Fórum Defesa Brasil

Olá camaradas, o CFN tem acompanhado todo o processo da torre REMAX; para a possibilidade de utilização nas viaturas blindadas.


aqui montado no PIRANHA

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Clermont escreveu:

eligioep escreveu: O pessoal já está dando o seu jeito.... Algures tem uma foto: "bagageiros" na lateral da viatura!

Já perguntei isso antes, mas vou repetir, apenas como curiosidade teórica: neste caso, seria aceitável a redução do GC para oito homens? Isso contribuiria para uma eficácia maior do "Guarani" em sua função de VBTP?

Que impactos uma tal redução teria na doutrina vigente da ação de infantaria? Seriam impactos deletérios, inaceitáveis?

Ou cancela isso tudo ai. Talvez explique os carros parados na fábrica. Agora quero ver quem vai pagar o pato

O LED existe, ou existiu, no projeto do VBTP Guarani justamente para isso: testar todos o processo de engenharia do veículo a fim de provar os erros e acertos do projeto. Do contrário, seria simplesmente comprar do jeito que saiu de fábrica confiando piamente nos projetistas italianos e fim de papo. Os veículos que estão no pátio da Iveco não foram comprados simplesmente porque o EB não tem dinheiro, e não porque tem problemas.

O veículo em si é bom e trará muitos avanços para a cav e inf mecanizada do EB. Agora, isso claro, se o GF não atrapalhar mais do que já o fez.

Notar que parece que estamos vendo o mesmo filme de antes se repetir novamente. A Engesa e a Bernadini pagaram um preço alto pela inapetência estatal em gerir projetos para a defesa.

A ver como isso vai ficar.

abs.

Não entendo qual o problema disso. Exércitos do mundo inteiro, com ou sem espaço suficiente interno, viaturas novas ou não, utilizam bagageiros externos. Por que isso "estragaria" uma viatura tão boa quanto o Guarani?

O Urutu tinha mais espaço? Poderia até ter, mas prefere ficar dentro de um Urutu ou de um Guarani no meio do combate?

FCarvalho escreveu:O LED existe, ou existiu, no projeto do VBTP Guarani justamente para isso: testar todos o processo de engenharia do veículo a fim de provar os erros e acertos do projeto. Do contrário, seria simplesmente comprar do jeito que saiu de fábrica confiando piamente nos projetistas italianos e fim de papo. Os veículos que estão no pátio da Iveco não foram comprados simplesmente porque o EB não tem dinheiro, e não porque tem problemas.

O veículo em si é bom e trará muitos avanços para a cav e inf mecanizada do EB. Agora, isso claro, se o GF não atrapalhar mais do que já o fez.

Notar que parece que estamos vendo o mesmo filme de antes se repetir novamente. A Engesa e a Bernadini pagaram um preço alto pela inapetência estatal em gerir projetos para a defesa.

A ver como isso vai ficar.

abs.

Além disso, o Exército participou ativamente do projeto da viatura, não só foram projetistas Italianos.

Não é simplesmente bom, é uma viatura acima de muita coisa no mundo. Isso de quem já subiu em Stryker e Piranha IIIC. Não entendo como falta de espaço interno simplesmente faria descartar uma viatura que outras viaturas pelo mundo, como o Stryker, lutam para ter o que ela já tem de fábrica.

Abs

Eu entendo que a participação brasileira no projeto foi mínima, no sentido de que nós estabelecemos o que queríamos como características gerais do veículo, e os italianos realizaram a coisa toda com o acompanhamento do EB. Mas foi isso, acompanhamos.

Agora, se o bldo não tem o espaço interno que aparentemente deveria apresentar a fim de acomodar o GC definido pelo EB, onde está o erro? No acompanhamento, no estabelecimento dos requisitos ou no projeto?

Quando o EB decidiu-se por um bldo 6x6, e não um 8x8 como é a moda por aí, o fez pensando sempre na segurança de operar algo que já conhecia bem. Isto é feito desde sempre em todos os projetos que o EB desenvolve. É uma práxis invariável na força. Mas isso não significa dizer que não haveria erros, enganos ou coisas a serem corrigidas. Até por isso o LED.

Vamos ver se o pessoal do front interno da força que está operando o bldo irá ter cacife suficiente para, dando os seus pitacos, fazer o pessoal da engenharia pensar e rever conceitos e escolhas quanto ao que se tem em mãos agora.

Do contrário, bem, vamos ter um bldo bem bonito na verdade. E bom também. Mas será que ele pode ser só isso?

abs.

O pessoal da engenharia de projetos, faz aquilo que mandam fazer!!!

É o Estado Maior que define o que quer, e onde aplicar o dinheiro!!!

Bacchi

O Exército quis o Guarani e fizeram do jeito que queriam. Se preferiram um espaço menor, mas em ganho contra proteção de minas e IED, eu prefiro isso do que ter espaço. É melhor do que um "caixão" todo aberto.

E outra, não seria mais interessante colocar sua mochila no lado de fora? Na hora do combate, os tripulantes precisam ficar se preocupando o tempo todo em abrir e fechar a rampa?

Abs

gabriel219 escreveu:O Exército quis o Guarani e fizeram do jeito que queriam. Se preferiram um espaço menor, mas em ganho contra proteção de minas e IED, eu prefiro isso do que ter espaço. É melhor do que um "caixão" todo aberto.

E outra, não seria mais interessante colocar sua mochila no lado de fora? Na hora do combate, os tripulantes precisam ficar se preocupando o tempo todo em abrir e fechar a rampa?

Abs

Acho que não é só isso. Ele tinha que caber no KC-390. Mas se tá apertado, bota só infante baixinho e faz um 8x8 só pra PE.

Honestamente, tem alguma coisa de errado nisso. Como um veículo projetado e produzido por uma empresa como uma Iveco da vida vai produzir um veículo sob requisitos os quais não se permite encampar um simples GC de 9 homens de infantaria, estabelecido pelo próprio EM do exército?

Tudo bem, eles fazem o que foram pagos para fazer, mas mesmo assim é estranho isso de faltar espaço, do bicho ser apertado, sei lá. Tem alguma coisa aí nesse angu.

Será que ainda no projeto ainda no computador ninguém viu ou notou isso? Com tantas pessoas altamente gabaritadas como algo assim pode ter passado?

abs.

Já li reclamações sobre a falta de espaço do "Stryker". Alguém chegou a dizer que os soldados tem dificuldade de pegar o cantil e beber um gole d'água. E a viatura é 8x8!

Não, no Guarani cabem o GC de 9 homens certinho. Só não há espaço para colocar os fuzis armazenados e mochilas no chão, mas isso é apenas porque o assoalho é fixado no teto, o que dá mais proteção porém diminui o espaço interno. Esse é o problema.

E não é só no Stryker, os Alemães dizem o mesmo sobre o Boxer. O que fazem? Colocam tudo fora da viatura. O problema é que só aqui no Brasil isso é transformado em "viatura não dá pra por mochila, viatura lixo".

Abs

Clermont escreveu:Já li reclamações sobre a falta de espaço do "Stryker". Alguém chegou a dizer que os soldados tem dificuldade de pegar o cantil e beber um gole d'água. E a viatura é 8x8!

Se eu não me engano, as dimensões do Stryker são muito parecidas com as do Guarani.

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, o CFN tem acompanhado todo o processo da torre REMAX; para a possibilidade de utilização nas viaturas blindadas.

Uma curiosidade, ABULDOG74: como o CFN considera essa questão de espaço interno no "Piranha"? Numa ação de combate, o que um fuzileiro naval carrega consigo dentro da viatura? Mochilas grandes ou pequenas? Nenhuma mochila?

Outra dúvida, já que o "Piranha" só comporta onze navais e o GC tem treze, como é o esquema de lotação de um pelotão completo dentro dessas viaturas?

Obviamente que o exército tem muitas limitações quanto à análise prática de produtos de que dispõe tendo em vista ser basicamente uma instituição voltada para o cumprimento de missões complementares e atividades não operacionais.

Aí realmente fica difícil o pessoal ter outras referencias que não aquelas sobejamente conhecidas da tropa, ou seja, Urutu e M-113, e os que está previsto nos manuais e doutrina.

Uma abertura nesta realidade limitante que temos é a Minustah, que forçosamente está proporcionando outros horizontes referenciais na proposição e regulação de material militar ao EB. Em resumo, o pessoal está se mirando nas experiências de conflito reais para (re)definir e (re)avaliar o que serve, o que pode e o que precisa ter um veículo e/ou material militar, longe das "burrocracias" dos manuais de emprego em tempo de paz. O conceito do VBMT-LR nasceu assim, a partir da utilização, e aprendizado, do Guará naquela missão.

O VBTP Guarani precisa, também, de uma missão real, além dos testes e avaliações de praxe que o EB dispõe a si em seus campos de treinamento. Só assim vamos saber do que realmente este bldo é capaz. E por óbvio, tudo o que precisa ser melhorado e/ou modificado nele.

Alguém aí sabe quando a UNIFIL começa de verdade para nós?

abs.