Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Enviado: Dom Jan 04, 2015 1:32 pm
Ingenuidade achar que tudo mudaria da água para o vinho. EDITADO POR PAISANO.
Novo ministro sinaliza alta de impostos sem “ofender direitos sociais”
Fonte http://brasil.elpais.com/brasil/2015/01 ... 57671.html
Em meio a números desfavoráveis de desempenho da economia brasileira e uma forte alta do dólar, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tomou posse oficialmente nesta segunda-feira. Ele afirmou que o "equilíbrio fiscal já começou", sinalizou que haverá alta de tributos, mas prometeu "não ofender direitos sociais".
Na superfície, Levy discursou em alinhamento com o pronunciamento de posse da presidenta Dilma Rousseff, que prometeu o mesmo. "Temos confiança neste momento porque talvez nunca antes na nossa história em períodos democráticos tivemos a maturidade de fazer correções bem antes que uma crise econômica se instalasse", afirmou o ministro, que disse que o longo período de Mantega na gestão da pasta é uma das provas da estabilidade da economia.
Mantega foi o ministro que mais tempo permaneceu à frente da Fazenda em governos democráticos. O período de quase nove anos na pasta foi marcado por extremos. Do "pibão", com crescimento de 7,5% em 2010, aos pibinhos dos anos seguintes, da alta do consumo ao crescimento da inflação, dos superávits às contas no vermelho.
No detalhe, Levy recheou sua fala com críticas à gestão da pasta sob Guido Mantega, que não compareceu à cerimônia na sede do Banco Central, em Brasília. O ministro classificou de "ilusão" a possibilidade de que o Tesouro "suprima, adie ou contorne" o enfrentamento dos problemas fiscais. Foi um recado claro ao mercado de que não pretende repetir no novo mandato petista práticas fiscais heterodoxas ou que o Tesouro possa socorrer setores específicos da economia.
O novo ministro destacou, em seu primeiro discurso como titular da pasta, a necessidade de reequilibrar as contas públicas e disse que isso será o "fundamento" para que o país retome o ciclo de crescimento. Levy não detalhou que tributos podem sofrer aumento. "Especialmente aqueles (tributos) que tendem a aumentar a poupança doméstica e reduzir desbalanceamentos setoriais da carga tributária", explicou.
Para sublinhar que o ajuste já começou, o novo ministro disse citou as medidas já anunciadas, no fim do ano passado, para diminuir gastos com seguro-desemprego, pensões e auxílio doença. Também citou mudanças na política de concessão de crédito do banco público de fomento BNDES.
O novo representante do Ministério da Fazenda prometeu diálogo com os agentes econômicos para melhor a economia e efetuar reformas. Ele disse ainda que, "de uma forma ou de outra, nossa economia se transformará" nos próximos quatro anos. Segundo o ministro, essa mudança virá do fortalecimento fiscal com medidas que aumentem a poupança, diminuam o risco dos investimentos e deem confiança e independência à iniciativa privada.
Ele afirmou ainda que o país "está em plenas condições de ter disciplina fiscal sem afetar direitos sociais ou reduzir sua economia. Levy explicou que a adequação do Orçamento de 2015 se dará nas próximas semanas.
Ruído e Nova equipe
Levy assume com difícil teste nas mãos: provar que terá autonomia em relação a presidente Dilma Rousseff, tida como mentora da política econômica do primeiro mandato, para levar adiante seus planos.
No fim de semana, o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, foi desautorizado por Dilma, segundo o jornal O Globo. Em sua posse, na semana passada, Barbosa, disse que iria propor ao Congresso Nacional uma nova regra para cálculo do salário mínimo para o período de 2016 a 2019. Um dia depois, o Ministério do Planejamento divulgou uma nota para esclarecer que "a proposta de valorização do Salário Mínimo a partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente". De acordo com o jornal carioca, a ordem para o desmentido partiu da presidenta.
Na cerimônia, Levy também anunciou sua nova equipe. Tarcísio Godoy ocupará a Secretaria Executiva e será o número 2 do ministério. Jorge Rachid voltará a comandar a Secretaria da Receita Federal. O secretário do Tesouro Nacional será Marcelo Saintive Barbosa. O novo secretário de Política Econômica é Afonso Arino de Melo Franco Neto.
O secretário de Assuntos Internacionais será o diplomata Luís Balduíno. Na Secretaria de Assuntos Econômicos, foi mantido o economista e servidor de carreira Pablo Fonseca. A procuradora-geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz, também foi mantida no cargo. O ex-secretário da Receita Federal Carlos Alberto Barreto voltará a comandar o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão que cuida de recursos administrativos de contribuintes.
Levy e a cartilha neoliberal: a coerência que confirma a incoerência
Em entrevista, o novo ministro da Fazenda defendeu pontos clássicos do receituário neoliberal: diminuição de barreiras tarifárias, fim à proteção legal proibitiva do trabalho terceirizado em atividades fim e redução da oferta de crédito público e/ou subsidiado
Nesta segunda-feira, 5 de janeiro, tomou posse o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Sua entrevista concedida ao jornal Valor Econômico na semana passada talvez tenha passado despercebida por muita gente, em função das datas festivas, mas vale a pena retomá-la, pois o ministro apresenta, em linhas gerais, as diretrizes para a economia brasileira nos próximos quatro anos.
Como primeiro aspecto relevante, Levy indica sua receita para o setor produtivo nacional e a inserção brasileira no comércio global: “[o] que o governo pode fazer é diminuir barreiras, facilitando a concorrência e a abertura. A experiência mostra que as empresas sabem sair da zona de conforto e vencer desafios quando o governo abre espaço”.
Dessa declaração decorrem perguntas inevitáveis: será mesmo que a solução para um setor produtivo que já enfrenta sérias dificuldades, em um ambiente de competição internacional cada vez mais acirrada, sobretudo pela presença chinesa, é simplesmente mais abertura?
A ideia implícita é que a indústria brasileira deve aprofundar seu processo adaptativo de importar percentuais cada vez maiores dos insumos que usa – quando não a totalidade dos bens? Ou temos que nos resignar à nossa função na Divisão Internacional de Trabalho, qual seja, de provedores de commodities agrícolas e minerais para o resto do mundo?
Um segundo ponto que merece destaque provém das esperanças do ministro com relação à melhoria das condições do mercado de trabalho brasileiro: “[a formalização do mercado de trabalho] vai se acelerar se a lei regendo a terceirização, em tramitação no Congresso, for aprovada”.
Mais uma vez, emerge uma necessária pergunta: será que é essa a “formalização” que o conjunto dos trabalhadores brasileiros deseja e merece? Uma “formalização” que vem atrelada a instabilidade e condições precárias de trabalho e proteção social? Basta um simples diálogo com funcionários de empresas terceirizadas para perceber os graves problemas escamoteados por essa “formalização” pela via da terceirização.
Como terceiro ponto relevante da entrevista, vale destacar seu posicionamento sobre a estrutura de financiamento brasileira. A proposta é “diminuir a dualidade dos mercados de crédito”, pela redução do crédito público e subsidiado.
Diz que os bancos públicos não serão extintos, mas faz uma ressalva sutil e crucial: “tentar superar a dualidade do crédito não vai significar o fim dos bancos públicos, notadamente os já ou eventualmente [SIC] listados em bolsa”.
Deixa clara, portanto, a opinião de que os bancos públicos devem ter capital aberto, fazendo também menção elogiosa à proposta da abertura de capital da Caixa Econômica Federal. A ideia de fundo é que os bancos públicos não deveriam agir como públicos, mas deveriam ser “disciplinados” pelo mercado.
Ao tratar desse tema, faz alusões à ex-União Soviética que são, no mínimo, “uma ideia fora do lugar”. Diz primeiro que “a juventude não tem muita noção de que há 25 anos metade da população mundial enfrentava filas de racionamento, porque a ideia da economia de mercado era anátema em alguns países”.
E prossegue, argumentando que “os riscos de uma política dirigista seriam os mesmos daqueles que faziam as prateleiras das lojas de Leningrado viverem vazias e as pessoas gastarem horas preciosas em filas para comprar bens básicos”.
Essa absurda comparação com a URSS só deixa ainda mais explícito como o ministro se move pela velha e malfadada máxima liberal de que tudo o que o Estado pode e deve fazer é não atrapalhar.
Recuperando de forma resumida os três pontos acima destacados, as propostas são: i) no que diz respeito ao comércio exterior, retirar tarifas; ii) para o mercado de trabalho, retirar a proteção legal proibitiva do trabalho terceirizado em atividades fim; iii) no tocante ao financiamento, reduzir (e no limite provavelmente interromper) a oferta de crédito subsidiado. Ou seja, a clássica cartilha neoliberal de tirar tarifas, tirar leis trabalhistas e tirar crédito público e/ou subsidiado.
Na verdade, os anúncios de Levy não são nada diferentes daquilo que dele se esperaria; ao contrário, são absolutamente coerentes em relação ao que sempre defendeu. No entanto, a pergunta inevitável é: será que essas diretrizes claramente neoliberais não destoam daquilo que a maioria dos eleitores de Dilma esperaria e desejaria? São coerentes com as vozes que a reelegeram?
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Bruno De Conti
É professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON/Unicamp)
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“Ajuste fiscal”, a vitória da oligarquia financeira
Belluzzo polemiza: principal decisão de Dilma-II não foi técnica; se mantida, pode arruinar governo e futuro do lulismo
[Este é o blog do site Outras Palavras em CartaCapital. Aqui você vê o site completo]
Em 31 de dezembro, a Rede Brasil Atual publicou excelente entrevista em que o repórter Eduardo Maretti dialoga com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, sobre o “ajuste fiscal” iniciado pelo governo Dilma. O texto repercutiu muito menos que merecia, por motivos previsíveis. A mídia conservadora procura apresentar o “ajuste fiscal” como uma necessidade técnica – portanto, um tema que não pode ser submetido ao debate político. Parte dos defensores de Dilma torce para o mesmo. Assusta-se com as medidas já anunciadas ou em estudos – mas prefere vê-las como um recuo temporário, uma pausa incômoda e inesperada, porém necessária, para cumprir, mais adiante, o governo de “Mais Mudanças” prometido pela presidente na campanha à reeleição. Belluzzo desmonta ambas hipóteses: por isso, vale examinar seus argumentos com atenção.
O “ajuste fiscal” não pode ser visto como “medida técnica” em especial porque… não funciona, dispara o economista. Servindo-se de um exemplo de enorme atualidade, ele questiona: “Acham que devemos adotar as políticas que foram executadas na Europa e não deram certo – mas que aqui, vão funcionar. Estamos em Marte?”. Belluzzo refere-se aos programas que os europeus conhecem como “de austeridade”.
Adotados a partir de 2009, também foram apresentados como “sacrifícios necessários” para restabelecer o que os mercados financeiros chamam de “fundamentos” da economia. O Velho Continente viu morrerem inúmeros direitos sociais. Em muitos países, as aposentadorias regrediram; o desemprego disparou e os salários reais foram achatados; serviços públicos como Educação e Saúde deterioram-se ou se tornaram mais restritos; diversas modalidades de renda básica e seguro-desemprego foram eliminadas. Passados cinco anos, contudo, não há nenhum sinal de recuperação. Ao final de 2014, a própria revista Economist, conservadora porém sofisticada, via na Europa “o maior problema econômico do mundo”. Advertia: está à vista uma terceira onda recessiva, que agora pode engolfar até a poderosa Alemanha.
Por que políticas fracassadas são vistas como tecnicamente indispensáveis? O próprio Belluzzo prossegue: o objetivo delas não é sanar problemas econômicos, mas atender “os interesses do mercado financeiro”. O chamado “tripé macroeconômico” (metas de inflação, câmbio flutuante e superávit fiscal) “diz respeito à globalização financeira, à integração dos mercados, ao movimento de capitais, sobretudo”. O economista reconhece: “É muito difícil afrontar isso. E geral, os países tendem a enfiar a viola no saco, atropelados pelo mercado financeiro. Os europeus não tiveram coragem de fazer o que deviam – que era colocar um controle público sobre os bancos (…) mudar a estrutura do sistema financeiro”.
Rigoroso, Belluzzo também admite que a complacência com os interesses da oligarquia financeira vem muito antes de Dilma. Ocorre que, durante os doze primeiros anos de governos da esquerda, foi possível mantê-la num ambiente internacional que favorecia o Brasil. Eram os tempos de grande disponibilidade de capitais em todo o mundo e, em especial, de alta excepcional dos preços das matérias-primas agrícolas e minerais (commodities) – que o pais produz fartamente. Embora não confrontasse o capital financeiro, Lula teve a ousadia de lançar políticas que direcionaram parte desta riqueza para a redução da miséria e das desigualdades.
Estatendência ficou para trás. A economia chinesa, que foi seu principal motor, crescerá menos, até o final da década. Mais importante: para depender menos de um mundo em crise prolongada, irá voltar-se para dentro, estimulando os investimentos em infra-estrutura e o aumento do consumo interno. As commodities já perderam 1/3 do valor máximo, que alcançaram em 2011. Deverão continuar em queda nos próximos anos, prevem quase todas as análises.
Este novo cenário internacional explica, em parte, o impasse do lulismo. Tornou-se possível contentar simultaneamente ricos e pobres. Mas a opção de Dilma não teria sido saciar as exigências do mercado financeiro para reconstituir consensos, reduzir as pressões sobre seu governo e, em seguida, retomar as políticas distributivistas?
Belluzzo está convencido de que esta estratégia é uma ilusão. “O mercado não quer conversar com você. O diálogo de que falam é um monologo (…) De quem estamos falando? Dessa gente que, na verdade, é um bando de autistas, que falam com eles mesmos”.
Além disso, adverte ele, “é um engano pensar que 2015 é como 2003 ou 2004”. A indústria já está em recessão: a produção nos três primeiros trimestres de 2014 caiu 2,9%, em relação ao ano anterior. O suposto “ajuste” desencadeado pelo governo tende a projetar o país “num túnel, do qual será difícil sair”. Mais grave: é provável que sejam atingidas duas conquistas que compõem a base para a sustentação política do governo: “emprego e renda”. Nesta hipótese, um governo de esquerda executa o programa da direta e assume, junto à sociedade, todo o desgaste decorrente. É neste aspecto que, por não ousar, Dilma põe em risco não apenas sua popularidade, mas o futuro do lulismo.
Quais seriam as alternativas? Belluzzo crê que o objetivo das políticas econômicas precisa ser recuperar a capacidade produtiva do país – erodida em décadas de hegemonia do setor financeiro e privilégios aos exportadores de matérias-primas. Para isso (e não para exportar minério de ferro), ele vê como positiva uma integração mais intensa com o BRICS e, em especial, a China. Lembra que é algo já praticado por Rússia e Índia. Moscou fechou com Pequim fornecimento de 400 bilhões de dólares em petróleo, nos próximos dez anos. Mas, como contrapartida, a China investirá na recuperação do parque industrial russo. O mesmo não poderia ser articulado a partir do pré-sal?
Examinar criticamente o “ajuste fiscal” é indispensável, num momento em que, ao unir governo e direita, ele converte-se em “pensamento único”. Isso não significa, contudo, fechar os olhos a dois grandes gargalos, econômico-políticos, que o Brasil passou a enfrentar, há dois anos: uma deterioração do saldo das trocas com o exterior (a chamada “balança comercial”) e do desempenho das finanças públicas. São problemas reais, em torno dos quais construiu-se intensa desinformação – para que não fique claro que há sempre mais de uma saída possível. É o que veremos, nos próximos textos desta série.
http://www.cartacapital.com.br/blogs/ou ... ign=buffer
Na verdade não compro pacote algum (não estou com grana para comprar nada ), também não concordo com muito do que dizem Beluzzo&Companhia, e sempre tive o Mantega como um imbecil. E veja que eu não disse que o Levy está totalmente errado, mas que o discursos dele é incompleto, citando apenas os pontos que agradam aos "ortodoxos" e principalmente aos "analistas" da imprensa, mas sem mencionar os inúmeros outros problemas que teriam que ser resolvidos antes que qualquer política econômica, à direita ou à esquerda, pudesse funcionar (reformas fiscal, do estado, controle do fluxo de capitais, eficiência da máquina pública e etc...).Bourne escreveu:E, tu leandro, compra o pacote deles. Não percebe, mas compra. Logo justifica vai justificar o desempenho por fatores externos e do capital financeiro.
Ou seja, se sem o PETROLÃO a economia já cambaleia, se estourar a boiada, então, vai ser o maior Deus nos acuda.A ação judicial foi movida pela cidade de Providence, em Rhode Island, para recuperar as perdas que sofreu após aplicar em títulos da Petrobras. Esta é uma consequência de uma investigação criminal em curso pelo governo brasileiro.
Este é um ponto importantíssimo.Bourne escreveu:Não tem problema ter empresas e bancos públicos. Eles são importantes. Porém precisam de transparência na gestão, operação e serem blindados contra os poliqueiros para cumprirem sua função.
Bourne escreveu:A petrobras não quebra por que é instrumentos da política petroleira do governo. O que pode acontecer e já está acontecendo é não baixar o preço dos combustíveis e derivados.
A Petrobras é uma zona tão grande que não sei o que dizer. As coisas foram longe demais por que ela é empresa de capital aberto e as contas são auditadas. Possui obrigações legais no brasil e exterior por se envolver no mercado de capitais. O problema é a relação de empresa vs governo em que deixa ela infiltrada de políticos e não tem separação do que é empresa e o que política setorial.
Nunca um presidente ou diretoria da Petrobras vai bancar um não ou sim frente ao planalto. Não tem liberdade para isso.
Quanto custa a amenização de preços dos combustíveis é um mistério. A conta deveria ser de um fundo público, juridicamente separado do orçamento da Petrobras. E deixar claro os custos da política setorial, o quando se subsidia, como recuperar a capitalização e adequar os preços em situações como atual em que o preço do petróleo está derretendo. Hoje anda na caixa preta da Petrobras e governo.
Por que os malucos compram ações da Petrobras? É monopolista virtual do setor de combustíveis no Brasil, se entrar em dificuldades será salva pelo tesouro, o Brasil tende a não ser radical como argentina e venezuela. Se fosse 100% pública como os meus coleguinhas vermelhinhos querem e tem orgasmos ao falar disso, a caixa preta e rombo seria muito maior. Por que aí é que não controle e fiscalização nenhuma.
Nos bancos públicos tem outra caixa preta que o governo não libera os detalhes das operações de capitalização, custos, prazos, beneficiários, condições em geral.
Não tem problema ter empresas e bancos públicos. Eles são importantes. Porém precisam de transparência na gestão, operação e serem blindados contra os poliqueiros para cumprirem sua função.