Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Enviado: Qui Mai 19, 2016 1:55 pm
Excelentes textos, Bacchi.
Abs
Abs
Também não entendo isso. Por exemplo, no rio, tanto os fuzileiros navais quanto os do EB possuem o mesmo tipo de "bagagem", mochila tática e as vezes nem isso. Uma mochila de campanha creio mais ser para deslocamentos de longo alcance, mas não vejo qual o problema de colocar fora da viatura.FCarvalho escreveu:gabriel219 escreveu:FC, desde o inicio do projeto Guarani, o Exército foi para outros países (não só EUA) para entender o que é a Infantaria Mecanizada e de qual viatura precisa. O EB priorizou ao máximo a proteção, principalmente anti-minas e anti-IED. Isso "comeu" muito espaço interno. Mas me diga, você prefere proteção ou conforto interno? O Urutu tem espaço de sobra, mas e quando a proteção?
Sinceramente, não vejo problema nenhum em colocar mochilas fora. O VBCI é bem espaçoso e colocam mochilas fora, assim como muitos outros blindados. Os únicos que não vejo isso são em MRAP's e VBMP, como o Humvee e olhe lá.
O mundo inteiro faz isso, não entendo a dificuldade de fazer aqui também. Tenho um amigo que é do 36º Batalhão de Infantaria Motorizada (motorizada só no nome, pois já atua com 10-15 Guaranis como Infantaria Mecanizada), eles colocam as mochilas por fora e não reclamou de nada. Ele prefere até, pois não precisa ficar ocupando tempo dos tripulantes em abrir e fechar a escotilha.
Abs
Olá Gabriel,
Até o momento, eu não fiz nenhuma alusão a gosto próprio em relação ao que está sendo tratado, até porque eu não faço a mínima idéia do volume interno de uma bldo como este. A única vez que vi um M-113 na vida, foi em um museu, e vou te contar, para mim aquilo ali era absolutamente claustrofóbico.![]()
Em relação ao Guarani, fiquei mesmo foi curioso em vista dos fatos apontados pelo eligioep. No mais, via de regra geral eu também acho que proteção vale mais que conforto; mas se isto é verdade, e que também cabem nele sem maiores problemas os 9 infantes determinados ao GC do exército, desde que não 'engalalados' por equipamentos A, B ou C, eu nada tenho contra a questão do espaço interno dele.
Oras, o que é afinal uma VBTP senão um "táxi" para a infantaria chegar no combate e/ou ficar levando o pessoal para lá e para cá? Se a sua missão primária é esta, não vejo problema nenhum em jogar as tralhas em cima ou do lado do bldo e segue o rumo. Esta é uma prática mais que corriqueira como já foi mostrado aqui. Ademais, como disse o Abuldog, a depender da missão, os equipamentos levados pela infantaria mudam.
Enfim, eu duvido honestamente que algum infante vá para a linha de frente, com possíveis contatos com inimigos carregando uma porcaria de mochila de campanha de 30/40 quilos no lombo, e agarrado no fuzil dentro de um bldo VBTP. Para este tipo de deslocamento existem os caminhões. Os VBTP são usados em ações operacionais onde o que interessa é levar o necessário, e somente o necessário para o bom cumprimento da missão. Acho que nisso o VBTP Guarani deve ser bom. Se não for, então alguém tem de dar muitas explicações.
abs.
gabriel219 escreveu:Também não entendo isso. Por exemplo, no rio, tanto os fuzileiros navais quanto os do EB possuem o mesmo tipo de "bagagem", mochila tática e as vezes nem issoOlá camarada, erro seu; hoje a mochila padrão molle de 45L com acoplamento de outra de assalto de 20L. Uma mochila de campanha creio mais ser para deslocamentos de longo alcance, mas não vejo qual o problema de colocar fora da viatura. O problema é que poucas viaturas blindadas tem o "cesto" que acomoda as mochilas externamente(NO BRASIL); e de cabeça que me lembre só o CLANFFCarvalho escreveu:
Olá Gabriel,
Até o momento, eu não fiz nenhuma alusão a gosto próprio em relação ao que está sendo tratado, até porque eu não faço a mínima idéia do volume interno de uma bldo como este. A única vez que vi um M-113 na vida, foi em um museu, e vou te contar, para mim aquilo ali era absolutamente claustrofóbico.![]()
Em relação ao Guarani, fiquei mesmo foi curioso em vista dos fatos apontados pelo eligioep. No mais, via de regra geral eu também acho que proteção vale mais que conforto; mas se isto é verdade, e que também cabem nele sem maiores problemas os 9 infantes determinados ao GC do exército, desde que não 'engalalados' por equipamentos A, B ou C, eu nada tenho contra a questão do espaço interno dele.
Oras, o que é afinal uma VBTP senão um "táxi" para a infantaria chegar no combate e/ou ficar levando o pessoal para lá e para cá? Se a sua missão primária é esta, não vejo problema nenhum em jogar as tralhas em cima ou do lado do bldo e segue o rumo. Esta é uma prática mais que corriqueira como já foi mostrado aqui. Ademais, como disse o Abuldog, a depender da missão, os equipamentos levados pela infantaria mudam.
Enfim, eu duvido honestamente que algum infante vá para a linha de frente, com possíveis contatos com inimigos carregando uma porcaria de mochila de campanha de 30/40 quilos no lombo, e agarrado no fuzil dentro de um bldo VBTP. Para este tipo de deslocamento existem os caminhões. Os VBTP são usados em ações operacionais onde o que interessa é levar o necessário, e somente o necessário para o bom cumprimento da missão. Acho que nisso o VBTP Guarani deve ser bom. Se não for, então alguém tem de dar muitas explicações.
abs.
Operação Felino
Observe "o cesto" onde são afixadas as mochilas.
ADSUMUS
O Guarani só tem um problema, espaço interno. Mas depois disso, o que vejo é "Guarani não presta, não cabe em um C-130 (QUÊ?), deveria ter adquirido outro". Enquanto isso, países a fora fazem o mesmo e ninguém reclama.
Abs
Mais uma curiosidade, ABULDOG74: sob quais condições vc acha adequado transportar mochilas do lado de fora de uma VBTP? Numa situação de combate repentino (uma emboscada) o combatente terá tempo de sair da viatura, recuperar a mochila e reagir? E, se por algum motivo a mochila for perdida (a viatura foi forçada a se retirar, ou a mochila foi atingida pelo fogo inimigo) o militar não fica prejudicado, sem munição reserva, sem rações de emergência e coisas do tipo?ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, erro seu; hoje a mochila padrão molle de 45L com acoplamento de outra de assalto de 20L.
O problema é que poucas viaturas blindadas tem o "cesto" que acomoda as mochilas externamente(NO BRASIL); e de cabeça que me lembre só o CLANF
Camarada e amigo, o objetivo das duas mochilas em acoplamento no CFN hoje é esse ; enquanto o material não essencial para o combate fica na mochila maior(no nosso caso hoje a de 45l) fica fora do Clanf o material essencial e até algum material que apelidamos de "saque rápido"(ex:mini kit higiene, talher articulado,marmita, poncho, etc; isto é; coisas de uso diário) ficam na menor(de assalto 20L) conosco dentro da viatura.Clermont escreveu:Mais uma curiosidade, ABULDOG74: sob quais condições vc acha adequado transportar mochilas do lado de fora de uma VBTP? Numa situação de combate repentino (uma emboscada) o combatente terá tempo de sair da viatura, recuperar a mochila e reagir? E, se por algum motivo a mochila for perdida (a viatura foi forçada a se retirar, ou a mochila foi atingida pelo fogo inimigo) o militar não fica prejudicado, sem munição reserva, sem rações de emergência e coisas do tipo?ABULDOG74 escreveu:Olá camarada, erro seu; hoje a mochila padrão molle de 45L com acoplamento de outra de assalto de 20L.
O problema é que poucas viaturas blindadas tem o "cesto" que acomoda as mochilas externamente(NO BRASIL); e de cabeça que me lembre só o CLANF
Esse é o ponto em que eu queria chegar. O Guarani tem compartimento para transportar uma grande quantidade de munição (ao menos tinha no ROB). Não vejo a necessidade de levar até a mãe dentro do blindado.ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, o conceito de mochila "com a casa toda dentro " nas costas o tempo todo hoje continua válida; mas tropas que não contam com com apoio de mecanizados ou blindados tem o uso mais constante ex: tropas de selva, OPESPS e etc; o restante tem a facilidade de uso do novo conceito citado por mim.
Deu pra dar uma ajuda.
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