EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[gabriel219]

TORC30

Não sei se sobre esse sensor na ponta do canhão foi solucionado mas se trata de um programador de munição. Esse canhão é o mesmo do Puma, Mk-30-2\ABM, que possui capacidade de programar munição, utilizando as Air Burst, servindo como umas AHEAD.

Não tenho certeza se eles mantiveram esse sensor ou chegaram a trocar por outro tipo de sensor, mas esse canhão tem essa capacidade.

[arcanjo]

6 de abril de 2017
LAAD 2017: Guarani desacelera
À medida que o orçamento de defesa brasileiro fica mais restrito, o Exército está sendo forçado a adiar os grandes programas



O programa de veículos blindados VBTP-MR Guarani 6×6 é o principal projeto de aquisição para o Exército, mas desde que assinou o contrato de € 2,5 bilhões em 2012 para 2.044 unidades, apenas 248 variantes do APC foram construídos.

Originalmente, a intenção era que mais de 100 veículos fossem construídos por ano, mas a cadência existente desde que a produção começou em 2013, a média é de apenas metade, cerca de 50 a 60 veículos por ano. Até abril de 2015 foram construídos 178, portanto, nos últimos dois anos, apenas 70 veículos foram entregues.

Um porta-voz do fabricante de veículos de defesa Iveco disse à Shephard que eles são contratados em uma base anual para um número definido de veículos, dependendo da exigência do Exército Brasileiro. Isto não parece oferecer muita estabilidade a longo prazo para a produção em Sete Lagoas.

Além disso, as grandes esperanças de dois anos atrás de que um contrato para uma variante 8×8 VBR-MR do Guarani seria assinado, que proporcionaria um veículo de reconhecimento blindado médio sobre rodas, não se materializaram.

No entanto, ainda há um programa de desenvolvimento de uma torre para o 8×8 em andamento. Há também versões C2, ambulância, morteiro, recuperação e variantes de direção de tiro. Esses veículos substituirão os veículos EE-11 Urutu e EE-9 Cascavel 6×6 do Exército Brasileiro no início da década de 2030.

Enquanto isso, o porta-voz da Iveco disse que a empresa havia sido selecionada para construir o Veículo Multimissão 4×4 em suas instalações no Brasil na mesma fábrica que constrói o Guarani. Isso consumirá parte da capacidade não utilizada da instalação, como resultado do abrandamento da produção do Guarani.

O porta-voz disse que a Iveco foi selecionado para fornecer o LMV no final de outubro de 2016 batendo a concorrência na final da Avibras, que ofereceu o Sherpa. A empresa está construindo 32 veículos para atender à exigência VBMT-LR 4×4 leve do Exército Brasileiro.

http://www.forte.jor.br/2017/04/06/laad ... esacelera/

FONTE: https://www.shephardmedia.com/news/land ... lows-down/

abs.

arcanjo

[gabriel219]

No site da ARES diz que o canhão é o Mk30-2\ABM mesmo, então é um sensor para programar munições ABM mesmo.

[Túlio]

No site da ARES diz que o canhão é o Mk30-2\ABM mesmo, então é um sensor para programar munições ABM mesmo.

Hôme véio, pouco tempo após anunciarem essa peça e a própria torre (anos atrás) todo mundo aqui já sabia disso; a discussão aqui era sobre a proporção exagerada entre a Pç e a VTR na img postada, sendo a minha opinião uma questão de ângulo de onde foi feita a imagem (pensei depois se não seria uma montagem, pois tanto o Guarani quanto a Torc parecem pequenos demais entre si). Aliás, o próprio uso de Mun ABM seria fútil sem a tubeira com os sensores. Até onde eu saiba, o ÚNICO dado novo é que a Torc é perfurante do casco, ao contrário da UT-30.

Ao menos eu, até ser demonstrado, achava que não...

[gabriel219]

No site da ARES diz que o canhão é o Mk30-2\ABM mesmo, então é um sensor para programar munições ABM mesmo.

Hôme véio, pouco tempo após anunciarem essa peça e a própria torre (anos atrás) todo mundo aqui já sabia disso; a discussão aqui era sobre a proporção exagerada entre a Pç e a VTR na img postada, sendo a minha opinião uma questão de ângulo de onde foi feita a imagem (pensei depois se não seria uma montagem, pois tanto o Guarani quanto a Torc parecem pequenos demais entre si). Aliás, o próprio uso de Mun ABM seria fútil sem a tubeira com os sensores. Até onde eu saiba, o ÚNICO dado novo é que a Torc é perfurante do casco, ao contrário da UT-30.

Ao menos eu, até ser demonstrado, achava que não...

Ih, entendi errado então kkkk

Não achei tão desproporcional pelo tamanho, mas já que penetra o casco deveriam ampliar um pouco a quantidade de munições, 150 para a missão (antiaérea, pelo que soube) é bem pouco.

[Túlio]

Ih, entendi errado então kkkk

Não achei tão desproporcional pelo tamanho, mas já que penetra o casco deveriam ampliar um pouco a quantidade de munições, 150 para a missão (antiaérea, pelo que soube) é bem pouco.

Aí é que entra a explicação: ela tem a mesma quantidade de munições (150 fullauto + 50 semiauto) que a UT-30 mas é externamente bem mais baixa, algo tinha que ter...

[gabriel219]

Sinceramente, espero que seja a capacidade inicial (do protótipo). Não faz sentido penetrar no blindado com uma capacidade de munição tão pouca, ainda mais para uma torre que tem um canhão com capacidade de 600 tiros por minuto e ter sua missão primária sendo antiaérea.

[Túlio]

Sinceramente, espero que seja a capacidade inicial (do protótipo). Não faz sentido penetrar no blindado com uma capacidade de munição tão pouca, ainda mais para uma torre que tem um canhão com capacidade de 600 tiros por minuto e ter sua missão primária sendo antiaérea.

Na verdade a capacidade AAe é secundária (notar a baixa cadência e a falta de sensores apropriados); é mais para atacar um heli ou drone que está de bobeira. A função principal é mesmo contra VTRs (Bldas ou não) e tropas, preferencialmente as abrigadas atrás de muros e casamatas. No Pel Inf Mec, este tipo de VTR proporciona fogo pesado de cobertura, aniquilando desde Bldos leves até aquelas pick-ups com Mtr que a gente vê no OM; ninhos de Mtr, snipers e demais Atdrs solitários ou em pequenos grupos; a Mun ABS é particularmente eficaz contra alvos incertos (no meio do mato, p ex) e Undes de Inf em campo aberto. (*)

Para uma função mais do tipo MGS, aí sim, 30 é pouco, se teria que partir do 90 até o 120/125, que poderia atirar com precisão de maior distância (maior proteção da VTR, com sua fraca blindagem) e com maior capacidade destrutiva, mesmo que ao preço de uma cadência bem menor.

(*) Sobre a ABS, esclareço que é inferência minha e somente minha, não me foi dito por ninguém, apenas EU usaria assim contra alvos em terra, o que significa, por óbvio, que ninguém precisa concordar comigo (bobear e quem discordar pode até ter razão). Seu principal uso (Mun ABS) é de fato AAe mas a cadência (meros 600 RPM) e baixo calibre não tornam o conjunto arma/munição particularmente apropriado contra Anvs, além da falta de sensores específicos na torre. Cans AAes deste calibre costumam ter cadência de fogo muito mais alta, o que é ampliado pelo uso da ABS ou mesmo AHEAD no Oerlykon 35 (1000 RPM +) e radar de busca, pontaria, etc.

Uma pista importante (e que não tenho) poderia ser se a ABS vai no carregador full ou no semi. No full poderia indicar AAAe, no semi o que escrevi mais acima, em minha ilação.

[gabriel219]

Mesmo assim teria que ter no mínimo 250 munições. Então podemos concluir que o Guarani nesta versão será um VBCI com possibilidade de atuar como arma antiaérea para proteger viaturas do próprio grupo?

[Túlio]

Mesmo assim teria que ter no mínimo 250 munições. Então podemos concluir que o Guarani nesta versão será um VBCI com possibilidade de atuar como arma antiaérea para proteger viaturas do próprio grupo?

Cupincha, segundo o C I Bld, IFV (VBCI) é capaz de encarar, ao menos no quarto frontal, um disparo de sua própria arma e munição de máxima potência (APFSDS), de acordo com a Norma STANAG 4569. Consegues imaginar um Guarani nível VI?

[gabriel219]

Mesmo assim teria que ter no mínimo 250 munições. Então podemos concluir que o Guarani nesta versão será um VBCI com possibilidade de atuar como arma antiaérea para proteger viaturas do próprio grupo?

Cupincha, segundo o C I Bld, IFV (VBCI) é capaz de encarar, ao menos no quarto frontal, um disparo de sua própria arma e munição de máxima potência (APFSDS), de acordo com a Norma STANAG 4569. Consegues imaginar um Guarani nível VI?

Cara, tem uma blindagem prontinha no IME que suporta isso de boas. O que não sei é se o Exército vai investir nisso.

É de Kevlar mas pela forma que tem fica mais leve, o que fico preocupado é o peso.

Então, praticamente será algo entre um VBTP e um MGS. Não conheço viaturas da mesma categoria a não ser VBCI, mas como não vai ser isso, é praticamente um tipo de VBTPAF (apoio de fogo, criando uma nova categoria).

[Túlio]

Cara, tem uma blindagem prontinha no IME que suporta isso de boas. O que não sei é se o Exército vai investir nisso.

É de Kevlar mas pela forma que tem fica mais leve, o que fico preocupado é o peso.

Então, praticamente será algo entre um VBTP e um MGS. Não conheço viaturas da mesma categoria a não ser VBCI, mas como não vai ser isso, é praticamente um tipo de VBTPAF (apoio de fogo, criando uma nova categoria).

Nas buenas, ainda estou viajando no muito que disseste com poucas palavras sobre CNT e outras nanotecnologias sobre blindagem (e pesquisando direto)...

[gabriel219]

Nas buenas, ainda estou viajando no muito que disseste com poucas palavras sobre CNT e outras nanotecnologias sobre blindagem (e pesquisando direto)...

Não, é de Kevlar mesmo, blindagem convexa. Os CNT's ainda não tem nenhum estudo no IME para uso de blindagem, só UHMWPE. Infelizmente não tem CNT no laboratório (pasme).

Qualquer dúvida pode me perguntar. O barato dos CNT's é que eles se deformam e depois voltam a sua forma (as cadeias que sobraram, claro), isso ameniza muito o impacto no corpo do indivíduo, mesmo princípio de uma mola:

Esse vídeo explica bem e olha a diferença de ambos:

Uma coisa que esqueci de te dizer: a forma molecular de um nanotubo e do grafeno é a mesma, cadeias hexagonais de carbono, porém o nanotubo é apenas um grafeno enrolado. A diferença está mais na aplicação de ambos, mas a estrutura é a mesma.

É como o grafeno for uma folha de papel e o nanotubo ser este papel enrolado. Porque você ver por ai Grafeno sendo citado como algo diferente do nanotubo ou mesmo sendo chamado de matéria-prima (como se fosse possível extrair o grafeno de minas, por exemplo).

EDIT: Postei de novo porque apareceu outra mensagem kkkk

Ah, uma coisa inusitada que aconteceu no teste dessa marca ai. Fui para estudar material e fornecedores lá e acabei visitando a fabrica deles, durante o teste ele tirou 2 peças, a de estabilidade e a de trauma, deixando apenas a de proteção balística da "placa". Ele efetuou 3 tiros há 2 metros com uma .45 e os projéteis bateram na placa de CNT e voltavam, como se jogasse pedra na parede. Ele explicou que as 2 peças são para estabilizar, diminuir o trauma mas também para evitar que alguns projéteis ricocheteiem para fora. Eu nunca tinha visto algo do tipo, nem .22 em placa de kevlar.

[Túlio]

Cupincha, estás tentando me transformar no teu FABIO pessoal, queres mesmo isso? Tenho vários projetos de Technothriller, vais arriscar? Estou avisando porque sei como é, vais mesmo querer arriscar?

[gabriel219]

Cupincha, estás tentando me transformar no teu FABIO pessoal, queres mesmo isso? Tenho vários projetos de Technothriller, vais arriscar? Estou avisando porque sei como é, vais mesmo querer arriscar?

Kkkkkkkkk

Mas é sério, nunca vi projéteis bater numa blindagem e voltar como se fosse pedra.