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O Zero Naval numa imagem

NRP Setúbal e guarnição de regresso a casa após 3 meses em missão no Golfo da Guiné.
Chegou esta manhã à Base Naval de Lisboa o NRP Setúbal que terminou a sua missão de 3 meses no âmbito da Iniciativa Mar Aberto, no continente africano. O navio foi recebido pelo Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho e pelo Comandante Naval, vice-almirante Alberto Silvestre Correia.
Desde o dia 01 de Março, o NRP Setúbal realizou 1 150 horas de navegação e percorreu 12 mil milhas náuticas (cerca de 22 mil quilómetros) desempenhando missões de cooperação bilateral e multilateral com diversos países do Golfo da Guiné, nomeadamente Guiné-Bissau, Cabo Verde, Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Angola, Nigéria e Gana.
Entre outras atividades, destacam-se as ações de patrulha com as Marinhas de Espanha, França e Itália, no âmbito do projeto piloto das Presenças Marítimas Coordenadas, e a participação no exercício Obangame Express, organizado pelos Estados Unidos da América, entre 14 e 20 de março, em Cabo Verde.
O NRP Setúbal é comandado pelo capitão-de-fragata Artur Dias Marques e possui uma guarnição de 58 militares, incluindo uma equipa de abordagem, uma equipa de mergulhadores, um médico naval e, ainda, um aspirante a oficial da Escola Naval em estágio.

O nosso único meio decente

( E mesmo único, no singular)

Resolução do Conselho de Ministros n.º 72/2021164870234
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Autoriza a realização de despesa com vista à execução do programa de aquisição de seis NPO da classe «Viana do Castelo» destinados à Marinha Portuguesa

https://dre.pt/application/conteudo/164870234

The Way of the Warriors escreveu:Fuzileiros Portugueses treinam técnicas de socorro em combate com militares Lituanos.
Os Fuzileiros encontram-se na Lituânia, numa missão das NATO Assurance Measures.

Cabeça, uma curiosidade caso possas me responder. De 0 a 10, qual a capacidade efetiva das forças militares dos países bálticos em defender-se sem necessariamente pedir auxílio para a Otan?
Sempre que vejo militares de outros países por ali penso que os militares destes países nunca chegaram a um nível minimamente decente de independência na área de defesa.
Parecem sempre estar tendo que aprender alguma coisa que, aparentemente, não passa do básico.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 15, 2021 7:55 pm Cabeça, uma curiosidade caso possas me responder. De 0 a 10, qual a capacidade efetiva das forças militares dos países bálticos em defender-se sem necessariamente pedir auxílio para a Otan?
Sempre que vejo militares de outros países por ali penso que os militares destes países nunca chegaram a um nível minimamente decente de independência na área de defesa.
Parecem sempre estar tendo que aprender alguma coisa que, aparentemente, não passa do básico.

Não sou o cabeça mas respondo-te já: NENHUMA

FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 15, 2021 7:55 pm Cabeça, uma curiosidade caso possas me responder. De 0 a 10, qual a capacidade efetiva das forças militares dos países bálticos em defender-se sem necessariamente pedir auxílio para a Otan?
Sempre que vejo militares de outros países por ali penso que os militares destes países nunca chegaram a um nível minimamente decente de independência na área de defesa.
Parecem sempre estar tendo que aprender alguma coisa que, aparentemente, não passa do básico.

Os países Bálticos são: Estônia, Letônia e Lituânia.

Esses países têm pouco mais do que 6 milhões de habitantes no total, ora como podes imaginar, as Forças Armadas são também elas de pequena dimensão e assentes no SMO.

Dito isto, têm por norma unidades de reservistas bastante activas e numerosas (para o tamanho dos países em questão), têm experiência de missões no estrangeiro e estão relativamente bem equipadas e armadas.

Eles não estão a aprender a fazer, mas sim a aprender em integrar-se e a trabalhar com militares de países bastante distantes. Imagina seres militar na Lituânia e de repente tens que fazer toda uma série de exercícios militares de longa duração com militares Portugueses.

Estes três países sozinhos não têm qualquer hipóteses contra o urso Russo, mas integrados na OTAN já é algo diferente.

Eu vi alguns vídeos sobre as forças militares destes países, e pelo pouco que se pode perceber, até entre eles há diferenças tangíveis em termos de recursos e materiais.
Conquanto, apesar de já independentes há mais de vinte anos, nenhum deles parece levar a Defesa tão a sério quanto se poderia, tendo em vista o cenário em que estão inseridos. Parecem confiar mais na defesa da OTAN a si do que deles em próprio favor. Principalmente se o inimigo é a Rússia.
E sendo os russos os principais oponentes conhecidos, pelo menos em teoria deveriam possuir forças militares mais que robustas dentro do limites de cada um, claro. Mas isto não é o que se vê na prática. Nem caças eles possuem. E talvez nem queriam, já que a OTAN lhes dá toda a cobertura de que precisam.
Na verdade nãos sei se eles são tão pobres assim que não possam constituir forças minimamente equipadas tendo ao lado todo o incentivo e financiamento que quiserem de parte da Europa.
Talvez seja uma decisão política não gastar dinheiro em Defesa e deixar que a OTAN faça na prática esse papel.
Enfim, há gente mais pobre na Europa que tem forças militares bem mais robustas do que os três bálticos dispõe. Mas é difícil, me parece, investir em algo mesmo que importante quando que se sabe que o seu melhor não chega a ser nem metade do que seria necessário para opor uma defesa efetiva do seu país.

Países com pouco mais de 1/2 milhão de habitantes com caças?! Não achas que estás a pedir muito? A Nova Zelândia tem perto de 5 milhões de habitantes e é um dos países mais ricos do mundo não tem caças e achas que países bálticos têm a capacidade para...

cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Jun 16, 2021 1:02 pm Países com pouco mais de 1/2 milhão de habitantes com caças?! Não achas que estás a pedir muito? A Nova Zelândia tem perto de 5 milhões de habitantes e é um dos países mais ricos do mundo não tem caças e achas que países bálticos têm a capacidade para...

Pelo menos uns Super Tucano podem ter. Ou então, já que são tão pobres assim, que abram mão de todas as forças e deleguem toda a defesa à OTAN, de forma que o que se dispende na área possa ser aplicado na íntegra em educação e na melhoria da qualidade de vida da população. Já fazem isso na prática mesmo. Além do mais, tal como são as atuas forças militares destes países, servem pouco mais que fazer o papel de milícia.
Sequer marinha tem pelo que procurei ver. Guardas costeiras é o máximo que eles mantém, e ainda assim sob supervisão da Otan, novamente.
Não entendo como países tão pequenos e limitados em quase tudo ainda tentam manter uma defesa por si que sabem de antemão não lhes servirá de nada sem a mão pesada dos europeus.
Uma gendermeria faria papel mais efetivo e apropriado do que o tanto de sucatas e material refugado que eles tentam manter, e mostrar, como se alguma utilidade tivessem em qualquer enfrentamento com os russos.
Historicamente, em defesa não se tem meias soluções. Ou existe ou não existe. E já que não podem manter uma que seja efetiva, bom, nada melhor do que investir naquilo que pode lhes manter ao menos ao nível de diplomático, econômico e político. Mas isso eles já tem aparentemente. Falta só então gastar o pouco dinheiro que tem com algo que realmente vale a pena.

E para o que eles queriam ter ST?! Eles querem caças para patrulhar o seu espaço aéreo para o proteger dos caças Russos. Penso que um ST não consegue interceptar SU-27.

Os países bálticos só estão na OTAN devido a sua localização, eles não tem nem dinheiro pra isso, acho até que foi um equívoco terem acolhido eles na organização, só serviu como ponto de atrito com a Rússia, que aliás, foi muito humilhada pelo ocidente nos anos pós URSS, com um pouquinho mais de habilidade política, poderiam ter um vizinho mais integrado a UE (não membro) e pacífico.