no Estado na China é menor que na França. Na crise financeira mundial, a participação do Estado nos Estados Unidos e em outros países foi maior que na China para evitar os danos econômicos.
Sobre a atuação do setor financeiro, um grande percentual dos fundos chineses empresta para o setor privado, orientado pelo mercado. Ainda que não seja um sistema totalmente comercial, o sistema chinês é mais do que é notado por muitos analistas. Se o setor privado responde por dois terços e três quartos do PIB chinês, e não teriam atingido esta situação não fora os empréstimos bancários.
Com as reformas em andamento, os financiamentos destinados ao setor privado tende a crescer ainda mais. O controle do Partido Comunista é político, e muitos executivos são designados para postos privados pelo governo, o que é uma falha naquele país. O que está se ampliando é o setor de serviços, onde o controle estatal é reduzido.
Tanto as telecomunicações, os negócios de leasing como as operações logísticas são privadas, sendo fechado para os estrangeiros. Eles impõem custos elevados para o setor industrial.
Existem reclamações do setor privado, pois o poder de bloquear as reformas ainda é elevado nas estatais. Estão ocorrendo pressões das empresas privadas para que elas continuem cada vez mais competitivas em termos internacionais.
Verificando o que ocorre na China, como mais recentemente na Índia, grandes países emergentes nota-se que também no Brasil, se não se reduzir a presença estatal, não continuaremos competitivos em termos internacionais.
Problemas das Corrupções na China e a Indústria do Petróleo
5 de setembro de 2014
Todos sabem das dimensões e dos poderes históricas das indústrias petrolíferas no mundo. Um artigo elaborado por Tetsuya Abe, publicado no site do Nikkei Asian Review trata do assunto mostrando o que está acontecendo na China, onde o Presidente Xi Jinping tenta eliminar a corrupção e onde Zhou Yongkang, um ex-membro poderoso do Politburo daquele país aparece como alvo principal, por ter acumulado uma fortuna estimada em US$ 14 bilhões. Quando em 1988 foi criada a CNPC – China National Petroleum Corp juntamente com duas outras estatais, a Sinopec – China Petrochemical Corp e a China National Offshore Oil Corp estes assuntos petrolíferos estavam sob o comando de Zhou Yongkang.
A Sinopec, de acordo com a Fortune, teve em 2013 um faturamento de US$ 457,2 bilhões, o terceiro das empresas no mundo, depois da Wal-Mart Stores e da Royal Dutch Shell, contando com o monopólio do mercado interno chinês e protegido pelos regulamentos governamentais. Mas, seu lucro líquido sobre as vendas foi de 2%, enquanto os gigantes de petróleo dos Estados Unidos e da Europa variavam entre 4% a 8%, o que levantava dúvidas sobre a sua eficiência, que permitia o dreno de parte dos seus resultados. A National Audit Office da China levantou dúvidas sobre um montante de US$ 4,24 bilhões na Sinopec entre os anos 2006 e 2013.
China Petrochemical Corp.
China National Offshore Oil Corp.
Estas três empresas estatais chinesas contam com subsidiárias estão parcialmente listadas nas bolsas com 60% do total dos seus ativos.
O governo de Xi Jinping tenta fazer uma reforma para promover uma privatização das empresas petrolíferas, mas existem resistências. A Sinopec anuncia que irá vender 30% das suas ações em subsidiárias em postos de gasolinas para empresas privadas chinesas.
No entanto, acaba ficando a suspeita, segundo o artigo da Nikkei Asian Review que Xi Jinping estaria seguindo o exemplo russo de Vladimir Putin, acabando por criar um novo foco de corrupção.
Tudo isto estaria mostrando, também para o Brasil como outros países semelhantes como o México, que as privatização do setor de petróleo é complexo, exigindo transparências e controles democráticos e republicados, para não beneficiarem somente alguns grupos.
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Re: China...
Tibete China pede a Dalai Lama que respeite costumes do budismo
A China decidiu criticar Dalai Lama e alertá-lo para que ele respeite a tradição da reencarnação, depois deste ter afirmado que talvez escolhesse não voltar a nascer, conta o The Independent.
China pede a Dalai Lama que respeite costumes do budismo
Reuters
18:00 - 11 de Setembro de 2014 | Por Notícias Ao Minuto
Numa entrevista recente, a um jornal alemão, Dalai Lama disse que não acredita que o budismo tibetano esteja dependente de apenas uma pessoa e que acredita que a tradição que este sustenta –a da reencarnação - poderá terminar com a sua morte.
O ministro Chinês, Hua Chunying, não gostou do que ouviu e salientou, esta quarta-feira, que o cargo de Dalai Lama é “um procedimento religioso e um costume histórico” que dá extrema importância ao ato de reencarnação dos budistas incluindo à da pessoa do Dalai Lama.
“O título de Dalai Lama é conferido pelo Governo central e é uma tradição com centenas de anos. O 14.º Dalai Lama tem segundas intenções e está a tentar distorcer e negar a história, o que é prejudicial para a ordem normal do budismo tibetano”, afirmou o ministro.
O 14.º Dalai Lama, cujo nome verdadeiro é Tenzin Gyatso, está há longos anos em batalha com a China, tendo fugido do Tibete em 1959 depois da China ter tentado invadir o país, que era independente na altura.
Recorde-se que vários tibetanos temem que a China tente interferir na sucessão do atual Dalai Lama, que tem 79 anos, na tentativa de exercer maior influência no país. Por este motivo, Dalai Lama tem procurado alternativas para a sua sucessão.
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Re: China...
China desaconselha viagens às Filipinas após rapto e ameaça de ataques
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
5:51 Sábado, 13 de Setembro de 2014 |
Pequim, 13 set (Lusa) -- A China emitiu um alerta em que desaconselha os seus cidadãos a viajarem para as Filipinas, depois do rapto de uma adolescente chinesa e da detenção de um grupo que alegadamente planeava atacar a embaixada em Manila.
"Atendendo a que a situação de segurança nas Filipinas se está a deteriorar, o serviço consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros pede aos seus cidadãos para não viajarem para as Filipinas por enquanto", refere um comunicado oficial emitido na sexta-feira.
A advertência surge depois de, na quinta-feira, Li Peizhi, de 18 anos, ter sido raptada na localidade de Kabasalan, na província filipina de Zamboanga Sibugay, quando trabalhava no estabelecimento gerido pela sua família, por um grupo de homens armados.
http://visao.sapo.pt/china-desaconselha ... es=f795372
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Re: China...
Condição de trabalho de jornalistas estrangeiros na China se agrava.
Postado por: UOL.com.br em Brasil 13/09 3:10
As condições de trabalho para os jornalistas estrangeiros na China tiveram uma piora significativa nos últimos anos, segundo relatório divulgado nesta sexta (12).
“O Partido Comunista da China continua a impor obstáculos aos jornalistas estrangeiros e às empresas que os empregam, desencorajando reportagens sobre vários aspectos da China”, resume o dossiê preparado pelo Clube dos Correspondentes Estrangeiros na China (FCCC, na sigla em inglês).
Os jornalistas são barrados em várias regiões do país, e os casos de intimidação por parte de autoridades tornaram-se comuns.
A concessão de vistos aos profissionais estrangeiros de mídia é usada como instrumento de pressão, e quem produz reportagens que desagradam ao governo corre o risco de perder a autorização.
Quase todos os jornalistas (99%) afirmam que as condições de trabalho na China estão longe dos padrões internacionais, de acordo com uma pesquisa entre os 243 membros do FCCC, ao qual o correspondente da Folha em Pequim é afiliado.
“Nos últimos três ou quatro anos, ficou mais difícil para os jornalistas estrangeiros fazerem seu trabalho, seja porque eles não têm permissão de entrar no país, seja porque a informação é negada aos correspondentes”, disse Peter Ford, presidente da entidade, que é considerada ilegal pelo governo chinês.
A situação piorou desde 2008, ano em que o governo relaxara restrições ao trabalho da imprensa durante os Jogos Olímpicos de Pequim.
O relatório do FCCC cita vários casos em que jornalistas foram impedidos de fazer coberturas, sobretudo sobre assuntos considerados sensíveis, como o aniversário de 25 anos do massacre da Praça da Paz Celestial, em junho deste ano.
Além da intimidação em pessoa, os correspondentes também passaram a sofrer ataques cibernéticos, com o intuito de espionar os computadores dos jornalistas estrangeiros.
No mais recente ranking de liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteiras, a China aparece no 175º lugar, entre 180 países.
Fonte: UOL
http://boainformacao.com.br/2014/09/con ... se-agrava/
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Re: China...
Estudantes de Hong Kong boicotam aulas em protesto contra limitação à democracia
PÚBLICO
22/09/2014 - 12:12
China quer condicionar escolha do futuro chefe do executivo local a dois ou três candidatos previamente escolhidos por um comité de selecção.
Vestidos de T-shirts brancas, cor do luto na China, estudantes pró-democracia de Hong Kong iniciaram, esta segunda-feira, uma semana de greve às aulas, em protesto contra a decisão do Governo de Pequim de condicionar o sufrágio universal na antiga colónia britânica.
Cerca de três mil alunos de diversas universidades concentraram-se no campus da universidade chinesa de Hong Kong e não foram às aulas, segundo o relato da AFP.
A China, que em 1997 recuperou Hong Kong, anunciou em Agosto que, a partir de 2017, o futuro chefe do executivo local seria eleito por sufrágio universal mas que apenas dois ou três candidatos previamente seleccionados por um comité de nomeação poderão apresentar-se à eleição.
Um grupo de movimentos pró-democracia liderados pelo grupo Occupy Central tem feito campanha para denunciar o que considera um envolvimento crescente do Governo de Pequim nos assuntos locais.
PÚBLICO
22/09/2014 - 12:12
China quer condicionar escolha do futuro chefe do executivo local a dois ou três candidatos previamente escolhidos por um comité de selecção.
Vestidos de T-shirts brancas, cor do luto na China, estudantes pró-democracia de Hong Kong iniciaram, esta segunda-feira, uma semana de greve às aulas, em protesto contra a decisão do Governo de Pequim de condicionar o sufrágio universal na antiga colónia britânica.
Cerca de três mil alunos de diversas universidades concentraram-se no campus da universidade chinesa de Hong Kong e não foram às aulas, segundo o relato da AFP.
A China, que em 1997 recuperou Hong Kong, anunciou em Agosto que, a partir de 2017, o futuro chefe do executivo local seria eleito por sufrágio universal mas que apenas dois ou três candidatos previamente seleccionados por um comité de nomeação poderão apresentar-se à eleição.
Um grupo de movimentos pró-democracia liderados pelo grupo Occupy Central tem feito campanha para denunciar o que considera um envolvimento crescente do Governo de Pequim nos assuntos locais.
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Re: China...
HOJE às 11:58
China bloqueia Instagram para 'apagar' protestos em Hong Kong
As autoridades chinesas bloquearam em Hong Kong a rede social de imagens Instagram, visando travar a difusão de fotografias e videos sobre os protestos que marcaram a região administrativa especial nos últimos dias.
A denúncia sobre o 'apagão' do Instagram surgiu na rede Twitter. A ashtag #occupycentral já tinha sido censurada na rede Weibo, réplica do twitter na China.
O movimento pró-democracia 'Occupy Central' (ocupar o centro), como ficou conhecido nas redes sociais, teve início há apenas uma semana tendo-se intensificado nos últimos dias, com a polícia a utilizar gá lacrimogéneo e spray pimenta nos confrontos com os manifestantes.
Os manifestantes reclamam direitos de participação e a libertação de candidatos às eleições de 2017.
China bloqueia Instagram para 'apagar' protestos em Hong Kong
As autoridades chinesas bloquearam em Hong Kong a rede social de imagens Instagram, visando travar a difusão de fotografias e videos sobre os protestos que marcaram a região administrativa especial nos últimos dias.
A denúncia sobre o 'apagão' do Instagram surgiu na rede Twitter. A ashtag #occupycentral já tinha sido censurada na rede Weibo, réplica do twitter na China.
O movimento pró-democracia 'Occupy Central' (ocupar o centro), como ficou conhecido nas redes sociais, teve início há apenas uma semana tendo-se intensificado nos últimos dias, com a polícia a utilizar gá lacrimogéneo e spray pimenta nos confrontos com os manifestantes.
Os manifestantes reclamam direitos de participação e a libertação de candidatos às eleições de 2017.
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Re: China...
China adverte sobre possível ingerência estrangeira em protestos de Hong Kong
EFEEFE – 2 horas 48 minutos atrás
Pequim, 29 set (EFE).- A China advertiu nesta segunda-feira sobre possíveis ingerências estrangeiras nos protestos de Hong Kong e destacou que a cidade é chinesa e seus assuntos recaem dentro da soberania nacional deste país.
"Hong Kong é China", por isso que os assuntos desse território "são de soberania chinesa", afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, durante uma entrevista coletiva.
"Por isso, nos opomos à interferência estrangeira, por parte de qualquer país, nos assuntos internos da China", acrescentou, em referência às reações de várias nações aos protestos democráticos da cidade, que voltou à soberania chinesa em 1997.
Os estudantes de Hong Kong fizeram uma semana de greves e protestos maciços para exigir o voto universal.
A porta-voz destacou, além disso, que o governo chinês rejeita "formalmente" qualquer tipo de apoio a "atividades ilegais como o movimento Occupy Central".
O Occupy Central é um movimento de desobediência civil nascido em janeiro de 2013, cujo objetivo é paralisar a atividade no distrito Central, o coração financeiro e comercial da cidade, se o Governo local e o de Pequim não chegarem a um acordo para a instauração do voto universal sem restrições em Hong Kong para o próximo pleito de 2017.
Hua qualificou de "assembleia ilegal" os protestos que acontecem em Hong Kong desde o fim de semana passado e que "debilitam a ordem social e o estado de direito" no território, que é uma região administrativa especial da China. EFE
EFEEFE – 2 horas 48 minutos atrás
Pequim, 29 set (EFE).- A China advertiu nesta segunda-feira sobre possíveis ingerências estrangeiras nos protestos de Hong Kong e destacou que a cidade é chinesa e seus assuntos recaem dentro da soberania nacional deste país.
"Hong Kong é China", por isso que os assuntos desse território "são de soberania chinesa", afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, durante uma entrevista coletiva.
"Por isso, nos opomos à interferência estrangeira, por parte de qualquer país, nos assuntos internos da China", acrescentou, em referência às reações de várias nações aos protestos democráticos da cidade, que voltou à soberania chinesa em 1997.
Os estudantes de Hong Kong fizeram uma semana de greves e protestos maciços para exigir o voto universal.
A porta-voz destacou, além disso, que o governo chinês rejeita "formalmente" qualquer tipo de apoio a "atividades ilegais como o movimento Occupy Central".
O Occupy Central é um movimento de desobediência civil nascido em janeiro de 2013, cujo objetivo é paralisar a atividade no distrito Central, o coração financeiro e comercial da cidade, se o Governo local e o de Pequim não chegarem a um acordo para a instauração do voto universal sem restrições em Hong Kong para o próximo pleito de 2017.
Hua qualificou de "assembleia ilegal" os protestos que acontecem em Hong Kong desde o fim de semana passado e que "debilitam a ordem social e o estado de direito" no território, que é uma região administrativa especial da China. EFE