O governo de lá não Túlio, o nosso. O Temer disse algo que das duas, uma: ou a compra está certa e foi acordado que eles que se poderia fazer tal anúncio - afinal seria uma baita gafe diplomática deixar o presidente de outro país em visita passar por mentiroso - ou então aquilo não foi mais que uma jogada para dar mais uma pressão nos irmãos de além mar por uma decisão favorável ao KC-390.Túlio escreveu:Bastaria teres lido meu post anterior. Porque não é com PATRIOTADA que vais convencer alguém, cupincha. Sustento que Portugal estaria muito melhor com mais um C-130H, no qual a OGMA pode fazer TUDO, e de quebra uns aviões-bombeiros, porque não sei se sabes mas há poucos meses teve um incêndio florestal lá que matou um monte de gente buena. Não foi o primeiro e nem será o último.FCarvalho escreveu:Ir contra a aquisição dos KC-390 por Portugal seria a mesma coisa que ser contra a continuidade dos empregos e da cadeia industrial e tecnológica aportada lá pela Embraer. E consequentemente impedir ou no mínimo deixar em banho maria inúmeros projetos de investimento brasileiros com o país.
Não vejo em que Portugal teria a ganhar com a negativa desta compra, muito pelo contrário.
abs
E o governo de lá deve se preocupar com a saúde financeira DA EMBRAER???
De resto é como eu coloquei no post anterior. Quanto aos incêndios florestais, tive ciência e acompanhei as notícias. Contudo, este é um fenômeno natural no verão europeu, principalmente em Portugal, Espanha e Itália, onde as temperaturas costumam passar facilmente dos 39 graus, o que para um europeu é quase como estar em uma praia do caribe em pleno Mediterrâneo.
Neste sentido, os KC-390 também podem atuar como aviões bombeiros, como já foi exposto mais de uma vez pela Embraer.
Aí fica a pergunta: melhor investir no futuro pensando no longo prazo, em capacitação da FAP, da industria e da P&D nacional deles ou ficar nessa de quebrar galho com C-130 que, além de serem poucos, apresentam já há tempos baixa disponibilidade tanto para atender as demandas da FAP junto a Otan como as questões internas portuguesas? Se é para investir grana em aviões, que se pense no longo prazo e estrategicamente, de forma que mais de uma área da economia e da sociedade portuguesa saiam ganhando, e não apenas resolvendo um problema pontual fruto das intempéries naturais recorrentes.
Há sim, o C-295 também tem versão anti-incêndio. O CL-415 também, e aviões russos para isso também não faltam no mercado.
O problema como vejo não é exatamente a aquisição ou não de um novo vetor, mas como a questão foi e está sendo tratada a nível de planejamento de Estado.
Tem coisas por lá muito parecidas conosco aqui em termos de gestão pública. E isso não é a toa.
abs.